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# DEFINIÇÃO:
# INDICAÇÕES:
• impactação crônica;
• saculites anais recorrentes;
• fístulas perianais (Fig. 10);
• adenocarcinoma dos sacos anais (Fig. 11).
# CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS:
# TRATAMENTO CIRÚRGICO:
1. saculectomia aberta:
• vantagens – o epitélio glandular é visualizado durante a dissecação da
glândula, facilitando a sua retirada por completo. O ducto e o orifício da
glândula podem ser completamente removidos. O procedimento cirúrgico é
mais rápido que na técnica fechada;
• desvantagem – maior possibilidade de contaminação da ferida cirúrgica
durante o trans-operatório;
• técnica cirúrgica – os orifícios dos sacos anais localizados aproximadamente
nas posições das quatro e oito horas, ao lado do ânus. Uma sonda deve ser
introduzida profundamente na glândula e forçada contra a pele. Com um
bisturi é feita uma incisão sobre a sonda, seccionando-se a pele, o músculo
esfíncter anal externo e a cápsula da glândula. A mucosa, de cor
acinzentada, da glândula é então exposta. Com uma tesoura de Metzenbaum,
procede-se a dissecação da cápsula glandular, do músculo esfíncter anal
externo, liberando e removendo por completo a glândula. A ferida é
cuidadosamente lavada com solução salina, o músculo é suturado com
pontos simples isolados (categute 3.0) e a pele é fechada com mononylon
4.0 por meio de pontos isolados simples.
2. Saculectomia fechada:
• vantagem – diminui a possibilidade de contaminação da ferida cirúrgica no
trans-operatório;
• desvantagens – mais demorado e difícil o procedimento cirúrgico com relação
à técnica aberta;
• técnica cirúrgica – uma incisão de pele de 2-3 cm é feita sobre o saco anal
distendido, expondo o músculo esfíncter anal externo. Este músculo é
cuidadosamente dissecado de maneira romba com tesoura de Metzenbaum,
para expor o saco anal, o qual é preso com uma pinça de Allis e é
delicadamente tracionado para fora. Com muito cuidado o saco anal é
dissecado dos tecidos adjacentes, evitando lesionar a parede retal, a artéria
retal caudal e de puncionar do saco anal. O saco anal é então ligado ao nível
do seu ducto (categute 3.0) e seccionado. A ferida é lavada e a síntese
muscular é feita com pontos isolados simples (categute 3.0). A pele é
suturada com mononylon 4.0, pontos isolados simples.
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Prof. Daniel Roulim Stainki
Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia – PUCRS
Curso de Medicina Veterinária
Cirurgia Veterinária I
# PÓS-OPERATÓRIO:
# COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA:
• incontinência fecal;
• fístulas crônicas;
• constrição anal.
SUGESTÃO DE LEITURA:
BOJRAB, M. J. Cirurgia dos pequenos animais. 2 ed., São Paulo: Roca, 1986.
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Prof. Daniel Roulim Stainki