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Esp.

de Protese Única – 8 Módulo - PPR

SELA: reconstrução funcional e estética dos tecidos ósseos e da mucosa que foram perdidos
com a perda dos dentes – quando se perde dente, perdemos volume de mucosa e reabsorve
osso. 99% das selas da ppr são metaloplasticas.

 Função:
1. PPR DENTOSUPORTADO
 fixar os dentes artificiais a armação metálica.
 Preencher o espaço que foi perdido – fica em contato com o rebordo e a mucosa
remanescente e, dessa maneira, evita a impactação de alimentos, ou seja, ela
estará justaposta mas não deve incomodar ou causar lesões no paciente.
 Estética
 Fonética – reposição de dentes anteriores (ppr dentosuportado)
 Estimulação de tec subjacente por pressão funcional (ppr
dentomucosuportado) – a sela da ppr está em contato íntimo e estimula os
tecidos subjacentes além de transmitir forças no rebordo residual.

Em prótese dentosuportada, toda força que o dente recebe, transmite para os dentes vizinhos,
tal fato ocorre durante a mastigação. No caso das extremidades livres, parte das forças é
transmitida para o dente do lado e outra parte será para o rebordo residual

 Características da sela
 Adaptadas corretamente ao tecido
 Superfície lisa e não irritante, capaz de receber e manter um acabamento
 Condução térmica com estimulo dos ecidos subjacentes
 Duras o suficiente para resistir deformação no ato de mastigar.
 Possibilidade de reembasamento e acabamento no caso de fraturas
 Facilidade de higienização
 Baixo custo
 Caracteristica do material para sela
 Estabilidade dimensional
 Inerte
 Gosto e odor não ofensivos
 Resistência suficiente com o mínimo volume
 Deve absorver o mínimo possível as secreções orais.
 Deve permitir reparo – parte acrilica
 Deve ser apto para receber e manter um bom polimento
 Deve resistir ao uso normal, sem sofrer desgaste
 Não deve sofrer deformações durante a limpeza
 Boa condutibilidade térmica
 Peso especifico reduzido
 Sela metálica
 Estética, peso, dificuldade de reparo = desvantagem
 Adaptação e estabilidade dimensional = temperatura bucal
 Higienização fácil
 Não irrita a mucosa
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 Confecção trabalhosa
 Resistência
 Não permite reajuste e reembasamento

Quando usar selas metálicas: reposição de um dente que não temos muito espaço, situações
onde temos que colocar um dente em metal, reposição de no máximo 2 dentes em ppr
dentosuportada, espaço protético pequeno, espaço interoclusal reduzido. Não usamos ppr em
metal devido ao peso, condutibilidade térmica...

Sela metaloplastica: resina fixada por meio de retenção mecânico a armação metálica.

 Vantagem: leve, estético, contorno, melhor contato funcional (escultura do acrílico


melhor q o metal), permite reajuste, confecção simples, menor condutibilidade térmica,
sofre alterações dimensionais, higienização difícil.
 Indicadas para próteses dentomucosuportada, dentosuport, rebordo reabsorvível,
reajuste a curto prazo (exo recente que o rebordo será modificado e terá que fazer
rejuste), regiões anteriores, prótese dentosuportada com amplo espaço desdentado.

Como fixar o acrílico na PPR: através da grade ou com malha ou com pinos (dente unitário).

Sistema de acabamento do acrílico favorece a união entre a resina acrílica e as bordas metálicas
da estrutura. As bordas deverão apresentar linhas definidas e superfícies que
estabeleçam...(não deu para entender), o que o professor quer dizer: novamente o degrau que
existe entre armação metálica e conector maior e acrílico. Sei onde acaba o conector maior e
comça a sela porque tem o degrau que favorece o acabamento do acrílico.

Quando a armação é C1, 2 de Kennedy, no final a armação toca no rebordo = stop. Ela não toca
o rebordo mas, somente na parte final toca no rebordo. O acrílico fica em contato com o rebordo
e, ao mandar o modelo de gesso, o tec duplica o modelo, obtendo o modelo de revestimento
para confeccionar a armação metálica. Quando a armação e confeccionada sobre o modelo
duplicado (modelo de revestimento), a sela é confeccionada no modelo que foi aliviado com cera.
Quando removemos a cera para provar a armação metálica e modelo de gesso, há um espaço e,
na extremidade livre deve ter um ponto de parada porque se for totalmente aliviada, o técnico
montará em uma oclusão diferente do que está na boca. MOLDAMOS OS PREPAROS -> TÉCNICO
DE LAORATORIO -> DUPLICA O MODELO -> OBTEM O MODELO DE REVESTIMENTO -> ALIVIO
COM CERA -> ENCERAMENTO DA ARMAÇÃO METÁLICA QUE SE EXTENDE UM POUCO DA ÁREA
ALIVIADA COM CERA QUE SERÁ O LOCAL CORRESPONDENTE AO STOP -> CONFECÇÃO DA
ARMAÇÃO METALICA -> PROVA DA ARMAÇÃO METALICA NO MODELO QUE ENVIAMOS AO
LABORATORIO -> ARMAÇÃO METALICA NÃO TERÁ CONTATO COM O REBORDO (ZONA
CORRESPONDENTE A ÁREA ALIVIADA COM CERA PELO PROTETICO) E, NO FINAL, TOCARÁ O
REBORDO PARA SERVIR COMO REFERENCIAL DE STOP DA ARMAÇÃO (ÚNICA PARTE QUE
TOCARÁ O REBORDO).

