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Introdução à

exodontia-
Instrumentais
Cirúrgicos e Técnica
Fechada I

Prof Diogo
O conhecimento dos princípios cirúrgicos é
imprescindível para a realização de uma exodontia.
Conhecer bem manobras como diérese, exérese,
hemostasia e síntese são fundametais para realizar
uma exodontia sem sequelas.

Princípios físicos e mecânicos


DIÉRESE:
Visa romper ou interromper a integridade dos tecidos,
Acessando seu interior e atingindo áreas anatômicas de
interesse.
Podem ser classificadas em incisão e divulsão.
DIÉRESE:
Incisão
Manobra em que os tecidos são separados pela penetração
De uma lâmina cortante, sendo realizado sobre tecido
mole (mucosa ou pele).

Divulsão
É a manobra cirúrgica onde se separa os tecidos sem incisá-los
ou cortá-los. Separação atraumática dos tecidos.
EXÉRESE:
Manobra cirúrgica pela qual são retirados parte ou todo órgão
ou tecido.

Exemplos:

Remoção de lesões
Curetagem
Osteotomia

Exodontias
Indicações para exodontia
Embora a odontologia se direcione a preservação dental, determinadas
situações locais e por vezes gerais, levam ao comprometimento do
elemento dentário ou, ainda, da saúde geral do paciente, indicando-se
a remoção da peça dental em questão.

Cáries extensas
Doença periodontal avançada
Raízes ou fragmentos dentários
Razões ortodônticas OBS:
Dentes mal posicionados Estas indicações não são
Fraturas dentais regras absolutas
Razoes protéticas
Dentes supranumerários
Dentes inclusos ou impactados
Dentes associados a lesões patológicas
Terapia pré- radioterapia
Dentes envolvidos em traços de fraturas osseas
Fatores socioeconômicos
Avaliaçã o
radiográ fica para
exodontia
Mobilidade
Condiçã o da Coroa
Relaçã o Anatô mica
Raízes
Raízes
Raízes
Raízes
Contra Indicações para exodontia

Áreas que sofreram a irradiações terapêuticas

Dente localizado em área tumoral maligna (metástase)

Paciente com infecção aguda (pericoronarite)

Presença de trismo ou limitação da abertura bucal

Doenças metabólicas descompensadas

Gravidez (1°e 3 trimestre)


Síntese
Consiste num conjunto de manobras que visão aproximar e unir
tecidos seccionados promovendo a coaptação da ferida cirúrgica
e a reposição
dos tecidos em seu leito de origem.

Sutura
É um tipo de síntese que consiste na união das bordas da ferida cirúrgica
através da utilização de fios e agulhas, além do porta-agulha, tesoura e pinça.
Case Report
Paciente com 13 sexo masculino.
A decisão mais importante
relacionada
com CTBMF é tomada bem antes do CD
administrar qualquer anestésico.
A decisão de realizar a cirurgia deve
ser o final de várias etapas de diagnóstico.
Diagnóstico:
Histórico do paciente

 Identificar sinais e sintomas

 Radiografias

Não ter pressa, não aceitar dados


incompletos. Encaminhar ao médico.
Solicitar novo exame etc.....
OBSERVAR!!
Professor Wilhelm C. Rontgen.
Instrumentos para exame:

Pinça, sonda, sonda milimetrada espelho bucal .


Afastadores de tecido
Afastador Farabeuf

Afastador Minessota
Abaixador de língua
Instrumento para anestesia

Seringa Carpule.
Uma vez optado pelo tratamento
cirúrgico, devemos então levar em
consideração alguns princípios que
ajudam a otimizar a cicatrização das
feridas e garantir o sucesso do
procedimento.
Necessidades Básicas para Cirurgia

Visibilidade :

1.Acesso apropriado
2.Iluminação suficiente
3.Campo livre de fluidos
1- Acesso apropriado:

Abertura da boca do paciente

Exposição do campo cirúrgico

Tamanho e tipo da incisão


2-Iluminação suficiente

Ajuda a distinguir as diversas estruturas anatomicas e patológicas.


3-Campo livre de fluidos
Devemos deixar o campo livre de
sangue, saliva e secreções para não
ocultar ou mascarar estruturas.
Também são necessidades básicas para o sucesso da
Cirurgia

•Biossegurança
•Ambiente asséptico
•Auxílio adequado
•Instrumental adequado
Caso Clínico
Tempos fundamentais da Cirurgia
Assepsia: ações que visam manter o meio sem
contaminação
(ex. ambiente, equipe, paciente e instrumentais)

Antissepsia: impede a proliferação dos MO em tecidos


vivos
(ex. antisépticos químicos)

EPI`s
Tempos fundamentais da
Cirurgia
Diérese: ato pelo qual o cirurgião separa, divide os tecidos.
(ex.Punção, incisão, divulsão, descolamento, curetagem, dilatação)

Hemostasia: detensão das perdas sanguíneas


(ex. Compressão, pinçagem, ligadura, cauterização, subst. químicas)
Exérese: operação propriamente dita.
(ex. Exodontia, biópsia)
Síntese: manobra para reunir/aproximar tecidos que foram
separados.
(ex. Fio de sutura, fio de aço, placas e parafusos)
O conhecimento dos princípios cirúrgicos é
imprescindível para a realização de uma exodontia.
Conhecer bem manobras como diérese, exérese,
hemostasia e síntese são fundametais para realizar
uma exodontia sem sequelas.

Princípios físicos e mecânicos


Técnica Primeira (Fechada)
• Frequentemente usada e é a primeira
consideração para quase todas as extrações.

• A técnica aberta é usada quando o clínico


acredita que força excessiva seria necessária
para remover o dente, quando uma quantidade
substancial da coroa está ausente ou coberta por
tecido ou quando uma coroa frágil está presente
Técnica cirúrgica Aberta
=
Retalho mucoperiostal

Retalho = Divisão dos tecidos

•Incisão cirúrgica
•Possui seu próprio suprimento sanguíneo
•Permite acesso cirúrgico aos tecidos subjacentes
•Pode ser recolocado em sua posição original
•Pode ser mantido com suturas
ANESTESIA
1) SINDESMOTOMIA
• Liberação de tecidos moles que inserem no dente
Instrumentos usados para
descolamento mucoperiósteo
Sindesmótomo
Espátula 7
Descolador Espátula Freer
Descolador de Molt
10-01 sindesmótomo
Luxaçã o do dente com uma
alavanca
• Alavanca, normalmente a alavanca reta.
Expansão e dilatação do osso alveolar e
• rompimento do ligamento periodontal requerem
que o dente seja luxado em muitas maneiras.
• A alavanca reta é inserida perpendicularmente
ao dente dentro do espaço interdental, após o
rebatimento da papila interdental
Luxaçã o do dente com uma
alavanca
• A alavanca é então girada de tal forma que a porção
inferior da lâmina encoste em osso alveolar e que a
porção superior, ou oclusal da lâmina seja girada na
direção do dente a ser extraído
• Força de giro no cabo,intensa, lenta, move o dente na
direção posterior, o que resulta em alguma expansão do
osso alveolar e rompendo o ligamento periodontal.
• Se o dente está intacto em contato com dentes estáveis
anterior e posteriormente, a quantidade de movimento
obtido com a alavancareta será mínima
Luxaçã o do dente com uma
alavanca
• Alavanca inserida perpendicularmente ao
dente no espaço interdental
• Não usar força excessiva
• Não utilizar dente adjacente como apoio
Alavancas dentárias
Seldin n°3

Seldin n° 2
Seldin 1L Seldin 1R
Apical n° 304
Fim da parte 1 !!!!!!!!!!!

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