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DESMISTIFICANDO OS
PRINCIPAIS CONCEITOS
Ricardo Amore
Camillo Anauate Netto
Hugo Roberto Lewgoy
Érika Priscila Siqueira
André Ricardo Paoli do Carmo
INTRODUÇÃO
O constante avanço tecnológico dos materiais adesivos em Odontologia tem propiciado
melhoria significativa na interação dos materiais restauradores resinosos com as ultraestru-
turas dentais e o consequente aumento da longevidade das restaurações com resinas
compostas. Assim, com a crescente valorização da estética pelos pacientes e cirurgiões-
dentistas (CDs) e devido aos avanços conquistados nas propriedades gerais das resinas com-
postas, existe, atualmente, uma forte tendência para que todas as restaurações diretas se-
jam estéticas e, em consequência, realizadas com esse tipo de material.
Aborda-se, neste artigo, a realização com excelência de restaurações diretas com resinas
compostas em dentes anteriores, procurando fornecer para o clínico geral todas as infor-
mações quanto às técnicas e o moderno arsenal disponível para isso. Em se tratando de
restaurações estéticas, a mimetização do material restaurador com a estrutura dental
é muito importante, momento em que o tripé cor, anatomia e textura torna-se funda-
mental para o sucesso estético.
ESQUEMA CONCEITUAL
Principais conceitos
Escolha da cor
Espectrofotômetro de refletância
Caso clínico 1
Caso clínico 2
Casos clínicos
Caso clínico 3
Caso clínico 4
Conclusão
A correta escolha da cor de uma resina composta é uma das maiores dificuldades
encontradas pelos profissionais em restaurações estéticas de dentes anteriores,
pois o diagnóstico da cor se constitui em uma análise prévia subjetiva do procedi-
mento restaurador, visto que a cor não é uma propriedade do objeto, e sim da luz
que é captada pelos olhos.
A reflexão é o ângulo que o raio luminoso forma entre a incidência e a sua saída.
Quando esse ângulo é igual, caracteriza-se a reflexão especular. Quando o ângulo
é diferente, tem-se a reflexão difusa.
A luz solar possui todos os comprimentos de onda que o olho humano pode cap-
tar, por isso se constitui na melhor fonte para a escolha da cor de um dente.
Na superfície dentária, os feixes de luz sofrem refração e reflexão, traduzindo, assim, a sua
coloração e textura. Os feixes também podem destacar determinadas áreas anatômicas e
contribuir na impressão da largura ou do comprimento do dente, por meio dos diferentes
comprimentos de onda refletidos.
Como foi dito antes, só existe cor quando existe luz. Sendo assim, o comprimento e a
frequência de uma onda eletromagnética são fundamentais na determinação da percep-
ção da cor pelo olho humano. As cores perceptíveis ao olho humano dividem-se dentro
do chamado espectro visível de cores em diferentes comprimentos de onda medidos em
nanômetros (nm) (Quadro 1).
Quadro 1
ESPECTRO VISÍVEL DE CORES
Quadro 2
ESCALA DE CORES VITA
A Amarelo-amarronzada
B Amarelo-alaranjada
C Amarelo-acinzentada
D Amarelo-rosada
Transferindo essa análise para a boca dos pacientes, os dentes policromáticos demon-
stram diferenças em seus terços quanto à saturação de seu matiz, isto é, no terço cervical a
saturação (croma) é maior, diferentemente dos terços médio e incisal, que possuem menos
dentina e mais esmalte translúcido, principalmente o terço incisal. Quanto mais espesso e
com maior quantidade de dentina for o dente, mais saturado será o seu matiz. Isso não
impede que dentro de um mesmo dente existam matizes diferentes; porém, normalmente o
que varia é a saturação e a luminosidade.
