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ROSANNE SILVA DE SOUZA RA: 0724937

HILARIO RAFAEL DA COSTA RA: 0740992

FERIDAS E CURATIVOS

Trabalho de Conclusão do Curso de


Enfermagem da Faculdade Anhanguera
Educacional

Orientador(a): Valdirene Maria Carvalho Júlio

Taubaté – SP 2010
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Este trabalho aborda o tema feridas e curativos de um modo geral,


além da prevenção de úlcera de pressão e de métodos especiais de
lesões de pele onde buscou-se informações variadas pertinentes ao
tema. A ferida é definida como qualquer lesão no tecido epitelial,
mucosas ou órgãos com prejuízo de suas funções. Qualquer
interrupção na continuidade da pele representa uma ferida. O curativo
é uma substância que cobre uma ferida. Quando utilizado, pode servir
a um ou mais objetivos: Manter a ferida limpa. Absorver drenagens.
Controlar sangramentos. Proteger a ferida contra danos. Manter
medicamentos no local. Manter um ambiente umedecido. Aliviar a dor.
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SUMÁRIO

1 - Introdução

O curativo é uma terapêutica que consiste na limpeza e quando necessário, na


aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida com a finalidade de protegê-la
contra infecções e traumas, mantendo-a limpa, proporcionando conforto para o
paciente. O curativo deve ser o mais fisiológico possível e o aspecto mais importante
do curativo é a limpeza. O tratamento adequado da ferida, não significa apenas
utilizar uma tecnologia moderna de coberturas, pois não existe tratamento de lesão
ideal. Este assunto é muito complexo e necessita de uma boa avaliação do paciente,
da lesão e fazer um diagnóstico correto e daí discernir como, quando e por que
utilizar determinado tratamento. A pele é constituída de duas camadas principais a
epiderme e a derme. Cada uma delas é composta de tipos de tecidos diferente e
tem funções distintas A epiderme, a camada mais externa da pele, e fina e
avascular; e costuma regenerar-se em 4 a 6 semanas. Suas funções básicas são
manter a integridade da pele e atuar como barreira física. A pele constitui uma
barreira mecânica de proteção ao corpo, além de participar da termorregulação, da
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excreção de água e eletrólitos e das percepções táteis de pressão, dor e


temperatura. Ela apresenta três camadas: epiderme, derme e tecido conjuntivo
subcutâneo. Ferida é toda solução de continuidade na superfície interna ou externa
do organismo, podendo ser de dois tipos que são: ferida não cirúrgica a que é
decorrente de doenças, traumatismos, etc. e a ferida cirúrgica a realizada pelo
cirurgião por meio de instrumentos especializados. As feridas poderão sangrar,
infectar-se, podendo provocar saída ou retenção de secreção (purulenta, serosa),
deiscência dos pontos, aumento da extensão e/ou profundidade da ferida, a
cicatrização da ferida consiste na restauração da continuidade.

O tratamento de uma ferida e a assepsia cuidadosa têm como objetivo evitar ou


diminuir os riscos de complicações decorrentes, bem como facilitar o processo de
cicatrização. A preocupação com os curativos das feridas é antiga e vários agentes
podem ser utilizados, no entanto é fundamental uma análise detalhada da ferida
para a escolha do curativo adequado.

1.1 - Objetivos
Os objetivos do curativo são a proteção da ferida, prevenção de infecção em caso
de fechamento por segunda intenção ou uso de dreno e facilitação do processo de
cicatrização.

1.2 - Justificativa

A preocupação com os curativos das feridas é antiga e vários agentes podem ser
utilizados, no entanto é fundamental uma análise detalhada da ferida para a escolha
do curativo adequado.

