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CONTEÚDO DISPONÍVEL
RADIOLOGIA
1. Introdução à Radiologia;
4. Efeitos Biológicos;
PROIBIDO A VENDA E DIVULGAÇÃO DO MATERIAL, ALÉM DE NÃO SER PERMITIDO POSTAR O MESMO
EM PLATAFORMAS ONLINE COMO “PASSEI DIRETO”, POR EXEMPLO. O SEU MATERIAL VEM COM SUA
IDENTIFICAÇÃO, NOME COMPLETO E CPF, SENDO ASSIM UMA FORMA DE PROTEGER O MATERIAL E NÃO
CIRCULAR SEUS DADOS NA INTERNET.
danosos dos raios-X ao corpo humano, e formada entre o longo eixo do dente e o
pensou em um principio de radioproteção, filme”, “O raio central deve incidir
que estudamos hoje e é muito cobrado de perpendicular à bissetriz do ângulo
nós, e sabemos da responsabilidade que é formado entre o eixo do dente e o do
emitir raio-X no paciente, além de nós filme radiográfico”;
também os receber. Outro achado muito importante foi
realizado por William David Coolidge, em
O que que Rollins naquela época pensou? 1913, ele desenvolveu um novo tubo de
Preconizou usar o vidro radiopaco com produção de raio-X que foi denominado
chumbo e cabeçote do Raio-X fechado com seu nome “Tubo de Coolidge”;
com chumbo: o que aconteceu/mudou com esse novo
Protege o ambiente, vai revestir tubo onde o raio-X que era produzido?
regiões do aparelho com chumbo, Passou-se a controlar, a
para que ao emitir a radiação X não se miliamperagem do tubo ou a potência,
dissipasse tanto no meio que o ou seja, a quantidade de elétrons, que
aparelho estava; era produzido dentro daquele tubo, e
Irradiar somente a área de interesse e consequentemente a quantidade de
cobrir as áreas adjacentes com material raios-x que vão ser emitidos. Hoje, os
radiopaco; aparelhos de raio-x funcionam entre
Desenvolveu o conceito de colimação 7mA a 10mA.
retangular que foi incrementada na O que isso resultou?
década de 1950, então ele iniciou com Fez com que houvesse uma
esse conceito e em 1950 a colimação padronização e reprodutibilidade das
retangular ela foi colocada como um radiografias;
elemento indispensável nos aparelhos de Esse tubo tem a miliamperagem
raios-X; controlada, então eu pode modificar a
A colimação retangular é como se fosse miliamperagem, mas hoje os
um dispositivo dentro do aparelho de aparelhos eles funcionam entre 7mA á
raio-x como se limitasse/restringisse a 10mA, os aparelhos de raios-X
saída desses raios-X. odontológicos;
Se for pegar um aparelho médico, de
grande porte, terá uma
OBSERVAÇÃO
miliamperagem diferenciada.
- Quanto maior o numero atômico do elemento, Antigamente, antes do Tubo de
mais difícil a passagem do raio-x. Coolidge, era realizada radiografias
cada uma de um jeito, pois uma hora
Contextualizando: poderia sair X quantidade de radiação,
Em 1907 Cieszynski, um cientista, vai e em outra poderia sair maior
desenvolver a regra da bissetriz, que foi quantidade de radiação e em outra
outra possibilidade de realizar a técnica hora sair menos;
radiográfica, que é utilizada até os dias de Logo, com a padronização da quantidade
hoje; de elétrons que vai sair, pois agora
A regra da bissetriz diz que “O feixe de controla a potência dele, vai poder ter
raio-X tem que incidir na bissetriz
Radiologia – 3º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Radiologia – @resumodontologia Página 4
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Proteção do ambiente
O feixe de radiação primária tem que
incidir em direção à uma parede;
Nunca o feixe de raio-x pode está voltado
para uma área que seja de porta, ou uma
área que vai ter a passagem de
indivíduos.
Divisórias de alvenaria/ das paredes com
no mínimo de 8 cm de espessura e com
revestimento de chumbo ou barita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Introdução:
Vai aprender sobre a constituição dos filmes radiográficos, o processamento, até a obtenção de
uma imagem radiográfica dessa película;
OBSERVAÇÃO
- Os filmes de ação indireta/screen/extrabucais, são mais sensíveis à luz do que à radiação-X, então eles
precisam ser colocados dentro de placas, de chassis porta filmes, onde dentro se tenha placas
intensificadoras, que vão acelerar o processo de absorção da radiação-X, pois eles são mais sensíveis à luz
do que a própria radiação-X;
- Os filmes de ação direta/no-screen/intrabucais, são mais sensíveis à radiação-X do que à radiação de luz
branca, então eles já são de ação direta, não precisa-se colocar dentro de chassis/placa intensificadora, no
entanto ele também é sensível à luz branca, então precisa-se protege-lo, por isso que deve-se armazenar
de forma correta.
OBSERVAÇÃO
-O filme periapical se acomoda nas regiões de abóbada palatina, nas regiões do assoalho;
- O filme oclusal é muito grande, então o paciente vai morder/ocluir o filme oclusal, com o picote voltado
para fora da cavidade oral.
OBSERVAÇÕES
- Os cristais halogenados de prata vão receber os raio-X, sendo convertidos na imagem, e vão ser fixados
na imagem, então ocorre uma transformação desses cristais halogenados de prata, em imagens negras,
que foram capazes de ser sensibilizadas, através do raio-X.
- Esses cristais são responsáveis por absorver na película o raio-X e transformar essa imagem latente em
uma imagem real, pois vai converter os cristais em imagens pretas e imagens brancas.
OBS: O filme interproximal são específicos para técnicas interproximais, no entanto com o filme periapical
que se tem em sala, pode-se adaptar o filme periapical e fazer com que ele vire um filme para técnica
interproximal. Pega-se uma fita crepe, faz uma adaptação do filme periapical, e ele se torna um filme
interproximal adaptado, no entanto esse filme interproximal também é vendido.
Sensibilidade
Quanto mais sensível o filme, menos radiação ele precisa receber para obter uma
radiografia com a densidade normal.
A sensibilidade do filme está diretamente ligada ao tamanho, à organização e aos formatos
dos cristais de brometo e iodeto de prata.
Filmes menos sensíveis – possuem cristais de prata menores – promove imagem com mais
contrate e detalhes
Filmes mais sensíveis - possuem cristais de prata maiores - menor quantidade de radiação
para promove um imagem com qualidade.
A MENOS:
B
C S e n s i b i l i d a d e A sensibilidade dos filmes é expressa
D por letras que designam seus grupos. Hoje em dia só são produz-
E zidos filmes a partir da letra “D”.
F MAIS
Armazenamento de filmes
Deve-se tomar cuidado com o armazenamento do filme, pois ele é sensível ao calor e sensível á luz
visível (branca). Se o filme radiográfico é colocado em um meio de armazenamento ruim, quando
pega-se ele não sabe identificar se está bom ou se está ruim, e quem sofrerá com isso é
principalmente o paciente, por conta do número de radiações que ele será submetido.
Processamento radiográfico
O fabricante do filme radiográfico é responsável por determinar qual será o tempo de exposição. Na
FAINOR o tempo de exposição do raio-X para técnicas interproximais e periapicais é de 0,80 segundos,
pois os aparelhos da FAINOR, foram calibrados para isso.
1- Revelador
Método visual
Tempo variável
Olhar a imagem radiográfica de 5 segundos em 5 segundos (Mil e 1, Mil e 2, Mil e 3, Mil e 4, Mil e 5
– OLHA).
2- Água da lavagem intermediatia
20 segundos
3- Fixador
4 minutos
Com 2 minutos pode abrir a caixa
2 minutos para completar o tempo
4- Água da lavagem final
10 minutos.
O que acontece QUIMICAMENTE com os cristais halogenados de prata que se encontram na emulsão:
A solução reveladora é oxidável, então precisa-se ver a eficácia dela, num tempo de 10
à 14 dias, ela começa a ser oxidada e precisa ser trocada, por mais que a caixa esteja
parada, sem ninguém ter usado.
Se o processo de revelação for mantido por muito tempo, maior quantidade de prata
negra se depositará e a radiografia ficará escura.
Se o tempo de revelação for curto demais, vai ser convertido uma quantidade
insuficiente de prata negra e a radiografia ficará muito CLARA.
O tempo de revelação depende da temperatura da solução. Se a temperatura estiver
alta, o tempo de revelação será mais rápido, pois vai está acelerado o processo dentro
do líquido que está em uma temperatura maior. Se o ambiente está frio, se a
temperatura está baixa, a revelação vai ser mais retardada, pois a temperatura do
líquido está menor.
Fixação: nessa etapara os cristais halogenados de prata da emulsão que não foram sensibilizados
são removidos da película, assim vão mostrar as partes brancas ou transparente da imagem e a
emulsão (parte gelatinosa) é endurecida.
Pontos a considerar na fixação
Solução ácida, evita o contato com o revelador
Tempo de clareamento é o necessário para remover os cristais halogenados de prata
que não foram sensibilizados.
Promove o endurecimento da gelatina e fixação definitiva da imagem
Filmes fixados inadequadamente podem apresentar manchas verdes amareladas ou
leitosas decorrente da emulsão. Então se não se fixa corretamente a radiografia,
com o passar do tempo, aqueles cristais, que ficaram lá, que não deu tempo
remover todos, vão deixar a imagem com a coloração diferenciada.
Máximo de nitidez;
Mínimo de distorção;
Grau médio de densidade e contraste.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, A.; ROSA, J.E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
A face onde tem a elevação do picote tem sempre que está voltada para o operador, pois é daqui que vem o feixe
de raio-X. Logo a face de exposição do filme é sempre aquela que se tem a elevação do picote. Essa elevação do
picote deve está voltada para o operador tanto na hora de fazer a tomada radiográfica, como também na hora que
se tem os exames r adiográficos, a imagem radiográfica, radiografia revelada em mãos.
O picote tem que está voltado para a incisal dos dentes anteriores e para a oclusal dos dentes posteriores, pois
dente anterior tem borda incisal e dente posterior tem borda oclusal.
Tem-se um exame chamado de exame completo com 14 periapicais ou exame de boca toda. Com esse exame
consegue-se ter a visualização completa da cavidade oral, do paciente, através de 14 tomadas radiográficas, 14
incidências, então faz-se 14 radiografias, consegue-se ver a maxila inteira e a mandíbula inteira. Faz-se esse exame e
não uma panorâmica, pois nesse tipo de radiografia tem-se um melhor detalhamento do orgão dental e das regiões
periapicais. A panorâmica também é otima, cada uma com suas indicações.
Existem algumas radiografias que estão “em pé”, que são radiografias de canino à canino, pois os dentes anteriores
têm um maior comprimento. E na radiografia de dentes posteriores, pré-molares e molares a radiografia está
“deitada”, pois os dentes têm uma distância mesio-distal maior, logo utiliza-se o filme “deitado”. OBS: Os termos
“em pé” e “deitado” não é corretor para se usar.
IMAGEM 1 IMAGEM 2
Na imagem 1:
Na imagem 2:
O longo eixo do filme radiográfico está perpendicular (ângulo de 90º) ao plano sagital mediano;
O longo eixo do filme radiográfico está paralelo ao plano horizontal/ oclusal;
A gente pode ter na cavidade oral 32 dentes. Entretanto se tem 14 tomadas radiográficas, então foi feita uma
divisão, para que esses 32 dentes pudessem ser observados nesse exame através de 14 tomdas radiográficas.
Esse quebra cabeça de radiografias deve ser identificado e montar a cartela para poder ver a cavidade oral do
paciente de maneira correta, para não errar na hora do diagnóstio e dos procedimentos. Para montar esse quebra
cabeça têm varias informações que ajudam como a anatomia dentária, informações sobre a anatomia da maxila e a
anatomia da mandíbula.
Vai-se nessa aula aprender os reparos anatômicos, para identificar as posições das radiografias, para calibrar o olhor
e saber o que é normal, e depois saber identificar o que é anormal.
Maxila
Incisivo Central Superior
Incisivo Laretal e Caninos Superiores
Pre-Molares Superiores
Molares Superiores
Mandíbula
Incisivos Inferiores
Caninos Inferiores
Pre-Molares Inferiores
Molares Inferiores
OBS: Algumas IMAGENS referente a maxila e a mandíbula estão trocadas, pois não foi achado o reparo anatômico
correto. Logo, ATENÇÃO
MAXILA
RADIOGRAFIA DA REGIÃO DE INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES:
2- Forame Incisivo
Área radiolúcida de forma oval, e tamanho variável, que situa-se entre os incisivos centrais superiores.
3- Sutura Intermaxilar
Vai ser vista como uma linha radiolúcida que corresponde à junção das maxilas de orientação vertical,
situada entre os incisivos centrais superiores e limitadas por corticais radiopacas algumas vezes
evidentes, e melhor visualizadas em individuos jovens, pois a maxila ainda não está totalmente juntas as
maxilas.
4- Fossas Nasais
Abertura da cavidade nasal.
