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Periodontal
Msc. Mairaira Leão
Etiopatogenia da DP
Equilíbrio Desequilíbrio
Hospedeiro Hospedeiro
Fatores Etiológicos da doença periodontal
(Todescan)
• Determinantes (BD)
• Predisponentes (aparelho ortodôntico, próteses...)
• Modificadores
Ambientais (Tabagismo, medicamentos, alimentação...)
Sistêmicos (Diabetes, HIV...)
“ Comunidade microbiana que se forma sobre os dentes e
outras superfícies presentes na cavidade bucal
• Invisibilidade
• Cor
• Depósito irregular
• Dieta alimentar
• Susceptibilidade à
formação
• Não-mineralizado
Características do BD:
• Aderido tenazmente à superfície dentária,
Restaurações e aparelhos;
• Não pode ser removido através de
bochechos ou jatos d´água.
Classificação do biofilme dental
• 1- Biofilme supragengival: Depósito de origem
bacteriana que ocorre na forma de biofilme, com
origem no ambiente supragengival e que se situa
na coroa clínica dos dentes. (placa marginal)
• Sua presença está associada com as gengivites, cálculo
supragengival e cárie.
Classificação do biofilme dental
• 2- Subgengival: Depósito de origem bacteriana
que ocorre na forma de biofilme, com origem
no ambiente supragengival e que se situa abaixo
da margem gengival no interior da bolsa.
• Está associado com as periodontites, cálculo
subgengival e cárie radicular.
Biofilme supragengival
• Forma-se a partir da película adquirida
• Predomínio de cocos e bacilos gram-positivos
• Bacilos e filamentos gram-negativos e espiroquetas (espiga de milho)
Biofilme supragengival
• Alta porcentagem de s.m
• Firmemente aderida à superfície dentária
• Pode causar cárie, gengivite e cálculo
Biofilme Subgengival
• Desenvolve-se a partir dos m.o do B. D. nas imediações do SG
• Predomínio de espécies Gram negativas
• Aderência menos pronunciada
Formação do biofilme
( 1 a 2 dias sem HO )
• 2º Colonização inicial
M. O. facultativos gram- positivos
M. O. gram-negativos anaeróbios (Adesinas)
• 3º Colonização secundária e maturação
P. i., Capnocytophaga, Fusobacterium nucleatum e P.g.
(co-agregação)
Formação do BD
• Período
1h a 24h Desenvolvimento bacteriano
-cocos e bacilos G+
-cocos e bacilos G-
-placa clínica
Lindhe, 1992
Divisão topográfica do biofilme dental
• Biofilme aderido
É o que está em contato com o dente, pode ser responsável pela cárie
radicular
• Abscessos periodontais
F. n
P. i
P. g
P. micros
B. f
Exopolissacarídeos
• Subgengival
Cálculo supragengival
• Branco/ Branco-amarelado (pigmento)
• Consistência dura (argila)
• Menos aderência
Diagnóstico: visual
Tempo de formação: 2 semanas
Depósito pode conter 80% do material inorgânico encontrado no cálculo maduro.
Muhlemann & Schoroeder, 1964
• V de molares superiores • L de incisivos inferiores
(ducto de Stensen) (ducto de Wharton e Bartholin)
Cálculo subgengival
• Marrom/negro
• Consistência de pedra
• Mais aderência
Diagnóstico: exploração, seringa de ar, transparência da gengiva delgada
Composição cálculo
• Orgânica (30 a 10%) • Inorgânica (70 a 90%)
-proteínas (5,9 a 8,2%) -fosfato de cálcio (75%)
-carboidratos (1,9 a 9,1%) -carbonato de cálcio
-lipídios (0,2%) -fosfato de magnésio e outros
metais
2/3 do componente inorgânico são de
estrutura cristalina:
• Hidroxiapatita (58%): supra
• Whitloquita de magnésio (21%): posteriores
• Fosfato octocálcio (12%): supra
• Bauxita (9%): ântero-inferior
• Formação
-salivar e fluido gengival
• Velocidade de formação
-abundantes, moderados, leves e não formadores
Fatores Iatrogênicos
• Restaurações:
-Excesso
-Localização das margens
-Aspereza
-Contorno
-Materiais
Fatores de risco
• Ortodontia
• Próteses
• 3º molares
Fatores de risco
• Má oclusão (alinhamento)
• Raízes proeminentes
• Inserção anormal do freio
• Pouca gengiva ceratinizada
• Dentes perdidos não substituídos
• Gengiva delgada
Fatores de risco
• Extração de 3º molar impactado
• Interposição de língua
• Respiração bucal
• Trauma de escovação
• Irritação química
• Terapia com radiação
• Tabaco
TRAUMA DE
OCLUSÃO
Trauma de oclusão
• Oclusão traumática
• Lesão periodontal
• Lesão na ATM
• Lesão na polpa
Dano ao tecido periodontal
(forças)
(o trauma oclusal puro primário ou secundário não é considerado como agente etiopatogênico direto na instalação das
bolsas periodontais, para isso ocorrer é necessário a presença do biofilme dental)
Classificação do trauma de oclusão
• Agudo: alterações súbitas na força oclusal
(mordida de objeto duro, restaurações altas)
• Crônico: alterações graduais na oclusão
(desgaste dental, extrusão, bruxismo, apertamento dental)
Classificação do trauma de oclusão
• Primário- alterações nas forças oclusais
(força anormal num periodonto normal)
Ex.: contato prematuro por restauração, inserção de PPR, extrusão inclinação
de dentes
• Secundário- redução de sua capacidade para resistir às forças oclusais.
Redução da altura óssea + força
Ex.: periodontite + força (antes normal/anormal)
Diagnóstico clínico
• Mobilidade dental
• Sensibilidade à percussão
• Facetas de desgaste
• Perda do ponto de contato
• Migração dentária
• Dor localizada
• Dor na ATM
• Mastigação unilateral
Diagnóstico radiográfico
• Reabsorção vertical
• Aumento do espaço do LP
• Perda da nitidez da lâmina dura
• Reabsorção radicular
• Fratura de raiz
Terapia oclusal
• Ajuste oclusal
Estática e dinâmica
Papel carbono T-scan