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Resumo ortodontia para prova

Ortodontia (Universidade Federal de Uberlândia)

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Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)
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30/10/13
Aula 1 – Ortodontia - Prof. Guilherme.
Fundamentos: Ortodontia e ortopedia facial.
1º diferença:
Ortodontia – nome significa: dentes corretos.
Ortodontia – trata o posicionamento dos dentes ( movimentos )
Ortopedia – trata a estrutura óssea ( dificulta, estimula ou tenta mudar a direção do crescimento ) – estimulo e resposta
óssea.
2º diferença:
a estrutura óssea tem uma época em que seu metabolismo é maior que as demais. ÉPOCA DE CRESCIMENTO, ou
seja, época de resposta.
Ortopedia e Ortodontia -> são continuidades. Deveria ser uma especialidade só.
Histórico:
Constitui-se a 1º especialidade da Odontologia – Eduardo Angle fundou a 1º faculdade de Orto nos EUA.
Objetivos:
 Conhecimento no crescimento e desenvolvimento da face. (Saber em todas as fases , qual o crescimento que o osso
deve ter).
 Conhecer época de erupção dos dentes.
 Classificação dos problemas ( Classes I, II, III )
 Etiologia das más oclusões ( se pode chupar chupeta, qual chupeta, se pode chupar dedo, alterações como respiração
bucal pode trazer danos a cavidade bucal e a face).
 Diagnostico pelos exames radiográficos ( teleradiografias , tomografias) – exames que sustentam essa especialidade
 Conhecer a forma com que os dentes se movimentam – quanto de força, de quanto em quanto tempo? Vai doer? Por
quanto tempo vai doer, dente vai escurecer?
 Objetivo: se basear no conhecimento para dar condições diagnósticas para tratar o paciente.
 Essa especialidade também tem a Proposta preventiva.

Qual a diferença entre prevenção e interceptação?


Prevenir é toda ação que evite surgir alterações.
Ao ter o conhecimento que determinado desvio da normalidade possa trazer problemas, eu utilizo um recurso que
evite que a alteração possa surgir.
Ex: odontopediatra faz aplicação de selante, com objetivo de preservar a integridade da estrutura dental, isso é uma
prevenção. Porque o dente alem da função mastigatória, estética , fonética, os dentes deciduos tem a função de
mantenedor de espaço para os dentes permanentes.
Manter o dente decíduo na cavidade bucal, evitar extração precoce, impedir que habito nocivo venha a atrapalhar a
função dos dentes e dos ossos.. Tudo isso é prevenção.
Ex: identificar um dente supra numerário ou uma agenesia e fazer medidas que possam evitar o surgimento de
problemas. Como, paciente tem agenesia dos molares permanentes, é importante preservar a saúde dos molares
decíduos, até o momento que o paciente tenha condições de receber a reabilitação com implantes ( quando adulto),
isso é preventivo. Melhor do que deixar que esse dente tenha destruição cariogenica e remoção precoce , que iria levar
a perda de espaço , perda de largura alveolar.
Aplicação de flúor, mantenedor de espaço são medidas preventivas.

Mantenedores
Paciente teve perda precoce do 1º M inferior decíduo, e foi colocado um mantenedor no 2º para evitar que as forças
resultantes da mastigação que são para mesial promovam a perda de espaço e consequentemente comprometimento da
erupção dos dentes permanentes.
Mantenedor Banda alça:
É uma banda e uma alça soldada. A alça sai da banda e toca no dente que está a mesial para manter o espaço.
Vantagem: é fixado, e não depende do paciente.
Desvantagem: ele não evita a extrusão do superior. Tem que avaliar se o dente tem algum contato, porque a relação é
um dente contra dois, então provavelmente ele esteja tocando no 2º M. Se ele tiver possibilidade de extrusão, ai se
opta por outro mantenedor.
Particularidades:
1-serve tanto para o arco superior, quanto inferior.
2-É utilizado para perdas unitárias.
Arco lingual de Nance:

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Constitui de uma banda de cada lado, pode ser do 1º M permante, como pode ser no 2º decíduo, e um arco soldado a
estas bandas que contorna e toca os dentes anteriores.
Atuação: como o fio esta soldado no molar e tocando os incisivos, esta distancia não tem como alterar, então para o
molar caminhar pra frente, o incisivo também teria que caminhar, então a distancia é mantidade.
Difere da banda alça por dois motivos:
1- Ele é exclusivo do arco inferior.
2- Ele é utilizado para perdas múltiplas, ou unitárias bilaterais.
3-
Barra palatina ou transpalatina
Ele passa reto, contornando o palato, de um lado a outro.
Atuação: quanto mais caminha pra frente, mais o arco se torna estreito em largura, então se você coloca uma barra
que mantém essa largura, o dente começa a caminhar e toca a cortical óssea, ai não tem como ele mesializar. Principio:
raiz encostada na cortical óssea.
Barra impede a redução da largura. Dente caminha, Ou ele sai fora do osso ou ele para, e ele vai parar pq ele não
consegue romper a cortical , e assim impede a mesialização. Não deixa fechr.
1- Exclusivo para arco superior
2- Quando as perdas são múltiplas e bilaterais?? Conferir.
3-
Mantenedor funcional
Quando foi irromper os 4 incisivos, o canino esfoliou, esse canino foi aproveitado em uma placa de acrílico e inserido.
Pode ser também um dente de estoque.
Aparelho removível. Mantem o espaço e “ a função ‘’.
Usado para locais com risco de extrusão.
Para arco superior e inferior.

Mantenedor botão de Nance.


Tem extensão que vai da região anterior do palato (onde é colocado um acrílico).
Principio: molar não tem como mesializar porque tem um acrílico apoiado no palato na região anterior.
1- Exclusivo para arco superior.

A instalação de um mantenedor de espaço é uma medida preventiva.


Os mantenedores não devem ser só no ultimo dente.
Uma criança de 6 anos que teve perda precoce do 1º M decíduo, dos dois lados, ele esta irrompendo o 1º M
permanente e o 2º M decíduo, esse mantenedor deve ficar por todo o tempo de dentadura mista ( de 3 a 4 anos ) , nesse
paciente eu vou colocar o mantenedor no 2º M decíduo, vou poupar o 1º M Perm, pq vai ficar muito tempo, se fosse
uma criança que já estivesse no final da dentadura mista, eu ia usar o 1º M Perm.

Dente que esta na cavidade bucal, não distaliza , só mesializa.


Eventualmente existe pessoas que tem os 2ºs pres inclinados pra distal, nesses pacientes, a perda do 1º M Perm se deu
antes da erupção do pré. Quando o pré irrompeu,ele já veio em um trajeto distal.
Se ele já estiver na boca, ele nunca distaliza, a não ser que seja uma interferência aguda atípica.
Caso:
Ao irromper o 1º M Perm, ela perdeu o 2º M dec.
2º M decíduo é que serve de guia para o 1ºM P. O 1º vem , encosta na distal do 2º decíduo e ‘’ escorrega ‘’.
Eventualmente quando ele vem muito angulado, ele encontra a raiz do 2ºM dec, e reabsorve a raiz. Daí quando ele
chega no esmalte da cervical distal, ele trava ( impactou) e não tem como reposicionar, tem que tirar o 2º M decíduo.
Ele acaba de irromper mesializado e ai quando ele surge na cavidade bucal, nos distalizamos ele pra não tirar o espaço
do 2º PM e ai pra ele não voltar a mesializar, colocamos um mantenedor.
Se ignorar essa situação, o PM esta condenado, não tem como irromper, por isso neste paciente tem que recuperar o
espaço. Por isso foi colocado uma placa com uma mola e empurrar esse 1º M P pra distal e coloca um mantenedor de
espaço. Qual tipo de mantenedor? – Uma banda alça, porque é perda unitária, se vc quiser colocar uma barra palatina
ou um botão de nance pode colocar, mas você vai estar gastando uma banda a mais sem precisar.
Quanto mais tempo o dente ficar impactado, mais vai ser prejudicado. Se você deixar um dente impactado, e ele forma
a raiz, mesmo você recuperando espaço, ele não vai vir, aí tem que tracionar.
Se detectar a possibilidade da impaccao, você já intercepta, ai você devolve a normalidade.
Interceptar é quando você passou do momento de prevenir, o problema já existe, mas você não deixa agravar.
O dente começa o trajeto de erupção em direção a cortical óssea quando a coroa esta totalmente formada, antes de
estar totalmente formada o dente não nasce.
O mantenedor de espaço somente evita perda de espaço, não evita reabsorção.
Outro exemplo de interceptação:

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Criança recebeu uma pancada no Incis central 61 com ligeira intrusão , essa ligeira intrusão , desviou o trajeto do
permanente, nasceu cruzado. E toda hora que ele fecha a boca, morde, tem o contato prematuro e joga o incisivo 31
pra vestibular ( dente esta começando a ter mobilidade, perda óssea e ressecção , o futuro é a perda).
Nesse caso foi interceptado, foi colocado uma placa, levantou-se a mordida posterior pra desocluir os anteriores e uma
mola com fio 0,6 mm e os outros com 0,7mm.
- caso : arco superior está entrando pra dentro do inferior, mordida cruzada no segmento posterior, ele precisa de
expandir a maxila, pq tem pouco espaço para os dentes superiores irromperem.
Foi colocado um expansor.
Outras interceptações são os problemas de falta de espaço, que pode ser por vários fatores, pode ser porque o dente
esta muito verticalizado e ai eu posso vestibularizar, porque o arco esta estreito e eu posso expandir, então com a
identificação eu posso conseguir espaço durante a fase de crescimento. Depois que o arco já esta todo formado, ai não
adianta mais.
Caso:
Paciente respirador bucal, tornou seus arcos estreitos e abriu a mordida anterior, se nós ignorarmos essa situação, esta
paciente provavelmente teria chegado a indicação de cirurgia ortognatica quando adulta. (alongamento do
rosto )
Alem da proposta interceptativa, tem situações que não houve a prevenção, não houve a interceptação, o problema se
instalou plenamente e ai só resta a opção de corrigir.
Correção de alterações na posição dos dentes (ORTO), ou na relação entre a maxila e a mandíbula.
PERGUNTA: TEM IDADE MINIMA, PRA FAZER INTERVENÇÃO?
As intervenções advindas da respiração bucal, o ideal é começar no inicio da dentadura mista, quanto mais você deixa
crescer, mais difícil é retornar ao equilíbrio.
Analise do tempo: O cedo é limitado pela tolerância da criança, é limitado pelo momento que se você não tratar, você
compromete o resultado, então por exemplo: 2 crianças pra fazer o mesmo tratamento. O que muda no resultado, se eu
tratar com 4, o resultado vai ser melhor do que se eu tratar ela com 6 anos? se a resposta for sim, a melhor época é
tratar com 4 anos. Se for não, então não está na hora ainda.
Ortopedia: Tratar as alterações de alterações ósseas, e a desarmonia óssea.
Caso: paciente tinha alteracoes ósseas, e alterações dentarias.
1- Ela tinha um overjet porque a mandíbula estava crescendo menos do que o normal.
Foi utilizado um aparelho ortopédico removível, ele é construído de forma que os dentes se encaixem no arco , só que
este encaixe é feito com o modelo na posição avançada e correta de ocluir. E ai é feito o aparelho guiado pela oclusão.
Quando eu coloco o aparelho na boca do paciente, esse aparelho não encaixa, só encaixa quando o paciente fizer o
movimento que eu fiz no modelo do articulador. Aí ele chega a mandíbula pra frente e encaixa. As inserções ao nível
do côndilo, ficam todas esticadas e na aula de crescimento, nós vamos ver que estruturas ósseas em crescimento,
quando a superfície é tensionada ou as inserções ficam esticadas, o osso responde crescendo, formando osso. E
quando você pressiona uma superfície, ela reabsorve.
Saber idade esquelética, através da radiografia carpal, pra saber se o osso vai expandir.
Ela teve tratamento ortopédico e na sequencia o ortodôntico.
O objetivo de prevenir, interceptar e corrigir é devolver a fisiologia oclusal, as condições mastigatórias, as guias
excursivas, ele não deve ser um alinhador de dentes, ele deve ser um instrumento pra devolver a função.
Reestabelecer a oclusão e as funções dentais: para isso as estruturas ósseas devem estar relativamente bem
posicionadas e o mesmo acontecer com os dentes. A estética no tratamento é a conseqüência e não o objetivo
principal. Deve haver um equilíbrio entre as estruturas. Como conseqüência tem o equlibrio das proporções e a
estética facial.
Ao terminar o tratamento ortodôntico, devo ter guia anterior, lateralidade sem interferências.
Caso:
Mandibula a frente da maxila na habitual, quando era manipulado, ele mordia topo a topo. O inconsciente leva a
mandíbula pra frente, não significa que ela esta maior que o normal, ela está é protruida, ou seja avançada. Não
preciso de mexer no crescimento, somente reposicionar.
O objetivo neste tratamento, trouxe como conseqüência a melhora estética.
Caso cirúrgico:
Mordida muito aberta, se for fechar a mordida, vai fazer a extração desses dentes, eles vão saírem do rebordo. Ele fez
orto e ortognatica.

Aula 2 – Ortodontia

CLASSIFICAÇÃO DAS MÁS OCLUSÕES

Vamos ter condição de conhecer a má oclusão, o que é e quais os tipos é mas oclusões que existem...

Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)


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Más oclusões: dentes mal posicionados, prótese desequilibrada. Oclusão normal é caracterizada por guia canina, guia
anterior, tripoidismo, côndilo centralizado na fossa sem comprimir nenhuma estrutura, oclusão mutuamente
protegida, estética. 90% dos pacientes que vão no consultório vão pq qrem estética.

Qdo falamos em oclusão normal cabe aquele conhecimento lá da prótese: oclusão funcional e dinâmica;

Hj vamos ter outra visão, da oclusão estática: é qdo o paciente oclui e irá apresentar algumas características e essas
características são importantes para que o paciente tenha uma oclusão funcional boa, adequada. Hoje nós vamos ver o
aspecto estático da oclusão. O que é uma oclusão normal qdo falamos em termos de oclusão estática.