A luminosidade ou o valor indica o quanto a cor é mais escura ou mais clara. Fisi-
camente, ela indica a amplitude do comprimento de onda.2 Em outras palavras, é
a adição de cor preta ou de branca, passando pela cor cinza em uma cor (matiz)
qualquer.
A Escala Vita pode ser utilizada de acordo com o matiz ou de acordo com a luminosidade,
ou seja, ordenada das cores com maior luminosidade, B1, A1, B2, D2 e A2, até a cor com
menor luminosidade, C4 (Figuras 2 e 3).
O valor é o grau da cor branca do matiz e se classifica como alto valor e baixo valor.
O valor mais alto são os matizes claros e o mais baixo são os matizes escuros. Os
dentes mais escuros se diferenciam com facilidade dos claros, e vice-versa.
O valor é melhor visualizado sem a interferência da cor em fotos preto e branco que não
necessitam de muita luz, e, como são variações do claro e do escuro, dependem mais da cor
preta e da cor branca2 (Figura 4).
A translucidez é um dos aspectos mais difíceis de ser analisado, pois, como a passagem de
luz (refração) e o seu retorno (reflexão) estão intimamente ligados à observação da cor, ela
passa a ser um componente da cor. A área incisal de dentes jovens é o maior exemplo de
Após a definição do matiz dos dentes, deve-se imaginar um mapa cromático, analisando
as regiões em que a saturação se diferencia (terço cervical, médio e incisal – ver Figura 9,
no próximo tópico, “Escolha da cor”). Como descrito anteriormente, a escolha da resina
composta deve se basear no terço médio dos dentes.
3. Por que a correta escolha da cor de uma resina composta é uma das maiores dificulda-
des encontradas pelos profissionais em restaurações estéticas de dentes anteriores?
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Resposta no final do artigo
12. Em relação aos aspectos que devem ser considerados na análise para uma correta esco-
lha de cor dos dentes, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Quanto mais espesso e com maior quantidade de dentina for o dente, menos satu-
rado será o seu matiz.
( ) Em pacientes idosos, os terços incisais desgastados apresentam-se, frequentemente,
nas cores azuis, violetas ou cinzas.
( ) Após a definição do matiz dos dentes, deve-se imaginar um mapa cromático, anal-
isando as regiões em que a saturação se diferencia.
( ) A área incisal de dentes jovens é o maior exemplo de regiões translúcidas dos dentes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) F – V – V – F.
B) V – F – V – F.
C) F – F – V – V.
D) V – F – F – V.
Resposta no final do artigo
A cor e a luz do ambiente influenciam o que é visto na boca. Após uma observação
demorada de determinado dente, ocorre diminuição da acuidade visual provocada
pela fadiga. A observação a distância de um objeto de cor verde ou azul favorece
a recuperação da visão.5
A cor da resina deverá ser escolhida em ambiente com luz natural de um dia claro e enso-
larado, de preferência entre 10 e 16h. Isso nem sempre é possível, mas os horários notur-
nos devem ser evitados. A luz do refletor não deve ser utilizada durante a tomada da cor,
pois determina maior reflexo da superfície dental e apresenta um espectro de luz limitado
em relação à luz natural.6
Definido o matiz “A” (Figura 9), a próxima etapa é a escolha da saturação que pode ser
diferente para cada dente analisado.
Na Figura 10, pode-se observar a escolha da cor A3 para o canino superior direito (matiz
“A” e saturação “3”).
Na Figura 11, observa-se a escolha da cor A2 para o incisivo central superior direito.
Na Figura 12, com o mesmo matiz, a definição da saturação “1” para o incisivo lateral su-
perior esquerdo.
Um teste final de cor consiste em adaptar e fotopolimerizar sobre o dente uma pequena
quantidade de resina composta selecionada previamente (Figura 13).
O mesmo se faz com outros dois ou três incrementos, variando-se a saturação. Se o dente
for muito claro, com pouco pigmento, o teste deve ser feito variando-se a luminosidade da
resina composta. Esse teste é importante, pois é feito com a própria resina composta que
vai ser utilizada.