Considerações Laboratoriais QUESTÃO DA PROVA

 extensão/tamanho da armação metálica na área das selas - MANDIBULA


 na extremidade livre, o limite posterior deve ser 2/3 da distancia entre a papila
retromolar e a região próximo-distal do ultimo pilar
 Anterior: 2 ou 3mm da distal do dente pilar - ultimo elemento
 Vestibular: 1,5mm da linha da crista do rebordo e
 Lingual: 3,5mm da crista do rebordo
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 extensão/tamanho da armação metálica na área das selas – MAXILA


 vestibular: não deve ultrapassar a linha imaginária que passa pelas faces
vestibulares dos dentes pilares
 limite palatino: 3mm da crista do rebordo em direção ao palato.

QUESTÃO DA PROVA: PORQUE O ACRILICO VAI ATÉ O FINAL E O METAL NÃO? O METAL DEVE IR
ATÉ 2/3 DA DISTANCIA DA PAPILA RETROMOLAR E O ACRILICO VAI ALÉM DO METAL PORQUE O
ACRILICO É MAIS RESILIENTE QUE O METAL E O BRAÇO DE ALAVANCA É MENOR. ISSO OCORRE
DEVIDO A DIFERENÇA DE RESILIENCIA ENTRE O METAL-ACRILICO. OUTRO FATOR É DIMINUIR A
ALAVANCA PORQUE É EXTREMO LIVRE E TEMOS QUE COBRIR A MAIOR ÁREA CHAPEÁVEL
POSSIVEL.

QUESTÃO DA PROVA: PORQUE EXISTE UM DEGRAU/DIMINUI A ESPESSURA? O DEGRAU QUE


EXISTE É PARA ENTRAR O ACRILICO, PARA ENTRANHAR E FICAR NO MESMO NIVEL DO
CONECTOR MAIOR.

Limite do acrílico - mandibula

 Limite vestibular: fundo de sulco vestíbulo labial sem exercer pressão nas inserções
musculares
 Limite anterior: 3mm da distal do dente pilar

Limite do acrílico – maxila

 Limite posterior: cobrir parte das tuberosidades – na maxila, a estrutura metálica vai
até posterior, diferente da mandíbula, porque é palato e tem a possibilidade de usar um
conector maior mais amplo e não causará tanto dano ao dente
 Limite anterior: 3mm da distal do dente pilar
 Limite vestibular: não deve ultrapassar a linha que passa pelas faces vestibulares dos
dentes pilares – questão estética, não invade a área vestibular com a armação metálica
em virtude da translucidez do acrílico.
 Limite palatino: 3mm da crista do rebordo
 Acrílico: 1 a 2mm das fóveas

DENTES ARTIFICIAIS: os critérios para seleção de dentes é a conveniência estética


como a cor e forma dos dentes – é mais fácil porque dependem dos dentes remanescentes do
paciente assim como o espaço.

Dentes de Porcelana – não usamos mais em PT porque desgasta o dente natural devido a sua
dureza e transmitem diretamente ao rebordo, com isso aumenta a velocidade de reabsorção; a
união do acrílico+sela+porcelana é uma união mecânica e não química-mecanica como ocorre
nos dentes de resina

 Vantagens
 Pode ser esculpido e polido
 Possui estabilidade de cor
 Facilidade de limpeza e polimento
 Não há necessidade de isolamento do gesso para inclusão na mufla para
inclusão da resina na base
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 Desvantagem
 Adaptação difícil em área de espaço interolusal reduzido
 Produz ruídos na mastigação
 Dificuldade no ajuste oclusal e caracterização
 Abrasão dos dentes naturais opostos
 Não se une quimicamente ao material da base
 Perigo de fraturar a porcelana ao remover da mufla

Dentes de resina acrilica

 Vantagens
 União química com a base
 Facilidade na montagem
 Não produz ruído na mastigação
 O perigo de fratura é menor
 Maior versatilidade na mudança de forma e cor
 Desgaste mínimo nos dentes naurais
 Facilidade nos ajustes oclusais
 Desvantagem
 Instabilidade da forma e cor
 Baixa resistência a abrasão
 Perda da dimensão vertical de oclusão devido a abrasão funcional
 Deficiência da limpeza e polimento

Dentes com oclusal metálica – os dentes com oclusal metálica evitam o desgaste dos dentes e
mantem a relação intermaxilar – a dureza do metal é semelhante a do dente e um desgaste o
outro porém há dificuldade estética.

