Você está na página 1de 12

UNILEÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

A BIÓPSIA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA

TEMA: CIRURGIA

TURMA: 317.10

NOME DA EQUIPE:

CAROLINE LIMA SARAIVA

GUSTAVO DANTAS ANTUNES

JESSYCA KEYLLA PEREIRA SANTANA

YANDRA AQUINO MEDEIROS

JUAZEIRO DO NORTE-CE
2024
OBJETIVO GERAL:

Analisar e discutir as indicações e técnicas da biópsia na prática odontológica, visando


aprimorar o entendimento e a abordagem clínica dos profissionais da área, contribuindo
para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz de lesões bucais.

METODOLOGIA:

A sala será dividida em 3 grupos com mesas redondas, onde será apresentado casos
clínicos para observar o conhecimento das equipes sobre a temática abordada e
posteriormente discutido em turma. Além disso, será feito a exposição de cada técnica
abordada, mostrando em pratica o passo a passo de coleta, onde os participantes também
poderão treinar a técnica na sua mesa.

CONTEÚDO:

1. Biópsia Excisional

A biópsia excisional implica na remoção completa da lesão, abrangendo um perímetro


de 2 a 3 mm de tecido normal ao redor da lesão (Figura 1). A amplitude desse perímetro
pode variar dependendo da suspeita de diagnóstico. Em casos de amostras suspeitas de
malignidade, como lesões pigmentadas ou aquelas já diagnosticadas como displásicas
ou malignas, pode-se acrescentar 2 a 3 mm adicionais de margem tecidual normal.
Muitas vezes, a excisão completa é considerada o tratamento definitivo para a lesão
biopsiada. Essa abordagem é reservada para lesões menores (< 1 cm de diâmetro),
incluindo aquelas que podem ser removidas integralmente sem comprometer
excessivamente as características do paciente ou a função oral. O objetivo é eliminar a
ameaça ao bem-estar do paciente.

Figura 1: Biopsia excisional de lesão de tecido


mole. A. Vista da superfície. Uma incisão elíptica é
realizada ao redor da lesão com, no mínimo, 3 mm de
distância dela. B. Vista lateral. A incisão é realizada
profunda o suficiente para a remoção completa da
lesão. C. Vista da extremidade. As incisões são realizadas
de modo a convergir na profundidade da lesão. A excisão
realizada desse modo facilita o fechamento.
1.1 Passo a passo:

-Anestesia:

• Preferência por técnicas de bloqueio anestésico local em vez de infiltração,


evitando a incorporação inadvertida de anestésico na amostra cirúrgica.
-Estabilização do Tecido:

• Biopsias em tecidos moles oral e perioral frequentemente envolvem estruturas


móveis.
• Incisões cirúrgicas precisas são facilitadas pela estabilização prévia dos tecidos,
realizada com dedos do auxiliar, afastadores ou pinças.
-Hemostasia:

• Minimização do uso de aspiradores, para manter o campo cirúrgico livre de


sangue utilize compressas de gaze estéril.
• Cautela ao usar dispositivos de aspiração de grande volume, pois podem
aumentar o sangramento e o risco de aspiração acidental da amostra.
-Incisões:

• Utilização de bisturi afiado, geralmente com lâmina no15, para incisar os


tecidos.
• Duas incisões em formato de bola de futebol americano anguladas para
convergir na base, resultando em uma amostra otimizada e ferida de fácil
fechamento.
-Fechamento da Ferida:

• Após a remoção da amostra, o fechamento primário da ferida é desejável e


geralmente possível.
• Em feridas profundas, englobando diferentes camadas de tecido, o fechamento
profundo é realizado para cada camada, usando material de sutura reabsorvível.

A escolha da técnica excisional é influenciada por diversos fatores, incluindo o


tamanho, a localização e a inserção da lesão. É fundamental que o profissional exerça
discernimento e habilidade ao decidir qual abordagem utilizar, destacando a importância
de uma avaliação clínica prévia. Salienta-se que a seleção entre as técnicas é orientada
pela natureza específica da condição a ser diagnosticada. Por exemplo, em situações
como o líquen plano, onde o tratamento não é cirúrgico, a biópsia excisional pode ser
dispensável. A análise criteriosa destes fatores direciona a abordagem mais apropriada,
sublinhando, assim, a relevância da integração entre a prática clínica e a decisão
cirúrgica. Em biópsias excisionais em tecidos moles, a preferência recai sobre incisões
elípticas devido à maior margem de segurança e melhores condições de sutura,
incluindo incisões em "V" para o lábio e duplo "V" unido pela base para lesões de maior
extensão.