Para que possamos identificar uma oclusão normal tem algumas características. Andreus(não sei como escreve)
publicou um artigo no American Junior (melhor jornal de ortodontia) que falava da oclusão normal, então ele falou
que para se ter uma oclusão normal em termos estáticos precisa de 6 caracteristicas. E para ele descobrir essas
características ele pegou muitos pacientes e moldou todos, desses pacientes ele conseguiu separar 120 pacientes, fez
120 modelos de gesso, que foram analisados por alguns colegas dele (especialistas em orto) e esses colegas
identificaram que nenhum desses pacientes tinham passado por tratamento ortodôntico (tinham oclusão natural)
e os dentes estavam bem alinhados e com boa aparência anatômica e que a oclusão não se beneficiaria com
tratamento ortodôntico. Então baseado nessas características de um universo de pacientes, 120 tiveram oclusão
normal, e através deles que eles obtiveram as características de uma oclusão normal.

CARACTERÍSTICAS DE UMA OCLUSÃO NORMAL:

1. Relação molar: a relação de oclusão dos molares, toda vez que o molar estiver bem ocluído (encaixado) os
demais dentes tbm estarão, se o 1º molar estiver encaixado perfeitamente com os seus antagonistas, o
segundo pré molar vai ocluir entre o 1º pre molar e o 2º premolar e assim por diante, até a região anterior. Os
únicos dentes que ocluem só com um dente são os incisivos centrais inferiores(somente com os incisivos
centrais) e o segundo molar inferior (oclui somente com o segundo molar superior) considerando a ausência
dos terceiros, os demais vão ocluir 1 dente contra 2 dentes. O “wanders” achou importante avaliar a relação de
cúspides, ele avaliou que a vertente distal da cúspide disto vest do 1º molar superior ocluía com vertente
mesial da cúspide mesio vestibular do 1º molar inferior. Essa relação é de uma oclusão normal. De novo:
toda vez que essa relação ocorre cúspide mesio vestibular do 1º molar superior oclui no sulco mesio
vestibular do 1º molar inf(ele falou dessa outra forma), segundo molar inf oclui entre o 1ºM e 2º molar
Superior vai ocorrer um engrenamento adequado: engrenamento funcional é importante p oclusão funcional
(mastigação, movimentos, articulação temporomandibular).

2. Angulação mesio distal das coroas clínicas: Se traçarmos uma linha no longo eixo da coroa clínica (na parte
visível) do dente, bem centralizada, e colocarmos uma linha representando o plano oclusal os dentes vão
apresentar uma certa inclinação da coroa chamada de inclinação mesio distal, então todos os dentes vão ter
uma angulação no sentido mesial (chama- se de angulação positiva) e a distal é negativa. Todos os dentes
tem uma certa inclinação no sentido mesial, estamos falando de dentes permanentes. Essa inclinação vai dar
origem a chamada curva de compensação (CURVA DE SPEE- é a curva de compensação que ocorre
devido a inclinação/angulação dos dentes no sentido mesial- é importante para a oclusão). Então deve- se
projetar a linha marcada no meio da coroa clinica na linha do plano oclusal , assim observa- se a inclinação
(mesio distal).

3. Inclinação vestíbulo lingual das coroas clínicas: E também vai apresentar uma inclinação no sentido
vestíbulo lingual das coroas clínicas, pega a coroa clínica passa uma linha tangente (no centro da coroa) e
projeta essa linha no plano oclusal, e isso tbm vai apresentar angulações nos incisivos, a angulação é

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positiva (o longo eixo é p vest) e nos dentes posteriores a angulação é negativa (p distal) . De canino pra
trás é negativa. Nos inferiores ela vai começar de 0 na região de incisivos e vai aumentando p posterior, ex: a
coroa clínica do 2 Molar é mto mais inclinada (mais ou menos 30° de inclinação) em relação ao plano oclusal,
a inclinação é pra dentro e qdo vai chegando nos dentes anteriores vai diminuindo e essa inclinação no sentido
vestíbulo lingual vai dar p nós outra curva de compensação Curva de Wilson- gerada pela inclinação no
sentido vestíbulo lingual. Os incisivos superiores tem uma inclinação vest, qdo passa pros dentes posteriores
ela vai ser lingual. Nada disso acontece na dentadura decídua pois os dentes estão implantados verticalmente
n existem as curvas.

4. Pontos de contato: todos os dentes devem ter contato com seu dente adjacente, o ponto de contato deve ser
justo não deve ter espaçamento, na linha media chama diastema, fora da linha média chama espaçamento
5. Ausência de rotações dentárias: os dentes tem que estar na sua posição normal, sem giro. Para verificar isso
olha a linha do sulco central do dente- deve estar bem alinhada e os pontos de contatos bem alinhados

6. Curva de SPEE: curvatura proveniente da inclinação no sentido mesio distal. Para medir a curva de Spee vc
pega o ultimo dente em oclusão e faz uma linha ate a região anterior-canino/incisivo- e mede a
profundidade da curva de spee na região da crista mesio vestibular do 1º molar inferior- tudo na orto é
baseado na mandíbula no arco inferior devido a limitação desse osso. Tudo que faz na mandíbula faz
tranquilamente na maxila, devido a qualidade do osso. O tratamento ortodôntico na mandíbula é mais
limitado, então os ortodontistas partem dela, pra ter uma base p chegar à maxila. Paciente que tem a curva
normal ela vai ser plana/suave, profundidade normal é em torno de 2 mm, pega o modelo de gesso e
mede lateralmente qual é a distancia da região mais profunda, ela vai do ultimo dente em oclusao ate a
cúspide do canino. À medida que ela vai aprofundando os incisivos vão extruindo, e a oclusão deixa de ser
normal. A região mais profunda dela é na região mesio vestibular do molar.

Então essas são as 6 chaves da oclusão normal : relação dos molares, primeiro molar superior com seg molar
inferior, inclinação/angulação mesio distal, inclinação vest lingual, pontos de contato, ausência de espaçamento e
curva de Spee. Quem apresentar essas características provavelmente esse paciente vai ter uma oclusão dita normal

- Cúspide disto vest do 1MS (vertente distal) com vertente mesial da cúspide mesio vestibular do 2MI

- Normalmente se tem uma oclusão estática eu terei uma oclusão funcional normal, mas tem outros fatores que podem
atrapalhar a função: ATM, bruxismo

Os casos de más oclusões vão apresentar características semelhantes. E assim vamos separar as características das más
oclusões e separá-las em classes que possuem características comuns. Classe I , II ou III.

Pq classificar as más oclusões ? Pq é uma forma de comunicação, comparação com casos clin semelhantes, auto
comunicação(raciocina sobre os fatores etiológicos e as possíveis formas de tratamento, porem nem toda classe II vai
ser tratada da msm forma porem algumas tem um certo protocolo de tratamento),

CLASSIFICAÇÃO DAS MÁS OCLUSOES:

Tudo em ortodontia é antigo, essa classificação é de 1899, mais de 100 anos, porem ate hj é a mais aceita no brasil e
no exterior. Foi o Angle que idealizou esse modelo de classificação.

A classificação do Angle é baseada na relação antero posterior da mandíbula com a maxila, lembra que estamos
tratando da oclusão estática, o paciente oclui e a gte analisa. Pq a mandíbula esta na frente da maxila? Pq qm oclui é a
mandíbula, o móvel é a mandíbula e a max é a estática. A relação sempre vai ser terço inferior (móvel) com
superior( estático). Angle acreditava que a posição do 1º molar era programada geneticamente, q tds as pessoas iriam
ter aquela posição genética, chamava posição estável, o resto poderia estar errado mas o 1º molar sempre reto. Angle
baseou a sua classificação em duas estruturas dos primeiros molares diferentes das do Andrews.

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Angle:

Cúspide mesio vest do 1 M sup e sulco mesio vest do 1 M inf Individuo vai ter a chave de oclusão normal, não
significa que ele terá a oclusão normal, a chave da relação molar é normal porem a ma oclusão poderá vir de outras
áreas. Se observar de acordo com a do Andreus tbm esta ocorrendo aqui: vertente distal da cusp disto vest do 1º M
sup com vertente mesial da cusp mesio vest do segundo molar inf. Ai os dentes vão engrenar, isso se o pac tiver
oclusão normal

VANTAGENS DA CLASSIFICAÇÃO :

 É a mais utilizada- angles*


 Facil e simples
 Se acrescentarmos alguns termos q não foram propostos por angle ela se torna mais completa, ex: mordida
cruzada, mordida aberta, apinhamento severo

GRAVE ESSE SLIDE:

CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE

CLASSE I, CLASSE II (divisão 1 ou 2) e CLASSE III. Além disso qdo o ind for classe II ou III em apenas um lado e
o lado oposto for CLASSE I nos chamamos de SUBDIVISÃO. Então será classe II com sbdivisão direita se a classe II
ocorrer do lado direito, sendo do lado esquerdo classe I. Ou classe 3 subdivisão esquerda(se o ind for classe III do lado
esquerdo) e classe I do lado oposto. Então, qdo as classes II ou III ocorrerem somente em um dos lados e do outro
lado for classe I são chamados de subdivisão

SUBDIVISOES: p classe II ou III qdo de um lado for classe II ou III e do outro lado for classe I.

PREVALENCIA DAS MÁS OCLUSÕES: utiliza escolares de 7 a 11 anos pois é o publico da universidade, pegou
2470 crianças e avaliou a prevalência das mas oclusões. Identificou q 88,53 % das crianças nessa faixa etária não
tinham sido submetidas a nenhum trat ortod e tinham algum tipo de má oclusão. A cd 10 crianças 9 tinha tinha ma
oclusão. A ma oclusão é mto prevalente, é mais dif achar uma oclusão normal do que uma ma oclusão. A cárie esta
diminuindo qm esta tendo carie são as crianças da periferia

DISTRIBUIÇÃO DAS MÁS OCLUSÕES POR CLASSE: 55% das crianças a ma oclusão é de classe I, a classe II,
representou 43 % das mas oclusões, e a classe III apareceu somente 3% e isso é bom pq a gravidade da ma
oclusao aumenta com a classe. A classe I normalmente apresenta menor gravidade, mais fácil de tratar e prognostico
favorável. A classe II já começa a complicar, tratamento mais complexo e a classe III é a mais difícil delas e mtas
vezes envolve cirurgia ortognatica, mtas vezes relacionada com displasia esquelética (mal formação- uma base óssea
cresceu diferente da outra, embora a classe II tbm tenha mta displasia esquelética). O bom é que a classe I é mais
prevalente.

PONTO DE REFERENCIA PARA A CLASSIFICAÇÃO DE ANGLES:

Sulco mesio vest do 1 M inf com cusp mesio vest do 1 M superior, isso p permanente. Se o paciente não tiver o
primeiro molar e ainda estiver com dentadura decídua/ pac tiver extraído o molar onde deve classificar? Pela relação
de caninos. Se não tiver primeiro molar ou ele estiver impossível p fazer a classificação eu vou utilizar os caninos
sejam eles decíduos ou permanentes, dependendo da faixa etária do individuo. Sulco mesio vest do 1M inf perm e
cusp mesio vest do 1M sup perm. Na ausência dele ou impossibilidade de utiliza-los nós utilizamos a relação dos
caninos, sejam eles decíduos ou perm.

CLASSE I: sulco mesio vest do inf oclui com cusp mesio vest 1M sup. Duas estruturas se encaixam, ele fala que o
sulco oclui pq a mandíbula que é móvel. Relação molar é normal e a ma oclusão vai ocorrer em outra área.
Características da classe I: relação oclusal de cusp mesio vest com o sulco mesio vest do 1M inf e tem que ser
bilateral, selamento labial, equilíbrio entre max e mand se os molares estão posicionados corretamente eu n
tenho discrepância entre max e mand, base óssea da max e mand tem boa implantação, se tiver algum problema

Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)


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podem estar tudo p frente ou p tras, pac pode ser protruso ou retruso (os dois lados p frente ou p tras, porem os dois
lados em equilíbrio), max e mand tem comprimento correspondente, funções musculares periorais tem um certo
equilíbrio, qdo a max e mand estão equilibradas a parte muscular provavelm tbm vai estar, perfil tende a ser
harmonioso devido ao equilíbrio de max e mand, ma oclusao vai ser apinhamentos, espaçamentos, mordidas
cruzadas, abertas, sobremordidas e protrusões, mas posições dentarias individuais são as principais
características. Principal característica da classe I: relação oclusal dos molares ocluindo certo. A ortodontia é um
conjunto de analises, para verificar o equilibro max mand vc pode usar a cefalometria.

Nós temos dois tipos de osso no nosso organismo, um é de origem endocondral (cartilagem), esse osso ele não
responde a estímulos de compressão e de tração, ex: nossa cartilagem (no condilo tem uma) se apertar n altera- n
reabsorve. Mas nós temos um osso de origem intramembranosa (ao lado dos dentes) e ele responde a estímulos de
compressão reabsorvendo e a estimulo de tração formando. 3 a 4mm consegue movimentar esse osso sem q ele
reabsorva. 20% dos pacientes vão sofrer extração de dentes p tratar com ortodontia pra tirar apinhamento e
protrusões. Extração tbm serve p trabalhar o perfil.

Um trat ortod hj leva 18 a 24 meses em media!

Vedamento labial ativo: ind tem q forçar o lábio. Qdo é protusao mais fácil de corrigir o selamento labial, qdo é
problema vertical as vezes envolve cirurgia ortognatica, pq é esquelético pq o lábio é que ta fora.

Primeiro extrair os dentes e depois coloca o aparelho e faz a retração(puxa p distal) inicial dos caninos. Primeiro joga
os caninos p distal e depois alinha incisivo. Cada mm de retração dos dentes, ganha 0,75 no lábio, então se colocar 3
mm p tras ganha mais ou menos 2 no lábio e é bom . Na fase de finalização usa elásticos. Finalização : Contençao inf
4x4 : fixada no 2Pm contornando e vai ate do lado oposto

 Classe II também chamada de disto oclusão : primeiro molar inferior oclui distalmente em relação ao primeiro
molar superior, ou seja, o sulco mesio vestibular do primeiro molar inferior oclui por distal da cúspide mesio
vestibular do primeiro molar superior.