2 - Classificação das feridas

As feridas podem ser:

Feridas limpas: nas feridas limpas, não drenadas, recomenda-se o uso de curativos
nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Se a incisão estiver seca, recomenda-se
limpeza com água e sabão e secagem com gaze estéril. Não é recomendado uso de
PVP-I nestas feridas. Não há evidências de prejuízo à cicatrização e de aumento de
ISC em feridas descobertas. Se houver saída de secreção serosa ou sanguinolenta,
a limpeza deve ser feita com SF0,9% estéril, repetindo-se quantas vezes for
necessário, até interrupção da drenagem. Cobertura da incisão é recomendável para
evitar que a secreção suje a roupa de cama e do paciente. Esta cobertura pode ser
feita com uma única compressa de gaze estéril, com o mínimo de fita adesiva ou
curativo adesivo sintético. Em caso de indicação de cobertura em feridas limpas, a
literatura aponta vantagem para o uso de gaze seca e esparadrapo, quando
comparada com materiais sintéticos. As coberturas devem ser limitadas somente ao
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local da incisão. Coberturas semi-oclusivas (filmes plásticos) são parcialmente


permeáveis e impedem o contato com substâncias contaminadas, podendo ser
utilizadas neste tipo de feridas, especialmente quando é utilizada sutura
intradérmica. Seu fator limitante é o aumento de custos.

Feridas infectadas: o processo de cicatrização só será iniciado quando o agente


agressor for eliminado e o exsudato e os tecidos desvitalizados retirados.
Fundamental nesta situação é a limpeza meticulosa. O excesso de exsudato deve
ser removido, juntamente com exotoxinas e debris, pois a presença desses
componentes pode retardar o crescimento celular e prolongar a fase inflamatória, o
que prejudica a formação do tecido de granulação. A limpeza pode ser realizada
com SF0,9% estéril com auxílio de gaze ou seringa, até o final do processo
infeccioso, e os curativos deverão ser trocados sempre que saturados. O uso da
SF0,9% limpa e umedece a ferida, favorecendo a formação do tecido de granulação,
amolecendo os tecidos desvitalizados e favorecendo o debridamento autolítico. As
soluções anti-sépticas, em sua maioria, não são indicadas para feridas abertas, por
apresentar aumento das reações inflamatórias e dificultar o processo de
cicatrização. Existem alguns fatores que interferem no processo de cicatrização.
Alguns fatores sistêmicos são: oxigenação e perfusão tecidual deficientes; distúrbios
nutricionais; presença de infecção; distúrbios do sistema hematopoiético; distúrbios
metabólicos e hidroeletrolíticos; distúrbios neurológicos; tabagismo; distúrbios de
coagulação; distúrbios vasculares; imunossupressão; falência renal; uso de
corticosteróides; radioterapia e quimioterapia; idades extremas e doenças crônicas.
Fatores locais também são importantes: presença de infecção; presença de corpos
estranhos, tecidos necróticos e crostas; ressecamento; edema; pressão, fricção e
cisalhamento; localização da ferida. Como também de três formas diferentes: de
acordo com a maneira como foram produzidas, de acordo com o grau de
contaminação e de acordo com o comprometimento tecidual.

Quanto ao mecanismo de lesão as feridas podem ser descritas como incisas,


contusas, lacerantes ou perfurantes.

As feridas incisas ou cirúrgicas são aquelas produzidas por um instrumento cortante.


As feridas limpas geralmente são fechadas por suturas.

As feridas contusas são produzidas por objeto rombo e são caracterizadas por
traumatismo das partes moles, hemorragia e edema.

As feridas laceradas são aquelas com margens irregulares como as produzidas por
vidro ou arame farpado. As feridas perfurantes são caracterizadas por pequenas
aberturas na pele. Um exemplo são as feridas feitas por bala ou ponta de faca.

Quanto ao grau de contaminação, as feridas podem ser limpas, limpas-


contaminadas, contaminadas ou sujas e infectadas.

Feridas limpas são aquelas que não apresentam inflamação e em que não são
atingidos os tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário.