13. Quais precauções devem ser tomadas para um correto diagnóstico da cor?
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Resposta no final do artigo
14. Qual estratégia é recomendada para a recuperação da visão em caso de fadiga visual?
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Resposta no final do artigo
17. Em relação aos aspectos envolvidos na escolha da cor, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) O fenômeno da cor resulta de uma interação entre uma fonte de energia, um ob-
jeto e um observador individual.
( ) A variação da fotossensitividade de pessoa para pessoa resume-se à idade.
( ) Normalmente, os homens têm uma percepção visual superior para cores em relação
às mulheres.
( ) Um teste final da análise da cor consiste em adaptar e fotopolimerizar sobre o dente
uma pequena quantidade de resina composta selecionada previamente.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) V – F – F – V.
B) F – F – V – V.
C) V – F – V – F.
D) F – V – V – F.
Resposta no final do artigo
O espectrofotômetro permite uma análise padronizada da cor dos substratos dentais. Além
disso, existem aparelhos que possibilitam a mensuração cromatogênica sempre sob um
mesmo ângulo de incidência, o que aumenta muito a fidelidade do diagnóstico. Assim, os
espectros de cor originados são mais precisos e, quando necessário, podem ser mutuamente
comparados em momentos diferentes. Além disso, esses equipamentos não se limitam a
uma única escala de cores, e, por serem portáteis, permitem a utilização diretamente na
boca dos pacientes.
Figura 16 – Espectrofotômetro.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A direção de reflexão da luz que incide sobre o dente é muito importante na deter-
minação da forma dos dentes anteriores. As formas retas, chapadas e lisas refletem
a luz diretamente nos olhos do observador, criando um aspecto de maior proximi-
dade, amplitude e largura. As formas mais arredondadas e irregulares refletem a
luz para todas as direções, dando uma sensação de distância, maior verticalidade e
menor largura.11,15
As bordas incisais dos incisivos laterais superiores são menores em relação aos incisivos
centrais superiores. A altura da cúspide dos caninos normalmente se apresenta no mesmo
plano ou acima das bordas incisais dos centrais. Os pacientes jovens apresentam mamelões
nas bordas incisais dos incisivos bem evidentes. Em pacientes adultos, os mamelões quase
desaparecem e, no idoso, o plano incisal normalmente se apresenta desgastado, com ângu-
los incisais praticamente retos.
A forma dos dentes depende também das ameias dentais, que são espaços localizados
nas faces proximais entre dois dentes adjacentes em relação à área de contato proximal.
A região localizada para incisal, em relação à área de contato proximal entre dois dentes
adjacentes, denomina-se sulco interdental ou ameia incisal/oclusal. A região localizada para
cervical em relação à área de contato proximal (que aloja a papila interdental) chama-se es-
paço interproximal ou ameia cervical. Para vestibular e lingual, em relação à área de contato
proximal, formam-se as ameias vestibular e lingual, respectivamente.11,12
A ausência das ameias incisais nos dentes anteriores determina um aspecto muito
reto dos dentes, dando a impressão de um teclado de piano, além de dificultar o
escoamento dos alimentos.
Como a superfície vestibular dos dentes anteriores raramente se apresenta totalmente lisa
e regular, com frequência o clínico necessita de algum artifício de técnica para restaurar os
dentes anteriores com as características anatômicas do dente natural.14,15 Com auxílio de
pontas diamantadas ou pincéis são criadas linhas verticais, horizontais e irregularidades
na superfície das restaurações, com o intuito de reproduzir, com o máximo de fidelidade, as
características e a texturização do dente homólogo.
O polimento da restauração também possibilita melhor estética, pois permite uma ade-
quada reflexão da luz, de forma semelhante ao esmalte dental adjacente. É importante a
proservação periódica das restaurações com resina composta para que se possa observar:
§ a integridade da anatomia;
§ a cor e lisura de superfície;
§ as relações de contato;
§ o posicionamento dental no arco;
§ o vedamento marginal.