Áreas radiolucidas localizadas acima dos ápices dos incisivos, com contornos inferiores arredondados,
separadas por uma estrutura radiopaca vertical, que é o septo nasal;
5- Septo Nasal
Linha radiopaca de orientação vertical que separa as fossas nasais.
6- Conchas Nasais
Estruturas levemente radiopacas, de contornos arredondados, situados no interior das fossas nasais,
nas suas paredes antero-laterais.
2. Fossa Nasal
Área radiolucida, com localização supra apical, que na sua porçao posterior se sobreprõe ao seio
maxilar.
A fossa nasal é mais anterior que os seios maxilares
Vai ser uma linha retilinea
4. Seio Maxilar
É radiolucido de contornos arredondados
5. Y Invertido de Ennis
É uma estrutura radiopaca em forma de Y invertido com uma abertura antero-inferior composta pela
composição do assoalho da fossa nasal com o assoalho do seio maxilar.
Tem-se a parede antero-inferior do seio maxilar pois, como o seio maxilar é muito grande, então a
porçao que se vê mais anterior é sua parede anterior e a porção que se ve mais posterior é sua
parede posterior.
6. Canais Nutrícios
São linhas radiolucidas encontradas dentro do seio maxilar que correspondem aos trajetos
intraosseos de arteríolas e veias.
2. Seio Maxilar
É radiolucido de contornos arredondados;
4. Fossa Nasal
Imagem radiolúcida, com localização supra apical, que sobrepõe-se ao seio maxilar.
5. Y Invertido de Ennis
É uma estrutura radiopaca em forma de Y invertido com uma abertura antero-inferior composta pela
composição do assoalho da fossa nasal com o assoalho do seio maxilar.
Tem-se a parede antero-inferior do seio maxilar pois, como o seio maxilar é muito grande, então a
porçao que se vê mais anterior é sua parede anterior e a porção que se ve mais posterior é sua
parede posterior.
2. Seio Maxilar
3. W Sinusal
É uma linha radiopaca no interior do seio maxilar em formato de “’W”, corresponde a presença de
um septo no seio maxilar, é como se o assoalho reentrasse e formasse uma região de septo/divisão,
como se ele quisesse dividir esse seio maxilar
5. Osso Zigomático
7. Fossa Nasal
8. Tuber da maxila
Distal, região da maxila, posterior ao último molar;
Se caracteriza por apresentar uma densidade radiográfica menor do que o osso normal;
MANDÍBULA
RADIOGRAFIA DA REGIÃO DE INCISIVOS INFERIORES
2. Protuberância Mentual
Faixa radiopaca em forma de “V” invertido, de vértice mediano, localizada sobre as raizes dos
incivos ou abaixo dos apices.
4. Base da Mandibula
Faixa radiopaca correspondente ao limite inferior do osso mandibular
5. Canais Nutrícios
Linhas radiolúcidas
Base da mandibula
Fóvea sublingual
1. Base da mandibula
2. Fóvea Sublingual
Nela se tem a glândula sublingual
2. Canal Mandibular
Faixa radiolúcida
Limitada acima e abaixo por duas linhas radiopacas, corticais, correspondete às paredes do canal
mandibular
Localização infra-apical
Importante para os dentistas, pois passa o nervo alveolar inferior por dentro dele, e esse nervo
vai inervar toda a região de molares, é um nervo dificil de ser anestesiado
Quando tem terceiro molar incluso, a depender do contato muito grande com esse canal, corre
o risto do paciente ficar com parestesia, então por isso que o exame radiográfico é tão
importante.
*Parestesia Isso é raro de acontecer, mas quando formigamentos, pressões, dormência e
alterações na sensibilidade ocorrem, há fortes indícios de que algo não saiu como o esperado.
Essa complicação cirúrgica recebe o nome de parestesia e, a princípio, assusta.
Linha oblíqua
Linha milo-hioidea
Canal da mandíbula
Fóvea Submandibular
1. Linha oblíqua
Faixa radiopaca
Direção póstero-anterior e descendente
Passa à altura do colo ou terços cervicais das raizes dos molares
É mais “forte” pois tem a linha interna e externa e ocorre sobreposição
2. Linha Milo-hioidea
Faixa radiopaca de direção também póstero-anterior descendente, só que ela vai passar na
altura do terço apical dos molares
3. Canal da mandíbula
Faixa radiolúcida;
Limitada acima e abaixo por duas linhas radiopacas, corticais, correspondete às paredes do canal
mandibular;
Localização infra-apical;
Importante para os dentistas, pois passa o nervo alveolar inferior por dentro dele, e esse nervo
vai inervar toda a região de molares, é um nervo dificil de ser anestesiado;
Quando tem terceiro molar incluso, a depender do contato muito grande com esse canal, corre
o risto do paciente ficar com parestesia, então por isso que o exame radiográfico é tão
importante.
4. Fóva Submandibular
Área de melhor radiodensidade, abaixo doas raizes dos molares, devido ao fato do osso
mandibular apresentar uma depressão na sua face interna e mostrar uma menor espessura
nesta região
Tem na fóvea submandibular a glândula submandibular
OBSERVAÇÃO FINAL
RADIOPACAS (clara):
Esmalte Processo Zigomático da Maxila
Dentina Hâmulo Pterigóideo
Cemento Linhas Oblíqua e Milo-Hióidea
Lâmina Dura Espinhas Genianas
Septo Nasal Protuberância Mentual
Espinha Nasal Anterior Processo Coronóide da
Sombra da Cartilagem Nasal Mandíbula
Assoalho da Cavidade Nasal e Processo Pteridoide do Osso
Seio Maxilar Esfenóide
RADIOLÚCIDAS (escura):
Polpa
Espaço Pericementário
Fossas Nasais
Foramina Lingual
Forame Mentual
Fossa Mirtiforme
Fóvea Sublingual e Submandibular
Canais Nutrícios
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, A.; ROSA, J.E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas,
2004.
Os exames radiográficos são chamados de exames complementares, apesar da importância que ele têm para o
diagnóstico e tratamento das doenças bucais, e são complementares pois precisa-se agregar conhecimento dos exames
clínicos, como também outros exames complementares, então deve-se sempre agregar os achados clínicos dos
pacientes com a radiografia, então as duas informações, ou mais de duas informações, são importantes para obter e
provavelmente fechar um diagnóstico do paciente.
Técnicas Radiográficas Intrabucais: O filme radiográfico fica localizado dentro da cavidade oral do paciente.
Periapical
Técnica da Bissetriz
Técnica do Paralelismo
Interproximal
Em uma mesma tomada radiográfica se vê dentes superiores e inferiores de um dos lados (direito ou
esquerdo). Basicamente, consegue-se ver a região de coroa e um pouco da região cervical das raízes, da
região óssea, da região da crista óssea.
Oclusal
Se vê toda a maxila ou toda a mandíbula, vê-se estruturas ósseas, de
maneiras mais extensas, então essas radiografias precisam de um maior
tempo de exposição, pois ela pega todo o maxilar em uma radiografia só.
Face do filme
A face lisa do envoltório do filme é o lado de exposição e deve estar voltada para o feixe de raios-X. A
convexidade do picote sempre vai está voltada para o lado do operador e consequentemente para o
feixe de raio-X.
Longo eixo do filme
Para dentes posteriores: “Filme periapical é mantido com seu longo eixo perpendicular ao plano sagital
mediano do paciente”.
Para dentes anteriores: “Filme periapical é mantido com seu longo eixo paralelo ao plano sagital do
paciente”.
Técnica da Bissetriz
Posicionamento correto da cabeça do paciente *Três principais requisitos IDEAIS. Nem
Angulações vertical e horizontal sempre consegue-se isso (ao redor da
Áreas de incidência dos raios-X da imagem).
Técnicas do Paralelismo
Uso dos posicionadores
Vai acoplar o filme radiográfico ao dispositivo suporte porta-filme do posicionador, e ele vai levar a um
posicionamento de paralelismo, onde tem-se dente e filme radiográfico paralelos entre si, e o feixe vai incidir de
maneira perpendicular.
Existem casos que não se consegue fazer o uso de posicionadores no paciente. Paciente que tem ânsia de
vômito ao colocar o posicionador, pacientes que têm palato com conformações diferenciadas, pacientes
especiais, que as vezes tem conformações diferentes desse palato, aí não consegue-se utilizar o posicionador, e
vai-se utilizar então nesses casos, a técnica da bissetriz.
MAXILA Para que o feixe de raio-x incida perpendicularmente na bissetriz, entre o longo eixo do filme e o longo eixo
do dente, tem que pensar e saber realizar:
MANDÍBULAR Para que o feixe de raio-x incida perpendicularmente na bissetriz, entre o longo eixo do filme e o
longo eixo do dente, tem que pensar e saber realizar:
*Apreensão do filme: Dedo polegar da mão do lado oposto a ser radiografado; os demais dedos espalmados e apoiados
na face.
Angulação vertical
São obtidas direcionando o feixe de raios-X em relação à linha de oclusão ou plano oclusal ou plano horizontal
(esse plano divide em superior e inferior).
Angulação Horizontal
Estão relacionadas ao plano sagital mediano, são obtidas movimentando o cilindro do aparelho de raio-X de
maneira horizontal (faz uma relação de direita e esquerda).
Vai direcionar esse feixe paralelo as faces próximais dos dentes
Diferente para cada região a ser radiografada
Feixe central de raios-X devem está paralelo as faces proximais dos dentes para evita sobreposição.
Apreensão do filme
O dedo polegar da mão do lado oposto a ser radiografado e o restante dos dedos espalmados e apoiados na
face, em posicionamento de continência.
O filme deve se manter reto
3 mm à 5 mm livres/além da borda oclusal e incisal do dente.
Comparando com a região da mandíbula, na maxila, a técnica vai mudar o posicionamento da cabeça do paciente, a
área de incidência e também a angulação.
São obtidas
Angulação Horizontal
Apreensão do filme
Dedo indicador da mão do lado oposto a ser radiografado e os demais dedos fechados apoiados na região do
mento
O dedo polegar apoiado no mento
Composição do posicionador:
Vantagens do PARALELISMO
Imagens são produzidas com mínimas distorções geométricas, são imagens isométricas ou isomorfas;
Encurtamento ou o alogamento são mínimos, devido a maior distancia focal, tem uma maior distancia entre o
filme dando uma maior nitidez;
Angulações horizontais e verticais do cabeçote são automaticamente determinadas;
Não existe corte de cone;
A reprodutibilidades das radiografias são possiveis com diferentes operadores;
Dispensa o posicionamento rígido da cabeça do paciente, angulas verticais, horizontais de áres de incidencias
pré-determinadas;
Sempre que possível, deve-se utilizar essa técnica para tomadas radiográficas periapicais.
Desvantagens do PARALELISMO
O receptor de imagem é colocado na região superior, entre a linha média do palato, para acomodar na região
da altura da abóbada palatina, coloca ele na região de linha média do palato, e ele se acomoda na região de
abóbada palativa, que é a região de curvatura do palato.
O receptor de imagens é colocado na região de linha média do palato para ficar na altura da abóbada palatina.
O receptor de imagem posicionado é de forma que o aro do posicionador esteja voltado para a asa do nariz.
O receptor de imagem é posicionado de forma que o aro do posicionador seteja voltado para o ápice do nariz.
Utilizar a:
Técnica da bissetriz
Técnica do paralelismo com rolinhos de algodão para estabilizar onde não tem dente.
Pacientes com náuseas fazer a bissetriz, ou tentar fazer com muita calma o paralelismo.
Considerações Finais
- O filme radiográfico vai dentro da cavidade oral do paciente (intraoral/intrabucal). Vai ocorrer a avaliação das regiões
interproximais dos dentes posteriores (intreproximal)
- Essa técnica também pode ser chamada de Bite Wing – Pois possui uma Asa de mordida (Aleta), que vai dividir o filme
em metades iguais, vai ver metade de uma porção inferior e a outra metade da outra porção inferior do dente.
- Produzida por: Howard Rapper – 1925;
- Uma imagem individual mostra as coroas de dentes posteriores superiores e inferiores de uma região. Não é usual
fazer com os dentes anteriores
- Se vê completamente com quatro tomadas radiográficas, logo o exame completo tem 4 tomadas radiográficas;
- Essa técnica pode ser realizada com o filme radiográfico periapical adaptado, ou com o filme radiográfico interproximal
que já vem com a asa de mordida acoplada;
- A haste em forma de “T” orienta o cilindro localizador do aparelho de raios x como se dividisse o filme em metades
iguais (superior e inferior) -
- Filmes:
Com asa de mordida
Convencional adaptado
- O posicionador para esta técnica é composto por uma estrutura para manter o filme paralelo ao dente, suporte ou
plataforma para mordida e uma haste que orienta o cilindro localizador do aparelho de raios x;
- Então essa técnica interproximal pode ser realizada de duas maneiras, com o paciente mordendo o filme, sem
posicionador ou acoplando o filme periapical normal sem haste, no posicionador;
- O posicionador deixa o filme paralelo ao dente. O posicionador já tem a asa de mordida;
- O paciente está em oclusão, ele está mordendo a asa de mordida, então quando ele morde a asa de mordida vai ver
metade da região superior e inferior.