Feridas limpas-contaminadas são aquelas nas quais os tratos respiratório, alimentar


ou urinário são atingidos, porém em condições controladas.
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As feridas contaminadas incluem feridas acidentais, recentes e abertas e cirurgias


em que a técnica asséptica não foi respeitada devidamente.

Feridas infectadas ou sujas são aquelas nas quais os microorganismos já estavam


presentes antes da lesão.

3-FISIOLOGIA: CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS

Vários processos celulares contínuos contribuem para a restauração da ferida:


regeneração celular, proliferação celular e produção de colágeno. A resposta do
tecido às lesões passa por três estágios parcialmente sobrepostos:

I) Fase inflamatória ou Exsudativas

Dura cerca de 72 horas e corresponde à ativação do sistema de coagulação


sangüínea e à liberação de vários mediadores, tais como fator de ativação de
plaquetas, fator de crescimento, serotonina, adrenalina e fatores do complemento
entre outros. Nesta fase a ferida pode apresentar edema, vermelhidão e dor.

II) Fase Proliferativa ou Regenerativa

Pode durar de 1 a 14 dias e se caracteriza pela formação do tecido de granulação.


Nesta fase o colágeno é o principal componente do tecido conjuntivo reposto, por
isso a vitamina C auxilia muito nesse processo metabólico da cicatrização da ferida.

III) Fase Reparativa ou de Maturação

Durante esta última fase da cicatrização a densidade celular e a vascularização da


ferida diminuem, enquanto há maturação das fibras colágenas. Nesta fase ocorre
uma remodelação do tecido cicatricial formado na fase anterior. O alinhamento das
fibras é reorganizado a fim de aumentar a resistência do tecido e diminuir a
espessura da cicatriz, reduzindo a deformidade. Esta fase tem início no terceiro dia e
pode durar até seis meses.

4 - FATORES QUE INFLUENCIAM A CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS

A transformação do tecido de granulação em tecido cicatricial, sendo a cicatriz a


etapa final do processo curativo da ferida.
A cicatrização ocorre de duas formas:
Os fatores que afetam a cicatrização normal são:
- nível nutricional: a diminuição dos elementos protéicos, vitamina C e
desidratação são os principais causadores do retardo da cicatrização;
- Idade: ocorre um retardo nos idosos;
- Edema: por dificultar a união das extremidades da ferida e diminuir a
vascularização local
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- Administração de drogas que mascaram a presença de infecção.


- Administração de drogas anticoagulantes
- Técnica de curativo: provocada pela troca insuficiente, falhas de técnica
asséptica, curativo apertado e outros.
- Alteração da taxa de glicose sanguínea.

I) Perfusão de Tecidos e Oxigenação

II) Localização da Ferida

III) Corpo Estranho na Ferida

IV) Medicamentos

V) Nutrição

VI) Hemorragia

VII) Edema e Obstrução Linfática

VIII) Infecção

IX) Idade do Paciente

X) Hiperatividade do Paciente

5 - TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

A maneira pela qual uma ferida é fechada ou " deixada" fechar é essencial para o
processo de cicatrização. Existem três formas pelas quais uma ferida pode cicatrizar
que dependem da quantidade de tecido perdido ou danificado e da presença ou não
de infecção, são elas:

• Primeira intenção ( união primária ) - este tipo de cicatrização ocorre quando


as bordas da ferida são apostas ou aproximadas, isto é quando se aproximam
as superfícies da ferida por sutura, fita adesiva ou outros mecanismos;
havendo perda mínima de tecido.
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• Segunda intenção (granulação ) - Neste tipo de cicatrização ocorre perda


excessiva de tecido e presença de infecção. O processo de reparo, neste
caso, é mais complicado e demorado. Esse método de reparo é também
denominado cicatrização por granulação, pois no abscesso formam-se brotos
minúsculos chamados granulações que, por sua vez, serão recobertas pelo
epitélio.