As resinas compostas suportam reparos que, em muitas ocasiões, podem ser real-
izados sem maiores problemas, desde que constatadas vantagens nesses procedi-
mentos em relação à substituição total da restauração.
24. Qual é a impressão que a ausência de ameias dentais causa nos dentes?
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Resposta no final do artigo
25. Sobre os aspectos relacionados à forma dos dentes, considere as afirmativas a seguir.
I – A forma dos ângulos incisais determina a abertura das ameias incisais.
II – Os perfeitos alinhamento e nivelamento dos dentes podem dar um aspecto natural
ao sorriso.
III – As ameias menores fazem os dentes parecerem mais largos, enquanto ameias
maiores podem torná-los mais estreitos.
Quais estão corretas?
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Resposta no final do artigo
27. Quais são as vantagens para o clínico do uso de pontas diamantadas ou pincéis?
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Resposta no final do artigo
28. A ilusão de ótica é um fator que deve sempre ser utilizado quando se trabalha com
estética. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
A) Os dentes com a mesma altura, porém com larguras diferentes parecem ter diferen-
tes alturas.
B) As linhas verticais, como os lóbulos de crescimento, acentuam a largura e dissimu-
lam a altura.
C) As linhas horizontais, como as periquimáceas, acentuam a largura e escondem a
altura.
D) Em dois dentes do mesmo tamanho, o mais escuro aparecerá mais largo.
Resposta no final do artigo
30. Por que o fundo escuro da boca deve ser mascarado durante a realização da restauração
em resina composta?
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Resposta no final do artigo
31. Por que é recomendado que o polimento seja realizado 24 horas após o término da
restauração?
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Resposta no final do artigo
CASO CLÍNICO
Serão apresentados quatro casos clínicos que abrangem os tópicos discutidos neste artigo.
Na Figura 56, são descritas as principais diferenças entre quatro diferentes resinas
compostas de diferentes fabricantes quanto ao matiz, à saturação, à opacidade e à
translucidez.
Apesar de ser uma resina composta de cor de esmalte, pode ser utilizada para substi-
tuir a dentina, quando ela for de baixa pigmentação e média opacidade. A terceira,
também com matiz marrom, tem maior saturação em relação às outras e predomínio
da opacidade em relação à translucidez. A quarta resina composta, também indicada
como cor de esmalte, tem matiz marrom, baixa quantidade de pigmento (saturação) e
alta translucidez, porém é menos translúcida do que a primeira resina.
O mais importante para o clínico, além de perceber as diferenças entre as resinas com-
postas da Figura 56, é saber que todas são resinas compostas de cor “A2”, Durafill
VS® (Heraeus Kulzer), Esthet-X® (Dentsply/Caulk), Herculite® XRV (Kerr) e FiltekTM
Z250 (3M ESPE), respectivamente.
Isso mostra que não basta ao clínico conhecer apenas as propriedades da cor e a
importância da forma, do tamanho, da proporção, da texturização, entre outras, na
reconstrução estética de um dente. É preciso conhecer diferentes resinas compostas e
de diferentes fabricantes.
O clínico geral deve estar atualizado com todas as informações, as técnicas e o moderno
arsenal disponível para a realização de restaurações diretas com resinas compostas em den-
tes anteriores com excelência. Em se tratando de restaurações estéticas, a mimetização do
material restaurador com a estrutura dental é muito importante, momento em que o
tripé cor, anatomia e textura torna-se fundamental para o sucesso estético. Além disso, são
fundamentais o acabamento e o polimento finais, que devem ser executados em sessão pos-
terior. O polimento da restauração possibilita melhor estética, pois permite uma adequada
reflexão da luz, de forma semelhante ao esmalte dental adjacente.