- O objetivo dessa técnica vai ser observar a região de coroa dos dentes posteriores direito e/ou esquerdo
- Indicações:
Pesquisa de cáries proximais (reincidentes = , incipientes = cáries que estão no seu desenvolvimento inicial, são
cáries pequenas,). Quando se tem cáries extensas já existe a possibilidade de comprometimento pulpar, e há
possibilidade também de lesões periapicais. Então se tem a necrose da polpa, quando a cárie é muito grande e
a cárie atinge a polpa, esse dente pode ser depravado, esse dente pode sofrer uma inflamação, essa inflamação
também precisa tampar o canal, mas não pode ser necrosada, quando ela entra em estado de necrose pode
surgir a lesão periapical na região do ápice do dente.
Avaliação de restaurações existentes.
o Excesso ou falta de material restaurador nas faces proximais
Nódulos e calcificações da câmara pulpar
Avaliação do estado periodontal
o Reabsorções ósseas (crista óssea alveolar)
- Relação entre dentes decíduos e germes permanentes;
- Relação cárie/câmara pulpar;
- Avaliação da crista óssea alveolar (boda do osso alveolar);
- Excesso ou falta de material restaurador na região do dente;
- Presença de cálculos salivares (tártaro, formação da placa bacteriana que se mineraliza da região dentária);
-Não se faz tomara interproximal para dentes anteriores pois as cáries das regiões do anteriores são melhores
visualizadas, diferente dos dentes posteriores.
- Técnica
Consiste em 4 radiografias utilizando o filme periapical que mede 3 x 4 cm
Para crianças esse exame consta de 2 radiografias 2 x 3 (criança) – molares decíduos e a mesial do permanente
– pois os decíduos não possuem os pré-molares.
Quando se utiliza os posicionadores não é preciso pensar no posicionamento da cabeça , pois o posicionador já
vai dar todos os pré-requisitos, acopla o filme na cavidade oral e tudo certo. Quando não se faz com esse
dispositivo, precisa-se atentar à angulaões
- O feixe de raios X é direcionado com ângulo vertical de 8° a 10 °, paralelo aos espaços interproximais e perpendicular
ao filme
-Posição da cabeça
PSM – perpendicular ao plano horizontal
Linha trago comissura labial – paralela ou plano horizontal.
- Manutenção do Filme vai ser através da oclusão do paciente, isso para a técnica feita sem o posicionador. A técnica
com o posicionador também vai ser feita com a oclusão do paciente, só que através do posicionador e com a asa de
mordida do posicionador. No outro, vai-se morder a aleta que vai-se construir com a fita, e essa fita tem que sobrar para
fora da cavidade oral para se orientar, para ver onde está a metade superior e inferior do filme.
- O feixe de raio X é direcionado com ângulo vertical de:
+ 8 a + 10 graus Paralelo aos espaços interproximais e perpendicular ao filme.
Se orienta em relação ao plano horizontal, para cima baixo
- O feixe de raio X é direcionado com angulação horizontal
A referência é o Plano Sagital Mediano, para direita ou esquerda.
Se orienta em relação ao plano
Pré molares
Molares
- Ponto de incidência
Centro da película e a região (superior e inferior) que divide em metades iguais. Região da asa de mordida.
O picote foi convencionado que vai está voltado para a mesial dos dentes
A região de área de incidência quem vai orientar a área de incidência é a haste de mordida, ou com o filme
periapical adaptado ou com o posicionador.
- Distribuição dos Filmes
- Vantagens
Em uma imagem só vai-se observar a coroa de dentes superiores e inferiores
Existe uma menor distorção e muito detalhe
Proteção em relação ao paciente pois ele vai ser incidido a uma quantidade menor de raios-X, por conta da
menor quantidade de radiografias;
Fácil execução
Econômica pois diminui a quantidade de filmes
Eficaz
- Desvantagens
Não mostra o periápice dentário
Precisa ser realizada com o posicionador ou com a Asa de mordida.
- Consegue se enxergar em um filme só toda a maxila e toda a mandíbula por causa da maior dimensão do filme;
- Abarca região dentária e região óssea da maxila e da mandíbula;
-
-Filmes
Dimensão do filme é de 5,7 x 7,5 cm;
- Técnica oclusal
- Constituição
Parte do envelope plástico
Papel cartão preto
Região da lamina de chumbo
Película radiográfica (MESMA CONSTITUIÇÃO DO FILMPE PERIAPICAL)
Picote voltado para a face de exposição/face lisa/face branca
- indicações
Estudo radiográfico de grandes áreas patológicas, não observadas inteiramente no exame periapical - Existe
patologias que são muito grande e seus limites não são vistos em radiografia periapical
Dentes supranumerários, não irrompidos e raízes residuais – Existe dentes supranumerários que estão
localizados dentro do osso, dentro do palato ou na região inferior da mandíbula e consegue-se ver pela
radiografia oclusal
Corpos estranhos em pacientes edêntulo – O paciente edêntulo não tem nenhum dente na cavidade oral, mas
ele pode ter alguma lesão intraóssea pode ter corpos estranhos como a raiz residual, aí tira-se uma radiografia
oclusal para fazer a analise de uma maxila toda e de uma mandíbula toda, no caso tira-se duas radiografias.
Observação de sialólitos (formação de nódulos de calcificações dentro das glândulas salivares, dificultando a
saída de saliva).
Estudo de anomalias maxilares (toro, fissura palatina)
Fraturas maxilomandibulares e áreas patológicas no sentido V-L
Detecção de abaulamento ósseo
Controle radiográfico do crescimento dos maxilares
Desenvolvimento de cáries não é observado em radiográfica oclusal
OBS:. O desenvolvimento de cáries não é observado em radiografias oclusais, mesmo a cárie sendo oclusal.
A radiografia oclusal vai dar uma possibilidade de investigação vestíbulo lingual.
OBS: A técnica oclusal não existe nenhum posicionador, sempre o paciente vai fazer a apreensão do filme.
- Posicionamento da cabeça do paciente
MAXILA
o PSM perpendicular ao plano horizontal;
o Linha trago-asa do nariz paralela ao plano horizontal.
MANDÍBULA
o PSM perpendicular ao plano horizontal;
o Plano oclusal dos dentes superiores perpendiculares ao plano horizontal;
o Obtidos com a inclinação da cabeça do paciente para trás.
o O plano oclusal (cabeça) do paciente é colocado tão para trás que é como se esse plano oclusal dos
dentes superiores tivesse subido
- Posicionamento do filmes
Os exames oclusão são divididos em totais (vê-se a maxila ou mandíbula por inteiro) e parciais (vê-se parte da
maxila ou da mandíbula), de acordo com a área de interesse;
Em ambos os exames, o picote deve estar voltado para fora da cavidade bucal, pois novamente esse picote vai
ficar em área de estruturas não radiografadas.
Totais de maxila e mandíbula:
o O maior eixo do filme é mantido perpendicular ao PSM do paciente.
Parciais de maxila e mandíbula
o O maior eixo do filme posiciona-se paralelo ao PSM e deslocado para o lado e região de interesse a ser
examinado.
A face de exposição do filme fica voltada para a região de interesse: então se faz uma radiografia de maxila, a
face de exposição que é onde está a elevação do picote, fica voltada para maxila, se faz mandíbula a área de
exposição fica voltada para a mandíbula.
- Apreensão do filme
Pacientes edêntulos:
o Maxila (polegares);
o Mandíbula (indicadores);
Paciente dentados:
o Leve oclusão para não dobrar o filme
- Distância do cilindro localizador á pele:
o Aproximadamente 5 cm no mínimo (varia de 5 cm à 10 cm).
o Tempo de exposição: 1 segundo – o tempo de exposição depende do aparelho que está sendo utilizado
e a velocidade do filme. Já o tempo de exposição da periapical e interproximal vai ser de 0,80 segundos.
- Direcionamento do feixe central de raios X
Filme: face sensível vai está voltada para a área de interesse
Maxila ou Mandíbula
O feixe central de raios X vai está voltada para a área sensível do filme que é a área branca.
- Exame oclusal de maxila
Oclusal total (incide a maxila por inteiro)
Oclusal parcial (pode ser do lado direito ou esquerdo)
o Região parcial de incisivos;
o Região parcial de canino;
o Região parcial de pré e molares;
o Região parcial de túber.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, A.; ROSA, J.E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
Radiologia – 3º Semestre – 2ª Unidades – Aula 1 - Fatores que influenciam na formação da imagem radiográfica
1- Fator Enérgico (energéticos): refere-se a quantidade de raio-X/energia que está sendo emitido nessa
radiografia.
2- Fator objeto: está relacionado com a posição do objeto
3- Fator geométrico: está relacionado com o posicionamento do filme, do objeto, do foco.
4- Fator filme:
5- Fator processamento:
6- Véu ou Fog: radiação secundária.
1.1) Miliamperagem
A miliamperagem (mA): é responsável pela quantidade de elétrons que vai ser formado no
tubo de raio-X, na ampola.
mA Eletrons Raios X
Quanto maior a miliamperagem, maior vai ser a quantidade de elétrons, consequentemente
maior vai ser a quantidade de raio-X.
A maioria dos aparelhos radiográfico odontológicos apresentam miliamperagem fixa, que
varia de 7 a 10 mA, logo como a quantidade de energia formada naquele aparelho já é fixa, o
que se pode controlar é o tempo de exposição, logo, por isso, se utilizar o mesmo tempo de
exposição para as radiografias, elas podem ser reproduzíveis, em relação a quantidade de
elétrons formadas, diferentemente de quando surgiram esses aparelhos, onde a
miliamperagem não era fixa, então a quantidade de elétrons formados, poderia ser um em
um aparelho e outra quantidade em outro aparelho. Então, quando padronizou a
miliamperagem puderam-se tornar as radiografias reprodutíveis.
A miliamperagem é o principal fator que influencia a DENSIDADE, porém não é a
miliamperagem apenas que influencia a densidade, tem-se o processamento, a distância
entre o foco e o filme, a qualidade dos filmes reveladores, a temperatura....
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OBSERVAÇÃO:
DENSIDADE:
Grau de escurecimento de uma radiografia;
Isso está relacionado com a quantização de prata negra precipitada sobre a base da película, após o
processamento radiográfico;
Capacidade da radiografia de se deixar passar ou não pela luz.
Uma radiografia que é HIPERREVELADA, que ela ficou muito tempo no revelador, ela pode ter também uma alta
densidade. Uma radiografia HIPOREVELADA, que ficou pouco tempo no revelador, ela vai ficar com uma baixa
densidade.
O aparelho de raio-x pode está descalibrado, então o aparelho de raio-X tem sempre que receber manutenção e ser
sempre avaliado, se a miliamperagem, se a Quilovoltagem está funcionando bem, pois se essas condições estiverem
alteradas no aparelho pode ter mais ou menos elétrons, influenciando assim na quantidade de raio-X, logo
influenciando na densidade.
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OBS: CONSTRASTE
1.4) Distância
Quanto maior a distância entre o foco e o objeto menor o poder de penetração dos raios no
objeto e menor a intensidade.
Na radiografia oclusal, tem-se que aumentar a distância, logo o tempo de exposição tem que
ser maior, para compensar o poder de penetração que é menor.
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Distância objeto-filme: quanto a distância a ampliação da imagem, logo melhor vai ser a
radiografia, logo vai está sem encurtamento e sem alongamento.
o O dente e o filme têm que está o mais próximos possível.
o A incidência do feixe central de raios-x deve ser perpendicular ao objeto e ao filme
o Isso evita a distorção da imagem
o O filme deve estar o mais paralelo possível do objeto a ser radiografado.
o Evita a distorção da imagem devido ao fato de filme e objeto está paralelo entre
sim ? Bissetriz
o Quando se tem o paralelismo é mais propenso que não tenha a distorção, quando
tem a bissetriz tem a maior possibilidade de distorção da imagem do que do
paralelismo.
3.2) Movimentação
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Máximo de nitidez
Mínimo de distorção
Grau médio de densidade e contraste
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, A.; ROSA, J.E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
NEVILLE, B.W.; DAMM, D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª
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Introdução
O reconhecimento do anormal só é possível a partir do conhecimento do normal Pois a gente
precisa conhecer e interpretar a radiografia odontológica, não só pelo aspecto do anormal, mas
sim do normal, então eu só consigo identificar o que é patológico, o que é diferente, o que é
anormal, se eu souber primeiramente, se eu souber identificar o que é a anatomia radiográfica
normal.
A ausência de um ou mais reparos anatômicos não deve ser necessariamente considerada como
uma anormalidade Pois não conseguimos em todas as radiografias, observar todos os reparos
anatômicos, estudados, então possa ser que naquela incidência o reparo anatômico, não foi
evidenciado, ou ele foi evidenciado de uma maneira muito discreta, então isso não é
considerado uma anormalidade, então a gente precisa saber todos os reparos anatômicos,
estruturas que podem ser observadas em uma radiografia, mas não necessariamente em todos
nós vamos observar cada um.
radiografia onde muita parte superior é observada e pouca parte inferior é observada,
consegue-se alcança a região do terço médio das raízes, então quando ela é tirada de
maneira desproporcional, consegue-se observar esse início do terço médio da raiz.