• Terceira intenção (sutura secundária ) - caso uma ferida não tenha sido
suturada inicialmente ou as suras se romperam e a ferida tem que ser
novamente suturada. Isso é feito pelo cirurgião que, após a drenagem do
material, promove a aproximação das bordas.

6 - TÉCNICAS DE CURATIVOS, CICATRIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO

Um bom curativo começa com uma boa preparação do carro de curativos. Este deve
ser completamente limpo. Deve-se verificar a validade de todo o material a ser
utilizado. Quando houver suspeita sobre a esterilidade do material que deve ser
estéril, este deve ser considerado não estéril e ser descartado. Deve verificar ainda
se os pacotes estão bem lacrados e dobrados corretamente.

A lavação das mãos com água e sabão, que deve ser feita antes e depois de cada
curativo. O instrumental a ser utilizado deve ser esterilizado; deve ser composto de
pelo menos uma pinça anatômica, duas hemostáticas e um pacote de gazina; e toda
a manipulação deve ser feita através de pinças e gazes, evitando o contato direto e
conseqüentemente menor risco de infecção.

Deve ser feita uma limpeza da pele adjacente à ferida, utilizando uma solução que
contenha sabão, para desengordurar a área, o que removerá alguns patógenos e vai
também melhorar a fixação do curativo à pele. A limpeza deve ser feita da área
menos contaminada para a área mais contaminada, evitando-se movimentos de
vaivém Nas feridas cirúrgicas, a área mais contaminada é a pele localizada ao redor
da ferida, enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do
interior da ferida.

Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado; lavar a ferida com soro
fisiológico em jato, ou com PVPI aquoso (em feridas infectadas, quando houver
sujidade e no local de inserção dos cateteres centrais); por fim fixar o curativo com
atadura ou esparadrapo.

Em certos locais o esparadrapo não deve ser utilizado, devido à mobilidade


(articulações), presença de pêlos (couro cabeludo) ou secreções. Nesses locais
deve-se utilizar ataduras. Esta vede ser colocada de maneira que não afrouxe nem
comprima em demasia. O enfaixamento dos membros deve iniciar-se da região dista
para a proximal e não deve trazer nenhum tipo de desconforto ao paciente. O
esparadrapo deve ser fixado sobre uma área limpa, isenta de pêlos, desengordurada
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e seca; deve-se pincelar a pele com tintura de benjoim antes de colocar o


esparadrapo. As bordas do esparadrapo devem ultrapassar a borda livre do curativo
em 3 a 5 cm; a aderência do curativo à pele deve ser completa e sem dobras. Nas
articulações o esparadrapo deve ser colocado em ângulos retos, em direção ao
movimento. Durante a execução do curativo, as pinças devem estar com as pontas
para baixo, prevenindo a contaminação; deve-se usar cada gaze uma só vez e evitar
conversar durante o procedimento técnico. Os procedimentos para realização do
curativo, devem ser estabelecidos de acordo com a função do curativo e o grau de
contaminação do local.

7 - TIPOS DE CURATIVOS

• ÁCIDO LINOLEICO-AGE - O ácido linolênico é vital para a função de barreira


, é o maior componente lipídico no extrato córneo normal gorduroso; É vital
para a resistência à água, pois é o maior constituinte da barreira epidérmica
(60%). É indicado: para lesões abertas não intactas, e profilaxia das ulceras
de pressão.
• ALOE VERA – BABOSA - Trata-se de curativo não aderente com aloe Vera.
É empregado como gaze não aderente. Pode ser utilizado in natura. É
indicado: queimaduras de primeiro e segundo grau, ulcerações refratárias,
dermatite de contato periostomia.
• SULFADIAZINA DE PRATA - É uma pomada hidrofílica, composta por
sulfadiazina de prata a 1%. Pode ser associada: nitrato de cério, acido
hialurônico. Mecanismo de ação: Prata: confere características bactericidas
imediatas e bacteriostáticas residuais, provoca precipitação protéica e age
diretamente na membrana citoplasmática bacteriana.
• HIDROGEL - Composição: carboximetilcelulose + propilenoglico + água (70 a
90%).Ação: debridamento autolitico/ remove crostas e tecidos desvitalizados
em feridas abertas.
• HIDROCOLÓIDE - Composição: carboximetilcelulose + gelatina + pectina.
Forma de apresentação: amorfo e placa. Ação: é hidrofílico, absorve o
exsudato da ferida, formando um gel viscoso e coloidal que irá manter a
umidade da ferida.
• PAPAÍNA - Composição: enzima proteolítica. São encontradas nas folhas,
caules frutos da planta Carica Papaya. Forma de apresentação: pó, gel e
pasta. Atuação: desbridante (enzimático) não traumática, anti-inflamatória,
bactericida, estimula a força tensil das cicatrizes, pH ótimo de 3 – 12, atua
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apenas em tecidos lesados, devido a anti-protease plasmática (alfa anti-