- A classe II pode ser divisão 1 ou divisão 2 sempre que for classe II terá que ser uma dessas divisões.

Características da classe II divisão 1: olhar direto os primeiros molares permanentes, sendo que a relação molar em
disto oclusão, ou seja, sulco mesio vestibular do primeiro molar inferior oclui por distal da cúspide mesio vestibular
do primeiro molar superior. Incisivos superiores com inclinação para vestibular (Ronaldinho Gaúcho), sobressaliência
acentuada que se refere ao trespasse horizontal ou over Jet, sendo que em uma oclusão normal os inferiores devem
ocluir bem próximos dos incisivos superiores, quase tocando. Toda vez que essa distancia aumentar 1 ou 2 mm já se
chama sobressaliencia (over Jet aumentado). Nessa paciente se tem um over Jet de 5 ou 6 mm. Curva de Spee
acentuada, ela não é maior que 0 a 2 ela passa a ser de 3, 4, 5 mm ou ate mais e isso acontece porque os incisivos vão
continuar o processo de extrusão, sendo que o dente para de se movimentar no sentido oclusal quando ele acha o
antagonista. Na classe II divisão 1 ele não vai achar a palatina dos incisivos e vai ocluir na gengiva palatina, portanto
ele continua o processo de erupção até tocar na gengiva palatina, e isso faz com que a curva de Spee fique muito
aumentada. A forma do arco superior é em V, estreito, atresico sendo que normalmente o formato é em U, parabólico
sendo que esse formato está também relacionado ao formato da face do paciente (face estreita, contorno do arco mais
estreito). Arco em V o perfil facial é convexo, desequilíbrio muscular perioral proveniente da sobressaliência
acentuada (o paciente não consegue fechar a boca/ vedar os lábios)

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*Mas 1mm de disequilíbrio da relação do sulco com a cúspide é classe II? Sim, é classe II até porque 1 mm na boca é
muita coisa.

Para tratar o que nós precisamos? Precisamos tirar o over Jet. Se tratar cedo coloca-se o aparelho extra- bucal, que
vai ate o pescoço, mas crianças maiorzinhas já não querem usar, daí temos 2 opções que é a colocação de
mioparafusos de cada lado e se consegue distalizar ou se extrai dente ( pré molares).

No caso mostrado foi feita a extração de 2 pré molares superiores, possibilitando a retração. Houve a permanência
dos 4 pré- molares inferiores. Com o tratamento os molares continuam em uma relação de classe II, porém a relação
de canino é de classe I. O paciente consegue agora selar os lábios/fechar a boca. Sendo que a ortodontia consegue
mudar a qualidade de vida da pessoa, dando melhor estética .

Classe II divisão 2: a relação dos molares o sulco mesio vestibular do primeiro molar inferior oclui por distal da
cúspide mesio vestibular do primeiro molar superior. Sendo que nesse caso se tem uma inclinação de incisivos centrais
superiores verticalizados ou lingualizados e os laterais vestibularizados, também existe relação de sobre mordida
acentuada. O perfil do paciente é mais equilibrado, suavemente convexo ou reto, equilíbrio da musculatura peribucal.
-È um paciente com padrão muscular mais forte. Sendo melhor o tratamento desse paciente quando esta em dentadura
mista, em dentadura permanente que é um paciente mais velho tem mais dificuldade de tratar devido o padrão
muscular ser forte e não deixa movimentar dentes, porem os classe II divisão 2 tendem a ter um tratamento menos
radical.

Classe III: quando o primeiro molar superior oclui por mesial ao sulco mesio vestibular do primeiro molar inferior,
face com perfil côncavo quando a maxila está mais pra dentro da face do que a mandíbula, e pode ser por prognatismo
da mandíbula que cresceu muito ou pode ser por deficiência de crescimento anterior da maxila. No caso apresentado
por ele se tinha uma classe III por deficiência de crescimento da maxila. Os incisivos inferiores normalmente
apresentam inclinação para lingual, isso ocorre porque o organismo tenta compensar o problema de crescimento (o
osso esta deficiente, mas o individuo precisa de mastigar, de sobreviver então a musculatura faz os dentes inferiores
inclinarem para lingual e os superiores para vestibular para tentar dar uma oclusão próxima do normal).

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-Mordida cruzada anterior ou de topo a topo (ponta com ponta). Na mordida cruzada os dentes inferiores estão
mordendo na vestibular dos superiores. O perfil facial tende a côncavo, sendo q nem todo classe III tem o perfil
côncavo mas tende a ter. Existe o classe III dentário (ocorre porque perdeu algum molar decíduo inferior e ocorreu
migração de dentes) e o classe III ósseo (ocorre por displasia óssea, crescimento em desequilibrio), a musculatura
peribucal pode estar desequilibrada principalmente em classe III severa. Das mas oclusões essa é a menos prevalente,
mas é a mais difícil de tratar.

-Nessa paciente se tem perfil côncavo, deficiência de crescimento de maxila, a esclera do olho aparece (indica
deficiência de crescimento anterior de maxila).

Apresentação de casos:

Classe III subdivisão direita: classe I de um lado e classe III do lado direito

Classe II divisão 1 (pq esta presente o over Jet) subdivisão direita

*A subdivisão é do lado alterado.

*Na impossibilidade de avaliar os primeiros molares, olha- se os caninos.

Classe II divisão 2 subdivisao direita com mordida cruzada posterior unilateral do lado direito

Dentadura decídua Tb classifica, mas avalia o canino.

Classe IV: qd se tem classe II de um lado e classe III do outro se tem uma classe IV, q normalmente esta associada a
perdas dentarias, agenesia, traumas. Não é uma classificação proposta por Angle . É uma condição muito rara sendo
dificil de tratar.

Criticas a classificação de Angle:

-Falava- se que o primeiro molar permanente era estável geneticamente, e na verdade observou- se q o primeiro molar
pode irromper em qualquer lugar não existindo essa estabilidade que ele dizia

-Sua classificação considera somente o sentido antero- posterior das más oclusões, que ele chama de fora os planos
vertical e transverso. No vertical tem sobremordida, mordida aberta, e no transverso se tem a mordida cruzada. Então
acrescenta- se na classificação de Angle esses termos, tornando a classificação mais adequada.

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-Baseada no posicionamento dentário. Muitas das más oclusões mostradas ocorrem por componente esquelético, se
tinha displasia óssea então maxila e mandibula não estavam na posição adequada porque o crescimento não foi
favorável naquele individuo. Muitas vezes é uma condição genética, foi herdado de alguém, sendo que os classes II e
III severa vem de família.

-Tamanho de dentes. Se tem a base óssea, sendo que se pode ter dentes compatíveis com essa base óssea. As vezes a
base óssea é boa e os dentes são pequenos, ficando espaçamentos dentais.

Classificação de Lischer: classificou no sentido Antero- posterior dos arcos, no sentido vertical, no sentido
transverso e também o posicionamento individual dos dentes. Ele resolveu fazer essa classificação porque viu que a do
Angle não estava completa.

-Então na relação Antero- posterior doas arcos ele chamou de: neutroclusao (corresponde a classe I), distoclusao
(classeII) e mesioclusao (classe III).

-Alterações verticais: temos a sobremordida profunda/ trespasse vertical / over bite (sinônimos) em média esse
trespasse normal é de 3mm em permanentes, em decíduos o trespasse é medido por percentual de coroa, sendo em
torno de 25% do comprimento da coroa clinica, mordidas abertas anteriores (de canino a canino ou se prolongar para
posterior até os molares) ou posteriores (da dista de canino até molares)

-Alterações transversais: mordidas cruzadas anterior e posterior (ela pode ser unilateral ou bilateral), mordida cruzada
total (a maxila fica contida dentro da mandíbula), mordida cruzada funcional (qd se tem desvio funcional, então ocorre
uma interferencia dentaria q leva a ajustes musculares , ou seja, mandibula desvia sendo observado desvio de linha
media, com boca aberta ou em RC a linha media é coincidente. Deve ser diagnosticada cedo para fazer o tratamento,
pq futuramente causa complicações e dificulta o tratamento ), mordida cruzada dentoalveolar (relacionada a inclinação
de dentes, não é osso que esta deficiente)

* A maxila é a mais suceptivel, pq é mais frágil a hábitos, como sucção, respiração bucal

*Alterações funcionais causadas pela mordida cruzada funcional: deslocamento do côndilo, lado cruzado para dentro e
para cima da cavidade articular, lado descruzado para baixo e para fora da cavidade articular. Resultado: se não tratar
vai criar uma assimetria, por isso a importância de tratar cedo a partir de 5 a 8 anos

*Se a RC coincidir com a máxima intercuspidação habitual é uma mordida cruzada verdadeira.

*Mordida cruzada esquelética e dentoalveolar: a esquelética é avaliada pela gravidade e pela idade do paciente

-Alterações Antero-posteriores: sobressaliencia acentuada, mordida de topo

-Posicionamento dentário individual: acrescenta –se o sufixo versão a posição ocupada pelo dente (ex:
vestibuloversão, lingoversão, mesioversão, supraversão –acima da linha de oclusão, axioversão- raiz para oclusal e
coroa na regia apical, infraversão – não chegou a linha de oclusão por anquilose por exemplo, transversão ou
transposição- inverção de posição com dente adjacente.

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AULA 3

Ortopedia Facial

Temos na especialidadede ortodontia os tratamentos ortopédicos e tratamentos ortodonticos.


Os tratamentos ortodônticos são aqueles que por meio de aparelhos se corrigia o posicionamento exclusivamente
dos dentes.
Nos tratamentos ortopédicos são aqueles que por meio de aparelho se estimulava ou se restringia a resposta óssea,
tendo então uma relação direta com o crescimento craniofacial ou crescimento da face.
Só se consegue ter influência sobre o osso na época em que ele tem alto metabolismo ou que esteja em crescimento,
não se consegue estimular o crescimento de uma face adulta que não crescem mais, e é por isso que existem as
cirurgias ortognáticas, que existem em função da presença de uma relação óssea entre a maxila e a mandibula que não
é adequada e além de não ser adequada ela é muito fora do normal, e que existe correção através do reposicionamento
cirurgico já que não se tem mais o crescimento ósseo (não existiria cirurgia ortognática se conseguise resposicionar a
relação maxilo mandibular em adultos através de crescimento ósseo)
Portanto o tratamento ortopédico tem relação direta com a presença do crescimento, sendo então feito em pessoas
que estão sob o crescimento craniofacial.
Caso clínico: Essa menina apresenta uma alteração, que seria um over- jet acentuado e uma classe II divisão 1
porque os incisivos estão vestibularizados e assim o canino que deveria estar na distal do canino inferior está para
frente, caracterizando uma classe II. Olhando seu perfil não se diz que sua face é equilibrada, porque ela está “bicuda”,
pode ser por ter os dentes superiores para frente, porque eles realmente estão inclinados para frente ou porque o
inferior está verticalizado ou porque a maxila está crescendo mais do que deveria ou porque a mandibula não está
crescendo. Se seu perfil estivesse bem equilibrado em relação a maxila e a mandibula, o problema seria só dos dentes,
então o tratamento seria retrair os superiores ou vestibularizar os inferiores . Então deve- se avaliar para verificar se o
problema vai além dos dentes.
Passando uma linha, nessa paciente ela vai passar pelo lábio superior e o ideal seria que ela encostasse no queixo,
mas não escosta sendo um primeiro indicio de que aparentemente ela tem um problema esquelético que está
localizado na mandibula por falta de crescimento, (mandibula deficiente) precisando então que essa mandibula cresça
mais do que está crescendo e como ela está em fase de crescimento (que é do momento que nasci até próximo dos 18
anos, sendo que em algumas epócas se expressa mais do que em outras, no caso dos 12 anos nas meninas e 15 nos
meninos, não sendo um crescimento continuo, portando a melhor epóca de tratar deve ser em epoca de picos de
crescimento, tendo então o máximo de resposta)
Uma pessoa com a mandibula pequena que já tenha 18 anos de idade qual a espectativa de resposta da mandibula?
Pouca, tendo mais carácter de tentativa do que a chance de um prognóstico positivo.
Crescimento Craniofacial
Quando se fala em crescimento, se pensa em um crescimento quantitativamente igual em todas as direções, mas
isso não é verdade, porque quando se tem crescimento se tem mudança de forma, a forma de uma mandibula de
recem- nascido e de um adulto se expressão de formas diferentes, inclusive até parte da morfologia é diferente, uma se
parece mais com um tubo a outra tem anatomia mais rica, com detalhes, riqueza de contornos sendo que houve algo
que vai alem do crescimento, devido a mudança na morfologia.
Assim a gente sabe que não se tem crescimento equivalente, por isso vamos encontrar os termos maturação e
desenvolvimento.
Desenvolver acontece a vida inteira, sempre. Para atingir a fase adulta e para atingir a fase senil (velhice), por isso
com o envelhecimento o rosto tem modificações, com feições diferentes, e não é porque a pele está enrrugando ou
porque a musculatura está ficando flácida é porque o próprio esqueleto vai sofrendo alterações.
Quando a gente fala em crescimento, está se falando em aumento de tamanho, ganho em dimensão. Essa criança
quando nasce tem a face muito pequena, sendo que quando se cresce a relação de face e crânio muda, a face que
representava muito pouco quando bebê, na fase adulta se tinha uma proporçao muito maior, se antes havia um

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predominio absoluto do cranio na fase adulta ele se mantém mas não e tao acentuada como era antes, havendo então
uma mudança na proporção entre essas fases de vida.
Esse processo de aumentar o tamanho e mudar a proporção é chamado de maturação.
 Ex: quando nós nascemos o complexo craniofacial representa na sua altura total ¼, 25% no dia em que você nasceu
era cabeça, sendo que quando se chega na fase adulta a cabeça representa menos de 1/8 do que você tem de altura
total, portanto houve crescimento e mudança das proporções. Isso faz sentido porque quando se nasci precisa- se ter
um crânio mais desenvolvido em relação ao resto, para manter essa criança viva (comer e respirar) depois se começa a
desenvolver as habilidades, tendo então maior participação das outras estruturas por isso que se vai perdendo essa
proporção.
 Ao crescer e alterar as proporções também se precisa desenvolver as funçoes. Entao o desenvolvimento é um
processo continuo, quando se tem um livro de título “Crescimento e desenvolvimento craniofacial” significa que o
desenvolvimento é um processo continuo qua acontece durante toda a vida, e que quando eu estiver crescendo, vai se
ter como produto final maior formação de osso do que reabsorçao e no envelhecimento continua- se tendo
desenvolvimento as custas de metabolismo ósseo, mas não se produz mais aumento de tamanho.
A gente cresce por um processo simultaneo e alternado de formaçao de osso de um lado e reabsorção do outro.
Vamos imaginar que o meu braço vai crescer, ele não vai crescer simplesmente pela deposiçao óssea e vai
engrossando, porque se não ficaria com uma cortical óssea muito larga, mas a cortical não aumenta significamente o
que aumenta mesmo é o interior, e ela não aumenta porque a medida que se tem formaçao externa a porçao interna ou
no endósteo vai reabsorvendo, e se for uma formação interna vai forma no endósteo e vai reabsorver na regiao do
periósteo. Entao você cresce por um processo seletico, de produção e reabsorção, quando há aumento quantitativo se
esta em fase de crescimento. Quando o tanto que reabsorve e forma osso for igual, só muda a forma, chama- se
desenvolvimento. Entao desenvolver é a vida inteira, chegando nessa fase não se tem mais aumento quantitativo.