Consegue-se observar também na radiografia interproximal a região de furca. Os dentes
posteriores são os dentes que possuem a região de furca, que é a região onde ocorre a
bifurcação/separação das raízes dentárias, e essas regiões de furca também devem ser
observadas na radiografia, pois se pode observar também quando houver, lesões na
região de furca, então, a cárie acomete toda a região do dente que alcança a região da
furca, então nessa região da furca pode ter lesão tanto periodontal, quanto lesão de
origem dentária como a cárie ou por motivos periodontais. Quando essa lesão alcança a
região de furca, na maioria das vezes o dente está condenado à exodontia, pois não há
mais o que se fazer. Quando é periodontal, ás vezes consegue-se fazer o tratamento
periodontal, com a limpeza dessa região de furca e conseguir o reestabelecimento.
Quando é observado os terços cervicais e médio da raiz, consegue-se obviamente também
observar a região dos canais radiculares, então consegue-se ver nessa região se existe
nódulos tanto na câmara pulpar, pérolas de esmalte, e os nódulos pulpares que são
calcificações dentro da câmara pulpar, também consegue-se observar na radiografia
interproximal.
Consegue-se também na radiografia interproximal fazer a observação das cristas ósseas
alveolares, e principalmente a questão da reabsorção dessa região.
Reparos anatômicos:
Coroa
Câmara pulpar;
Colos dentários/Colo anatômico (JCE);
Terço cervical de raiz;
Pode observar o início do terço médio de raiz*;
Furca;
Cristas ósseas alveolares.
Osso Alveolar Propriamente Dito OU Crista Óssea Alveolar: ela vai circundar a região
de lâmina dura, formando o maciço alveolar, toda a região óssea daquela região. A
lâmina dura é a linha radiopaca (clara) que está circundando o dente e a parte
radiolúcida (escura) depois da linha radiopaca que é o ligamento periodontal, e depois
tem-se o dente. O ligamento periodontal vai se inserir no dente na região da lâmina
dura. A crista óssea alveolar, ela tem, o limite biológico, e ela é observada de forma
continua, além disso o formato da crista óssea alveolar é diferente para as regiões dos
dentes posteriores e para os dentes anteriores, na região de dentes anteriores ela é
menos larga, é mais estreita, é mais fininha, devido os dentes anteriores estarem mais
juntos uns dos outros, então o espaço que sobra para a formação da crista óssea
alveolar é menor, nas regiões posteriores a crista óssea alveolar é mais larga, então ela
tem um espaço maior. Essa crista óssea alveolar tem um limite de estar até 2 mm da
junção cemento esmalte, se ela tiver abaixo desses 2 mm, a gente já considera que
existe uma área de reabsorção da crista óssea alveolar, então toda essa questão
envolvendo a crista óssea alveolar, é muito bem observada a partir da radiografia
interproximal. Então observa-se reabsorções da crista óssea alveolar, observa-se altura
aproximada da crista óssea alveolar com a junção amelocementária, então essa
distância biológica, natural, normal e fisiológica, é ate 2 mm, passando-se dessa altura
que tem junção cemento esmalte, então, a crista óssea tivesse abaixo de 2 mm, a gente
considera que já ocorre nessa região, uma reabsorção da crista óssea alveolar que está
ligada a problemas periodontais. Então a gente observa tanto reabsorções horizontais,
quanto reabsorções verticais. Quando é vertical ela vai se reabsorver mais no sentido
diminuindo a sua altura, ou então ela pode está se reabsorvendo da região do dente
para região média, então tem-se uma reabsorção horizontal ou vertical.
Pode-se também na radiografia interproximal fazer a observação da forma da crista
óssea alveolar se é mais larga ou se é mais estreita.
Em relação á reabsorção, geralmente, por exemplo, ela inicia por um padrão horizontal,
e depois desenvolve também a reabsorção vertical, tendo as duas reabsorções ao
mesmo tempo (horizontal e vertical) com a progressão da doença.
Reabsorções;
Altura (aproximada) da crista óssea alveolar com a junção amelocementária;
Formas da crista.
Para na radiografia dizer que tem-se diagnóstico de periodontite, não se pode fazer essa
informação, porque para dar o diagnóstico de periodontite, precisa-se de sondagem,
precisa-se de avaliação clínica, e a radiografia vai dar um indício de periodontite, através
da reabsorção das cristas ósseas, da reabsorção óssea, então quando se tem uma
reabsorção óssea, pode-se falar que aquilo ali é um indicativo de periodontite, mas
precisa fazer uma avaliação clínica para fechar esse diagnóstico, então para ter o
diagnóstico de periodontite não é apenas convencionado ter reabsorções ósseas, mas
também a outros aspectos como a cálculos salivares, placa bacteriana, sondagem nas
regiões também, inclusive, quando se vê as reabsorções, quando a gente faz a
sondagem, a sonda consegue passar a região que consegue-se observar de reabsorção,
então as vezes radiograficamente o caso do paciente aparenta ser não tão grave, mas
quando faz-se a observação clínica e sondagem das regiões em volta do dente, o caso é
muito mais grave, pois na radiografia o processo de reabsorção já pode está mais
agravado e na radiografia não consegue-se ver dessa maneira, pois não consegue se
observar a progressão da reabsorção óssea tão real na radiografia quanto a gente faz a
sondagem no próprio paciente, então a sonda ela vai aprofundar muito mais do que eu
conseguia observar na radiografia. Então, quer-se dizer com tudo isso que: quando se
ver uma reabsorção de crista óssea alveolar, na radiografia, é um indicativo de doença
periodontal e periodontite, então tem-se que fazer outros exames para juntar com os
achados radiográficos.
Estruturas/Reparos anatômicos
1. Língua;
2. Espinha mentual;
3. Osso cortical Lingual;
4. Osso cortical vestibular;
5. Lábio Inferior;
6. Protuberância mentual;
*Meia Lua na radiografia, é corte de cone (a região não foi incidida pelos raios-x).
Indicações
Estudo radiográfico de grande áreas patológicas, não observadas inteiramente no
exame periapical;
Dentes supranumerários, não irrompidos e raízes residuais;
Corpos estranhos em pacientes edêntulos.
Observações de sialólitos;
Estudo de anomalias maxilares (toro, fissura palatina);
Fraturas maxilomandibulares e áreas patológicas no sentido Vestíbulo-Lingual;
Detecção de abaulamento ósseo;
Estruturas/Reparos Anatômicos:
1. Órbitas é uma cavidade óssea, consegue-se ver tanto partes que são radiopacas
quanto partes que são radiolúcidas. Abriga o bulbo do olho;
2. Seio Maxilar Contorno Inferior Lobulado;
3. Fossa Nasal;
4. Septo Nasal Porção do meio, linha mediana, estrutura vertical e radiopaca;
5. Palato Ósseo É a região do teto da cavidade oral, que é constituído por tecidos
ósseos, estrutura bem radiopaca, com contornos bem radiopacos.
6. Túber da Maxila Região distal ao último molar;
7. Processo Coronóide da Mandíbula;
8. Processo Condilar da Mandíbula;
9. Incisura da Mandíbula;
10. Processo Zigomático da Maxila Quando eu vejo a panorâmica, além de ver o
processo zigomático da maxila, eu vejo também o próprio osso zigomático, de
maneira completa.
11. Osso Zigomático;
12. Arco Zigomático;
13. Tubérculo Articular do Osso Temporal;
Síndrome de Eagle:
Corresponde ao alongamento do processo estiloide (tem até 4 cm) ou calcificação
do ligamento estilo-hioide( quando passa de 4 cm ou mais pode considerar uma
anomalia);
Sintomas: dificuldade de abertura bucal, parestesia e restrição de movimento da
cabeça.
Então quando o processo estiloide é muito alongado, provoca dores, dor de
cabeça, dificuldade de movimentação, pois como ele vai ter um tamanho maior do
que o normal, ele pode estar em regiões pressionando nervos, então acaba por
causar parestesia nesses nervos e também dores nessa região.
1. Perfil da Glabela;
2. Órbita;
3. Base do crânio;
4. Sela Túrcica
5. Meato Acústico;
6. Fissura Pterigo-Maxilar;
7. Key Ridge
8. Palato
9. Sínfise
10. Corpo Mandibular
11. Ramo Ascedente
12. Côndilo e Apófise Coróide
13. Incisivo Superior
14. Incisivo Inferior
15. Primeiros Molares
16. Perfil Mole
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, A.; ROSA, J.E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
NEVILLE, B.W.; DAMM, D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª
Introdução:
Assume-se que qualquer dose (por menor que seja) tem uma probabilidade de
induzir dano;
Produção de efeitos biológicos;
Regras e normas que visam proteger;
Símbolo Internacional
Âmbito internacional x âmbito de cada pais.
de Radiações Ionizantes
Porque a necessidade de uma regulamentação, para a utilização das radiações ionizantes? Pois sabemos que acima
de qualquer dose, por menor que seja, ela tem uma probabilidade de induzir danos, e pode ocasionar a produção de
efeitos biológicos, além disso, as radiações ionizantes cresceram muito o seu uso, a evolução da medicina quanto a
utilização da radiação é muito grande, então tornou-se necessário, que houvesse essa regulamentação, para que
pudesse utilizar a radiação de maneira a minimizar os malefícios, e maximizar os benefícios. Além disso, a
necessidade de padronização em todo o país, diante a utilização e a bioproteção para a utilização dessas radiações
aos pacientes, ao ambiente e também à população que esteja próxima a esta radiação.
Ao lado tem-se o símbolo Internacional de Radiações Ionizantes, onde é visto nos locais onde existe a utilização
dessa radiação, a emissão de raios-X, esse símbolo restringe a entrada para pessoas que não vão manusear ou
receber a radiação, observando assim que esse ambiente é restrito.
Essa regras e normas visam proteger, o paciente, o operador, o ambiente e pessoas que estejam próximas à esta
radiação.
Quanto à regulamentação, tem-se a mesma em âmbito internacional, como também existe em âmbito nacional,
logo voltada para cada país. Aqui no Brasil, a nossa regulamentação está de acordo, com a regulamentação
internacional, Comitê Internacional de Radiações Ionizantes, como também tem-se portarias, recomendações que
são próprias do país, que foram elaboradas pela Vigilância de Saúde.
Essa comissão, todo o regulamento dela, vai girar em torno de três princípios, que são a “Justificação”, que está
relacionada ao custo benefício, toda radiação emitida ao paciente, o benefício precisa ser maior do que o malefício,
então precisa ser justificável a emissão daquela radiação ao paciente. A “Otimização”, as exposições devem ser tão
baixas quanto possíveis, eu só posso produzir a radiação tendo a certeza que ela vai produzir a menor quantidade de
danos possíveis e que essa quantidade de radiação emitida seja a menor possível, então eu tenho que fazer uma
radiografia com qualidade, portanto ela tem que ser realizada com a menor quantidade de radiação possível emitida
ao paciente, consequentemente deve-se evitar as exposições adicionais, evitar o erro. Por fim a “Limitação”, deve-se
trabalhar com as doses recomendadas, para cada radiografia, para cada paciente, então os regulamentos também
vão nortear as quantidade de dose possível, e o limite de dose anual.
ALARA
“As Low As Reasonable Achievable”;
Tão baixo quanto possível.
A Comissão Internacional em Proteção Radiológica, que é a comissão que rege todo mundo, é a INTERNACIONAL, ela
tem o princípio da “ALARA = As Low As Reasonable Achievable = Tão baixo quanto possível”, esse princípio da ALARA
rege tanto a medicina quanto a odontologia em nível internacional, e é através dessa regulamentação internacional
que foram também realizadas as normas e regulamentações aqui do Brasil.
O princípio da ALARA é que as radiações sejam tão baixas quanto possíveis, que é o princípio da otimização.
Brasil
Aqui no Brasil, a regulamentação principal que existe, ela foi, formulada pela Secretaria de Vigilância da Saúde,
através do Ministério da Saúde, com nº de portaria 453 em 1 de Junho de 1998.
4. Prevenção de acidentes.
Tudo isso rege com os mesmos propósitos, de otimização, de limitação de dose, de justificação,
então isso aqui é mais uma forma de regulamentação que envolve a legislação radiológica brasileira
em relação a odontologia e medicina.
Vai fazer a consolidação das normas para procedimentos nos Conselhos de Odontologia;
Vai regulamentar as especialidades odontológicas, onde radiologia, é uma especialidade odontológica;
Vai regulamentar os cursos de especialização, e para a gente se tornar um especialista em radiologia,
tem que fazer também a especialização.
