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03/03/2021

Elemento Dental

Materiais protetores do complexo


Polpa

dentino-pulpar
Dentina

Esmalte

Elemento Dental

Funções Pulpares:

Produção de Dentina
Nutrição
Sensibilidade
Canalículos Dentinários:
Defesa comunicação entre
Dentina e a Polpa

Tipos de Dentina
Dentina primária: de natureza fisiológica, formada desde a primeira camada de
dentina até a raiz estar formada e o dente estar em oclusão. É a dentina original.

Dentina secundária: também de natureza fisiológica, é depositada após a raiz estar


formada, durante toda a vida, de forma mais lenta.

Quanto mais próximo da polpa maior a necessidade de proteção,


pois nessas regiões a polpa é mais permeável graças a um maior
número e diâmetro dos túbulos dentinários.

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Tipos de Dentina Fatores determinantes à injúria pulpar

Cárie
Reparadora: dentina depositada devido à agentes externos agudos e de alta
intensidade como uma cárie aguda.
Origem bacteriana

Dentina esclerosada: Se caracteriza pela presença de


túbulos dentinários obliterados (fechados) com material calcificado, processo este
que é acelerado frente a determinados estímulos.

Fatores determinantes à injúria pulpar Fatores determinantes à injúria pulpar

Cárie Cárie Preparo Cavitário


Origem bacteriana Origem bacteriana Origem física

Trauma Trauma
Origem mecânica Origem mecânica

Fatores determinantes à injúria pulpar

Cárie Preparo Cavitário Cuidados relacionados aos


Origem bacteriana Origem física

procedimentos clínicos
Trauma Materiais
Origem mecânica Origem química

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Preparo cavitário Agentes de Limpeza Cavitária

Aplicados após o preparo cavitário


Qualidade das brocas
Reduz o número de bactérias na dentina

Refrigeração das turbinas Promove adequada limpeza do preparo cavitário

Vibração
Agentes desmineralizantes Agentes não-desmineralizantes
Ácido fosfórico Clorexidina 2%
Ácido poliacrílico e EDTA Pó hidróxido de cálcio P.A. + Água destilada

Agentes Protetores Escolha dos materiais de proteção


Um material protetor ideal deve:
Condição Pulpar
Ser um bom isolante térmico e elétrico
Idade do paciente
Ser bactericida e bacteriostático
Profundidade e extensão da cavidade
Ter adesão à estrutura dentária
Compatibilidade com o material restaurador
Estimular a formação de dentina reparadora

Biocompatível

Escolha dos materiais de proteção Classificação dos materiais de proteção

Vedamento marginal e dentinário


Selamento

Potencial de Isolamento térmico e elétrico


Forramento
Resistência Mecânica
Base
Compatibilidade Biológica

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Selamento Selamento
Líquidos

Película extremamente fina (1-50µm)

Vedamento da embocadura dos túbulos dentinários e microespaços Vedamento da embocadura


Tornar os túbulos menos dos túbulos dentinários
permeáveis à infiltraçãoe microespaços
de fluidos e
que se formam entre o material restaurador e o dente bactérias
que se formam entre o material restaurador e o dente

Reduzir a penetração de íons metálicos no dente

Selamento Forramento
Pó + Líquido ou Pasta-pasta

0,2 a 1 mm

Proteger a polpa ou estimular a formação de dentina


Verniz cavitário

Adesivos dentinários

Forramento Forramento
Baixas propriedades mecânicas

Restritos a cavidades profundas


Cimento de ionômero de vidro

Propriedades biológicas
MTA
Cicatrização da polpa
Hidróxido de cálcio
Reduzir efeitos tóxicos dos materiais restauradores
Bactericida ou bacteriostático
Óxido de zinco e eugenol

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Base Base
Pó + Líquido

> 1 mm Mais efetivos na proteção contra estímulos termoelétricos

Cavidades médias e profundas


Cimento de ionômero de vidro

Proteger o material de forramento


Reconstruir parte da dentina perdida
Óxido de zinco e eugenol

Agentes parq Selamento

Rasa a média Média a profunda Muito profunda

Verniz cavitário Verniz cavitário


Composição Indicação
Restauração com amálgama
Resinas
naturais ou sintéticas
+ Solventes
(Acetona, Clorofórmio, Éter)
Função
Inibir a penetração de íons metálicos

Diminuir a infiltração bacteriana

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Verniz cavitário Verniz cavitário


A aplicação deve ser feita: Propriedades Físicas
Pincel descartável
A espessura da camada de verniz não promove
Aplicar de 2-3 camadas
Resistência mecânica
Aplicação em sentido único
Isolamento térmico

Após a evaporação do solvente: película


que veda a superfície dentinária

Adesivos dentinários

Utilizados, em proteção pulpar, como selante cavitário.

Apresentam adesão à estrutura dental.


Agentes parq Forramento
Seu uso é necessário em restaurações de resina.

Pode substituir o verniz em restaurações de amálgama.

Hidróxido de cálcio Hidróxido de cálcio


Apresentações
Muito utilizados
Em pó (P.A.)
Apresentam pH alcalino e biocompatibilidade
Suspensão (Água de Cal)
Solúvel Pó de hidróxido de cálcio + Água destilada

Pasta (Lama de Cal)


Neutralizam os ácidos que migram para a polpa Pó de hidróxido de cálcio + Água de Cal

Cimento (2 pastas)
Induz a formação de dentina reparadora

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Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.) Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.)