Crescimento: somente aumento de tamanho.


Maturação: mudanças em proporção.
Desenvolvimento: complexidade funcional progressiva. Se vc passar a ter uma respiração bucal, vai se crescer até
onde a genética estabeleceu e parte das alterações vão aparecer pelo desenvolvimento, pelo estimulo funcional.

A estrutura cresce de duas formas no seu corpo inteiro:


- onde se tem cartilagem o processo de osteogênese vai se chamar endocondral, vai ser gerado pela superficie
cartilaginosa.
- onde não se tem cartilagem, ou se tem superficie óssea propriamente dita, vai crescer por um processo chamado
intramembranoso.
Então o que determina se um processo de crescimento é intramembranoso ou endocondral é o tecido de origem,
então de onde se tem o estimulo do crescimento é que determina a forma de crescer.
Crescimento endocondral: se limita as superficies cartilaginosas, e acontecem por estimulo genético ou aumento de
pressão ou estimulo da função e os condrócitos que estão posicionados mais na base, próximo ao limite do osso
cartilaginoso e o mesênquimal começam a proliferar, ficando tão hipertrofiados que acabam degenerando, ficando
“buracos”, como se fossem poros na cartilagem onde existia os condrócitos. Esses espaços são separados por finos
tabiques ósseos e são invadidos pelo suprimento sanguineo da porção mesênquimal, trazendo com eles os osteoblastos
que começam a formação de matriz osteóide que posteriormente será calcificado virando osso. Portanto esse processo
é uma substituição da porção interna do que era cartilagem por osso, sendo que essa cartilagem serviu como molde do
crescimento ósseo.
Especificamente no complexo craniofacial vai ocorrer no côndilo, na maior parte do occipital (base), no sépto nasal
e nas sincondroses ( são as articulações da base do crânio, onde se insere a face, se tem 3 suturas que se diferem das
presentes no restante do corpo, porque são as únicas no corpo que são preenchidas por cartilagem --- a medida que a
massa neural vai aumentando é como se essas articulações funcionassem como um amortecedor e um estimulo para o
crescimento para frente e para baixo, para poder alojar a calota craniana) e também ocorre na epifese de ossos longos
(fêmur, radio, ulna e etc).
Crescimento intramenbranoso: se dá em toda superficie óssea que não seja cartilagem. Ocorre sob uma “lei” muito
simples, em que se fazer pressão sobre uma superficie óssea ela reabsorve e se tensionar/estirar o periósteo/uma
superficie óssea se tem formação. Isso justifica um médico orientar uma pessoa apartir dos 40 anos a fazer
musculação, com a atividade fisica se tem estimulo das inserções musculares para se provocar o metabolismo ósseo,
para se reduzir o aumento da espongiosidade do trabeculado ósseo
Então quando se provocar uma tensão seja no periosteo ou no endósteo vai provocar que as células do conjuntivo se
diferenciem em osteoblastos que vão produzir matriz osteóide que posteriormente será calcificada.

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Outro componente da face que crescem são os tecidos moles, que crescem pelo intersticio, se for tecido muscular
ocorre um aumento no tamanho das células e se for tecido epitelial normal cresce por incrementos de quantidade
celular ou de tecido adiposo.
O processo do crescimento ele se dá pelo aumento quantitativo, mas que não pode ser equivalente em todas as
regiões do osso, porque se não aquela mandibula do nascimento perpetuaria até o fim da vida, e o que existe é uma
mudança na morfologia, como no refinamento mandibular. E isso acontece porque o processo do crescimento se dá as
custas de reabsorção de um lado e formação de outro, então se eu quero que a mandibula fique mais larga vai haver
uma formação óssea na superficie externa e ao mesmo tempo reabsorção na superficie interna, se não a largura seria a
mesma e só ficaria mais grossa, e entao não seria um crescimento. Entao esse processo de formação de um lado e
reabsorção do outro se chama remodelação.
Entao sempre que se estiver crescendo a área de formação predomina sobre a área de reabsorção. Depois que se
para de crescer, praticamente o que se forma de um lado é o mesmo do que se forma do outro, continuando com os
processos de maturação e desenvolvimento deixando de se ter o crescimento, mas a atividade óssea perpetua pelo
resto da vida. Isso é importante para entendermos que quando o processo de reabsorção se iguala ao processo de
formação o crescimento cessa, mas temos ambos à vida inteira. E a etapa onde a formação sobrepõe a reabsorção é
restrita até os seus 18 anos de idade.
Esses processos criam o que chamamos de movimentos do crescimento, eles ocorrem conforme o meu sitio de
observação, ex.: O pesquisador “Ranfley” por volta de 1800 ele acreditava que o rosto crescia formando de um lado e
reabsorvendo do outro. Então ele pegou um porco e fez um furo no centro do ramo da mandíbula e dentro desse furo
ele amarrou um fio metálico até a parte anterior e outro até a porção mais posterior da mandíbula. Depois que o porco
cresceu ele o sacrificou e percebeu que o furo que era no centro não era mais no centro ele estava deslocado para
frente e o fio que estava para posterior tinha entrado dentro do ramo e o que estava para anterior estava frouxo.
Conclusão: na região posterior teve formação de osso e na região anterior teve reabsorção fazendo com que o ponto
central se movimentasse para anterior esse movimento foi denominado recolocação. Então quando eu observo o
processo de crescimento (reabsorção/formação) de um osso sobre um ponto, o ponto sempre irá se deslocar para a
região que sofre a reabsorção em um movimento de recolocação.
Se eu for avaliar por região osso tenho que a mandíbula cresceu para posterior, esse movimento é denominado
deslizamento “tirando de um lado e colocando do outro” isso que fornece na mandíbula o espaço para o pré-molar, o
segundo e o terceiro (um bebe de 6 meses não tem nem o espaço para o 1º molar decíduo, mas com 1,5 ano ele ta lá
porque com esse deslizamento a mandíbula/o arco cresceu e ganhou espaço para os dentes.)
Também posso avaliar o osso como um todo então ele é chamado deslocamento o que esta acontecendo com esse
osso? Ele esta crescendo para traz, más ele não entra dentro da cavidade articular. É como se a cavidade articular fosse
um anteparo. Então se esta reabsorvendo na frente e formando a traz (mais rápido porque esta tendo crescimento)
apoiado em um anteparo então ela tem que deslocar p/ anterior.
Deslocamento primário Vs deslocamento secundário
Deslocamento primário é quando o osso desloca pelo crescimento do próprio osso (ex.: mandíbula (anteparo a
cápsula articular) e maxila (anteparo a crânio) crescem por posterior, e deslocam para anterior pelo crescimento o
próprio osso, deslocamento primário (deslocamento do osso como um todo causado pelo crescimento do próprio
osso). A maxila é deslocada também pelo crescimento da base do crânio que emburra a maxila pra frente e para baixo
que leva a um deslocamento secundário (é consequência do crescimento do osso adjacente)
Resumo. Quando é um ponto sobe observação tem se recolocação. Quando é uma região, tem-se deslizamento.
Quando é o osso todo é deslocamento (primário-> do próprio osso / secundário-> do osso adjacente).
Região do Côndilo no ramo maxilar sofrem dois tipos de crescimento, no côndilo que é cartilagem, endocondral;
no restante da superfície do ramo mandibular, intramembranoso. Que cresce na parte de posterior e reabsorve na parte
anterior o que promove um aumento do corpo mandibular, que por sua vez ira proporcionar o espaço para os dentes
posteriores. Em um caso duma menina com a mandíbula pequena o que eu vou fazer? Vou tracionar para frente, pois
isso acarretará em um tencionamento das fibras musculares inseridas na região posterior da mandíbula o que levará a
deposição óssea (osso quando em crescimento e submetido a tensão, como que responde? Formando osso).
A época do “estirão em altura” é a época em que a mandíbula mais cresce nos meninos, nas meninas é
geralmente 6 meses depois da primeira menstruação, não só a mandíbula como em estatura também. Essa é a época
ideal onde mandíbula vai responder de forma mais favorável. E ela vai crescer para frente e para baixo, dando os
formatos de rosto alongado (crescimento pra baixo foi predominante) e quadrado, curto (onde o crescimento pra frente
foi predominante). Se for aparelho removível: 1,5 ano se for fixado: 10-12 meses.
Região de tuberosidade lingual (região que faz divisa com a região anterior do ramo) e maxilar: A tuberosidade
lingual é uma região de reabsorção óssea que gera, concomitante a formação de osso um ramo com deslizamento pra
traz e que vai aumentando o comprimento do ramo mandibular e isso traz como resultado a oferta de espaço para os
dentes posteriores. Então se eu perguntar, de onde vem esse espaço para os dentes posteriores na mandíbula? Vem do
crescimento da tuberosidade lingual que é uma região de reabsorção óssea (depois e falar a da maxila ele revisa e diz:
“na mandíbula pela reabsorção da porção anterior do ramo”).

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Na tuberosidade maxilar é uma região de formação óssea. Então se eu perguntar, de onde vem esse espaço para os
dentes posteriores na maxila? Por meio de formação óssea na região do túber maxilar.
Região do processo alveolar, pra que que serve o osso alveolar? Pra acomodar os dentes, quando nascemos é
predominantemente osso basal, depois que o processo alveolar se desenvolve para poder acomodar os dentes e lá na
frente você perde os seus dentes e o osso alveolar reabsorve pois o osso alveolar depende da presença dos dentes
(reabilitação com implante, qnto antes melhor pois impede a reabsorção).
Região de suturas são superfícies com exceção da sincondrose, respondem de que forma? Se eu pegar uma sutura
da maxila que ainda não estão totalmente imbricadas, ainda tem metabolismo e o processo de sinostose ainda não esta
completo se tencionar vai crescer osso, se comprimir vai reabsorver. A maxila cresce pra frente e para baixo como se
estivesse brotando da base do crânio a época de crescimento da maxila SEMPRE precedem a mandíbula esta sempre
correndo atrás para compensar. Quando você nasce você praticamente não tem mandíbula, isso acontece para que os
molares já nasçam em oclusão normal, depois a maxila tem outro surto no inicio da dentadura mista e depois a
mandíbula vem alcançar; depois na dentadura permanente tem a mesma coisa a mandíbula vem e alcança a maxila.
Como na mandíbula a melhor fase de tratar é no estirão, então na maxila é antes e tem o embricamento mecânico das
suturas, qnto mais forte for esse embricamento mais difícil de tracionar essa maxila. Os tracionamentos devem ser em
uma fase em que a sinostose ainda é precoce ou inesistente.
Caso: uma criança que mesmo que aparente ter uma mandíbula aumentada, o problema esta na maxila. Uma forma de
você ver que a maxila está subdesenvolvida é ver que não tem o processo zigomático (não tem a maçã do rosto e o
sulco infraorbitário também fica mal delimitado, a pálpebra fica caída e vê a esclera do olho [parte branca] da um
aspecto de cansaço pra pessoa). Então se eu quero provocar crescimento eu vou puxar pra baixo e para frente, um
processo que pode ser associado é a expansão da maxila, que leva a separação das suturas palatinas e desestabiliza as
suturas da maxila na base do crânio o que a torna mais suscetível para eu puxar. Ela é puxada com uma mascara
facial que causa uma tensão nas quatro suturas da maxila com o crânio (fronto maxilar, zigomático maxilar,
zigomático temporal e piterigo palatina) potencializando o processo de deslocamento da maxila, paciente usa por + ou
– 1 ano no período de dormir e em casa.
Caso 2: crescimento exagerado da maxila, criar força pra cima e para trás.
Região do cérebro, (estamos separando, mas todas crescem concomitantes) nariz em sela dos lutadores de boxe e
do teste em coelho -> trauma restringindo o crescimento do septo nasal.
Região de superfície não sendo cartilagem, toda superfície óssea em crescimento que eu pressionar vai reabsorver e
toda que eu tencionar vai formar osso (aposição óssea).

4- Biogênese da Oclusão- Falta parte 2

Se vocês tivessem que confeccionar uma prótese total para uma criança de 4 anos e para uma de 15, vocês
confeccionariam essa prótese de forma semelhante ou distinta? Seria distinta, seria diferente o tamanho dos dentes, a
cor.

Olhando a parte funcional individualizada das duas crianças, as vias excursivas, eu avaliaria sob os mesmos
parâmetros ou por parâmetros distintos? Imagine se você fosse fazer um ajuste oclusal numa criança de 4 anos seria a
mesma coisa ou diferente?