Quais são os Órgãos responsáveis no Brasil, para a regulamentação, fiscalização, e penalização:
Ministério da Saúde;
Conselho Nacional de Saúde;
Secretarias de Saúde;
Secretaria de Vigilância Sanitária:
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Legislação
RESUMO – Portaria/MS/SVS nº 453, de 01 de junho de 1998. INTRODUÇÃO
A Secretária de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista as disposições constitucionais e
a Lei 8.080, de 19 de outubro 1990, que tratam das condições para a promoção e recuperação da saúde como direito
fundamental do ser humano, e considerando: a expansão do uso das radiações ionizantes na Medicina e
Odontologia no país; os riscos inerentes ao uso das radiações ionizantes e a necessidade de se estabelecer uma
política nacional de proteção radiológica na área de radiodiagnóstico; que as exposições radiológicas para fins de
saúde constituem a principal fonte de exposição da população a fontes artificiais de radiação ionizante; que o uso
das radiações ionizantes representa um grande avanço na medicina, requerendo, entretanto, que as práticas que
dão origem a exposições radiológicas na saúde sejam efetuadas em condições otimizadas de proteção; as
responsabilidades regulatórias do Ministério da Saúde relacionadas à produção, comercialização e utilização de
produtos e equipamentos emissores de radiações ionizantes; a necessidade de garantir a qualidade dos serviços de
radiodiagnóstico prestados à população, assim como de assegurar os requisitos mínimos de proteção radiológica aos
pacientes, aos profissionais e ao público em geral; a necessidade de padronizar, a nível nacional, os requisitos de
proteção radiológica para o funcionamento dos estabelecimentos que operam com raios-x diagnósticos e a
necessidade de detalhar os requisitos de proteção em radiologia diagnóstica e intervencionista estabelecidos na
Resolução nº 6, de 21 de dezembro de 1988, do Conselho Nacional de Saúde; as recomendações da Comissão
Internacional de Proteção Radiológica estabelecidas em 1990 e 1996, refletindo a evolução dos conhecimentos
científicos no domínio da proteção contra radiações aplicada às exposições radiológicas na saúde; as recentes
Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica estabelecidas em conjunto pela Organização Mundial da Saúde,
Organização Pan-americana da Saúde, Organização Internacional do Trabalho, Organização de Alimento e
Agricultura, Agência de Energia Nuclear e Agência Internacional de Energia Atômica; as recomendações do Instituto
de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão de referência nacional em proteção
radiológica e metrologia das radiações ionizantes; que a matéria foi aprovada pelo Grupo Assessor Técnico-Científico
em Radiações Ionizantes do Ministério da Saúde, submetida a consulta pública através da Portaria nº 189, de 13 de
maio de 1997, debatida e consolidada pelo Grupo de Trabalho instituído, resolve: Aprovar o Regulamento Técnico
"Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico", parte integrante desta Portaria,
que estabelece os requisitos básicos de proteção radiológica em radiodiagnóstico e disciplina a prática com os raios-
x para fins diagnósticos e intervencionistas, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e
do público em geral.
AUTORIDADE REGULATÓRIA
A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e os órgãos de Vigilância Sanitária dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, aqui designados de autoridades sanitárias, adotarão as medidas cabíveis para assegurar o
cumprimento deste Regulamento. Compete às autoridades sanitárias dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios o licenciamento dos serviços que empregam os raios-x diagnósticos, assim como a fiscalização do
cumprimento deste Regulamento, sem prejuízo da observância de outros regulamentos federais, estaduais e
municipais supletivos sobre a matéria.
A justificação é o princípio básico de proteção radiológica que estabelece que nenhuma prática ou fonte adscrita a
uma prática deve ser autorizada a menos que produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou para a
sociedade, de modo a compensar o detrimento que possa ser causado. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Para desempenhar as atividades de técnico de raios-x diagnósticos é necessário: Possuir formação de técnico em
radiologia na área específica de radiodiagnóstico. Comprovar conhecimento e experiência em técnicas radiográficas
em medicina, considerando os princípios e requisitos de proteção radiológica estabelecidos neste Regulamento.
EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS
As exposições ocupacionais normais de cada indivíduo, decorrentes de todas as práticas, devem ser controladas de
modo que os valores dos limites estabelecidos na Resolução-CNEN n.º 12/88 não sejam excedidos. Nas práticas
abrangidas por este Regulamento, o controle deve ser realizado da seguinte forma: a dose efetiva média anual não
deve exceder 20 mSv em qualquer período de 5 anos consecutivos, não podendo exceder 50 mSv em nenhum ano. a
dose equivalente anual não deve exceder 500 mSv para extremidades e 150 mSv para o cristalino. Para mulheres
grávidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo a proteger o embrião ou feto: a gravidez
deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja constatada; as condições de trabalho devem ser revistas para
garantir que a dose na superfície do abdômen não exceda 2 mSv durante todo o período restante da gravidez,
tornando pouco provável que a dose adicional no embrião ou feto exceda cerca de 1 mSv neste período. Menores de
18 anos não podem trabalhar com raios-x diagnósticos, exceto em treinamentos. - Estagiários Para estudantes com
idade entre 16 e 18 anos, em estágio de treinamento profissional, as exposições devem ser controladas de modo
que os seguintes valores não sejam excedidos:dose efetiva anual de 6 mSv ; dose equivalente anual de 150 mSv para
extremidades e 50 mSv para o cristalino. É proibida a exposição ocupacional de menores de 16 anos. - Público As
exposições normais de indivíduos do público decorrentes de todas as práticas devem ser restringidas de modo que a
dose efetiva anual não exceda 1 mSv.
DOSÍMETRO
Os titulares devem estabelecer um programa rotineiro de monitoração individual de modo a: obter uma estimativa
da dose efetiva e/ou da dose equivalente no cristalino e extremidades, compatível com a atividade exercida, de
modo a demonstrar conformidade com os requisitos administrativos e operacionais estabelecidos pelo serviço e
com as exigências estabelecidas por este Regulamento; Durante a utilização de avental plumbífero, o dosímetro
individual deve ser colocado sobre o avental, aplicando-se um fator de correção de 1/10 para estimar a dose efetiva.
Em casos em que as extremidades possam estar sujeitas a doses significativamente altas, deve-se fazer uso adicional
de dosímetro de extremidade. O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário do dosímetro no serviço para o
qual foi designado. Todo indivíduo que trabalha com raios-x diagnósticos deve usar, durante sua jornada de trabalho
e enquanto permanecer em área controlada, dosímetro individual de leitura indireta, trocado mensalmente. Os
dosímetros individuais devem ser obtidos apenas em laboratórios de monitoração individual credenciados pela
CNEN.
SALA DE RAIO-X
Os ambientes do estabelecimento de saúde que emprega os raios-x diagnósticos devem estar em conformidade com
as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde,
Portaria 1884 de 11/11/94, ou a que vier a substituí-la. As salas de raios-x devem dispor de: Paredes, piso, teto e
portas com blindagem que proporcione proteção radiológica às áreas adjacentes, de acordo com os requisitos de
otimização, observando-se os níveis de restrição de dose estabelecidos neste Regulamento. Deve-se observar, ainda:
as blindagens devem ser contínuas e sem falhas; a blindagem das paredes pode ser reduzida acima de 210 cm do
piso, desde que devidamente justificado; particular atenção deve ser dada à blindagem da parede com "bucky"
mural para exame de tórax e às áreas atingidas pelo feixe primário de radiação; toda superfície de chumbo deve
estar coberta com revestimento protetor como lambris, pintura ou outro material adequado. Cabine de comando
com dimensões e blindagem que proporcione atenuação suficiente para garantir a proteção do operador. Deve-se
observar ainda os seguintes requisitos: a cabine deve permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz
comunicação e observação visual do paciente mediante um sistema de observação eletrônico (televisão) ou visor
apropriado com, pelo menos, a mesma atenuação calculada para a cabine; quando o comando estiver dentro da sala
de raios-x, é permitido que a cabine seja aberta ou que seja utilizado um biombo fixado permanentemente no piso e
com altura mínima de 210 cm, desde que a área de comando não seja atingida diretamente pelo feixe espalhado
pelo paciente; a cabine deve estar posicionada de modo que, durante as exposições, nenhum indivíduo possa entrar
na sala sem ser notado pelo operador; deve haver um sistema de reserva ou sistema alternativo para falha
eletrônica, no caso de sistema de observação eletrônico. Sinalização visível na face exterior das portas de acesso,
contendo o símbolo internacional da radiação ionizante acompanhado das inscrições: "raios-x, entrada restrita" ou
"raios-x, entrada proibida a pessoas não autorizadas". Sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta
de acesso, acompanhada do seguinte aviso de advertência: "Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é
proibida". A sinalização luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiológicos indicando que o gerador
está ligado e que pode haver exposição. Alternativamente, pode ser adotado um sistema de acionamento
automático da sinalização luminosa, diretamente conectado ao mecanismo de disparo dos raios-x. Quadro com as
seguintes orientações de proteção radiológica, em lugar visível: "Não é permitida a permanência de acompanhantes
na sala durante o exame radiológico, salvo quando estritamente necessário e autorizado"; "Acompanhante, quando
houver necessidade de contenção de paciente, exija e use corretamente vestimenta plumbífera para sua proteção".
Quadro no interior da sala, em lugar e tamanho visível ao paciente, com o seguinte aviso: "Nesta sala somente pode
permanecer um paciente de cada vez". Vestimentas de proteção individual para pacientes, equipe e
acompanhantes, e todos acessórios necessários aos procedimentos previstos para a sala, conforme estabelecido
neste Regulamento. Deve haver suportes apropriados para sustentar os aventais plumbíferos de modo a preservar a
sua integridade.
LICENCIAMENTO
Nenhum serviço de radiodiagnóstico pode funcionar sem estar devidamente licenciado pela autoridade sanitária
local. O licenciamento de um serviço de radiodiagnóstico segue o seguinte processo: Aprovação, sob os aspectos de
proteção radiológica, do projeto básico de construção das instalações. Emissão do alvará de funcionamento.A
aprovação de projeto está condicionada à análise e parecer favorável sobre os seguintes documentos: Projeto básico
de arquitetura das instalações e áreas adjacentes, conforme Portaria 1884/94 do Ministério da Saúde ou outra que
venha a substituí-la, incluindo: planta baixa e cortes relevantes apresentando o leiaute das salas de raios-x e salas de
controle, posicionamento dos equipamentos, painel de controle, visores, limites de deslocamento do tubo, janelas,
mesa de exame, "bucky" vertical e mobiliário relevante; classificação das áreas do serviço indicando os fatores de
uso e os fatores de ocupação das vizinhanças de cada instalação; descrição técnica das blindagens (portas, paredes,
piso, teto, etc.) incluindo material utilizado, espessura e densidade. Relação dos equipamentos de raios-x
diagnósticos (incluindo fabricante, modelo, mA e kVp máximas), componentes e acessórios, previstos para as
instalações. A concessão e renovação de alvará de funcionamento do serviço estão condicionadas à aprovação dos
documentos apresentados e à comprovação do cumprimento dos requisitos técnicos especificados neste
Regulamento, mediante inspeção sanitária.
ÁREA LIVRE
Os ambientes do serviço devem ser delimitados e classificados em áreas livres ou em áreas controladas, segundo as
características das atividades desenvolvidas em cada ambiente. Em instalações de radiodiagnóstico, toda
circunvizinhança da área controlada deve ser classificada como área livre, sob o aspecto de proteção radiológica. Um
programa de monitoração de área deve ser implantado para comprovar os níveis mínimos de radiação, incluindo
verificação de blindagem e dos dispositivos de segurança. Para fins de planejamento de barreiras físicas de uma
instalação e para verificação de adequação dos níveis de radiação em levantamentos radiométricos, os seguintes
níveis de equivalente de dose ambiente devem ser adotados como restrição de dose: 0,5 mSv/ano em áreas livres.
REFERENTE À DESATIVAÇÃO A desativação de equipamento de raios-x deve ser comunicada à autoridade sanitária,
por escrito, com solicitação de baixa de responsabilidade e notificação sobre o destino dado ao equipamento. A
desativação de um serviço de radiodiagnóstico deve ser notificada à autoridade sanitária local informando o destino
e a guarda dos arquivos e assentamentos, inclusive dos históricos ocupacionais, conforme especificado neste
Regulamento.
BIBLIOGRAFIA http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/453_98.htm
1) CLARK
Indicação:
Localização radiográfica de dentes não irrompidos, corpos estranhos e processos
patológicos da maxila;
Dissociação de raízes e condutos radiculares.
Procedimento:
Podemos concluir que o objeto mais próximo sempre se desloca em sentido contrário ao
do observador. O objeto mais distante sempre acompanha o deslocamento do
observador
O método de Clark necessita de duas incidências radiográficas utilizando-se filmes
periapicais (técnica paralelismo). A primeira incidência, denominada ortoradial, e a
segunda incidência é dita mesioradial, se o tubo de raios-X (cabeçote) for deslocado para
mesial ou incidência distoradial.
2) MILLER-WINTER
Indicação:
Localização radiográfica de dentes não irrompidos (em geral o terceiro molar inferior),
corpos estranhos e processos patológicos na mandíbula.
Procedimento:
Princípio da dupla incidência: uma radiografia periapical e outra oclusal, cujas
incidências são perpendiculares entre si, utilizando técnica do paralelismo e filme
periapical;
1ª Incidência fornecerá a posição do dente em altura e largura (sentido mesiodistal). 2ª
incidência fornecerá profundidade, ou seja, sua posição vestíbulo-lingual;
Aumento do tempo de exposição.
