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Fixa I

Terminologia em protese fixa

Dente Pilar
- É o dente natural que irá receber o preparo, o dente preparado;
- Às vezes podem ser usados mais de 2 dentes para o estabelecimento da prótese;
- Tem a função de fixar a prótese.

Retentor
- É uma coroa (total ou parcial) que vai ser cimentada no dente pilar;
- Tem a função de reter a prótese na boca.

Conector
- faz a conexão dos elementos da prótese;
- Não é visível e é definido pelo número de dentes presentes na prótese menos 1;
- Sua função é conectar os elementos da prótese.
Pôntico
- É o dente ausente;
- Dente artificial que fica suspenso entre os pilares;
- Fica ligado aos retentores;
- Tem a função de restabelecer mastigação, estética e fonética.

Elementos da prótese:
- quantidade de dentes na prótese.
Exemplo
Uma prótese fixa de 3 elementos, envolvendo os dentes: 35,36 e 37.
Sendo que, o dente 36 é o ausente.

Dente pilar: 35 e 37
Retentor: 35 e 37 -> dois
Pôntico: 36
N° de elementos da prótese: 3
Conector: n° de elementos da prótese - 1 = 2

Uma prótese de 6 elementos, envolvendo os dentes: 13, 22 e 23.


Sendo que, os dentes ausentes são o 11, 12 e 21

Dente pilar: 13, 22 e 23; Fixar a prótese


Retentor: 13, 22 e 23; Reter a prótese na boca do paciente
Pôntico: 11, 12 e 21 R!stabelecer a função estética, mastigatória e fonética do paciente

N° de elementos da prótese: 6
Conector: 5 Conectar os elementos da prótese

Retentores Intrarradiculares

Nucleo: recobre só a coroa. Promove a retenção da coroa.


'

• Pino: vai dentro da raiz. Promove a retenção do núcleo e a


“resistência” da raiz.
.

Indicações:
- Dentes tratados endodonticamente;
- significantemente enfraquecidos;
remanescente coronário
- com extensa destruição coronal.
* Menor que 2 " - retentor fundido
* igual ou maior que 2 " - retentor pré
Retentores fundidos: metálicos, cerâmica (pivô - retentor e coroa juntos).
fabricado.
Retentores pré fabricados: pino de fibra de vidro, carbono, zircônia,
metálico.

Metalicos Fundidos

Indicações:
- Dentes tratados endodonticamente e significantemente enfraquecidos;
- quando houver destruição coronária extensa, onde o remanescente coronal é menor que 2 " e há a
necessidade de um pino para reter a estrutura coronal.

Vantagens:
- melhor adaptação;
- maior rigidez;
- menor espessura de cimento.

Desvantagens:
- tratamento mais prolongago;
- maior custo;
- estética prejudicada devido ao metal.
Tecnica direta

Para dentes multirradicular


* Prepara uma das raizes dos 2/3, respeitando os 4 " apicais de material obturador de conduto, e as outras raizes
só a embocadura do canal (cerca de 2 a 3 "). A raiz mais reta e mais volumosa será a raiz preparada!

- pré molar geralmente é a raiz palatina;


- molar superior é a raiz palatina;
- molar inferior é a raiz distal.

Tecnica indireta

* não molda com resina duralay. Só manda fundir;


* utilizada quando temos uma reabilitação grande para
fazer, preparos com condutos normais, mas a moldagem é
feita com um material elástico.
* confecção de muitos núcleos.

o-B-s-ETF.FI
Exemplo de exercício

Comprimento do pino.
Dente 13: 11 "
Dente 22: 11 "
Comprimento do núcleo
Dente 13: 9 "
Dente 22: 10 "
1
A
Dente 23: 12 " Dente 23: 10 "
* comprimento da raiz- 4 " * comprimento da coroa - 2 "m

O comprimento ideal do pino, é de pelo menos 2/3 do comprimento total da raiz, comprimento igual ou maior
que o da coroa. Portanto, os pinos que apresentam comprimento ideal são os dos dentes 13 e 23.
Indicações:
- remanescente coronário com altura adequada ( maior ou igual a 2 ");
- canais radiculares de forma circular e pouco expulsivos;
- raizes com canais divergentes necessitando mais de 1 pino;
- retentores de elementos unitários;
- altura de dentina apical ao retentor com mínimo de 2 " para conter o material de pr!nchimento.