Indicação
Hidróxido de cálcio em pó
É a sua versão pura Exposição pulpar ou suspeita de microexposições

pH em torno de 12 Pó – Capeamento pulpar direto


Alta solubilidade em água Necrose superficial da polpa

Estímulo dos odontoblastos e inibição da proliferação bacteriana

Ponte de dentina

Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.) Cimento de Hidróxido de cálcio


Indicação Apresentação

Água de Cal Solução Bacteriostática


(Pó de Hidróxido de Cálcio + Água Destilada) Limpeza de Cavidades

Lama de Cal Medicação intracanal


(Pó de Hidróxido de Cálcio + Água de Cal)

2 pastas 1 pasta (fotoativado)

Cimento de Hidróxido de cálcio Cimento de Hidróxido de cálcio


Manipulação Manipulação

10 segundos
Pasta Catalisadora

Pasta Base

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Cimento de Hidróxido de cálcio


Manipulação

Agentes parq Base

Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol Cimento de Ionômero de Vidro

Apresentam efeito terapêutico sobre a polpa Promove a remineralização pela liberação de flúor

Bactericida - eugenol inibe o metabolismo bacteriano Coeficiente de expansão térmica próximo ao da dentina

Baixa resistência mecânica Biocompatibilidade

Não apresentam adesão ao dente Excelente resistência como base o forrador

Inibe a polimerização das resinas compostas e adesivos

Profundidade Real da Cavidade

Determinada pela quantidade de tecido removido.

Profundidade das cavidades


Medido da ângulo cavo superficial ao assoalho da
cavidade.

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Profundidade Biológica da Cavidade Profundidade das Cavidades


Cavidades Rasas
- Cavidades em esmalte ou ultrapassando 0,5 a 1mm da junção amelodentinária
Determinada pela espessura da dentina remanescente
entre o assoalho da cavidade e a polpa. Cavidades Médias
- Cavidades com 1mm ou mais de dentina remanescente entre o assoalho e a
polpa
Classificadas em cavidades superficiais, rasas, médias,
profundas e muito profundas. Cavidades Profundas
- Cavidades com até 0,5mm de dentina remanescente entre o assoalho e a polpa

Irá determinar o tipo de proteção que deverá ser Cavidades muito Profundas
utilizado. - Cavidades com até 0,5mm ou menos de dentina remanescente entre o assoalho
e a polpa

Tratamento conservador da polpa

Capeamento Pulpar Indireto

Capeamento Pulpar Direto

Tratamento Expectante

Curetagem Pulpar

Pulpotomia

Proteção pulpar indireta

Aplicação de agentes de selamento, forramento e/ou base


protetoras nas paredes cavitárias

Manter a vitalidade pulpar;


Inibir o processo carioso;
Reduzir a microinfiltração;
Estimular a formação de dentina reparadora. Rasa a média Média a profunda Muito profunda

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Aplicação do cimento de hidróxido de cálcio

Exclusivamente na região mais profunda

Menor espessura possível

(UCB-DF)

(UCB-DF) (UCB-DF)

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Proteção pulpar direta

Aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido


pulpar exposto

Manter a vitalidade pulpar;


Promover o restabelecimento da polpa;
Estimular a formação de dentina reparadora.

Capeamento pulpar direto Capeamento pulpar direto


Parâmetros para indicação
Hemostasia com água de Cal
PEQUENA Exposição acidental (trauma / acidente durante o
preparo cavitário)
Polpa não contaminada
Sangramento que não seja abundante
Isolamento absoluto
Polpa coronária clinicamente vital e reversível

Capeamento pulpar direto Capeamento pulpar direto

Aplicação de hidróxido de Cálcio P.A. Aplicação do cimento de hidróxido de


cálcio
- Aplicador de hidróxido de Cálcio
- Porta-amálgama
CIV

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Tratamento expectante Tratamento expectante

Indicado em cavidades profundas, quando a remoção da cárie implica em


Proteção indireta que consiste na aplicação de materiais com
grande risco de exposição pulpar
propriedades de estimular a formação de dentina reacional.

A dentina infectada devem ser removidas, preservando a dentina afetada.


Tratamento mais conservador, permite a formação de dentina reacional

(Muniz, L) (Muniz, L)

Remoção na parede gengival


(Muniz, L)
(Muniz, L)

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Aplicação do hidróxido de
cálcio apenas na zona de
maior proximidade pulpar

Restauração provisória com CIV

Tratamento expectante Pulpotomia


Indicado para dentes com rizogênese incompleta exposto a cárie ou
Reavaliação após 45-60 dias envoltos por trauma

Sangramento
Acompanhamento radiográfico.
Abundante
Ausência de sensibilidade. Vermelho vivo

Teste de vitalidade pulpar.


Consistência
Resistente ao corte

Pulpotomia
Curetagem pulpar Pulpotomia Protocolo Clínico

Anestesia

Isolamento absoluto

Remoção PARCIAL Remoção TOTAL da Acesso à cárie com ponta diamantada em


da polpa coronária polpa coronária
alta rotação sob refrigeração abundante.

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Pulpotomia
Protocolo Clínico

Remoção do tecido cariado Exposição pulpar

Pulpotomia Pulpotomia
Protocolo Clínico Protocolo Clínico

Remoção do teto da câmara pulpar Remoção polpa coronária com cureta


afiada

Pulpotomia Pulpotomia
Protocolo Clínico Protocolo Clínico

Lavagem com água de Cal


Cimento de hidróxido de cálcio.
Aplicação de hidróxido de cálcio P.A.

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Pulpotomia
Protocolo Clínico

CIV

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