3) DONOVAN
Indicação:
Quando a radiografia oclusal do método de Miller-Winter não registra inteiramente o
terceiro molar inferior não irrompido.
Procedimento:
O filme deve permanecer inclinado sobre o ramo da mandíbula. Com o dedo indicador
da mão do lado oposto a ser radiografado, o paciente mantém a outra borda do filme
apoiada na superfície mésio-oclusal do segundo molar inferior. Assim, o filme estará
voltado para a região do trígono retromolar;
Paciente deve inclinar a cabeça para trás e virar-se para o lado oposto a ser
radiografado, para o feixe de raios-X incidir perpendicular ao plano do filme no sentido
ângulo da mandíbula-ápice nasal;
Aumenta o tempo de exposição.
4) PARMA
Indicações:
Quando a radiografia periapical convencional não registra inteiramente o terceiro molar
inferior não irrompido.
Procedimento:
Parma sugere que o filme seja inclinado, deixando sua banda distoinferior próxima do
assoalho bucal, formando um ângulo entre o longo eixo do filme e o plano oclusal.
5) LE MASTER
Indicação:
Quando ocorrer sobreposição das imagens do processo zigomático da maxila e das
raízes dos molares superiores.
Procedimento:
O método consiste na fixação de um rolete de algodão (rolete para isolamento relativo)
na face ativa do filme radiográfico. Recomenda-se o uso de fita crepe para não deslocar
com a saliva. O rolete é fixado na metade inferior do filme e o afastará da coroa
dentária, melhorando as condições de paralelismo entre os longos eixos do filme e
dente. Diminuindo-se consequentemente a angulação vertical de incidência dos raios-X
elimina-se a sobreposição das imagens do processo zigomático da maxila e do ápice dos
molares superiores.
6) CONES DE GUTA-PERCHA
Indicação:
Registrar imagens de trajetos fistulosos
Procedimento:
Consiste da introdução de um cone de guta-percha na fístula, até sofrer resistência à sua
penetração. A imagem radiopaca do cone irá se estender até a origem da infecção
causadora da fístula.
8) Substâncias de Contraste
Indicação:
Fornecer uma imagem radiopaca de lesões císticas amplas, auxiliando-nos quanto a
extensão da lesão e ao comprimento de estruturas contíguas (Aquilo que está próximo a
alguma outra coisa, ao lado, colado).
Procedimento:
Aspira-se o líquido cístico e introduz-se ao mesmo tempo a substância de contraste na
cavidade. No momento em que se aspira apenas líquido de contraste significa que a
cavidade está totalmente preenchida. Geralmente, são utilizadas como contraste
substâncias oleosas à base de iodo, como Lipiodol. Efeitos prejudiciais do contraste
ocorrem especialmente com soluções aquosas à base de iodo, embora relativamente
raros. São considerados pacientes de risco os idosos, as crianças com pouca idade,
diabéticos, pacientes com insuficiência cardíaca ou renal e com histórico de alergia aos
meios de contrastes.
Após a injeção de contraste, é possível localizar a lesão nas três dimensões conjugando
técnicas radiográficas em normas perpendiculares.
Como alternativa quando imagens intrabucais não puderem ser obtidas em virtude
de náusea interna, ou mesmo se o paciente se encontrar inconsciente.
1.2 Técnica da Telerradiografia (cefalométrica)
Indicação:
São radiografias padronizadas e reprodutíveis de crânio, e as principais indicações
são do ponto de vista de ortodontia e ortognática;
Em ortodontia confirma por meio da cefalometria as anormalidades esqueléticas
e/ou tecidos moles no diagnóstico inicial; ajuda a estabelecer o plano de
tratamento; controla o progresso deste tratamento e no final avalia os resultados
alcançados;
Em cirurgia ortognática avalia o pré-operatório, auxilia o plano de tratamento e
verifica no pós-operatório os resultados cirúrgicos.
2.3. Towne
Indicação:
Possibilita a visualização do pescoço e da cabeça. A radiografia original de Towne
(uma projeção AP) foi desenvolvida para permitir a visualização da região occiptal,
mas também evidenciava os côndilos. Na odontologia as tomadas são realizadas
por convecção, no sentido póstero-anterior e são chamadas de póstero-anterior.
São indicadas para fraturas na porção superior do pescoço do côndilo em distúrbio
da ATM; investigação da qualidade das superfícies articulares do côndilo em
distúrbios da ATM; fraturas intracapsulares da ATM, Hipoplasia condilar ou
hiperplasia.
3) RADIOGRAFIA EM NORMA AXIAL
Axial Invertida (Hirtz)
4) RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
A radiografia panorâmica é uma técnica radiográfica que permite uma visão global de todas as
estruturas que compõem o complexo maxilomandibulares, ou seja, dentes, tecido ósseo de
suporte e estruturas anatômicas adjacentes, tais como seios maxilares, articulações
temporomandibulares (ATM) e cavidade nasal, com uma única exposição. Denominamos
pantomografia o processo de fazer o registo na película radiográfica de uma imagem nítida da
superfície curva que inclui dentes, maxilares e algumas estruturas adjacentes.
A pantomografia é uma técnica radiográfica que envolve basicamente os movimentos
sincronizados do tubo do aparelho de raios X e do filme, em sentidos opostos e de forma tal que
o fulcro desse movimento incida sobre a estrutura que se deseja visualizar.
Indicações:
Pacientes jovens para estudarmos os padrões de erupção dentária, formação e
desenvolvimento das raízes;
Visualização dos seios maxilares e suas relações com os grupos de dentes;
Estudo de grande área patológicas e suas relações com estruturas adjacentes;
Verificação de fraturas em pacientes politraumatizados;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, A.; ROSA, J.E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
NEVILLE, B.W.; DAMM, D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
Alterações Dimensionais:
1) Microdontia
Dentes Menores do que o comum
Generalizada (na qual todos os dentes da cavidade dentária vão ter um
tamanho menor, e está relacionada à sindomes), ex.: Síndrome de Down,
Nanismo Hipofisário.
Focal ou localizada (quando atinge grupos dentários, ou atingem apenas
alguma ou outra unidade dentária), ex.: As unidades dentárias mais
atingidas são: 3º MS; ILS (Conóide)
Total (o dente por inteiro é menor);
Parcial (a coroa pode ser menor ou a raiz pode ser menor).
2) Macrodontia
Dentes cujas dimensões apresentam-se além dos limites normais esperados para o
tamanho da estrutura daqueles dentes.
Generalizada (todos os dentes da cavidade oral vão ter os dentes maiores do
que o esperado) está relacionada principalmente a síndrome do exemplo, ex:
gigantismo pituitário.
Focal ou localizada (é específico de alguns dentes, principalmente a dos
exemplos), ex.: 3 MI, ICS
Total (o dente por inteiro é maior – coroa e raiz);
Parcial (é quando somente a coroa é maior ou somente quando a
raiz é maior).
Macrodontia falsa ou relativa (micrognatia) - (vai ocorrer nos casos onde os
maxilares (maxila ou mandíbula) são diminutos, dando uma sensação/aparência
que os dentes são grandes).
OBS.: Em relação à geminação e a fusão, os aspectos radiográficos às vezes se confundem, o que é o sinal
diferencial da geminação e da fusão, é a contagem dos dentes da cavidade oral, então quando ocorre a
fusão vai ocorrer a redução do número de dentes da cavidade oral, então quando vai-se contar os dentes
da cavidade oral, na fusão vai ter a diminuição, pois eram dois dentes que viraram um, já na geminação,
é um dente que está tentando se dividir mas vai ter todos os outros dentes na cavidade oral.
Fusão x Geminação
3) Concrescência:
União de dois dentes, pelo cemento;
Essa concrescência pode ser:
Verdadeira: ocorre a união das unidades dentárias
durante o processo de formação dentária ou seja na
odontogênese
Adquirida: ocorre depois da formação completa dos
5) Molar em Amora
Formações nodulares na face oclusal;
A forma oclusal dos molares vai ser modificada
com formações nodulares, logo as cúspides são
substituídas por formações nodulares:
Terço médio da coroa com diâmetro
maior que o terço oclusal;
65% Pacientes Sifilíticos, logo
característicos de portadores da Sífilis Congênita.
7) Taurodontia:
Vai ocorrer nos dentes birradiculares ou trirradiculares, principalmente nos
molares;
Vai ocorrer o aumento da dimensão oclusoapical da câmara pulpar de um dente
multiradicular
Esse aumento vai ocasionar o deslocamento apical do assoalho pulpar e da
bifurcação das raízes;
Isso ocorre devido a uma falha na invaginação da bainha epitelial de Hertwig, e por
isso que vai ocorrer essa alteração, nas proporções da câmara pulpar, no sentido
oclusoapical.
8) Raízes Fusionadas:
Redução do número de raízes dos molares com ou sem redução do número de
canais;
Raízes podem se tornar prismáticas ou cuneiformes;
Essas aspectos podem ser difíceis de serem observados radiograficamente sem dar
exatamente quais foram as raízes fusionadas, e para ter a certeza quais raízes
estão fusionadas deve-se fazer um exame mais específico, que seria uma
radiografia computadorizada, para assim avaliar quais raízes estão fusionadas.
9) Raiz Suprenumerária:
O número de raízes aparece superior ao que estabelecem os seus
padrões anatômicos normais;
Essa raiz supranumerária pode apresentar um aspecto normal ou
anormal, como prismáticas e cuneiformes.
10) Dilaceração:
Vai ser uma alteração brusca de orientação do eixo longitudinal do dente;
O fator etiológico mais comum é o traumatismo.
Vai ocorrer uma curvatura brusca nas regiões dentárias, é mais comum na raiz,
mas pode ocorrer também na coroa.
Alterações quantitativas
1) Anodontia
Redução do númeo normal de dentes esperados para cada uma das dentições
Parcial: hipodontia (faltam até 6 dentes) ou oligodontia (faltam mais de 6
dentes) e pode ser bilateralmente ou não, mas é muito comum ocorrer
bilateralmente, ocorrendo mais comumente em 3º M, ILS, 2ª PM
Total: anodontia (falta completa de dentes – nem formaram-se os dentes),
ex.: Displasia ectodérmica
2) Supranumerários:
Dentes que excedem ao número normal de dentes esperados para cada uma das
dentições:
Localização do dente:
Mesiodente é um dente a mais, que está voltado para a região de linha
média;
Distomolar vai ser um dente que está após o último molar, uma posição
distal ao último molar;
Paramolar quando o supranumerário está na cavidade oral na posição
vestibular ou lingual/palatina;
Dente pré-decíduo ou natais dentes neonatais que o bebê já nasce com
esses dentes na cavidade oral.
85 % Incisivos inferiores
11% incisivos superiores
4% posteriores
Esses dentes podem ter um formato igual à anatomia do grupo deles ou ou pode
ter uma forma diferente/anômola.
Eumorfos (mesma forma) ou dismorfos (forma anômola)
Podem ser unilaterais ou ser bilaterais
Alterações Estruturais
1) Amelogênese imperfeita (é genética)
Caracteriza-se pela Hipoplasia ou hipocalcificação ou Hipomaturação do esmalte,
envolvendo todos os dentes da cavidade oral, dentição decídua ou dentição
permanente, relacionadas a alterações genéticas.
A amelogênese imperfeita vai ser uma deficiência/alteração do esmalte, em todos os
dentes da cavidade oral;
O que acontece durante a formação do esmalte:
1) Vai ocorrer na primeira fase a deposição de matéria orgânica;
2) Em seguida vai ocorrer a calcificação da matriz que foi depositada;
3) Vai ocorrer a maturação, com consequente aumente do número de cristais de
hidroxiapatita.
Dependendo de onde houve a alteração da formação, essa amelogênese imperfeita
pode ser de aspecto hipoplásica, hipocalcificada ou hipomaturada.
Quando ela tem a característica de ser hipoplásica, houve a formação insuficiente da
matriz organiza. Quando é hipocalcificada a mineralização foi insuficiente, e quando
foi hipomaturada, os cristais são imaturos, eles não têm o seu desenvolvimento
total, nem o seu volume e a sua maturação completa.
Quando ocorre uma alteração localizada, e por fatores ambientais, pode-se ter a
hipoplasia do esmalte, ou pode-se ter um dente com hipocalcificação do esmalte,
isso vai ocorrer em unidades dentárias ou em grupos dentários, e isso vai ocorrer
por fatores ambientais que podem ser: Nutricionais (vitaminas A, C e D); Doenças
(sarampo, varíola, rubéola); Sífilis congênita; Prematuridade; Eritroblastose Fetal;
Infecções focais; Traumatismo local; ingestão de substancias químicas (fluoretos).
Voltando, então pode-se ter todos os dentes com amelogênese imperfeita, e a
amelogênese imperfeita pode ter a característica hipoplásica ou hipocalcificada. E
pode ter uma alteração local dentária, por fatores ambientais que um único dente
(unidades dentárias – não todos os dentes) vai ter hipoplasia do esmalte ou
hipocalcificação do esmalte, por exemplo.
5) Dentinogênese imperfeita:
Vai-se ter a alteração do processo de formação dentina, então vai-se caracterizar
por dentes com raízes curtas e cônicas, constrição cervical, coroa bulbosas,
espaços pulpares obliterados e atrição pronunciada.