É importante a proservação periódica das restaurações com resina composta para que se
possa observar a integridade da anatomia, a cor e a lisura de superfície, as relações de
contato, o posicionamento dental no arco e o vedamento marginal. As resinas compostas
suportam reparos que, em muitas ocasiões, podem ser realizados sem maiores problemas,
desde que constatadas vantagens nesses procedimentos em relação à substituição total da
restauração.
Atividade 3
Resposta: A correta escolha da cor de uma resina composta é uma das maiores dificuldades
encontradas pelos profissionais em restaurações estéticas de dentes anteriores, pois o diag-
nóstico da cor se constitui em uma análise prévia subjetiva do procedimento restaurador,
visto que a cor não é uma propriedade do objeto, e sim da luz que é captada pelos olhos.
Atividade 4
Resposta: D
Comentário: Entre todos os fatores que interferem no restabelecimento da harmonia de um
sorriso estão as características inerentes à sua forma, à simetria, à proporção e ao tamanho.
Além dessas características, há outras que diferenciam o indivíduo, a sua personalidade e
o seu estado emocional; porém, a cor é um item primordial desse conjunto. O conceito
utilizado na análise dos aspectos internos do dente, no que diz respeito à sua qualidade
histológica, é a refração. A reflexão é o ângulo que o raio luminoso forma entre a incidência
e a sua saída. Quando esse ângulo é igual, caracteriza-se a reflexão especular. Quando o
ângulo é diferente, tem-se a reflexão difusa.
Atividade 5
Resposta: A luz solar possui todos os comprimentos de onda que o olho humano pode cap-
tar, por isso se constitui na melhor fonte para a escolha da cor de um dente.
Atividade 6
Resposta: A refração é o conceito utilizado na análise dos aspectos internos do dente no
que diz respeito à sua qualidade histológica. A penetração da luz e o seu retorno à retina
demonstram as cores de todas as camadas que foram penetradas. A visão do interior de um
dente pode demonstrar as diferentes camadas e suas cores devido às influências internas
e algumas vezes também externas. A reflexão é o ângulo que o raio luminoso forma entre
a incidência e a sua saída. Quando esse ângulo é igual, caracteriza-se a reflexão especular.
Quando o ângulo é diferente, tem-se a reflexão difusa.
Atividade 7
Resposta: C
Comentário: A luz penetra com maior facilidade pelo esmalte, que é translúcido, atingindo a
dentina, que é a principal fonte de dissipação da luz e detecção de seus pigmentos. A den-
Atividade 8
Resposta: A
Comentário: Os comprimentos de onda das cores do espectro visível são: azul – 360 a
480nm; verde – 480 a 560nm; amarelo – 560 a 590nm; laranja – 590 a 630nm; e vermelho
– 630 a 700nm.
Atividade 9
Resposta: As três principais características de uma fonte luminosa são o matiz, a saturação
e a luminosidade.
Atividade 10
Resposta: A
Comentário: O matiz é o nome da cor, o nome do pigmento. No caso da Odontologia, A, B,
C ou D. A luminosidade ou o valor é a quantidade de cor branca ou preta no matiz. O brilho
está relacionado à característica especular do objeto e indica quanto uma cor é mais clara ou
mais escura. A saturação ou croma é a quantidade de pigmento em um matiz. A refração é
a passagem da luz de um meio para outro e a reflexão é o seu retorno.
Atividade 11
Resposta: D
Comentário: A primeira e a quarta afirmativas são verdadeiras. A segunda afirmativa é falsa,
porque, fisicamente, o valor indica a amplitude do comprimento de onda. A terceira afirma-
tiva é falsa porque o valor é melhor visualizado sem a interferência da cor em fotos preto e
branco que não necessitam de muita luz e, como são variações do claro e do escuro, depen-
dem mais do preto e do branco.