Figura 2: Biópsia excisional e sutura em lesão


localizada no ventre da língua.

2. Citologia Esfoliativa
É um método laboratorial de exame das células superficiais do epitélio, que tem
uma posição de destaque dentre os exames complementares para o diagnóstico de
diversas doenças, cuja finalidade primordial é a detecção de células malignas em lesões
de aparência inocente, quando clinicamente não há suspeita de malignidade; caso
contrário, a biópsia deve ser, de início, o exame de escolha. Tendo como vantagens sua
simplicidade, rapidez de obtenção de resultado e economia. Vale ressaltar que esse
método pode fazer o diagnóstico de outras entidades como pênfigos, herpes,
paracoccidioidomicose, candidose, actinomicose, lesões císticas por aspiração do
conteúdo líquido e esfregaço do material obtido etc., mesmo que a citologia não seja o
recurso diagnóstico mais indicado nessas doenças, mas eventualmente pode ser de grande
valia na confirmação de uma suspeita clínica bem fundamentada, pois auxilia em
formulação do diagnóstico clínico em bases mais sólidas. É muito comum encontrar, na
mucosa bucal, lesões de aparência “inocente” em que, apesar de não se poder formular
um diagnóstico de certeza, reluta-se em realizar a biópsia. Nesses casos, é melhor fazer a
citologia, nos quais de acordo com pesquisas o exame detectou várias lesões malignas
insuspeitas pelos examinadores. Sua técnica consiste em raspagem de células superficiais
de uma determinada lesão, confecção do esfregaço sobre lâmina de vidro, coloração e
exame microscópico. A raspagem remove células da superfície da mucosa, em
decorrência da perda de adesividade das células. Mas, em casos de lesões múltiplas ou de
grande extensão, encontram-se dificuldades para escolher uma área adequada para
proceder à biópsia, visto isso, a citologia de “varredura”, que se constitui em realizar
esfregaços em lâminas separadas de todas as regiões da lesão, poderá indicar a área para
a biópsia, em decorrência das alterações celulares que pode evidenciar.

2.1 Técnica de coleta do material:

Material:

• Lâminas de vidro para microscopia, limpas e secas (para cada área examinada). Serão
confeccionadas pelo menos duas lâminas.

• Espátula metálica de ponta convexa para obtenção do material (Staats e Goldsby


estabeleceram sua superioridade, na qualidade do material obtido, sobre espátulas de
madeira ou cotonetes por não reter células e não absorver líquidos).

• Fixador apropriado que pode ser álcool etílico 95% em frasco de tamanho suficiente
para conter as lâminas ou mistura álcool (90%) éter (10%) e, ainda, fixadores em spray
que são borrifados sobre a lâmina após a confecção do esfregaço e facilitam o transporte
do material.

• Clipes para serem colocados nas extremidades das lâminas e evitar que encostem,
alterando o material, quando o fixador for líquido ou spray.

• Ponta diamantada para marcar o lado da lâmina em que será realizado o esfregaço.

Solicitamos ao paciente que faça bochechos com água por alguns instantes para
remover células descamadas, muco, resíduos alimentares etc. Removem-se crostas,
exsudatos, tecido necrótico e resíduos que porventura existam sobre a lesão e, a seguir,
procede-se à raspagem da área com espátula metálica de maneira não muito vigorosa,
para evitar, principalmente nas lesões ulceradas, sangramento excessivo. Este, em
princípio, não interfere na interpretação microscópica do material, mas se muito
abundante poderá inutilizar a lâmina. O material obtido deverá ser espalhado
imediatamente no centro da lâmina para evitar sua dessecação e deformação das células,
e deve ser imediatamente levado ao fixador. Após cerca de 30 minutos estará pronto para
coloração e exame

Outra técnica para obter células superficiais da mucosa que reveste a boca e
orofaringe é a do bochecho com solução fisiológica isotônica. É utilizada particularmente
para trabalhos de detecção precoce de câncer em grandes populações. Consiste no
fornecimento de pequenos frascos contendo cerca de 50 mL da solução que o indivíduo,
após a lavagem normal da boca, com ela fará bochecho e gargarejo durante 30 segundos
e verterá o líquido de retorno ao frasco, cujo rótulo deve conter seu nome e endereço. A
seguir, o material é levado ao laboratório para ser centrifugado e com o depósito obtido
ser confeccionado o esfregaço (manualmente ou por meio de citocentrífugas apropriadas).