Áreas de matriz são pouco ou não mineralizadas;
O teor de água da dentina é mais alto, o que confere ao tecido anômalo menor
Radiopacidade que a dentina normal;
Além de existir uma mineralização ruim, o teor de água nessa dentina é maior, o
que radiograficamente vai tornar, diferenciado o aspecto da dentina, tendo seu
aspecto tornando-se menos radiopaco;
A raiz precisa ter deposição de tecido dentinário para ter a sua completa
formação, se existe alteração do processo ela vai estar mais curta e ela vai estar
cônica, pois não houve o seu formato total. O formato normal das raízes não vai
acontecer, e essa raiz vai se tornar mais cônica e curta;
Vai-se ter uma constrição cervical, uma redução do tamanho da câmara pulpar.
Alterações Topográficas
1) Dente não Irrompido
Dentes que, por alguma razão, não fizeram a sua irrupção/erupção, dente
intraósseo, dente que não surgiu na cavidade oral, dente impactado;
Frequência: 3º MI, 3º M, CS; PM e CI
Fatores Etiológicos que fazem com que o dente não consiga erupcionar na
cavidade oral:
Ausência de espaço na arcada dentária;
Trauma;
Cistos e tumores sobrejacentes;
Barreira física na trajetória de irrupção;
Trajetória anormal de irrupção devido à mudança de posição do germe
dentário;
etenção do dente decíduo
Força irru ti a insuficiente ;
Morfologia dent ria anormal
2) Transposição:
Dentes em posição invertida no arco dentário;
Os dentes trocaram de lugar.
3) Giroversão:
Dente com implantação vertical correta, no seu lugar
de irrupção, apresenta-se girado em torno do seu
longo eixo.
Frequência maior em: Incisivos Superiores e Pré-
Molares
4) Ectopia
O dente irrompe fora do seu local normal ou em locais incomuns;
Quando existe um dente em ectopia, existe a ausência (por extração ou por falta) de um
outro dente, aí o dente vai nascer nesse lugar desse outro dente ausente .
Obs: Não é transposição, pois esse dente apenas nasce no lugar que ele não deveria, e
na transposição, tem-se a troca de dois dentes.
ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
São alterações que vão decorrer depois do desenvolvimento do dente, então não ocorre durante a
odontogênese, são alterações adquiridas após a formação dentária.
1) Cárie
Pode-se fazer a detecção da cárie de maneira
clínica e também de maneira radiográfica e na
maioria das vezes precisa-se dos achados das duas
formas, o clínico e o radiográfico;
É uma doença que causa a destruição dos tecidos
calcificados dos dentes pela ação de
microrganismos;
Os microrganismos vão atuar de maneira a
desmineralizar as estruturas dentárias, e com a
desmineralização, as estruturas na radiografia que
aparentavam ser radiopacas começavam aparecer
radiolúcida, devido à destruição das porções dos
tecidos mineralizados.
Radiograficamente vemos a lesão de cárie como uma imagem radiolúcida na coroa ou na raiz do
dente de forma não muito circunscrita (não consegue-se definir exatamente o término dessa
região de cárie), dependendo de seu grau de evolução;
Geralmente a cárie clinicamente tem uma extensão maior do que a gente consegue ver na
radiografia, então possivelmente a cárie na realidade está maior do que o aspecto que se vê na
radiografia, pois não consegue-se radiograficamente delimitar o final dessa cárie.
A cárie envolvendo qualquer face dentária é uma imagem radiolúcida difusa, sem limites
definidos, independente de onde ela está afetando/atingindo o dente.
Existem algumas cárie que são chamadas de cáries ocultas, essas cáries ocultas conseguem
deixar uma pequena camada de esmalte bem fina, essa camada é tão fina que às vezes só com
uma mordida ela pode fraturar e aí da acesso a uma cavitação que está toda por baixo de uma
pequena camada de esmalte. Essa cárie tem um prognóstico ruim, pois o paciente não se dar
conta que existe essa cárie, pois não existe uma cavidade, portanto, ali por baixo está
totalmente cariado. Radiograficamente não se vê que esse esmalte tem uma camada fina, vai-se
ter um tecido completamente amolecido ali;
Pode-se ter um dente com cárie oclusal, cárie proximal e cárie radicular, então a cárie pode
atingir várias porções dentárias;
As cáries, elas só são visualizadas na radiografia, quando ela tem envolvimento de uma parede,
pois quando ela é insipiente ela não consegue ainda ter uma destruição suficiente, do tecido
mineralizado para ser observado na radiografia, então cáries muito pequenas não são
observadas nas radiografias, tem que ter uma destruição de tecido mineralizado suficiente para
ser impressionado na película radiográfica;
Quando se tem um aspecto carioso, o tecido está sendo destruído, pelas bactérias, e ele se torna
amolecido;
A gente pode ter uma cárie que ainda não provocou cavitação, que é o caso de manchas ativas e
manchas inativas:
Manchas ativas: são consideradas como cáries e elas provocam uma coloração no dente
diferenciada, fica opaca, fica rugosa, isso é cárie, no entanto ainda não houve cavitação. Então
enquanto não há cavitação a gente não consegue observar essa cárie radiograficamente.
Manchas inativas: pode se apresentar pigmentada ou com coloração clara, superfície de
esmalte brilhante, lisa ou polida.
Pode ser classificada de acordo com a profundidade e localização:
Cárie Oclusal:
Imagem radiolúcida difusa;
Forma de cunha com uma
base menor voltada para a
região de fossas e fissuras na
oclusal, e ela vai seguir a
direção dos túbulos
dentinários e ela vai se
abrindo;
Assume um trajeto específico;
A cárie oclusal vai iniciar
muito provavelmente nas
regiões de fossas, pelo seu
favorecimento de acumulo
alimentar;
Cárie Proximal:
Segue a direção dos prismas de esmalte convergindo
para a JCE (junção cemento-esmalte);
Imagem radiolúcida geralmente na altura dos pontos
de contato
A cárie nesse caso é como se estivesse convergindo. A
cárie vai se iniciar na região do ponto de contato
entre os dentes. O ponto de contato vai gerar uma
região de toque maior, então a cárie ela vai começar
com um tamanho maior e vai se afunilar, ela vai convergir em direção aos tecidos
dentários podendo atingir a região pulpar;
Essa cárie vai iniciar na região de ponto de contato entre os dentes, que é uma
localização que favorece o acúmulo alimentar, principalmente porque essas áreas, a
escovação apenas com a escova não consegue remover totalmente esses restos
alimentares, então é necessário passar-se o fio dental;
As cáries proximais na maioria das vezes vai atingir as duas faces proximais dos dentes
(distal e mesial).
Cárie Radicular:
Inicia-se na JCE (junção cemento-esmalte);
Aspecto circular e mal definido;
Pode ser confundida radiograficamente com a abrasão
cervical.
A abrasão cervical são regiões que estão desgastadas
mecanicamente na região cervical, de origem não
bacteriológica, mas vai emitir uma mesma imagem na radiografia.
Enquanto não houve a gente não consegue observar essa cárie radigraficamente (parte
cortada)
OBS: Radiograficamente não se consegue diferenciar o que é dentina primária, o que é dentina secundária e o que é
dentina terciária, pois os aspectos radiográficos dessas dentinas são semelhantes, e elas possuem a constituição
histológica muito semelhantes.
No caso em questão vai identificar que houve a deposição de dentina secundária devido à
redução da câmara pulpar. O corno pulpar por exemplo diminuiu seu nível pois estava ocorrendo
um estímulo agressivo, e a polpa entendeu que precisava formar dentina secundária, para se
defender desse estímulo agressivo. Então a polpa do dente vai se retrair para se defender do
estímulo agressivo, então ela se retrai e por cima vai está formando tecido reparador, para que
não se atinja a polpa. Se enxerga isso quando se ver a redução da câmara pulpar e diminuição
dos canais radiculares.
4) Atrição
Perda de estrutura dentária na superfície incisal ou
oclusal por processos fisiológicos (contatos oclusais que
ocorre durante toda a vida do indivíduo, então os dentes
estão sempre em contato um com os outros, durante a
mastigação, durante a fala, e quando o indivíduo tem
uma idade avançada, são pessoas mais envelhecidas logo
esse processo é mais visto em pessoas mais idosas, então
esse contato durante a vida vai ocorrer uma perda de
esmalte nas bordas, então isso é chamado de fisiológico,
pois todo mundo vai passar por esse processo), ou
patológicos (pode ocorrer em qualquer idade, como
adulto e jovens, e considera-se ter uma perda mais significativa, então quando ocorre contatos
oclusais prematuros, como por exemplo relacionado ao bruxismo ou ao apertamento dental).
Vai ocorrer uma perda considerável do esmalte nessas bordas, alterando o formato do dente
afligido;
Fisiológica:
Contatos Oclusais.
Patológicas:
Contatos oclusais prematuros;
Bruxismo, apertamento dental.
OBS: Um único dente com esse aspecto pode ter sido desenvolvido por cárie, agora se tem todos os dentes com esse
aspecto das bordas incisais desgastadas, aí desconfia-se que tem-se uma atrição causada por algum estímulo ou
apertamento dental.
5) Abrasão
Perda patológica do tecido dentinário cervical, por
meio da ação mecânica e parafuncional;
Área radiolúcida na junção amelo-cementária –
imagem mais comum.
Pode ser confundido com lesões de cáries radicular.
Vai ser o desgasta da região cervical de
maneira/causas mecânicas ou parafuncionais, então
não tem a ver com a parte microbiológica, não está
relacionada com o desenvolvimento bacteriano. Isso
pode ocorrer muito com grampo de próteses
parciais removíveis, quando o paciente usa uma prótese parcial removível, essa prótese se
sustenta na cavidade oral através de grampos em dentes pilares, então a ocorrência desse
grampo preso à região cervical, pode promover o desgaste dessas regiões de tecido
mineralizado, desses locais, e promover uma imagem radiolúcida, nessa região cervical, onde o
grampo está localizado.
Radiograficamente não se consegue diferenciar cárie de abrasão, então tem-se que fazer a
avaliação clínica.
6) Erosão
É a dissolução química progressiva dos tecidos dentais mineralizados, sem envolvimento
bacteriano, devido a ação de substâncias ácidas;
Origem das substâncias ácidas:
Extrínsecas (são as causas mais comuns): ingestão de bebidas, ácido ascórbico, vitaminas
ácidas;
Intrínsecas: indivíduos que têm bulimia e faz vômito e tem também a ação da bile,
estruturas ácidas que entram em contato com os dentes, devido ao vômito.
Observa-se uma imagem radiolúcida na coroa em qualquer porção do órgão dental. A gente só
vai conseguir observar isso quando existe desgaste muito intenso, das estruturas dentinárias
porque se for um pequeno desgaste, não é observado.
Nos casos de erosão vai ser mais observado os desgastes nos dentes posteriores, e nas linguais
dos dentes anteriores e posteriores, pois a superfície lingual é que vai estar em maior contato
com as substâncias ácidas. Além disso os dentes inferiores serão mais acometidos por essas
substâncias ácidas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, A.; ROSA, J.E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
NEVILLE, B.W.; DAMM, D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª
Radiologia – 3º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 - Aspectos Radiográficos das Lesões do Periodonto e Pericopatias
As lesões do periodonto podem chegar a um nível, que elas vão atingir as estruturas que envolvem o dente, e vão
ser observadas na radiografia. Então quando se fala em lesões no periodonto e pericopatias, são patologias que
atingem a região do periodonto. Existem alguns aspectos da doença periodontal que podem ser observados nas
radiografias e outros não. Tem-se, por exemplo, uma bolsa periodontal que não pode ser observada
radiograficamente, mas existem outros aspectos da doença do periodonto que são observados radiograficamente.
Todo aspecto patológico, para que se consiga observar, tem-se primeiro saber como era aquele tecido normal.
Roteiro:
Considerações Inicias
Estruturas dentais que vão envolver os dentes;
Estruturas periodontais em seus aspectos normais;
Lesões do periodonto;
Lesões do periápice;
Cistos:
o Odontogênicos:
Inflamatórios;
Desenvolvimento;
o Não odontogênicos:
Considerações Finais
Estruturas Dentais:
Esmalte;
Dentina;
Cemento;
Polpa.
Cada uma dessas estruturas acima, devido a sua constituição histológica vai deixar na radiografia uma imagem
característica desse tecido.
1) Esmalte
É o tecido mais mineralizado do corpo humano, constituído basicamente de material inorgânico
(96%), e uma pequena quantidade de substância orgânica e água, que correspondem 4%;
O esmalte, devido a sua constituição de matéria inorgânica (96%), vai ser a estrutura mais radiopaca
do dente;
Tem número atômico alto, devida a sua constituição de minerais, promovendo uma imagem
radiopaca do dente.