Imagine que a sua melhor amiga ganhou um filho, e aí você já recebeu todos os indicativos que será o
padrinho, o que você vai fazer? Vai visitar e a pessoa pede pra ver se está tudo normal com a criança. O que você
olharia e o que seria o normal? Algumas coisas a maioria vai aceitar, que é quando nasce o primeiro dente (6 meses),
qual dente (incisivo inferior).

Um outro aspecto intrigante é como que os dentes permanentes que são na maioria maiores do que os
decíduos assumem posição na cavidade bucal? Nós vamos falar do crescimento num aspecto: nos dentes posteriores,
na maxila, tem a posição óssea no túber e na mandíbula tem reabsorção na porção anterior do ramo. Isso significa que
muda o tamanho, muda as dimensões e a princípio essas mudanças são sugestivas de uma mudança no sentido de
aumento. Se você vai medir por exemplo o arco dentário, você tem que medir na decídua até a distal do segundo
molar, e quem corresponde a distal do segundo molar da dentição decídua na dentadura permanente? A mesial do
primeiro molar permanente ou a distal do segundo pré. Mas o que aconteceria com a mesma dimensão? Ela é
evidentemente de aumento.

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Então essa aula de hoje é pra que a gente saia daqui sabendo responder essas perguntas que são essenciais pra
quem exerce a odontologia, não importa a área de atuação. Essa aula é sobre o desenvolvimento da oclusão desde o
período da fecundação até o estabelecimento da dentadura permanente.

Fase embriológica

O desenvolvimento dos dentes se inicia na sexta semana, então quando a mãe descobre que está grávida os
dentes já estão começando a se formar.

Como isso acontece? A gente tem nos tecidos embrionários o ectoderma e ele começa a proliferar. Na medida
em que ele vai proliferando ele vai formando um ducto (não deu pra ouvir direito se é isso), que é chamado de lâmina
dentária e nessa lamina dentária, em pontos específicos que futuramente serão os dentes, os tecidos começam a se
especializarem em tecidos que vão gerar parte dos componentes dos dentes. Esses pontos específicos passam a ser
chamados de brotos dentários.

Nesses brotos dentários, os tecidos especializados vão gerar os componentes específicos dos dentes (esmalte,
dentina, polpa, cemento). Isso acontece de uma forma que se usa o mesênquima como matriz, como sítio (?) do
desenvolvimento. Isso se dá por 4 etapas:

 A primeira fase é quando se inicia no mesênquima a formação do broto dentário (fase de iniciação).
 Depois acontece a fase em que ele cresce e se desenvolve no mesênquima chamada fase da
proliferação.
 A partir daí esse tecido que proliferou dentro do mesênquima ele começa a especializar em tecidos
que vão dar origem a partes distintas dos dentes, passa a ter uma histodiferenciação
 Quando ocorre a histodiferenciação, começa a elaboração dos componentes dos dentes que é a fase
de aposição. Eu vou ter a formação de cada dente e na medida em que se desenvolvem inicia o
processo de erupção e vão surgir na cavidade bucal.

Todo esse processo acontece tanto pra dente decíduo quanto para dente permanente.

O processo se inicia com a formação da coroa e depois que ela está formada começa a formação da raiz que se
finaliza com o fechamento do ápice apical.

Existem vários trabalhos na literatura que tentaram determinar a época de surgimento dos dentes,
considerando o dimorfismo sexual, a idade cronológica e descobriu-se que existe uma variação muito grande. Nós
vamos ver que existem crianças com 9 anos já com todos os dentes permanentes na boca e crianças com 13 anos ainda
trocando dentes.

Entre esses estudos o que apresentou um índice mais positivo foi quando se avaliou época de erupção por
estagio radicular. Foi feito um trabalho radiográfico, em vários estágios em crianças e descobriu-se que um dente
apresente 11 estágios de desenvolvimento:

 O primeiro estágio foi quando radiografou e não tinha sinal nenhum, não dava nem pra dizer que ali
iria existir um dente algum dia.
 Numa etapa seguinte era possível ver a presença da cripta que indicava que ali formaria alguma coisa
que no mínimo se pareceria com um dente.
 A partir daí esse dente iniciava a sua calcificação da parte inicial da coroa, 1/3 de coroa, 2/3 de coroa,
coroa quase completa e depois aconteceria a fase progressiva de formação da raiz.

O que isso tem haver com o que nos vamos falar? Foi percebido que o estágio de formação do dente tem alta
correlação com o seu trajeto de erupção, percebe-se que somente a partir de um determinado grau de formação do
dente é que ele começa a caminhar em direção à cavidade bucal e, ao atingir a cavidade bucal, quando ele entra em
oclusão, ele fecha o seu ápice radicular. De uma forma mais especifica conclui-se que um dente inicia o seu caminho
em direção à crista óssea quando ele está com a coroa formada e em condições de normalidade ele atinge a crista óssea
quando ele tem metade ou 2/3 da raiz formada. O interesse nessa informação é puramente clinico e pode ser ilustrado
com um exemplo especifico:

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 Paciente com 4 ou 6 anos de idade, perde o 1º molar decíduo. É preciso colocar um mantenedor de
espaço ou não? Se você não colocar vai favorecer uma eminente perde de espaço que vai
comprometer o espaço do sucessor permanente e vai assumir um papel etiológico de uma má-oclusão,
que vai ser causada por você.

Como eu definiria se eu preciso ou não de colocar um mantenedor de espaço? Considerando a alta correlação
entre época de erupção e formação dentária, quem me responderia seria a imagem radiográfica, eu teria que
radiografar e avaliar a formação do dente permanente. Se esse dente permanente estivesse terminando de formar a
coroa significa que ele nem começou a caminhar em direção à crista óssea, então evidentemente eu preciso de um
mantenedor e mais ainda eu preciso de um mantenedor que não saia porque esse menino vai usar ele por um período
muito grande. Se colocar um removível, com 6-8 meses ele já vão estar cansado e vai perder espaço. Agora, se eu
avaliar a radiografia e o dente estiver com metade da raiz formada significa que esse dente já está muito próximo da
crista óssea alveolar e não há a necessidade de se colocar um mantenedor de espaço.

A partir de agora o que vai determinar se vamos colocar ou não um mantenedor de espaço em perdas precoces
e do tipo de mantenedor vai ser a informação que a imagem radiográfica nos dá, porque existe uma alta correlação
entre erupção dentária e formação do dente.

Formação dos dentes decíduos

Ele disse que não gosta muito dessas tabelas de sequência, mas em média o que vai ser observado é o início de
erupção dos decíduos em torno dos 6 meses de idade com os dentes inferiores sempre precedendo os dentes
superiores: Incisivo central inferior, lateral inferior, central superior, lateral superior, 1º molar inferior, 1º molar
superior, canino inferior, canino superior, 2º molar inferior e 2º molar superior. O que causa estranheza nessa
sequência? É o primeiro molar decíduo precedendo o canino decíduo. Essa sequencia ocorre no intervalo entre o 6º
mês de vida até o 2º ano e dentro desse intervalo tem como destaque o estabelecimento da primeira dimensão vertical
de oclusão e isso ocorre por volta do 16º e 18º mês de vida ou próximo de 1,5 anos de vida, que é quando eu vou ter a
erupção dos 1º molares e depois dos caninos.

Qual é a leitura que a natureza faz durante a erupção dos dentes? Vamos tentar ser a cavidade bucal. Então eu
vim com o central inferior, lateral, central superior e lateral. Aí era pra vim o canino, só que do ponto de vista
funcional quando a criança fecha a boca só toca os incisivos, não tem nenhum apoio posterior. Não tem nenhum
estabelecimento de dimensão vertical que vem influenciar na postura de repouso da mandíbula. Em cima dessa
deficiência, o que a natureza faz? Ela lança o 1º molar decíduo antes do canino para estabelecer a primeira dimensão.
Então foi atendida uma emergência e depois volta a sequencia normal, que é o canino e depois o 2º molar decíduo.
Então um dos motivos do 1º molar preceder o canino é pela necessidade funcional de se estabelecer a primeira
dimensão vertical.

Esses período de 6 meses até dois anos pode variar de criança pra criança, mas quando se tem uma
discrepância cronológica que foge muito da média, nesses casos suspeita-se que pode haver algum distúrbio endócrino
ou uma alteração genética com repercussão direta sobre a cavidade bucal, exemplo, Síndrome de Down em que as
erupções são tardias tanto dos decíduos quanto dos permanentes. Outra característica dessa síndrome é que as crianças
tendem a ser classe III, e apresentarem mordida cruzada por causa da hipotonia da língua. Essas são características
dessa síndrome, então se eu tenho a presença de características e a criança ainda não apresenta a dentadura decídua
completa até os 3 anos eu posso começar a levantar suspeitas e solicitar uma investigação genética ou hormonal.

Crianças com hipertireoidismo, tendem a acelerar o desenvolvimento, crianças com hipotireoidismo tendem a
retardam o desenvolvimento não só dos dentes como do próprio crescimento.

Voltando ao exemplo inicial, quando nasce uma criança, na visita a mãe pede para dar uma olhada na criança.
E aí, quais as características dessa criança? Os recém-nascidos vão ter características que são inerentes deles e fogem
da normalidade de uma criança. Uma das características é que os roletes gengivais só se tocam na região posterior, vai
ter uma mordida aberta. Essa mordida aberta é uma condição anatômica que favorece a amamentação. Essa condição é
importante nesse período, mas obviamente quando a criança deixar de amamentar no seio da mãe ela vai se
reestabelecer, essa mordida aberta não tem relação NENHUMA com a possibilidade vir a ter mordida aberta no futuro.

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Outra característica é que normalmente nessa fase a mandíbula no sentido ântero-posterior ela se posiciona em
média 2,5 mm atrás da maxila, que é uma condição que também favorece a amamentação. Como visto na aula
anterior, o crescimento mandibular sempre vai ser após o da maxila na tentativa de reestabelecer a normalidade. Então
quando a criança nasce ela não tem queixo, essa discrepância da mandíbula vai ser corrigida quando se dá a erupção
dos 1º molares decíduos (1,5 anos), se essa mandíbula não zerar esses 2,5 mm os molares vão irromper em classe II
(superiores a frente dos inferiores), então o que essa mandíbula tem que fazer? Zerar essa diferença até o 1º molar
entrar em contato, se não corrigir essa criança vai ser classe II. Então esses são os critérios de avaliação do recém-
nascido.

Como é a dentadura decídua? Voltando a pergunta inicial da prótese total: Se você tivesse que fazer uma
prótese total para uma criança de 4 anos quais os cuidados que você teria? Os cuidados que correspondem às
características de normalidade.

A dentadura decídua tem características próprias que diferem da permanente até no aspecto funcional. Uma
das características da dentadura decídua é a inclinação do eixo dos incisivos. Os incisivos decíduos superiores e
inferiores não têm nenhuma inclinação de longo eixo, o longo eixo em relação ao plano oclusal e a face é
perpendicular. Então quando eu for montar os dentes da prótese total, eu vou pegar os incisivos e não posso inclinar
ele nem pra vestibular, nem pra lingual, nem mesial, nem distal, eles se encontram verticalizados. Essa condição não
acontece somente com os incisivos e sim com todos os dentes decíduos, nenhum dente tem inclinação, o longo eixo é
verticalizado em relação à base e isso provoca algumas diferenças. Isso impede que eu tenha curvas compensatórias
(curva de Wilson e Spee). O que é uma curva de Wilson? É uma inclinação presente nos dentes permanentes porque os
dentes posteriores tem uma inclinação progressiva para lingual na medida em que se caminha pra região posterior. E
por que existe a curva de Spee? Porque os incisivos tem inclinação de longo eixo para a vestibular. Se você colocar
todos os dentes exatamente em pé, vai formar uma linha reta ai não vai ter curva de Spee e de Wilson, então essas
curvas são consequências das inclinações dos dentes permanentes e como na dentadura decídua não tem inclinação do
longo eixo, não tem curvas compensatórias.

Outra característica é que dos 3,5 anos aos 5,5 anos não há mudança na largura e nem no comprimento dos
arcos, porque não precisa. Nesse período não acontece nada, não vai vim ninguém e quem tinha pra chegar já chegou.
Então se não precisa pra que vai crescer? Só cresce a altura do osso alveolar, porque está formando o dente
permanente em baixo se não crescer não tem como formar o dente permanente. Então só tem crescimento em altura,
isso significa dizer que se você moldar uma criança com 3 anos pra colocar uma placa e ele sumir e voltar 1 ano
depois, teoricamente você não precisaria moldar o paciente porque não há alteração dimensional nesse período, então
se você fizer a placa é possível que ela vá servir.

Outra característica da dentadura decídua é que nessa fase aquela mandíbula que no inicio não tinha uma
morfologia própria está em fase de implementação, de crescimento e remodelação óssea. Então como isso ainda está
em processo de instalação, o plano oclusal praticamente está no nível da ATM que ainda está também em fase de
formação. Então nessa fase da dentadura mista há uma relativa proximidade do nivelamento do plano oclusal com a
ATM.

Como uma pessoa sem curva compensatória e com um certo nivelamento do plano oclusal com a ATM
mastiga? Isso tudo significa que a criança não tem guias excursivas. Então você não vai pedir pra criança fazer
protusão e lateralidade, porque quando fizer protusão vão tocas os incisivos e todos os dentes, quando fizer
lateralidade pro lado direito vai ser em grupo e com toque em todos os dentes em balanceio, porque eles estão todos
verticalizados e não tem curvas compensatórias, a articulação está praticamente nivelada com o plano oclusal. Então
dentadura decídua não existe guia excursiva. Agora imagine então se eu não tenho guias excursivas e vou mastigar,
quando eu faço protusiva tem vários contatos prematuros nos dentes posteriores, quando eu faço lateralidade muitos
contatos prematuros no lado de balanceio,como se resolve essa limitação funcional transitória? Um exemplo clínico:

Chega uma pessoa pra fazer ajuste oclusal, muito chata, aí gasta, 1 semana, 1 mês, tenta manipular e não dá
conta, ajusta de um lado pega do outro, você vai perdendo a paciência e para ficar livre monta um disco na peça reta e
passa o disco nas cúspides alisando tudo e deixa só o canino aí não pega em mais nada. Isso seria um absurdo, mas é
assim que a natureza faz, na dentadura decídua ela provoca o desgaste das interferências por meio da atrição, então
uma das características frente a essa limitação dada pela ausência de curvas compensatórias e do nivelamento do plano

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oclusal e ATM é a atrição que está presente nessa dentadura. Então a maioria dos questionamentos das mães é em
relação à atrição, pois quando os filhos dormem eles rangem os dentes e isso é normal. O bruxismo se dá quando a
atrição fisiológica assume papel patológico. O que não pode ter é um desgaste excessivo, exposição da dentina
causando sensibilidade, hipercementose ou mobilidade, aí eu já teria características patológicas. Olhar sempre o nível
de desgaste de acordo com a idade, comparando com os dentes permanentes que não devem estar desgastados.

