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Esmalte, dentista e
periodonto
Interferem nas Lesões?
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CONSIDERAÇÕES ETIOLOGIA DIAGNÓSTICO E
ANATÔMICAS TRATAMENTO
Tensão,
Esmalte, dentina Biocorrosão e
e periodonto Fricção
Tratamento
Por onde devemos iniciar
o tratamento??
“Esmalte”
O esmalte recobre toda coroa anatômica do
dente e protege a dentina e a polpa contra o
desgaste mecânico e a biocorrosão. O esmalte
maduro é um tecido não vital e não tem a
capacidade de regenerar ou de se reparar, e pelo “Periodonto”
fato do esmalte dental ser menos espesso na região
cervical do dente, essa é a área mais susceptível à São os tecidos que suportam e recobrem os
LCNC. dentes como o osso alveolar, cemento, gengiva e
ligamento Periodontal. A saúde dessas estruturas são
essenciais para proteger a região cervical do dente
frente aos fatores etiológicos da LCNC e da
hipersensibilidade dentinária. Quando se tem uma
LCNC já instalada a localização clínica da junção
cemento esmalte (JCE) pode ser utilizada como uma
grande área anatômica para a mensuração da
profundidade de sondagem e do nível de inserção
clinica, alem de ter suma importância para medir a
profundidade da recessão e avaliar os resultados do
tratamento, porém, em outros casos a localização da
“Dentina” JCE pode-se tornar uma tarefa difícil nas quais as
recessões gengivais foram atingidas por trauma.
A arquitetura Principal, é formada por túbulos
dentinários de 1 a 2 micrômetros, rodeados por
dentina peri e intertubular. A estrutura tubular da
dentina fornece caminhos para permeabilidade de
fluidos, solventes e bactérias e a medidas que esses
túbulos se aproximam da polpa, sua densidade e seu
diâmetro aumentam, se assemelhando a um formato
de um cone invertido hipermineralizado e podre em
colágeno, sendo que a dentina que circunda a polpa é
formada por Dentina intertubular, com uma rica rede
de fibras de colágeno impregnada de minerais. Sendo
assim a permeabilidade da dentina regula a taxa de
difusão de agentes que podem ser irritantes, portanto
pode-se induzir a inflamação pulpar que dependendo
Etiologia
Atualmente é aceito que LCNC tem
uma etiologia multifatorial compreendendo
Tensão, fricção e biocorrosão e muitas
autores afirmam que existem uma forte
relação entre as lesões com as
hipersensibilidades dentinárias e que ambas
resultam de forças de Carga excêntrica do
dente. Essas forças resultam em estresse para
o periodonto e para região cervical do dente
“Biocorrosão”
e são percebidas pela polpa através da dor. Condições ácidas endógenas (Placa de bactérias
Dentre os fatores associados o componente acidogênicas, Fluido gengival crevicular e Suco gástrico) ou
tensão ou estresse mecânico está presente exógenas (Consumos de frutas e sucos/bebidas ácidas;
Ação enzimática da Cárie, proteases) na boca produzem
na maioria dos casos, sendo que os fatores de
perda da camada de semear layer/cemento de superfícies
Biocorrosão e Fricção podem ser dentárias expostas.
predominante em alguns grupos de risco.
“Tensão”
“Fricção” ou Atrito
O estresse mecânico é o resultado de forcas aplicadas
Esse mecanismo Físico refere-se a perda de sobre as superfícies oclusais desencadeando acúmulo de
substrato induzido por um fluxo sólido, líquido ou gasoso. O tensão na região Cervival como nos casos de
uso da escova dental/Dentifrício abrasivo, associado a parafuncões, oclusão, hábitos, Mastigação de alimentos
alimentos ingeridos ou ao fluxo de liquido sobre os dentes, duros, aparelhos dentários e músicos que tocam
pode levar a perda da camada de semear layer ou instrumentos de sopro.
cemento.
‣ O uso de força Excessiva durante a escovação pode levar uma maior perda de tecido
duro.
Podemos dividir o tratamento em protocolos não restauradores como: Terapias oclusais, agentes dessensibilizantes
químicos e Laserterapia; Protocolos Restauradores como: Adesão, Materiais e Técnicas; Protocolos
Cirúrgicos como: Terapia Periodontal e Recobrimento Radicular..
A técnica indireta pode ser indicada para Futuros ensaios clínicos controlados são
restaurar LCNC, com cerâmica que tem indicados para comparar todas as opções de
resistência e lisura superiores em técnicas restauradoras.
comparação com resinas compostas.
‣
Soares, 2017; katcburian, 2012 6
PROTOCOLOS PERIODONTAIS E PROTOCOLOS RESTAURADORES