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Proteção do Complexo

Dentina-polpa

PROFESSOR EMILIO HENRIQUE


GONCALVES
Coroa Esmalte
Dentina
Câmara Pulpar
Cemento
Raiz Canal Radicular

Ápice
TETO
CORNOS PULPARES
ASSOALHO
Composição
Inorgânica
Água
Matriz Orgânica

95% - Componentes Inorgânicos


HIDROXIAPATITA
4% - Água
Distribuída na hidratação do componente cristalino e ligada a
matriz orgânica

1% - Matriz orgânica
Distribuída em torno dos cristais dos prismas
Dentina
• A dentina é um tecido conjuntivo
avascular, mineralizado;
• Especializado que forma o corpo do
dente;
• Suportando e compensando a
fragilidade do esmalte;
• A dentina é recoberta pelo esmalte na
sua porção coronária e pelo cemento na
porção radicular.
Dentina: propriedades físicas
• COR –
• É uma estrutura branca amarelada. O tom do amarelo varia com a idade e de um indivíduo para
outro.
Quanto mais translúcido o esmalte, mais deixa transparecer a cor da dentina.

• DUREZA –
• A dentina é um tecido muito duro, mais que o osso e o cemento, embora seja mais mole do que o
esmalte e portanto mais radiolúcida.

• RESILIÊNCIA –
• Apresenta considerável elasticidade, devido ao arranjo em rede das suas fibras colágenas,
cedendo mediante pressões, e com isso, amortece as forças mastigatórias impostas sobre o
esmalte, impedindo que o mesmo se frature.

• PERMEABILIDADE –
• A dentina é canalicular, e portanto permeável; substâncias podem penetrar através dos
canalículos e atingir a polpa.
Polpa
A polpa dentária é um tecido conjuntivo
frouxo, envolvido pela dentina, exceto no
forame apical, onde a mesma se comunica
com o periodonto.

Sua porção periférica é caracterizada pela sua


participação na formação dentinária durante
a vida do dente, além de manter a
integridade da dentina.
Polpa: funções
• Formadora:
Odontoblastos produtores da matriz orgânica

• Nutritiva:
A polpa é responsável pela nutrição da dentina através dos odontoblastos e seus
prolongamentos.

• Sensorial:
Responsável pela sensibilidade dentinária.

• Defensiva:
Responder as agressões com inflamação
Injúrias ao complexo dentina-polpa

Ä CÁRIE DENTAL

Ä PREPARO CAVITÁRIO

Ä LIMPEZA DA CAVIDADE

Ä MATERIAL RESTAURADOR

Ä MATERIAL FORRADOR
PROFUNDIDADE DAS CAVIDADES
(1) superficial: cavidades aquém, ao nível ou que ultrapassam ligeiramente a
junção amelo-dentinária;

(2) cavidades rasas: cavidades 0,5 a 1,0 mm além da junção amelo-dentinária;

(3) cavidades médias: cavidades 1,0 a 2,0 mm além da junção amelo dentinária;

(4) cavidades profundas: cavidades que ultrapassam


a metade da espessura da dentina, porém com no mínimo 0,5 mm de dentina
remanescente;

(5) cavidades bastante profundas: cavidades cujo remanescente dentinário é


menor que 0,5 mm.
Ä BIOCOMPATIBILIDADE

Ä PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS

Ä ANTIBACTERIANO

Ä RESISTÊNCIA FRATURA

Ä ADESIVIDADE

Ä EVITAR MICROINFILTRAÇÃO

Ä COMPATIBILIDADE COM MATERIAL RESTAURADOR


Propriedades - HC

Indicações
§Forradores de cavidades profundas

§Capeamento pulpar direto

Protegem a polpa de agressões químicas


Estimula a neoformação dentinária
Bacteriostático (pH alcalino)
Propriedades - CIV
• Liberação de Flúor

Ä Anticariogênico.

Ä Inversão do processo desmineralização.

Ä Capacidade de re-incorporação de flúor.


Propriedades - CIV
• Adesividade
ÄAderem por ligações químicas

ÄAderem à superfícies metálicas através de ligações com


óxidos metálicos.

ÄNão aderem à porcelana e ao ouro.


Tipos de Proteção Pulpar

Indireta
Materiais protetores são colocados em contato com a dentina e
agem a distância (protegendo ou estimulando)

Direta
Materiais protetores são colocados em contato direto com a
polpa (protegendo ou estimulando)
Proteção Pulpar Indireta

• OBJETIVOS

Ä BLOQUEAR DIFERENTES AGRESSÕES

Ä MANTER À VITALIDADE PULPAR

Ä IMPERMEABILIZAÇÃO DENTINÁRIA

Ä INIBIR PROCESSO CARIOSO


Proteção Pulpar Direta

ÄPROMOVER RESTABELECIMENTO PULPAR

ÄPRESERVAR FUNÇÕES BIOLÓGICAS

ÄANULAR ATIVIDADES MICROBIANAS

ÄESTIMULAR FORMAÇÃO DENTINÁRIA


OBRIGADO!

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