Atividade 12
Resposta: C
Comentário: A primeira afirmativa é falsa, pois quanto mais espesso e com maior quanti-
dade de dentina for o dente, menos saturado será o seu matiz. A segunda afirmativa é falsa
porque é em pacientes jovens que os terços incisais, pouco desgastados, apresentam-se
frequentemente nas cores azuis, violetas ou cinzas, devido à translucidez do esmalte e à
ausência de dentina nessas bordas. A terceira e a quarta afirmativas são verdadeiras.
Atividade 14
Resposta: A cor e a luz do ambiente influenciam o que é visto na boca. Após uma observa-
ção demorada de determinado dente, ocorre diminuição da acuidade visual provocada pela
fadiga. A observação a distância de um objeto de cor verde ou azul favorece a recuperação
da visão.
Atividade 15
Resposta: D
Comentário: A cor da resina deverá ser escolhida em ambiente com luz natural de um
dia claro e ensolarado, de preferência entre 10 e 16h. Isso nem sempre é possível, mas os
horários noturnos devem ser evitados. A luz do refletor não deve ser utilizada durante a to-
mada da cor, pois determina maior reflexo da superfície dental e apresenta um espectro de
luz limitado em relação à luz natural. Devem-se utilizar dentes e escala molhados.
Atividade 16
Resposta: Para o acerto da cor final dos dentes, é necessária a obtenção de um efeito para
o esmalte, de características mais claras e mais translúcidas, e um outro efeito para a den-
tina, de características mais saturadas e opacas, sendo esse processo conhecido como efeito
dupla camada.
Atividade 17
Resposta: A
Comentário: A primeira e a quarta afirmativas são verdadeiras. A segunda afirmativa é falsa
porque, além da idade, a variação de fotossensitividade de pessoa para pessoa pode ocorrer
também devido ao sexo e às condições psicológicas. Alguns estados emocionais têm como
resposta física a dilatação ou a contração das pupilas, e isso resulta em maior ou menor cap-
tação da luz emitida por um objeto na percepção visual. A terceira afirmativa é falsa porque
normalmente as mulheres têm uma percepção visual superior para cores em relação aos
homens. Com o envelhecimento, é normal um decréscimo na percepção de cor em todas
as pessoas.
Atividade 18
Resposta: O espectrofotômetro de refletância é um dispositivo que ainda não tem o seu
uso popularizado, mas que pode ser um excelente auxiliar na escolha da cor, pois mede o
montante de luz refletida por uma superfície como uma função de comprimento de onda
Atividade 19
Resposta: B
Comentário: A primeira afirmativa é falsa porque o espectrofotômetro de refletância é um
dispositivo que ainda não tem o seu uso popularizado, mas que pode ser um excelente
auxiliar na escolha da cor. A segunda e a quarta afirmativas são verdadeiras. A terceira afir-
mativa é falsa porque os dados do espectrofotômetro são medidos em diferentes intervalos
de comprimento de onda centrados entre 400 e 700nm.
Atividade 20
Resposta: O instrumento é calibrado usando-se uma cerâmica branca de refletância con-
hecida em cada comprimento de onda e comparada a uma superfície que permita uma
perfeita difusão.
Atividade 21
Resposta: O espaço CIELab suporta a teoria da percepção de cor com base em três recep-
tores separados RGB, e representa um espaço de cor uniforme, com iguais distâncias que
correspondem a iguais percepções de cor, em que L* é uma medida da luminosidade de
um objeto e varia do 0 (para o preto) até 100 (branco ou luminosidade máxima). O sistema
CIELCh é o mesmo que o espaço CIELab, com a exceção da descrição da localização no
espaço, que é fundamentada em coordenadas polares, enquanto, no espaço CIELab, a de-
scrição é feita com coordenadas cartesianas.
