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CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
TEMA: CIRURGIA
TURMA: 317.10
NOME DA EQUIPE:
JUAZEIRO DO NORTE-CE
2024
OBJETIVO GERAL:
METODOLOGIA:
A sala será dividida em 3 grupos com mesas redondas, onde será apresentado casos
clínicos para observar o conhecimento das equipes sobre a temática abordada e
posteriormente discutido em turma. Além disso, será feito a exposição de cada técnica
abordada, mostrando em pratica o passo a passo de coleta, onde os participantes também
poderão treinar a técnica na sua mesa.
CONTEÚDO:
1. Biópsia Excisional
-Anestesia:
2. Citologia Esfoliativa
É um método laboratorial de exame das células superficiais do epitélio, que tem
uma posição de destaque dentre os exames complementares para o diagnóstico de
diversas doenças, cuja finalidade primordial é a detecção de células malignas em lesões
de aparência inocente, quando clinicamente não há suspeita de malignidade; caso
contrário, a biópsia deve ser, de início, o exame de escolha. Tendo como vantagens sua
simplicidade, rapidez de obtenção de resultado e economia. Vale ressaltar que esse
método pode fazer o diagnóstico de outras entidades como pênfigos, herpes,
paracoccidioidomicose, candidose, actinomicose, lesões císticas por aspiração do
conteúdo líquido e esfregaço do material obtido etc., mesmo que a citologia não seja o
recurso diagnóstico mais indicado nessas doenças, mas eventualmente pode ser de grande
valia na confirmação de uma suspeita clínica bem fundamentada, pois auxilia em
formulação do diagnóstico clínico em bases mais sólidas. É muito comum encontrar, na
mucosa bucal, lesões de aparência “inocente” em que, apesar de não se poder formular
um diagnóstico de certeza, reluta-se em realizar a biópsia. Nesses casos, é melhor fazer a
citologia, nos quais de acordo com pesquisas o exame detectou várias lesões malignas
insuspeitas pelos examinadores. Sua técnica consiste em raspagem de células superficiais
de uma determinada lesão, confecção do esfregaço sobre lâmina de vidro, coloração e
exame microscópico. A raspagem remove células da superfície da mucosa, em
decorrência da perda de adesividade das células. Mas, em casos de lesões múltiplas ou de
grande extensão, encontram-se dificuldades para escolher uma área adequada para
proceder à biópsia, visto isso, a citologia de “varredura”, que se constitui em realizar
esfregaços em lâminas separadas de todas as regiões da lesão, poderá indicar a área para
a biópsia, em decorrência das alterações celulares que pode evidenciar.
Material:
• Lâminas de vidro para microscopia, limpas e secas (para cada área examinada). Serão
confeccionadas pelo menos duas lâminas.
• Fixador apropriado que pode ser álcool etílico 95% em frasco de tamanho suficiente
para conter as lâminas ou mistura álcool (90%) éter (10%) e, ainda, fixadores em spray
que são borrifados sobre a lâmina após a confecção do esfregaço e facilitam o transporte
do material.
• Clipes para serem colocados nas extremidades das lâminas e evitar que encostem,
alterando o material, quando o fixador for líquido ou spray.
• Ponta diamantada para marcar o lado da lâmina em que será realizado o esfregaço.
Solicitamos ao paciente que faça bochechos com água por alguns instantes para
remover células descamadas, muco, resíduos alimentares etc. Removem-se crostas,
exsudatos, tecido necrótico e resíduos que porventura existam sobre a lesão e, a seguir,
procede-se à raspagem da área com espátula metálica de maneira não muito vigorosa,
para evitar, principalmente nas lesões ulceradas, sangramento excessivo. Este, em
princípio, não interfere na interpretação microscópica do material, mas se muito
abundante poderá inutilizar a lâmina. O material obtido deverá ser espalhado
imediatamente no centro da lâmina para evitar sua dessecação e deformação das células,
e deve ser imediatamente levado ao fixador. Após cerca de 30 minutos estará pronto para
coloração e exame
Outra técnica para obter células superficiais da mucosa que reveste a boca e
orofaringe é a do bochecho com solução fisiológica isotônica. É utilizada particularmente
para trabalhos de detecção precoce de câncer em grandes populações. Consiste no
fornecimento de pequenos frascos contendo cerca de 50 mL da solução que o indivíduo,
após a lavagem normal da boca, com ela fará bochecho e gargarejo durante 30 segundos
e verterá o líquido de retorno ao frasco, cujo rótulo deve conter seu nome e endereço. A
seguir, o material é levado ao laboratório para ser centrifugado e com o depósito obtido
ser confeccionado o esfregaço (manualmente ou por meio de citocentrífugas apropriadas).
Vale ressaltar que, foi desenvolvida a citologia esfoliativa em meio líquido, que
tem sido apontada como uma metodologia que poderá substituir o tipo convencional de
citologia esfoliativa, proposto por Papanicolaou. Esse novo recurso diagnóstico foi bem
aceito no meio odontológico, tendo em vista que ele resolveu alguns problemas de
adequação dos espécimes por meio da retirada da responsabilidade do cirurgião-dentista
na preparação e fixação das lâminas. Onde, a coleta e o transporte dos espécimes são
feitos através de uma escova de cerdas macias, disposta em forma cônica, que, em
seguida, é mergulhada em um líquido preservador à base de metanol contido em tubo,
hermeticamente fechado. Tal líquido tem como função preservar a estrutura celular, as
proteínas e, principalmente, o material genético.
3. Biópsia Incisional
Resposta:
a) Câncer bucal/carcinoma.
b) Fumante, exposição solar, ex-etilista, não cicatriza e assintomática.
c) Conduta: realizar biópsia incisional e solicitar exames complementares
(exemplos: hemograma completo, VDRL, HIV, histopatológico).
Justificativa: a biópsia incisional tem por finalidade a confirmação de diagnóstico
e a solicitação de exames pode contribuir no diagnóstico.
Resposta
HUPP, J.R.; ELLIS, E.; TUCKER, M.R. CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL ...cap.
22; 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2009.