Vantagens:
- considerável preservação da estrutura dental, não precisa desgastar para tirar retenção;
- economia de tempo para o paciente e profissional;
- baixo custo;
- não tem procedimentos laboratoriais;
- resistência tão boa quanto os núcleos fundidos.

* o pino deve apresentar uma pequena folga no conduto;


* a partir disso, fazemos a cimentação passiva do pino e confeccionamos o núcleo de pr!nchimento;
* depois, partimos para o preparo do conduto com broca de largo e o preparo da superfície do pino e do dente para
receber a cimentação.

Protocolo:
*Preparo do pino:
2° aplicação de ácido fosfórico (condicionamento ácido) no pino de fibra de vidro por 60 segundos e lavagem em água
corrente;
4°aplicação do silano;
5° aplicação do adesivo e fotoativação (se necessário, conforme orientações do fabricante);
*preparo do conduto:
6°condicionamento ácido por 30 segundos no conduto e remanescente coronário, seguido da lavagem em água corrente
7° secagem com jato de ar e cones de papel absorventes;
8° aplicação do adesivo e fotopolimerização;
9° conduto radicular pronto para receber a cimentação;
*cimentação:
10° inserção do cimento resinoso no conduto;
11° inserção do pino no conduto;
12° remoção de excessos;
13° inserção da RC até a obtenção de um volume ideal para realização do preparo coronal;
Preparo finalizado.

Nucleo Anatomico

Indicações:
Quando temos um conduto muito dilatado e o pino fino, sendo necessário uma espessura muito grande de cimento.
Em casos como esse, reatomizamos o pino com resina composta.

Protocolo:
* preparo do remanescente coronal e do conduto (4 " de material obturador de conduto no ápice);
* modelagem do pino;
* conduto isolado com isolante hidrossolúvel;
* ataque ácido no pino;
* Lavagem;
* aplicação do silano;
* aplicação do adesivo;
* fotopolimerização;
* aplicação da resina em toda a superfície do pino após tratamento superficial;
* introduzir lentamente o pino no conduto e fotopolimerizar por 5-10 segundos;
* remover o pino e fotopolimerizar por mais 40 segundos;
Cimentação
* aplicação do cimento com uma fina camada em toda a superfície do pino;
* introduzir lentamente no conduto e remover os excessos após remoção;
* completar a anatomia da porção coronal e finalizar o preparo.
Preparo para restauracoes

i.
ceramicas

Inlay: são preparos puramente intracoronários, não cobre nenhuma cúspide.


Onlay: quando se faz necessário o recobrimento de algumas cúspides dos dentes posteriores.
Overlay: quando há necessidade do recobrimento de todas as cúspides dos dentes posteriores.

Vantagens Desvantagens

- Biocompatibilidade; - Tempo envolvido;


- Excelente integridade marginal; - Não aceita reparo;
- Estética; - É uma técnica indireta;
- resistência à pigmentação; - Possui fragilidade antes da cimentação;
- Estabilidade de cor; - Requer restauração provisória em perfeita
- As restaurações cerâmicas são fortes e duráveis oclusão;
após a cimentação. - Causa desgaste nos dentes antagonistas naturais.

Caracteristicas do preparo

Caixa oclusal: deve ter profundidade mínima de 1,5 " na região de fóssula oclusal e expulsividade em torno de 10°. O
istmo oclusal deve ter largura mínima de 1,5 " a 2 ".

Caixa proximal: o ângulo cavo superficial deve estar entre 60°e 80° em relação à face proximal, sem nenhum tipo de
bisel ou biselado. A parede gengival da caixa proximal deve ter entre 1 e 1,5 " de largura.

Cúspide recoberta: nas cúspides a serem recobertas, a espessura do desgaste deve ser de 1,5 a 2,0 ".

Borda da cavidade: a espessura mínima deve ser de 2 ". No caso de estar sob um ponto de contato oclusal, aumentar
para 2,5 " e a borda marginal deve ter acabamento chanfrado para ganhar essa espessura.

Ângulos: Ângulos internos arredondados e cavo superficial em 90, nítidos e sem bisel para permitir volume adequado
de material restaurador.
Tecnica do Casquete
Sequência dos procedimentos para obtenção do casquete
A partir do modelo de gesso:
- recobrir os preparos com cera 7 nas faces axiais e oclusal sem atingir a região do término;
- isolar cera e término do preparo com isolante de gesso;
- aplicação da resina para confecção do casquete. Recobrir todo o preparo com auxílio de um pincel ou espatula de
inserção;
- casquetes prontos para serem r!mbasados em boca. Marcar face vestibular do casquete com grafite para orientar seu
posicionamento no momento da moldagem.