Vale ressaltar que, foi desenvolvida a citologia esfoliativa em meio líquido, que
tem sido apontada como uma metodologia que poderá substituir o tipo convencional de
citologia esfoliativa, proposto por Papanicolaou. Esse novo recurso diagnóstico foi bem
aceito no meio odontológico, tendo em vista que ele resolveu alguns problemas de
adequação dos espécimes por meio da retirada da responsabilidade do cirurgião-dentista
na preparação e fixação das lâminas. Onde, a coleta e o transporte dos espécimes são
feitos através de uma escova de cerdas macias, disposta em forma cônica, que, em
seguida, é mergulhada em um líquido preservador à base de metanol contido em tubo,
hermeticamente fechado. Tal líquido tem como função preservar a estrutura celular, as
proteínas e, principalmente, o material genético.

3. Biópsia Incisional

A biópsia incisional na odontologia é um procedimento utilizado para a obtenção


de uma amostra de tecido oral suspeito, a fim de diagnosticar lesões, tumores ou outras
condições patológicas na cavidade bucal. Este procedimento é geralmente realizado
quando uma lesão é de tamanho considerável ou quando sua localização torna difícil a
remoção completa da mesma. A biópsia incisional é uma técnica comumente empregada
na odontologia para o diagnóstico de condições como leucoplasia, eritroplasia, carcinoma
de células escamosas, entre outras. O procedimento envolve a remoção cirúrgica de uma
porção da lesão, seguida de análise histopatológica para determinar a natureza da
condição e orientar o tratamento subsequente.

As aplicações da biópsia são:

• Diagnóstico de lesão patológica.

• Avaliação da malignidade dos tumores, tendo em vista o prognóstico e o tratamento.

• Determinar se a exérese da lesão foi adequada.

• Reconhecimento das metástases tumorais.

• Observar o resultado de certas formas terapêuticas.

É evidente que, em decorrência da própria conceituação de biópsia, ela pode


também ser utilizada no estudo de tecidos normais, em pesquisa, visando um melhor
conhecimento das diversas regiões anatômicas que compõem o organismo humano. No
que se refere às contraindicações da biópsia, acredita-se, como a grande maioria dos
autores, que apenas duas situações devam ser consideradas. A primeira diz respeito a
lesões pigmentadas (negras), que podem ocorrer na mucosa bucal. Sem dúvida, os tipos
mais comuns de biópsia que se utilizam na clínica são: a incisional, em que apenas parte
da lesão é removida como amostra, e a excisional, na qual toda a lesão é retirada. Em
relação ao armazenamento da lesão imediatamente obtida a amostra, o material deve ser
fixado para não sofrer deterioração. O fixador de rotina é formol a 10%. O vidro que vai
conter o fixador e a amostra deve permitir um volume de líquido pelo menos 10 vezes
maior que a peça cirúrgica obtida. O fixador deve ser conservado em frasco grande,
segundo Lorandi, e transferido para o vidro menor apenas no ato. Normalmente em
farmácias encontrase formol a 40%. Para preparar o fixador, basta colocar no vidro uma
parte desse formol e três de água destilada ou filtrada. O vidro deve ser bem tampado e
levar um rótulo com o nome do paciente, nome do operador, local da biópsia e a data.