 Vantagens
 Conforto
 Aumento da eficiência mastigatória
 Redução dos esforços mastigatórios
 Manutenção da DVO
 Distribuição adequada da carga mastigatória
 Limitação do desgaste ou fratura
 Eliminação de extrusão dos dentes naturais – se não desgasta, o dente
antagonista não extrui
 Desvantagem
 Maior custo – faz o preparo nos dentes de acrílico, o protético aplica o metal
semelhante a onlay sobre os dentes de acrílico preparados.
 antiestetico
 Sessões adicionais
 Técnica de confecção mais elaborada
 Prejuízo estético
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Forma: seguir os dentes naturais na sua ausência seguir o formato do rosto do paciente;
observar a masculinidade dos dentes – cerrado é masculino, canino evidente, incisivo lateral
mais arredondado é delicado, canino mais pontudo é mais agressivo e masculino.

Anatomia oclusal: os dentes podem apresentar-se

 Anatômicos: usualmente dentes anatômicos com inclinação de cúspides de aproximada


de 33º
 Similar ao dente natural, inclinação cuspidea de 33º , melhor estética, melhor
eficiência mastigatória, preciso no fechamento mandibular, maiores
componentes das forças laterais – a ppr de extremidade livre inf quanda faz
lateralidade pode bater as cúspides e deslocar a protese, avaliação frequente,
rebordo não reabsorvido.
 Não anatômicos: inclinação cuspidea 0o , contatos dentários simplificados, menores
componentes das forças laterais – a cúspide é baixa e não terá tanto contato na
lateralidade, rebordo reabsorvido, estética comprometida, menor eficiência
mastigatória.

Tamanho: comparar a largura com a medida do atual, gengiva visualmente alta - Quem
determina o tamanho é o espaço presente em boca, no caso de perdas grandes, seguir as
marcações da PT (linha media, linha da comissura, linha do canino, linha alta do sorriso)

 Largura vestíbulo-lingual: formas mais estreitas auxiliam bochechas e língua na


manutenção da prótese sobre o rebordo residual.
 Largura mesio-distal: quem determina nos casos de grandes perdas é o espaço dental
da comissura a comissura

Cor: guiada pelos dentes naturais mas sempre ouvir o paciente.

PLANEJAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVIVEL DENTO-MUCO


SUPORTADA

Fase elaborativa previa a diversas etapas de construção do aparelho parcial removível – o


planejamento é referente a construção física da armação metálica da ppr, que peças usar em
quais situações. O grande problema da PPR é ter seu planejamento delegado ao técnico de
laboratório que não tem conhecimento especifico de biomecânica.

Dentomucosuportada: CI, CII e CIV ampla

Dente x fibromucosa

 Suporte de 2 tecidos completamente diferentes


 Intrusão dental de 0,12 a 0,24mm
 Compressibilidade da fibromucosa de 2mm

Maxila

 Rebordo mas largo e extenso


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 Maior área de cobertura


 Palato duro: + área de suporte, não reabsorve

Mandibula

 Maior deslocamenti da base da PPR


 Esforço lateral
 Torque nos dentes pilares

Sequencia de planejamento

 Exame clinico + RX
 Modelo de estudo – ASA
 Delineamento
 Nichos – parte negativa
 Apoios – parte positiva
 Retentotes (grampos)
 Elemento de estabilização – retentor indireto, grampo continuo de kennedy, placa
proximal, alguns conectores menores
 Conector menor e maior
 Sela
 Base
 Dente artificial
 Controle posterior