R!mbasamento do casquete
- isolar a superfície dos dentes preparados com vaselina;
- colocação da resina duralay em consistência cremosa na região cervical com pincel ou espatula de inserção;
- introduzir casquete no preparo com leve pressão;
- acomodar excesso de resina na parede do casquete e empurrar para o interior do sulco com q espatula de inserção;
- remover casquete após presa do duralay e verificar se houve cópia além do término do preparo;
- remoção dos excessos externos com maxicut;
- remoção com broca esférica dos excessos que fluíram para as áreas internas aliviadas do casquete;
- casquete concluído.

Moldagem com o casquete


- aplicação do adesivo em todas as superfícies internas do casquete e em 2 " da parte externa;
- manipular o material de moldagem (polieter - mercaptana) em uma placa de vidro conforme as instruções do
fabricante e carregar o casquete;
- levar o casquete ao dente preparado sob leve pressão até atingir sua posição final;
-aguardar a presa do material e analisar o término do preparo.
* o sobrecontorno cervical do casquete possibilita que a moldagem copie o dente além da linha cervical do preparo, pelo
afastamento mecânico da gengiva.

Afastamento gengival
- É desencostar a gengiva do término;
O fio retrator precisa dar a volta no dente
- o material de moldagem deve copiar além da linha de impressão
e este é forçado para dentro da gengiva com
cervical do preparo para que se obtenha troqueis com margens nítidas;
instrumento de ponta romba.
- Se utiliza fio retrator ou casquete.

Perguntas:

Consistência regular (poliéter)


um
d-
Na técnica do casquete, o próprio casquete nos fornece o afastamento gengival

Coroas Provisorias

Principais funções das coroas provisórias

- Proteção pulpar; Boa adaptação; hipersensibilidade dentinária; recuperação do órgão pulpar.

- Proteção periodontal; Adaptação cervical; contorno; higiene oral e controle de placa.

- Restabelecimento das funções oclusais e estéticas. Posição de trabalho; Contatos oclusais simultâneos;
Guias anteriores; Dimensão vertical.
Técnicas diretas: prótese provisória é confeccionada diretamente na boca do paciente. Menos confortável para o
paciente devido ao maior tempo clínico da sessão.

Técnicas indiretas: prótese provisória é confeccionada no modelo de gesso e apenas r!mbasada e ajustada na boca
do paciente.

Principais técnicas diretas para confecção das restaurações provisórias


- Molde de alginato;
- Matriz de silicone;
- Matriz de plástico;
- Com faceta de dentes de estoque;
- dentes tratados endodonticamente;
- impressão negativa (bolinha).

Molde de alginato

- Moldagem com alginato co"oldeira parcial;


- Vaselinar os dentes preparados;
- Posicionamento do molde juntamente com a resina acrílica;
- r!mbasamento, colocando resina cremosa no término do preparo;
- colocar os provisórios em posição e remove-los lentamente;
- Acabamento com minicut dos contatos proximais e ameias;
- dente de estoque selecionado como pôntico para adaptar no espaço edentulo;
- fixação do dente de estoque com resina;
- Ajuste oclusal e das ameias com disco de aço.

Matriz de silicone

- modelo de estudo com o dente de estoque (pôntico) fixado no modelo com cera;
- manipulação da matrz de silicone e colocação em cima dos dentes preparados e do espaço edentulo;
- matriz é pr!nchida com resina e posteriormente posicionada sobre os dentes;
- remoção dos excessos e desgaste das ameias;
- ajuste oclusal.
Com faceta de dentes de estoque

- dente preparado;
- dente de estoque selecionado;
- preparo da faceta. O dente de estoque é desgastado com broca minicut por palatina para adaptação no
preparo;
- isolar preparo e dentes vizinhos com vaselina sólida;
- manipular resina acrílica da mesma cor do dente de estoque;
- com a resina na face plástica , carregamos a faceta e posicionamos no dente preparado de modo que
fique alinhada com os dentes vizinhos e longo eixo do dente;
- remover a faceta e r!mbasar;
- remoção de excessos e ajuste oclusal;
- individualização da anatomia incisal;
- polimento e acabamento final.

Dentes com tratamento endodontico

- preparo do remanescente coronal para coroa metalocerâmica;


- fio ortodôntico serrilhado para reter a resina durante a moldagem do conduto;
- fio ortodôntico adaptado no conduto w com retenção para receber a coroa provisória.
ERA

para

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