A última característica, é que na dentição decídua nos podemos ter crianças com diastemas em todos os dentes
e crianças sem nenhum diastema. Uma observação: é muito comum encontrar crianças que tem diastema em todos os
dentes e as pessoas dizerem “esse aí nunca vai ter problema de espaço”, como também é comum crianças que não tem
espaços entre os dentes e as pessoas dizerem “vai ser difícil caber dente permanente numa boca desse tamanho”. Isso
PODE ser verdade, mas depende de uma serie de outros fatores, por exemplo, porque que uma criança que não tem
espaços entre os dentes não podem ter os dentes permanentes pequenos e um crescimento de arco dentário que
compense essa deficiência? Isso pode acontecer, assim como uma criança com diastema generalizado pode ter os
dentes muito grandes e mesmo com os diastemas ela vai ter apinhamento. É claro que uma criança que não tem espaço
entre os dentes tem mais chance de ter apinhamento, mas não dá pra dizer que isso vai acontecer.

A criança que tem diastema generalizado os arcos são chamados de arcos tipo 1 de Baume (acho que é isso,
não deu pra entender direito). Então nós temos os arcos que tem espaços entre os dentes e outros que não tem espaços,
que são os arcos tipo 2 de Baume. Os dois são normais, atendem a demanda, só que quando se diz espaços
generalizados nós estamos falando de vários espaços, mas há exceções em dois espaços específicos . Um deles é o
chamado espaços primatas que no arco superior se localiza na mesial do canino superior. No arco inferior isso se
altera, não é mais na mesial do canino e sim na distal.

Na dentadura decídua quando eu falo que a criança tem arco tipo 1 ou 2, com ou sem diastema, tem-se as
exceções dos espaços primatas que são característicos da dentadura decídua e deveriam existir em todas as pessoas,
quem não tem vai ter problema. Porque que no superior é na mesial e no inferior é na distal? Na natureza, tudo que
contraria a lógica tem uma explicação. Por que um espaço é na mesial e outro na distal? Porque precisa, tem que ser
assim, no arco superior na região de incisivos eu vou precisar de espaço. Se pararmos pra pensar nos decíduos e
permanentes, onde existe maior diferença de tamanho são nos incisivos superiores, em que a discrepância é maior. É
muita diferença entre um central decíduo e um permanente. Em média o central superior permanente a medida mésio-
distal é de 9 mm, o decíduo mede 6,5 mm. O central superior permanente é 1/3 maior que o decíduo e o lateral
permanente mede em torno de 6,5 mm o decíduo 5,0 mm. Se você somar essas diferenças dá em torno de 3,8 mm por
quadrante de mesial de canino a mesial de canino a diferença é 7,6 mm, 7,6 mm corresponde a um pré-molar. Então eu
tenho que arrumar espaço compatível à medida de um pré-molar e a natureza sabendo disso ela já olha e fala “aqui eu
vou ter que dar uma mão”, ai ela faz uma reserva de espaço para que quando trocar os incisivos já vai estar ali. Então
o diastema na mesial do canino superior, chamado espaço primata superior, ele existe para uma função: fornecer
espaço para os incisivos permanentes que são muito maiores do que os decíduos. Por que ele está na mesial? Porque
ele está voltado para a área onde vai ficar os incisivos, não faria sentido ele estar na distal do canino se o espaço que
está necessitado é na mesial. Então esse espaço está localizado na mesial do canino e serve para o alinhamento dos
incisivos superiores.

E o inferior? Ele se localiza na distal, se ele está na distal não é para alinhar os incisivos inferiores, porque
,apesar de existir diferença de tamanho entre decíduos e permanentes, essa diferença é menor. Quando você soma por
quadrante dá 3 mm e multiplicado pelos dois quadrantes dá 6 mm, ainda assim é uma diferença significativa, aqui
ainda vai faltar espaço, só que outros fatores serão incumbidos de fornecer esse espaço, não há necessidade de incluir
nisso o espaço primata. O espaço primata inferior vai se localizar na distal do canino porque ele vai atuar no
estabelecimento da relação molar.

Como que o primeiro molar permanente irrompe? Ele vai irromper guiado pela face distal dos molares
decíduos, ele vai vim aqui e vai deslizar nesse sentido(?), então o guia para a erupção do primeiro molar permanente é
a distal do segundo molar decíduo. Significa que esse relação distal dos segundos molares decíduos é que vai
determinar momentaneamente a relação do molar, se ele vai ser normal, classe II ou classe III. Então como é essa
relação distal que a gente chama de plano terminal? A maioria das pessoas tem o plano terminal que é reto (76%), se
você tem ele reto, o que vai acontecer com o primeiro molar permanente? Explicou: ele ta aqui, o superior tem duas

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cúspides e o inferior tem três então ele vem... se ele é reto a largura mesio-vestibular é a mesma do superior com o
inferior então eles vão ocluir “aqui” e o certo é que a cúspide mesio-vestibular fique no sulco mesio-vestibular do
inferior (ficou confuso, mas foi assim que ele falou porque tava explicando pelo desenho). Então na condição de
normalidade todo mundo seria classe II, mas não é o que acontece. Essa cúspide de alguma forma tem que encontrar o
sulco mésio-vestibular do inferior. Ai tem-se duas saídas: criar uma força sobrenatural que contrariasse a resultante da
mastigação que é pra frente e distalizasse o molar superior, mas isso não vai acontecer, não existe. Você poderia criar
condições para que a resultante da mastigação no molar inferior fizesse ele andar pra frente, mesializar que é o que
acontece quando perde o primeiro molar, que o segundo molar faz isso. Para isso acontecer precisa de espaço para que
o molar possa mesializar e um dos espaços para que isso aconteça vai ser fornecido por esse espaço na distal do
canino inferior, chamado espaço primata. Então quando o primeiro molar permanente começar a irromper, pela ação
de forcas mastigatórias pra frente ele vai irrompendo e fechando o espaço primata, de forma que aproxime esse sulco
mesio-vestibular no nível da cúspide mesio-vestibular do superior , por isso que esse espaço está voltado para a distal.

5.Etiologia das más oclusões-

Dentro da odontologia, das doenças que acometem a boca e a face, a má oclusão é a mais prevalente.
A má oclusão é mais prevalente do que a oclusão normal, e a oclusão a cada dia piora mais,alguns fatores estão
envolvidos com isso.
Etiologia : palavra mista, que significa o estudo das causas. Então estudar a etiologia é investigar o diagnóstico
das anomalias dento-faciais.
Então etiologia é o estudo, investigação e diagnóstico das causas das más oclusões.
Objetivo de se estudar a etiologia:
 Prevenção, conhecendo as causas é possível prevenir, para que a doença não se intale;
 Interceptação precoce da doença; após a instalação da doença, a intercepção precoce ocorre entre a fase entre
a dentadura mista e decídua.
 Correção, feita após a instalação da doença; ocorre na fase de dentadura permanente.
 Evitar as recidivas, evitar que o tratamento que foi executado perca a sua eficiência e a má oclusão retorne.
Fatores etiológicos:
 Fatores gerais : fatores que não estão diretamente relacionados a cavidade bucal, ocorre muitas vezes durante
a gestação;
 Fatores locais: fatores relacionados diretamente a cavidade bucal e as suas estruturas.

FATORES GERAIS
Hereditariedade: É o fator mais prevalente, a maior parte das más oclusões são transmitidas dos pais para os seus
descendentes.
A mistura racial favorece o surgimento das más oclusões, e aqui no Brasil existe uma grande mistura de raças.
Nos orientais, na raça amarela é comum o prognatismo mandibular, os negros e os índios tem mais facilidade de
desenvolver a protrusão, e a medida que vão se misturando as más oclusões vão surgindo.
O indivíduo prognata tem tendência de crescer mais a mandíbula do que a maxila, e isso é herdado de alguma forma,
venho através dos genes. Da mesma forma o individuo que é retrognata, provavelmente algum ascendente desse
individuo tinha a mandíbula curta. Ambas más oclusões são tratadas com a ortodontia e a cirurgia, pois não é só
problema dentário.
Tipos faciais são herdados dos antepassados , existem subdivisões, mas veremos somente as divisões.
Para saber o tipo facial passamos uma linha na glabela, e depois outra linha na base da mandíbula.
Braquifacial: possui a face mais encurtada e mais larga , é uma face mais larga, é possível ver a musculatura bem
saliente, ele tem a musculatura bem forte. A partir do contorno da face o arco dentário será mais largo e mais raso .
Tendência a ter sobremordida profunda.
A mandíbula é mais curta, o ângulo formado entre o ramo e o corpo da mandíbula tende a ser mais fechado, a sínfise é
mais curta e mais calcificada, mais forte devido sua musculatura mais poderosa , a qual estimula a formação de osso.
A mandíbula cresce mais pra frente.
Mesiofacial: rosto ovoide, mais equilibrado, tem um equilíbrio maior entre a largura facial e a altura. A face vai refletir
uma arcada mais parabólica, mais ovoide. Pode tender para sobremordida e mordida aberta.

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Possui uma mandíbula mais equilibrada, a região da sínfise também será bem equilibrada.
Dolicofacial: face mais estreita e alongada, o arco dentário será mais estreito, alongado e com o palato profundo.
Possui tendência a desenvolver mordida aberta.
A sínfise é bem alta, e o osso é mais frágil, o ângulo do ramo da mandíbula e do corpo é mais aberto.
A mandíbula cresce mais para baixo.

Fatores evolutivos: vem mudando a oclusão e a forma do individuo se alimentar, a face vem sofrendo mudanças e
gerando más-oclusões.
O humano na cadeia evolutiva tem uma grande modificação da face. O individuo tinha mais face e menos crânio, hoje
ele tem mais crânio do que face.Antigamente era necessário uma face grande forte para deglutir os alimentos, a partir
do momento que a demanda alimentar foi diminuindo, a face passou a reduzir de tamanho.
A face sofreu uma retroposição, diminuiu a face e aumentou o crânio. A quantidade de dentes também vem reduzindo,
antigamente tinham até o quarto molar, hoje existe muitos que não tem nem o terceiro molar, a tendência é não termos
mais dentes no futuro.

Deformidades congênitas: Qual é a diferença de congênito e genético?


Congênito ocorre durante a gestação, a má formação ocorre durante a gestação.
Genético está no DNA, independentemente do que ocorre na gestação a alteração vai ocorrer.
Paralisia cerebral: A s vezes ocorre um parto difícil, ou o cordão cervical nasceu enrolado no pescoço, o individuo não
tem coordenação muscular , e sem a coordenação motora os dentes não ficaram estabilizados, pois o que da o
equilíbrio dos dentes são os orbiculares, os bucinadores e a língua, se essa musculatura não estiver em equilíbrio muito
provavelmente ele vai desenvolver uma má-oclusão .
Vai alterar a deglutição, a mastigação, a fala, respiração e até a postura da cabeça gerando alterações na morfologia
dos lábios e posicionamento dos dentes.
Fissuras lábio-palatais: grande chances de desenvolver má oclusão graves. Falta de coalescência nos elementos que
forma o lábio e o palato. Processo nasal medial em verde,processo nasal lateral em laranja, e processo maxilar em rosa
e processo mandibular. As fissuras irão ocorrer na fusão dos processos nasal lateral, medial e maxila.
A fusão dos processos maxilares, mandibulares e nasais começa a ocorrer em torno da sexta semana intra-uterina, ou
seja um mês e meio, muitas vezes a mãe nem sabe se está grávida., e dai elas estão fumando, tomando cerveja, e todas
essas substâncias químicas podem trazer alguma alteração e gerar as fissuras lábio-faciais. As fissuras possuem um
cunho genético (50 %) , e estão relacionados a idade da mãe e ingestão de drogas licitas e ilícitas.
Temos fissuras só de palato, individuo que coloca prego no nariz e sai pela boca ou vice-versa.
Temos fenda bilaterais, unilaterais . Essas fendas podem ser completas ou incompletas.
O tratamento da fissura começa bem cedo, quando a criança tem dois meses e oito quilos, já pode fazerr a primeira
cirurgia, quando chegar a 18, 20 anos a face já vai estar normal, claro que pode ficar uma cicatriz, mas fica quase
normal.
O recém nascido que tem essa fenda as vezes precisa colar uma fita no palato para ele mamar, mas depois com o
tempo ele vai aprendendo a forma de engolir.
Para tratar a fissura envolve uma equipe bastante extensa, multidisciplinar.
Desostose cleido-craniana ( não sei se escreve assim). Individuo não possui a clavícula, então ele consegue dobrar os
ombros, passam por argolas. Ele tem tendência a ter protrusão mandibular , e dentes supranumerários que podem
surgir serem retirados e depois surgir novos dentes. É comum o atraso dos dentes permanentes , pois há um atraso na
esfoliação dos dentes decíduos.
Displasias ectodérmicas: se manifesta de diversas formas , desde as brandas com a ausência de dois ou três dentes, e
alguma alteração no cabelo , na orelha e nas unhas , sempre serão três tecidos alterados, podem envolver a pele,
ausência u redução dos pelos, diminuição da transpiração.
Dentes em formato pontiagudos que devem ser tratados , pois podem machucar a gengiva.
Caso 1: João Vitor, possuía má formação dos dentes, e ausências. O problema estava no gene 11053 , onde devia ser
uma guanina houve uma substituição por uma outra base genética.
Hipohidrotica: o individuo transpira pouco , ou as vezes nem transpira, não tem as glândulas sudoríparas bem
formadas, esse indivíduo não pode se expor ao sol, deve tomar 3 a 4 banhos por dia, etc.
Algumas crianças chegam a falecer, pois não transpiram acabam tendo hipertermia, febre e problemas de saúde.