tripsina). Observações: diluições: 10% para necrose, 4 a 6% para exsudato
purulento e 2% para uso em tecido de granulação.
• FIBRINOLISINA - Composição: fibrinolisina (plasma bovino) e
desoxorribonuclease (pâncreas bovino).Forma de apresentação: pomada
Ação: através da dissolução do exsudato e dos tecidos necróticos, pela ação
lítica da fibrinolisina e do ácido desoxorribonucleico e da enzima
desoxorribonuclease.
• ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO - Composição: 80% íon cálcio + 20% íon
sódio + ácidos gulurônico e manurônico (derivados de algas marinhas).
Forma de apresentação: cordão e placa.
• AÇÚCAR -Composição: sacarose. Forma de apresentação: em grânulos.
Ação: efeito bactericida, proporcionado pelo efeito osmótico, na membrana e
parede celular bacteriana.
• FILMES TRANSPARENTES - Composição: filme de Poliuretano, aderente
(adesivo), transparente, elástico e semi-permeável. Ação: umidade,
permeabilidade seletiva, impermeável a fluidos.
• HIDROPOLÍMERO - Composição: almofada de espuma composta de
camadas sobrepostas de não tecido e revestida por poliuretano.
• GAZE DE ACETATO IMPREGNADA COM PETROLATUM (ADAPTIC) -
Composição: tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de
petrolatum, hidrossolúvel.
• CARVÃO ATIVADO E PRATA - Composição: carvão ativado com prata à
0,15%, envolto por não tecido de nylon poroso, selado nas quatro bordas.
Ação: absorve exsudato, absorve os microorganismos, filtra odor, bactericida
(prata).
• ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE) - Composição: óleo vegetal composto
por ácidos linoleico, caprílico, cáprico, vitaminas A, E e lecitina de soja. Ação:
quimiotaxia leucocitária, angiogênese, umidade, bactericida.
• PRODUTOS DERIVADOS DO IODO - Composição: Polivinil-pirrolidona-iodo
(PVPI) Ação: penetra na parede celular alterando a síntese do ácido nucléico,
através da oxidação.
• CLOREXIDINA - Composição: Di-glucanato de clorexidina. Ação: atividade
germicida por destruição de membrana citoplasmática bacteriana.
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• PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (ÁGUA OXIGENADA) - Composição:


Peróxido de hidrogênio à 3%. Ação: bactericida limitado.

8 - Conclusão

Tratar de uma lesão, não significa apenas aplicar um produto ou substância,


significa cuidar de um ser único, que possui suas peculiaridades e devem ser
respeitadas na hora de escolher a forma de tratamento e a técnica de curativo. As
técnicas de curativos são procedimentos assépticos que vão desde a irrigação com
solução fisiológica até a cobertura específica que auxiliarão no processo de
cicatrização. A enfermagem deve ser bastante criteriosa, quanto aos medicamentos
nas lesões e nas técnicas de curativos corretas, sem contaminações, pois podem
interferir de uma forma positiva ou negativa na cicatrização.

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