4. Acondicionamento e transporte da amostra

Os cuidados para uma adequada análise de material coletado de pacientes iniciam-


se no momento da coleta da biópsia. É imprescindível a correta identificação da amostra,
com identificação do paciente, origem da amostra (parte do corpo), data da coleta e, se
possível, adicionar informações clínicas pertinentes ao auxílio diagnóstico ao patologista.
Cuidados com a amostra tecidual em si também são essenciais: evitar apertar, espremer
ou manipular em demasia o material, utilizar frasco de acondicionamento adequado,
assegurar logística de transporte e manuseio. Umas das fases mais importantes após a
coleta é a fixação do material, que impede a deterioração do mesmo, permitindo sua
análise em prazo mais estendido. Existem diversos protocolos de fixação e tipos de
fixadores citados na literatura técnica, porém, nenhum desses procedimentos de fixação
é reconhecido como perfeito. Dentre os fixadores aldeídos, o formaldeído comercial é o
mais usado na rotina devido ao seu baixo custo financeiro, além de ser de fácil preparo e
manuseio.

O ideal é que se entre em contato com o laboratório de patologia de destino para


averiguação de qual o melhor método de fixação, acondicionamento, transporte e
identificação deve ser escolhido. Dessa maneira, um técnico em histologia e/ ou
patologista podem informar exatamente qual a melhor técnica de fixação a ser empregada
para cada caso e pode auxiliar a estruturar a logística do processo como um todo, de
maneira que nenhuma amostra coletada seja desprezada ou não aproveitada por manejo
incorreto.

Vale a pena ressaltar a importância do planejamento antes da execução de


qualquer procedimento que envolva o envio de amostras ao laboratório de patologia, pois
tal planejamento facilita e evita acontecimentos indesejados durante a realização de
qualquer etapa desse processo. De forma geral, a organização é um dos principais fatores
para se criar um ambiente seguro para o desempenho do trabalho.

4.1 ORIENTAÇÕES PARA A COLETA DE MATERIAL PARA BIÓPSIA:

• Durante a remoção não esmagar a lesão com pinça hemostática;


• A peça não deve ser muito pequena (menor que 2-3mm nas dimensões)
pois poderá ser insuficiente para o exame;
• Não seccionar a peça após a remoção. A secção será feita pelo patologista,
que orientará o corte para confecção da lâmina histológica;
• Todo o material removido deve ser enviado para o mesmo laboratório.
Recomendamos não o dividir para encaminhar a laboratórios diferentes,
sob o risco de obter laudo diagnóstico incompleto ou inconclusivo;
• Conservar a biópsia imersa em formol a 10%, de preferência tamponado
(observar a validade da solução). Caso a lesão flutue na solução, envolvê-
la com uma gaze. O volume de formol deve ser 8 a 10 vezes maior que o
volume da peça;
• Identificar corretamente o frasco da biópsia, de preferência adquirido em
farmácia ou loja especializada.

4.2 ORIENTAÇÕES PARA A COLETA DE MATERIAL PARA CITOLOGIA


ESFOLIATIVA:

• Antes de fazer a raspagem, limpar a superfície da lesão caso contenha


necrose, sangue, restos de alimento.
• A lâmina de vidro deve estar perfeitamente limpa, sem poeira, gordura ou
marcas digitais;
• Atentar à técnica de espalhar na superfície da lâmina o material coletado,
de modo que seja em quantidade suficiente e adequado para análise. O uso
da escova cervical para citologia (Cytobrush) é recomendado. Favor
enviar no mínimo 3 lâminas na suspeita de lesão fúngica / microbiana; nos
outros casos, duas lâminas costumam ser suficientes;
• Conservar a lâmina em frasco com álcool absoluto (álcool 100) ou spray
fixador celular;
• Identifique corretamente o frasco da citologia, que pode ser adquirido em
farmácia ou loja especializada (frasco para “exame Papanicolaou” ou
“citologia cervical”).

5. Questões para discussão:

1. Paciente L.C., 56 anos, leucoderma, procurou o serviço odontológico da Unileão com


queixa de ausência dental e com desejo de ser reabilitado com implantes. Ao exame
clínico foi observado uma lesão abaixo da língua, ao perguntar ao paciente ele informa
que não sente dor no local, apenas um leve coceira e notou a verruga ah pouco tempo.Qual
hipótese diagnostica para a lesão e qual procedimento levaria a conclusão?
Resposta:

hipótese diagnóstica: Papiloma

procedimento: biópsia excisional

2. Um homem com 61 anos de idade, leucoderma, procurou atendimento odontológico na


UNILEÃO devido a uma lesão assintomática no lábio com histórico de evolução de 4
meses e que não cicatriza. Na história medica foi observado que o paciente é trabalhador
rural, fumante, ex-etilista e hipertenso. Ao exame físico, verificou-se lesão no lábio
inferior, conforme imagem abaixo.

a) Apresente uma hipótese diagnóstica para o caso.


b) Quais características contribuiriam para estabelecer a hipótese diagnóstica?
c) Cite e justifique qual é a conduta clínica adequada do cirurgião-dentista para o
caso. Passo a passo.