Atividade 22
Resposta: A
Comentário: A direção de reflexão da luz que incide sobre o dente é muito importante na
determinação da forma dos dentes anteriores. As formas retas, chapadas e lisas refletem a
luz diretamente nos olhos do observador, criando um aspecto de maior proximidade, am-
plitude e largura. As formas mais arredondadas e irregulares refletem a luz para todas as
direções, dando uma sensação de distância, maior verticalidade e menor largura. As bordas
incisais dos incisivos laterais superiores são menores em relação aos incisivos centrais supe-
riores.
Atividade 23
Resposta: A forma dos dentes depende também das ameias dentais, que são espaços lo-
calizados nas faces proximais entre dois dentes adjacentes em relação à área de contato
proximal. A região localizada para incisal, em relação à área de contato proximal entre dois
Atividade 24
Resposta: A ausência das ameias incisais nos dentes anteriores determina um aspecto muito
reto dos dentes, dando a impressão de um teclado de piano, além de dificultar o escoa-
mento dos alimentos.
Atividade 25
Resposta: B
Comentário: A primeira e a terceira afirmativas estão corretas. A segunda afirmativa é incor-
reta porque o que ocorre é o oposto: são algumas imperfeições no alinhamento e nivela-
mento dos dentes que podem dar um aspecto natural ao sorriso.
Atividade 26
Resposta: A
Comentário: A primeira e a segunda afirmativas são verdadeiras. A terceira afirmativa é falsa
porque os pacientes que apresentam maiores irregularidades e asperezas na face vestibular
de seus dentes são os mais jovens, enquanto adultos e idosos apresentam uma superfície
mais lisa e uniforme devido ao desgaste natural que ocorre com o passar dos anos. A quarta
afirmativa é falsa porque as características de superfície estão diretamente relacionadas com
a forma de reflexão da luz, que modifica a forma e a cor final do dente.
Atividade 27
Resposta: A superfície vestibular dos dentes anteriores raramente se apresenta totalmente
lisa e regular, e com frequência o clínico necessita de algum artifício de técnica para restau-
rar os dentes anteriores com as características anatômicas do dente natural. Com auxílio de
pontas diamantadas ou pincéis, são criadas linhas verticais, horizontais e irregularidades na
superfície das restaurações, com o intuito de reproduzir, com o máximo de fidelidade, as
características e a texturização do dente homólogo.
Atividade 28
Resposta: C
Comentário: Os dentes com a mesma largura, porém com alturas diferentes, parecem ter
diferentes larguras. As linhas verticais, como os lóbulos de crescimento, acentuam a altura
e dissimulam a largura. As linhas horizontais, como as periquimáceas, acentuam a largura e
escondem a altura. Em dois dentes do mesmo tamanho, o mais claro aparecerá mais largo,
pois o branco se destaca e, em consequência, será mais evidente.
Atividade 30
Resposta: O fundo escuro da boca enfatiza a forma do dente, salientando defeitos e alte-
rando sua tonalidade, devendo ser mascarado durante a realização da restauração em resina
composta, pois a evidenciação do fundo da boca por uma translucidez exagerada da resina
traz resultados estéticos desfavoráveis, com marcação dos limites da restauração.
Atividade 31
Resposta: O polimento realizado 24 horas após o término da restauração proporciona mel-
hor lisura de superfície do que o realizado logo após o término, pois, nesse período, ocorre
sorção de água e a consequente expansão higroscópica, que também favorece a adaptação
marginal.
Atividade 32
Resposta: D
Comentário: As resinas compostas com maior saturação não são necessariamente mais opa-
cas; já as resinas compostas com menos saturação não são obrigatoriamente mais translú-
cidas.
REFERÊNCIAS
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11. Naeimi I, Akbar H, Moharamzadeh K, Wood DJ, Van Noort R. Relationship between Color
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13. Van Nieuwenhuysen JP, D’Hoore W, Carvalho J, Qvist V. Long-term evaluation of extensive
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14. Wilder AD, Bayne SC, Heymann HO. Long-term clinical performance of direct posterior
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