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Está ligada ao cromossomo X, a mãe vai passar para o filho e o filho vai passar para a filha, mas a filha não apresenta,
mas se ele tiver um filho ela vai passar para o filho.
O tratamento do João Vitor foi a colocação de aparelho, modificação da morfologia dos dentes e colocação de uma
PPR.
Displasia hidrótica: o indivíduo transpira, mas tem problemas no cabelo, na orelha, a face é diferente, e possui
ausência de dentes. É menos grave pois o indivíduo transpira.
Nos casos mais graves o individuo não tem cabelo, nem dentes e bem unhas.
Sífilis congênitas: altera principalmente os molares que ficam com forma de amora.
Hábitos bucais deletérios: podem ser prevenidos , orientando as mães para que elas evitem os hábitos deletérios nos
seus filhos.
 Sucção digital- individuo pode chegar a sugar 3 dedos, ele relaxa, dorme com mais facilidade. A sucção é
nata, dentro do útero a criança já chupa o dedo, então todo mundo já nasce sabendo sugar. A criança conhece o
mundo pela boca. Não pode reprimir e nem dar castigo para a criança que suga o dedo, temos que dar carinho
e atenção, pode ser que ela suga o dedo pois quer carinho e atenção.
No primeiro monte conversamos com a criança, se ela não conseguir parar de sugar lançamos mão dos
aparelhos.
Gera mordida aberta, os dentes ficam projetados, espaçados, isso também gera alteração na fala.
O tratamento é a colocação da grade recordatória, para recordar para a criança que ela não deve por o dedo e
nem ultrapassar a grade com a língua.
 Sucção de lábio;
Chupetas;
Onicofagia (roer unha);
Respiração bucal predominante , tem alguma obstrução nasal, algum pólipo, renite, e começa a respirar pela boca, e
isso vira um hábito. A boca é um complemento da passagem de ar, sempre que a demanda de ar aumenta em 25 % nos
passamos a abrir a boca para aumentar a respiração. Porém em repouso o correto é boca fechada, lábios tocando e
agente respirando pelo nariz,exceto em casos de gripe.
Interposição lingual atípica ,ocorre durante a deglutição ou durante a fala (cesseio ).
Equação : forma X função, então quem tem a forma dos arcos dentais alterada , a função bucal também vai estar, a
língua vai tender a ocupar os espaços vazios da oclusão, então o ind. Para falar e deglutir vai posicionar a língua
naquele espaço então é um fator secundário, a língua ocupa secundariamente aquele espaço. Alguma coisa alterou a
função da boca também vai gerar uma alteração no formato da arcada, então a língua e a musculatura peribucal são
formados por músculos, e os músculos sempre vão conseguir mudar o posicionamento dos ossos, e como os dentes
são fixados nos ossos também irão modificar o posicionamento dos dentes.
Parte 2 - Emília
Essa aparelho recordatorio chado de grade vai até a cervical lingual dos incisivos inferiores, de forma que a língua
consiga entrar por baixo.

Após 6 meses de instalação já tem o trespasse vertical, e a criança parou de chupar o dedo, pode-se remover a
grade.

Sucção de Lábio – musculatura fica hipertônica (muito forte). Inclina os dentes superiores para vestibular, e os
inferiores para a lingual, gerando a mordida aberta. Utiliza-se um aparelho ortopédico chamado bionator.

Respiração bucal predominante na fase de crescimento face estristecida, incapacidade de fechar o lábio, somente
forçando (selamento labial ativo e não passivo). A pessoa tem um crescimento Antero inferior da face aumentado; os
rebordos alveolares crescem alongados; o músculo bucinador comprime o arco durante a abertura de boca; o palato
fica profundo; aumenta o espaço funcional livre e o dente vai irrompendo e o osso alveolar vai descendo.
Lateralmento o rebordo vai ficar achatado e os dentes inclinam para frente (mordida aberta). Logo, o paciente passa a
ser um classe II divisão 1 por causa da respiração. A língua não faz força lateral na maxila o que favorece o
estreitamento maxilar, mordida cruzada e atresia.

Caso clínico de adulto respirador bucal  Pacientes que respiram pela boca dormem mal, respiram mal, vivem
cansados. Isso é chamado de síndrome do respirador bucal. Todo esse aspecto facial e emocional do individuo ficam
afetados. È um caso cirúrgico, tem que fazer a expansão dos arcos, fazer uma Le Fort I e impactar e levantar a maxila

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para o indivíduo fechar a boca, e ao mesmo tem pó faz-se uma faxina nas vias aéreas para melhorar a passagem do ar
e depois faz-se fono para esquecer o hábito de respirar pela boca.

Individuo mais jovem  Faz-se uma radiografia para constatar se não há nenhuma obstrução nas vias aéreas ou se era
só hábito. A diferença da mordida aberta por hábito de respirar pela boca ou de interpor língua na fala é que a mordida
aberta não é localizada na região anterior, ela se prolonga para a região posterior dos arcos, você vê o início mas não
vê o fim.

Tratamento Aparelho recordatório: Mesmo tratamento do indivíduo que tem hábito de sucção, colocamos uma
grade, só que nessa nós já colocamos com um aparelho ortodôntico fixo, para impedir a língua.

Localizou que tem hábito de respirar pela boca, é encaminhado para o otorrino, que vai avaliar as vias aéreas, se não
tiver nada vai para a fono que vai ensinar o individuo a fechar a boca e respirar pelo nariz, ela vai treinar o paciente.
Modificou o padrão respiratório a oclusão vai melhorar.

Fatores Locais Relacionados diretamente com a Cavidade Bucal

Relacionados com dentes

o Anomalias de número supranumerários; extranumerários; ausências dentárias (agenesia é uma forma


incorreta de falar); Hipodontia (até 3 a 4 dentes ausentes); oligodontia (ausência de muitos dentes, mais de 5
ou 10 dentes, por exemplo); anodontia (não tem dentes).

Qual a diferença entre Supranumerário e Extranumerários?

 Diferença é a morfologia. Quando ele tem morfologia semelhante a algum dente do arco é chamado de extra
numerário e quando tem morfologia anormal é chamado de supra numerário.

Qual dente deve-se manter?

 Deve-se manter o dente de melhor saúde, posicionamento mais favorável, melhor anatomia. Para isso, faz-se
a radiografia antes de realizar a movimentação ortodôntica desses dentes.

o Animalias de Tamanho
Macrodontias: Localizada  1 ou 2 dentes estão com tamanho anormal
Generalizada  Vários dentes com tamanho anormal
Relativa  O individuo tem dentes grandes pois, tem um arco pequeno, alguma coisa
alterou o arco.

Microdontia: Mesma coisa: Localizada, Generalizada e Relativa

Caso clínico: Macrodontia Real 


1- Dente muito largo: Ele foi desgastado mas ainda assim ficou grande, a gente consegue desgastar o dente
somente até um certo ponto antes de chegar na dentina e também imagina que a raiz desse dente é normal,
logo, você não pode desgastar além do volume da raiz, então tem um limite.
2- Macrodontia Relativa  A menina tem um arco atrésico e os dentes relativamente muito grandes. Herdou
os dentes grandes do pai e o arco atrésico da mãe, provavelmente associadas a algum tipo de hábito.
3- Microdontia Generalizada e Localizada (dente conóide)

Freios e Bridas. Qual a diferença?!


 Freio está no plano sagital mediano, enquanto as bridas, estão lateralmente a esse plan. São inserções
musculares. Temos o freio labial superior, freio labial inferior e freio lingual.

Inserções baixas de freios Labiais  Verificar a origem dos diastemas, pois geralmente estão associados, mas
deve-se analisar se o diastema tem algum outro fator que não seja o freio, presença de supranumerários,

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mesiodentes, habitos,mesiodentes, se é hereditário e agenesias dos laterais que cria espaçamentos dando a
impressão que o freio tem uma inserção baixa.

Alguns tipos de Freios Labiais  3 casos de diastemas provocados por motivos que não sejam inserção incirreta
de freios e 2 casos em que quando se puxa, traciona o lábio cria-se uma isquemia que comprova a inserção baixa
do freio, patológica, causando o diastema, neste caso associada a interposição de língua que causou ainda a
mordida aberta.

Como fazer o Diagnóstico?!

 Traciona, verifica se o freio abre em leque e se ele isquemia a papila incisiva. Além disso tem que avaliar
radiograf icamente, se não tem supranumerários, agenesias, se não é hereditário.

Como fazer a Frenectomia?!

 Idade: após a erupção dos caninos permanentes, pois, se for a fase do “patinho feio” os diastemas irão
fechas, mas se for mesmo diastemas devido a inserção baixa de freios, nos vamos colocar o aparelho
ortodôntico, fechar o espaço, para só então fazer a frenectomia. Até a algum tempo atrás a frenectomia era
feita de forma desenfreada. O frio é uma inserção muscular, assim, se você fizer a frenectomia em uma fase
precoce você pode estar criando uma hipotonicidade do lábio, criando um sorriso gengivoso. É preciso ter
cautela. Eventualmente se faz frenectomia antes da erupção dos caninos quando tem uma inserção muito
patogênica, dificulta a fala e a movimentação, ai nesses casos pode ser feito.

Caso clínico:
 Mulher que sulgava dedo e tinha uma inserção baixa de freio. Ela colocava o dedo no diastema. Foi tratada,
colocou o aparelho recordatorio mas desistiu uma semana depois, pois estava desconfortável.
 Perda precoce de dentes decíduos  geram migrações. Os dentes posteriores a perda tendem a migrar para a
mesial e os dentes anteriores a perda tendem a migrar para a distal e vai bloquear ou dificultar a erupção dos
permanentes. Eventualmente pode causar atraso na erupção, pois, quando você extrai um dente você cria uma
cicatriz na gengiva dificultando a erupção do permanente que vai vim mais tarde.
 Espaços na boca geralmente são ocupados pela língua, então, perda de dentes anteriores gera mordida aberta
e o hábito de interpor língua, gerando uma mordida aberta verdadeira no futuro.
 Perda de pontos de contato, migrações dentárias, diminuição do perímetro do arco (relacionadas com perdas
superiores), extrusões de antagonistas e instalação de hábitos (relaciona-se a perdas de anteriores), atraso na
erupção dos permanentes e problemas psicológicos, então crianças que perdem os dentes pode gerar apelidos
e pode ocorrer alterações psicológicas por isso. Perdas de caninos decíduos geram desvios de linha média,
então, dependendo do tipo de perda, vai ocorrer a má oclusão.
 Gabriela, com 6,5 anos sofreu um traumatismo e arrancou os dentes anteriores. Como perdeu precocemente, a
língua ocupou o espaço dos dentes. Pode colocar um aparelho e na medida em que o permanente for
erupcionando vai desgastando no acrílico, pois, ele não pode prender o dente permanente.
 Perda precoce de dente permante  indivíduo adulto com perda precoce de dente permanente, observa que a
inclinação dos dentes posteriores inclinam-se para a distal e abre mordida. Mordida aberta com inclinação
severa dos dentes tem um prognóstico muito ruim. Para corrigir eu deveria verticalizar o dentes, no entanto,
eu iria piorar a mordida aberta , então é caso cirúrgico. Então tem que colocar o aparelho, desenclinar os
dentes, a mordida aberta vai ficar muito grande, ai vai para a ortognática e faz a redução da altura facial.
 Perdeu o primeiro molar permanente muito cedo, os dentes vão migrando até achar uma certa estabilidade.
 Retenção prolongada de decíduos Quadro de dentes decíduos e os permanentes irrompendo de forma
ectópica, por algum motivo não ocorreu a rizólize e isso fez com que o eixo de erupção do permanente
desviasse, fazendo com que o dente irrompa fora. Principais causas são a falta de sincronia entre rizólize e
rizogênese, anquilose do decíduo, ou as vezes tem retenção por ter ausência do permanente. Consequências:
Atraso na erupção dos permanentes e erupção ectópica e modificações no perímetro do arco, migrações e
apinhamentos de dentes.
 Caso de retenção prolongada Extrai os decíduos.
 Alguns pacientes, não se sabe exatamente por que, os decíduos não reabsorvem adequadamente.

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Causas de Erupção tardia dos permanetes:

 Presença de suprenumerários
 Raíz residual de algum dente decíduo
 Fibrose gengival : vai estar presente em casos de perde, se tiver que extrair, suturou vai criar uma camada
de gengiva muito dura, muito fibrosa, uma camada cicatricial, que eventualmente o dente não consegue
romper, é ai que se deve fazer a famosa ulectomia para o dente trespassar.

Consequencias: Dilacerações radiculares (raiz vai sofrer uma curvatura, pois o ápice está crescendo mas está
bloqueado, então ele curva) e migrações dentárias (vai para uma posição ectópica).

Caso clínico: Menina com mordida cruzada posterior bilateral, falta de sincronia na erupção dos incisivos
superiores, dentes com trauma de oclusal. Fez-se radiografia e constatou a presença de mesiodens atrapalhando a
erupção dos permanentes. Nesse caso deve-se extrair o mesioden, caso contrario, pode deixar ele lá, é só
acompanhar com radiografia, pode ser que o organismo também o absorva ao longo da vida. Se houver a
formação de cisto, deve-se remover.

Paciente sofreu traumatismo, perdeu dentes decíduos e criou-se uma gengiva fibrosa e os permanentes não
conseguem irromper. Qual a seqüência correta de erupção dos permanentes? ICI; ICS; ILI;ILS , mas neste caso já
está tudo alterado. Os dentes estão aptos para irromper mas não conseguem por conta da gengiva. Faz- se
ulectomia tirando o mínimo de gengiva possível, mas que dê para o dente irromper (liberando os ângulos dos
dentes), uma vez que, gengiva volta a crescer. Uma semana depois a paciente voltou e os dentes já tinham
irrompido. Não podemos acabar com a gengiva inserida do paciente pois, ela não volta mais, temos que fazer a
incisão com segurança sem tirar gengiva inserida.