Regras

1. Em extremo livre, sempre realizar o apoio na porção mesial e utilizar grampos de ação
de ponta
Grampo de ação de ponta: maior retenção e permite uma pequena movimentação
ocluso gengival para a protese
2. Em classe IV ampla tratar como se fosse extremidade livre anterior, colocando o apoio
distante ao espaço protético e grampo de ação de ponta
É uma prótese dentomucosuportada. O movimento dos dentes anteriores causará um
dano nos dentes posteriores (pilares). Se usar um grampo circunferencial, causará um
dano maior.
3. Usar conector maior amplo na maxila para obter suporte adicional
Em casos de perda grande usar palatina dupla, cobertura total do palato
4. Fazer moldagem funcional – principalmente em extremidade livre, deixar a prótese bem
justaposta.
5. Realizar pre-molarização do canino superior quando contenção Centrica em dente
anteriores naturais for deficiente ou ausente – manter a DVO; desdentado CIV ocluindo
no CI inferior, o ponto de parada do plano oclusal deve ser no dente para não invadir o
espaço protético. Se promolarizar o canino ou criar um cíngulo ou cúspide maior, será o
ponto de parada quando fechar.
6. Em casos de extremo livre inferior, com dentes suportes e rebordo reabsorvido com
inclinação desfavorável, usar placa proximal - Usar sempre que possível para aumentar
a estabilização do dente e da PPR
7. Em áreas estéticas usar grampos em “i” ao invés do grampo em “T”
Esp. de Protese Única – 8 Módulo - PPR

Nos exemplos de planejamento de PPR teremos os exemplos do prof.

 Classe de Kennedy
 Apoios diretos
 Apoios indiretos
 Retentor indireto
 Conector menor
 Conector maior: barra palatina dupla, barra palatina simples,
conector em forma de U, cobertura total do palato

AÇÃO DE PONTA

APOIO NO CINGULO PLACA PROXIMAL

CONECTOR MENOR

EXEMPLO 1

 Classe de Kennedy
 Apoios diretos: nas mesiais dos caninos
 Apoios indiretos: nas distais dos laterais
 Retentor direto: ação de ponta (sempre para extremidade livre) nos caninos, placa
proximal
 Retentor indireto: não tem nesse caso
 Conector menor: saindo dos apoios
 Conector maior: barra palatina dupla, 6 a 8mm de distancia do dente.
 Sela: não invade a vestibular, vai até a tuberosidade, estende um pouco mais para a
palatina,

Braço de resistencia

Braço de potencia
Esp. de Protese Única – 8 Módulo - PPR

Quem estabiliza o braço de potencia são os retentores indiretos; SEMPRE que possível,
transforma unirrad em birradiculares incluindo apoios nesses dentes.

EXEMPLO 3

 Classe DE KENNEDY.
 Apoios diretos: sempre pensar quem são os pilares diretos – vizinhos aos espaços
proteticos. Na mesial do CAN.
 Apoios indiretos: mesial no cíngulo do canino.
 Conector maior: barra palatina dupla

DENTE ANTERIOR

EXTREMIDADE AÇÃO DE PONTA


LIVRE

NÃO É Y MODIFICADO
EXTREMIDADE

O grampo Y modificado deve abraçar um pouco o dente

Conector menos sempre sai dos apoios.

EXEMPLO 4

Y modificado

Meio a meio

Circunferencial simples

 Classe II modificação 2
 Intercalar: meio a meio (2 conectores e os braços de oposição não são unidos),
otolengue (só tem 1 conector menor), queirrilhado
 Não precisa de retentor indireto porque as linhas de fulcros estão estáveis
 Conector maior: barra palatina dupla
 Conector menor sai da sela
 Conector maior: Barra palatina dupla
Esp. de Protese Única – 8 Módulo - PPR

EXEMPLO 5

 Classe II modificação 2
 Teremos ação de ponta no canino para aumentar a retenção estabilidade por mais que
o canino não é extremidade livre.

O grampo back action pode ser usado em extremidades livres em algumas situações na
ARCADA SUPERIOR pq temos o palato, conector maior mais robusto. PARA NÃO ERRAR
SEMPRE USAMOS AÇÃO DE PONTA.

Y modificado

EXEMPLO 6

 Classe IV, o ampla é por questão de planejamento


 Geminado nos molares, ação de ponta e apoio na distal do molar
 No desenho o prof. Fez apoio geminado, circunferencial simples, ação de ponta e
circunferencial, ele mesmo misturou.
 Indireto: não tem onde trabalhar
 Se tivesse um molar de cada lado, faríamos ação de ponta.

EXEMPLO 2

 Classe de Kennedy
 Apoios diretos: na mesial do PM, distal do CAN, mesial do IC
 PM: ação de ponta, apoio na mesial, placa proximal na distal
 IC: apoio em cíngulo na mesial
 CAN: ação de ponta, apoio na mesial, placa proximal na distal
 Conector maior: barra lingual, ate 2 a 3 mm da distal
 Elemento de estabilização: grampo continuo de kennedy
 Chapeado lingual: usar em doença periodontal quando não se tem distancia.

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