Resposta:

a) Câncer bucal/carcinoma.
b) Fumante, exposição solar, ex-etilista, não cicatriza e assintomática.
c) Conduta: realizar biópsia incisional e solicitar exames complementares
(exemplos: hemograma completo, VDRL, HIV, histopatológico).
Justificativa: a biópsia incisional tem por finalidade a confirmação de diagnóstico
e a solicitação de exames pode contribuir no diagnóstico.

3. Um homem de 52 anos de idade, procurou atendimento odontológico devido a queixa


lesão oral que durava mais de 1 ano. Na anamnese, relatou ter procurado um cirurgião-
dentista há 8 meses atrás e que foi diagnosticado com hiperqueratose, mas que achou que
era besteira e não realizou o tratamento. Ainda relatou apresentar sintomas de mau hálito,
e uma placa esbranquiçada no céu da boca. Durante a anamnese ainda foi constatado que
o paciente sofria de carcinofobia, pois teria passado por traumas durante a sua infância.
No exame físico, observaram-se, área branca, ulcerada, avermelhada apresentando,
histologicamente, displasia. Após os exames foi sugerido realizar uma biopsia, porém, o
paciente se negou a realizar qualquer tipo de corte em sua cavidade oral.
Considerando o caso descrito e as imagens, faça o que se pede nos itens a seguir.

a) Estabeleça a hipótese diagnóstica e apresente duas informações do caso que a


justifiquem.
b) Indique qual tipo de biópsia deve ser realizado para a comprovação da hipótese.
c) Cite passo a passo da técnica de biopsia que será utilizada para esse caso.

Resposta

a- Carcinoma in situ em eritroplasia associada à leucoplasia, provavelmente.


Caraterísticas de área branca, ulcerada, avermelhada, e a hiperqueratose não
tratada (eliminação da causa) pode evoluir para a leucoplasia e esta sofrer
transformação maligna.
b- Deve ser realizado a técnica de citologia exfoliativa
c- Pedir que o paciente que faça bochechos com água por alguns instantes. Realiza
à raspagem da área com espátula metálica de maneira não muito vigorosa. O
material obtido deverá ser espalhado imediatamente no centro da lâmina, e
imediatamente levado ao fixador. Após cerca de 30 minutos estará pronto para
coloração e exame.
Pode também realizar a técnica onde a coleta e o transporte dos espécimes são
feitos através de uma escova de cerdas macias, disposta em forma cônica, que, em
seguida, é mergulhada em um líquido preservador à base de metanol contido em
tubo, hermeticamente fechado.
6. Fontes bibliográficas utilizadas:

BIOBANCO DE MEDICINA BUCAL (BMB) FACULDADE DE ODONTOLOGIA.


ORIENTAÇÕES PARA A COLETA DE MATERIAL PARA BIÓPSIA. Disponivel em:
https://www2.unesp.br/. Acesso em: 05 março 2024.

HUPP, J.R.; ELLIS, E.; TUCKER, M.R. CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL ...cap.
22; 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2009.

MOLINARO E, CAPUTO L, AMENDOEIRA R. CONCEITOS E MÉTODOS PARA A


FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM LABORATÓRIOS DE SAÚDE. vol. 2.
Fiocruz. Rio de Janeiro-RJ, 2010:254p

RAJENDRAN, R., SIVAPATHASUNDHARAM, B., & EDITORS. (2017). ORAL


BIOPSY TECHNIQUES: A Review. Journal of Clinical and Diagnostic Research: JCDR.

TOMMASI, A. F; TOMMASI, M. H. M. EXAMES COMPLEMENTARES. In: 4. ed.


Tommasi, Maria Helena Diagnóstico em patologia bucal / Maria Helena Tommasi. - 4.
ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013

Você também pode gostar