Posição ectópica e falta de espaço no arco  dentes mais acometidos: Caninos superiores (últimos dentes
superiores) e 2º pré molares (últimos dentes inferiores) devido o fato de serem os últimos dentes da série. Os
dentes que irromper primeiro vai irromper e vão bloquear o espaço para os que vem depois, caso tenho dificuldade
de espaço.

Osso alveolar está a 3mm da gengiva = espaço biológico  gengiva é tapete de osso...logo, o osso acompanha a
gengiva e mantêm o espaço biológico. Isso deve ser preservado.

Transposições = mudanças de posição no arco

Caso clínico de transposição  pré molar no lugar do canino e o perfil do paciente não era favorável para
extração. Se fosse favorável, removia-se esse pré e o do lado oposto e fechava os espaços.

Anquilose= crescimento ósseo ligando a lâmina dura ao cemento alveolar. A região do ligamento periodontal
passa a não existir mais. Dente anquilosado não movimenta fisiologicamente e nem induzido (mov. Ortodôntica),
nem cresce (não busca a linha de oclusão). Então é fácil identificar um dente decíduo anquilosado, ele vai estar
sempre abaixo da linha de oclusão e o permanente, percebe-se que ele está anquilosado pela mudança de cor, de
som, e também pela radiografia periapical (não vê a lâmina dura).

Dentes mais acometidos: Molares decíduos (pois é o dente que fica mais tempo na boca), caninos (devido às
impacções) e incisivos superiores (pois é o dente mais exposto ao trauma). Envolta da raiz do dente decíduo existe
uma camada de cementoblastos e essa camada sofre apoptose, logo, tem uma vida útil limitada. Quando não tem a
camada de cementoblastos, o organismos vai reconhecer o dente como osso e vai ocorrer então um processo
chamado “TUNOVER” que é a reabsorção e reminieralização do osso e o ligamento periodontal some e o dente
fica anquilosado. O osso alveolar do dente anquilosado NÃO CRESCE, o dente vai ficar abaixo da linha de
oclusão.

Cárie dental  é uma causa bastante freqüente das más oclusões. A perda precoce dos dentes vai provocar
migrações, inclinações, giroversões e extrusões. Lembre-se que o dente procura sempre um ponto de contato tanto
no sentido proximal quanto no antagonista, se faltou esse ponto de contato ele continua migrando, o antagonista
vai continuar descendo e as proximais vão migrar tentando preencher aquele espaço.

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Diminuição do perímetro do arco: Perdeu dentes  apinhamento  falta de espaço (diminuição no parímetro do
arco.

 Fatores Iatrogênicos  Causados pelos dentistas

Eventualmente o nosso tratamento ao invés de melhorar, acaba piorando. Proteses mal adaptadas, cirurgias mal
feiras, ortodontia e ortopedia mal conduzida, dentistica (excesso ou falta de material restaurador).

Ex. Cunha de madeira grossa  vai deixar um espaço  os espaços promovem migrações

RESUMÃO

o Grandes causas são genéticas, mas nós ainda não temos como intervir;
o Fatores ambientais, também chamados de fatores exter nos (cárie, hábitos, traumatismo)
o Causas iatrogênicas, mas essas, nos temos total controle de prevenir ou interceptar essa má oclusão se ela
estiver se instalando.
o Oclusão bastante grave não tem um fator etiológico único, são vários fatores juntos, a começar pela genética.
o
Hábitos Bucais – Falta parte 2

Etiologia das má oclusões

Vimos uma série de fatores das má oclusões

Um desses fatores etiológicos são os hábitos bucais, porque ter uma aula de hábitos bucais? Porque as crianças
chupam chupeta, dedo, mordem a língua, chupar o lábio, respiração bucal, roer unha. Em comum entre esses hábitos
tem o fator de ter relação direta ou indireta com cavidade bucal. E se tem envolvimento direto (mais comum na
primeira infância) com a cavidade bucal e possível que provoque alterações o desenvolvimento

Habito: toda a disposição adquirida de um movimento ou uma ação continua, vai ser aquilo que foge da normalidade
não está inserido nos hábitos fisiológicos. Mas uma vez estabelecidos passam a ter uma frequência grande. E do ponto
de vista de avaliação psicológica seria uma forma e exteriorizar a tensão através de um movimento continuo ou uma
ação muscular frequente.

Por que a boca? Porque a cavidade bucal no início da vida além do paladar, uma das funções quando a gente é
criança ou recém nascido é que cavidade bucal determina a função tátil daquilo que está ao seu redor. Ex: se colocar
algum objeto na boca e ele coloca na boca. O sistema neurosensorial principalmente das mãos ou dos pés esta
neoformado ele não sabe se é mole ou duro como é, é como se não enxergasse, ai na cavidade bucal ele consegue
identificar. Melhor forma fazer com que ele não coloque na boca e tirando de perto.

Além disso a cavidade bucal é que responde pelo posicionamento da língua, o que define o nosso posicionamento da
mandíbula? Porque vc abre e fecha a boca na mesma posição? São os proprioceptores do ligamento periodontal
através do contato dental, o recém nascido toca apenas os roletes gengivais umedecidos por saliva, mas ele leva
sempre na mesma posição ,pois ele tem os roletes entreaberto só toca posterior então a língua vá de encontro ao lábio
então temos um arco reflexo e a criança sempre abre no mesmo lugar.

Cavidade bucal função:

 Paladar;
 Tátil;
 Determinar o posicionamento mandibular.

Isso significa dizer que essa região nessa fase e importante, por isso se torna vulnerável a se o ciclo de
instalações mecânicas repetitivas, por isso a maioria dos habito que citamos aqui se instalam na cavidade

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bucal, principalmente no início da vida, isso se explica pelo caráter multifuncional da cavidade bucal no início
da vida.

Se inserimos alguma coisa na cavidade bucal vai ter influência nessa estrutura que está em alto
desenvolvimento. O que faz os dentes e o rebordo permanecerem dentro da morfologia normal na cavidade
bucal? Existe o equilíbrio de forças musculares sobre eles se nos avaliarmos de um ponto de vista sagital de
porquê um dente não sai do lugar é a língua empurrando pra for e o lábio pra dentro, é encontrado um ponto
de equilíbrio que manter esse dente estabilizado, eventualmente noss tirássemos a língua ou o lábio do
paciente, a expectativas se o lábio seria de vestibularização e sem a língua de palatização. Isso não acontece só
na região anterior acontece também na região posterior.
Significa então dizer se houver um habito de interposição de língua a expectativa e que essa língua vá jogar os
dentes pra vestibular, até o ponto em que a força da bochecha ou o lábio se tornem equivalentes. Toda vez que
um habito que altere a posição ou o equilíbrio de forças musculares isso vai gerar uma alteração na inclinação
do dente no osso alveolar, alteração na morfologia da face, levando a mordida aberta pela ação da língua
(língua projetada não permite que se feche) e elas não se fecham, e mordida aberta por deficiência na erupção
dentaria ela começa a envolver o contorno do osso alveolar onde os casos se tornam cirúrgicos.
Dentre os hábitos eles vão acometer a cavidade bucal com estaque para esses ter:

 Respiração bucal
 Sucção de dedo
 Interposição de língua
Qual é o pior?
Depende da época que ele está atuando, em adultos por exemplo a respiração bucal não causa muitos danos
em uma criança pode alterar até a morfologia da face, pq criança esta em fase de desenvolvimento

 Depende da tríade, frequência: Duração, frequência e intensidade. Determinam ou definem as alterações


que podem ser gerada.
Quanto maior a época a duraçao, frequência e intensidade pior.

Respiração bucal:

Faz um corte sagital e mostra as estruturas explica que quando nós somos crianças e nosso sistema imune não está
desenvolvido, temos então um órgão no fim da cavidade nasal que é a adenoide e atrás da língua temos as
amigdalas esses órgãos estão para defender a medida que o sistema imune vai se definindo esses órgãos regridem
até que vão sumindo, eventualmente essas estruturas aumentam, no caso das adenoides temos uma diminuição de
onde vai passar o ar, as amigdalas hipertrofiadas levam a ligua pra frete podendo levar ao aparecimento de
mordidas abertas.

Por que é importante respirar pelo nariz e não pela boca?

Primeiro pq a mucosa nasal tem a função de filtrar o ar que respiramos, aquecer e umidificar esse ar. O ar seco
pode secar a mucosa nasofaringiana e pode ficar mais friável a trincar e pode ocorrer sangramento (sangramento
nasal), da mesma forma em uma região muito fria sensação que esta ofegante pq no frio a hora eu puxo o ar não
dá tempo de aquecer o ar, então começamos a inspirar e expirar menos ar então fazemos mais esforço pra respirar.

O ar eu passa pelo nariz estimula osso crescer para baixo (palato), isso vai provocando um aumento da cavidade
nasal. Isso significa que nos vamos inspirar ela boca quando o ar não estiver passando pela cavidade nasal ou
estiver passando em uma quantidade menor que a necessária, são as expirações mistas.

O que provoca a pessoa a respirar pela boca? Qualquer coisa que obstrua parcialmente ou totalmente a passagem
do ar para o nariz.

Respiração bucal: adaptação de quando nos estamos com a passagem do ar para o nariz obstruída ou reduzida se
nos resolvêssemos respirar pela boca seria por conta dessa obstrução parcial.

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Quem obstrui cavidade nasal?

 Hipertrofia das adenoides;


 Desvio de septo;
 Hipertrofia do cornetos;
 Rinite alérgica (edemaciamento de mucosas diminuindo a passagem do ar.
Se tiver algum agente: perde a noção do ar passando pelo nariz, não passar ar aquecido, filtrada e úmido provoca
um efeito a curto prazo que leva o recenseamento e irritação da mucosa (acorda a noite com a garganta seca).
Efeito a longo prazo (genética x função) se for estimulado pela função cresce mais, quando estimula a face
por exemplo o r no nariz estimulando o palato a crescer, quando não passa ar o palato não cresce pra frente
e para baixo, e ele não cresce nos temos a impressão que o palato esta profundo (1ª alteração), pra respirar
pela boca temos que abrir a boca e baixar a língua e não força o palato, mas mantem a força na bochecha esse
palato começa a ficar estreito e profundo e começa a ficar ogival (profundo e estreito) a medida q ele fica estreito
a criança passa a ter mordida cruzada posterior, incisivos superior começam a vestibularizar causando uma sobre
saliência ou overvejet, com isso para deglutir o lábio inferior fica na palatina no incisivo, como isso aumenta a
força, isso ocorre de tal forma que por ocasionar mordida aberta.

Características do respirador bucal

 Palato profundo estreito;


 Possível presença de mordida cruzada posterior;
 Incisivos superior começam a vestibularizar causando uma sobre saliência ou overvejet;
 Ausência de selamento labial;
 Lábio inferior hipertônico;
 Lábio superior hipotônico;
 Incisivos inferiores verticalizados;
 Com possibilidade de mordida aberta;
Face adenoideana ou face do respirador bucal: rosto fino, alongado, palato profundo não tem o ar para empurrar,
palato estreito a língua não força, incisivos superior começam a vestibularizar causando uma sobre saliência ou
ojervejet, Ausência de selamento labial, lábio inferior hipertônico, incisivos inferiores verticalizados, lábio superior
hipotônico e curto, com possibilidade de mordida aberta (classe II).

A grosso modo, quando tratar ortodondicamente: expansão da maxila, verticalizar os superiores e vestibularizar os
inferiores.

Tratamento: devolução da morfologia

Além de acometer a cavidade bucal, acomete a face e leva o individuo ter uma face fina e que ela cresça mais para
baixo, pois os músculos não estão em constante função, o plano mandíbula fica cada vez mais para baixo. FACE
ESTREITA E ALONGADA.

Coloração mais amarelada: a quantidade de ar que chega não da pra todo mundo, prioriza as nobres e nesse caso a
pele não e nobre, essas pessoas tem aspecto de pálida e cansada, não tem disposição pra esporte pq não tem disposição
devido a pouca oxigenação.

Tórax: distancia alar menor e o peito começa a ficar estufado (peito de pombo)

Plano mandibular inclinado, terço da face aumentado, aumento da convexidade da face, ressecamento de
gengiva, palidez e uma caixa torácica estreita e saliente.

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Porem isso não significa que isso acontecer com todas as crianças que são respiradoras bucal.

O quanto vai mudar nessa criança depende do tipo de face

 Face não compatível com as mudanças da respiração bucal não é uma face longa
 Face longa está ferrado (kk)
Depende da frequência e grau de obstrução

Como saber se é respirador bucal?

 Chumaço de algodão embaixo da narina se for respirador bucal sai voando


 Espelho embaixo do nariz embaça
Pode estar em um dia que esta gripado - não pode avaliar

Inspiração forçada a narina aumenta, quando inspira abre ligeiramente isso é gerado pelo elevador da asa do nariz
essa musculatura do respirador bucal vai atrofiando, a narina fica parada e a boca aberta. Encaminhar para o otorrino,
ele diagnosticar e tratar.

Cabe a nos corrigir as alterações: Normalmente overjet acentuado, mordida cruzada posterior ,maxila estreita. O que
tratar primeiro? Expandir a maxila, verticalizar os incisivos. Depois fonodiologo. Se corrigir primeiro e não tirar o
agente vai voltar.

Caso clinico:

Menina, cansada, palidez, ausência de selamento, face estreita e alongada, classe II de um lado, mordida cruzada
posterior de um lado, maxila estreita

Identificar o agente, remover o a agente, corrigir a morfologia e reeducar o padrão respiratório.

Tratamento: aparelho expansor- quadrielice (expansão), extração de primeiros pre molares pra verticalizar os
incisivos e fechar a mordida.

Sucção de dedo ou chupeta

Baixado por Lara Novaes (novaeslara@hotmail.com)

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