2) Dentina
Tecido presente em maior volume no dente – a estrutura do órgão dentário é constituído na sua
maioria por dentina;
A dentina está presente tanto na coroa, quanto na raiz;
Uma quantidade menor de sais minerais (65%) confere à dentina um aspecto radiográfico menos
radiopaco que o esmalte – a dentina não é radiolúcida, ainda é em maior proporção constituída
pelos sais minerais, dando a ela um aspecto radiopaco, entretanto uma radiopacidade menor do que
a do esmalte, devido a uma menor quantidade de tecido inorgânico.
3) Dentina/Cemento
O cemento vai recobrir a porção de dentina na região radicular;
Dada a semelhança física entre a dentina e o cemento, esses tecidos são indistinguíveis
radiograficamente em condições de normalidade.
O esmalte tem uma radiopacidade muito intensa, já a dentina e o cemento, tem aspectos radiopacos
no entanto menos intenso do que no esmalte, e radiograficamente em condições normais não
consegue-se distinguir onde tem dentina e cemento devido à composição histológica muito
semelhante desses dois elementos.
4) Polpa
É um tecido que não possui imagem radiográfica, dada a sua constituição física, deixando evidente o
espaço que o abriga: a câmara pulpar.
Quando se olha a radiografia a polpa não consegue emitir uma imagem radiográfica característica,
pois ela é formada de tecido conjunto, e esse tecido conjuntivo não é capaz de ser absorvido pelos
raios-X, então os raios-X vão passar livremente pela região da polpa já que é formada de tecido
conjuntivo. Então esses tecidos moles não conseguem emitir uma imagem na radiografia, o que vai
se ver na imagem radiográfica vai ser um espaço, que abriga a polpa, que vai ser justamente a
câmara pulpar.
OBS: A câmara pulpar tem um formato anatômico específico para cada grupo dentário, e o que é
visto na radiografia, é o espaço da câmara pulpar, e não exatamente a polpa, mas eu sei que a polpa
está localizada naquele espaço.
2) Osso alveolar
A região do osso alveolar é composta de duas parte distintas:
Lâmina dura: é uma camada delgada e densa que circunda as raízes dentárias e onde se
inserem os ligamentos periodontais;
Os ligamentos periodontais vão da estrutura dentinária, até a região da lâmina dura. A
lâmina dura é uma região que é constituída por uma camada delgada e densa de osso, então
ela vai ser observada como uma linha mais espeça radiopaca.
Quando um dente é recém-extraído, consegue-se ver todo o contorno da lâmina dura aonde
estava fixado a região do ligamento periodontal, com o passar do tempo essa camada mais
espessa de osso vai ser reabsorvida e não existe mais o aspecto da região de lâmina dura.
Osso alveolar propriamente dito ou crista óssea alveolar: circunda a região da lâmina dura,
formando o próprio maciço alveolar, ou seja, a parte que é propriamente dita de osso;
Crista óssea alveolar: é a região das bordas do osso alveolar;
Crista óssea alveolar normal em dentes anteriores: AFILADA;
Crista óssea alveolar normal em dentes posteriores: APLAINADA ou ROMBOIDE;
A crista óssea alveolar é um parâmetro de avaliação de nível de inserção das regiões
periodontais, então o nível onde se encontra a crista óssea alveolar é também um
parâmetro de normalidade do aspecto periodontal dos dentes, se essa crista óssea alveolar
estiver abaixo, é um parâmetro para se observar que se tem uma doença periodontal.
3) Trabeculado Ósseo
Espaços medulares do tecido ósseo de sustentação. O osso alveolar é irrigado, e esses locais de
irrigação dos vasos sanguíneos, também é o local onde vai ocorrer propagação de informação de
infecções, então no trabeculado ósseo do tecido consegue-se ver radiograficamente.
Varia de acordo com as demandas funcionais dos dentes, idade e área considerada;
O aspecto desse trabeculado ósseo tem pouca relevância para diagnóstico periodontal, de doenças
periodontais, logo não da para se diagnosticar uma doença periodontal observando o trabeculado
ósseo.
Indivíduos jovens: Trabeculado ósseo são mais abertos
Indivíduos adultos: Trabeculado ósseo são mais fechados
A região do trabeculado ósseo é um tecido de sustentação para o periodonto, para o dente.
OBS: Existem aspectos da doença periodontal que não podem ser vistos na radiografia.
Lesões do periodonto
Vai-se estudar agora as lesões do periodonto, as estruturas abaixo quando afetadas, elas vão se tornar com aspecto
diferenciado, então agora vai-se identificar como elas ficam, quando elas estão atingidas pela doença periodontal.
A gente vai estudar cada região dessa os aspectos que podem ser diagnosticados com alteração, no entanto um
dente pode ter uma alteração por exemplo da lâmina dura, da crista óssea alveolar e do ligamento periodontal ao
mesmo tempo.
1) Lâmina Dura:
Quando a lâmina dura se torna afetada ela vai ter um aspecto de
alterações no: contorno e integridade
Pode ser observada na radiografia uma perda de nitidez
(borramento): comprometimento interno do alvéolo;
Perda de continuidade, devido às regiões que ela está
reabsorvida;
Ausência total ou parcial da lâmina dura quando ela está completamente reabsorvida (total);
Aumento de espessura como uma forma de defesa.
2) Crista óssea ou septo ósseo (bordas iniciais do osso alveolar propriamente dito também podem estar
alteradas):
Reabsorções pode ser:
Horizontais X Verticais (pode ocorrer as duas ao mesmo tempo a nível horizontal e a nível
vertical).
Horizontal: vai atingir a crista óssea alveolar em direção mésio-distal;
Vertical: essa reabsorção vai iniciar na crista óssea alveolar, e vai seguir em direção apical;
OBS: Quando tem uma reabsorção de crista óssea inicial, ela consegue ter um aspecto
horizontal, mas se evoluir acaba também tendo um aspecto vertical. Então quando tem
uma reabsorção da crista óssea horizontal, geralmente são estados iniciais da
reabsorção da crista óssea alveolar.
Restritas X Generalizadas
Restrita: a reabsorção está presente em um dente ou em um grupo dentário;
Generalizada: a reabsorção ocorre em todos os dentes da cavidade oral.
3) Ligamento Periodontal
Quando existem alterações vai ocorrer:
Uma diminuição ou aumento da sua espessura;
Podem ocorrer irregularidades na sua continuidade.
Tem-se na região do ligamento periodontal, uma linha radiolúcida, entre o dente e a lâmina
dura, essa espaço do ligamento periodontal pode-se tornar aumentado ou diminuído. O que
mais ocorre é aumento da espessura do ligamento periodontal, pois vai ocorrer uma
inflamação nessa região e formação de edema, então esse espaço vai ser aumentado.
Quando ocorrem estímulos agressivos ao dente, como contatos oclusais prematuros o dente
entende que ele tem que formar mais regiões de cemento, então o espaço do ligamento
periodontal deve ser diminuído. Quando existe uma região de uma curvatura muito mais
acentuada do dente, aí também existe uma maior formação de estrutura mineralizada e aí o
espaço do ligamento periodontal fica menor.
O espaço do ligamento periodontal pode-se tornar aumentado e quando isso ocorre,
existem dois aspectos: ou por motivos que são não bacterianos, ou por motivos
bacterianos. Quando é por motivos bacterianos existem uma inflamação, nos motivos não
bacterianos também vai ocorrer uma inflamação e os seus motivos são por forças excessivas
por aparelhos ortodônticos, pode-se ter esforços mastigatórios muito intensos em um
dente só, então pelos dois motivos a região do ligamento periodontal torna-se inflamada.
Então o espessamento da região do espaço periodontal é um aspecto muito importante, é o
primeiro sinal de alteração nele. Isso é reversível, se tirar a causa que está acometendo esse
dente, o ligamento periodontal se reconstitui e o espaço volta ter a espessura normal.
4) Região de Furcas:
A região de furca pode ser atingida por processos periodontais
Para dar o diagnóstico completo da região de furcas precisa-se dos:
exame clínico + exame radiográfico + sondagem.
A região de furca pode ser acometida por bolsas periodontais, a cárie
também pode atingir a região de furca e reabsorver a região de furca
e quando reabsorve a região de furca a única opção é a extração.
Quando existe a reabsorção da região de furca por motivos periodontais, a gente vê a região de
furca, com um aspecto radiolúcido entre elas. Isso significa que a furca foi alterada, atingida por uma
doença periodontal. No entanto a cárie também pode ser tão grande (extensa), que ela chega a
atingir a região de furca. Quando ela chega na região de furca, há separação das raízes, e aí agora só
pode fazer a extração desses dentes.
A lesão de furca tem graus, grau 1, grau 2 e grau 3, então isso tudo vai ser avaliado pela sondagem,
pega-se uma sonda periodontal para a analise da região de furca, tem um formato característico
justamente para conseguir penetrar nessa região, então faz-se uma sondagem por vestibular e por
lingual, e vai ver até onde essa sonda penetra, se ela penetrar de maneira completa já está em um
grau muito avançado, se for em uma região inicial pode-se fazer a raspagem dessa região de furca e
remover toda a inflamação que tem nessa região e ela pode se reconstituir, porém quando se está
em estágio avançado aí normalmente faz-se a extração.
As raízes dos dentes e a própria estrutura dentária, o órgão dentário, vão aparentar algumas alterações, que são
referentes à doença periodontal ou lesões do periodonto.
As alterações são:
Tamanho e forma
Fraturas
Hipercementose
Anquilose
Reabsorções internas e extras
pode esconder a região de fratura, não ser observada se não incidir exatamente sobre a
linha de fratura. Também para poder enxergar essa linha de fratura além de uma
tomografia pode-se fazer a mudança da angulação.
Quando desconfia de um traço de fratura na vertical muda-se a angulação na horizontal do
feixe de raios-X. Quando se ver uma fratura no sentido oblíquo ou horizontal, aí vai-se
mudar a angulação vertical.
5.2 Hipercementose:
É uma alteração que pode ser observada também na região
dentária nas raízes, onde ocorre uma proliferação da
formação de cemento nas regiões radiculares. Não se sabe a
causa exata do porque ocorre a hipercementose. Algumas
vertentes diz que essa proliferação da formação de cemento,
nas raízes ocorre devido perdas prematuras de um dente,
então tem um dente 36 e o dente 26, aí perdeu o 26, com
isso a tendência do 36 e extruir ir mais para cima, pois o
contato entre os dentes antagonistas faz com que eles
continue, no seu posicionamento correto, quando não tem o superior , foi perdido, então o
inferior vai subir. Para evitar a extrusão desse dente aí o cementoblastos resolve se
proliferar para formais mais cemento e assim segurar esse dente.
5.3 Anquilose:
Vai ter a junção entre o cemento e o osso alveolar, então
o cemento se une a região do osso alveolar prende esse
dente e muito provavelmente vai impedir que esse dente
surja na cavidade oral.
Interrupção da erupção, o dente está em infra-oclusão.
Um aspecto para se identificar a anquilose é a falta de
observação do espaço do ligamento periodontal, pois o
cemento se uniu com o osso alveolar. Então vai ter a
perda da visualização do espaço do ligamento periodontal. Então isso é um aspecto
radiográfico que caracteriza a anquilose.
são por aspectos microbiológicos, essa raiz pode ser reabsorvida de maneira que destrua
completamente a raiz. Quando é por forças mecânicas, geralmente só é o início dela e torna
uma alteração no formato diferenciado da raiz, quando é por aspectos de inflamação pode
ocorrer constantemente essa reabsorção e cada vez mais ir
reabsorvendo essa raiz.
Interna: tem causas idiopáticas, não sabe-se exatamente definir
porque essa reabsorção interna se inicia, e a reabsorção interna vai
atingir a região pulpar, a região de câmara pulpar e de canais
radiculares. Então, vai ocorrer a reabsorção interna do dente,
podendo chegar a destruir a região de dentina, e alcançar a região
do ligamento periodontal.
Essa reabsorção interna, clinicamente, o dente pode apresentar uma
coloração roseada, sendo essa uma característica de reabsorção
interna. A interna a reabsorção começa de dentro para fora.
Tanto as forças mecânicas quanto as alterações nos tecidos periodontais podem levar a reabsorções apicais.
6) Dentes
Presença de cálculo dental
Avaliação do ponto de contato
Pericoronarite
Lesões do periápice
As lesões do periápice desenvolvem-se a partir da inflamação direta da polpa (pulpite) e/ou a partir do
periodonto.
O nosso estudo está relacionado com as alterações. Anteriormente estudaram-se as estruturas
periodontais com um padrão normal, como a lâmina duro, espaço do ligamento periodontal, crista
óssea.... Tudo isso no aspecto de normalidade. A partir de agora vai-se estudar as lesões que podem
ocorrer na região do periápice, logo a lâmina dura, o trabeculado ósseo podem ser afetados e causar
lesões nessa região periapical, incluindo a região óssea. Dentre algumas das lesões podem-se destacar:
A maioria das lesões que ocorrem na reigão do periápice elas vão se desenvolver a partir uma
inflamação no teto da polpa, através de uma pulpite ou também pode ser uma alteração no
periodonto que causa uma reversão na região periapical.
2) Abcesso Periapical
Ocorre quando há acúmulo de células inflamatórias na região apical de um dente com
comprometimento pulpar;
Existe a coloração purulenta, uma formação purulenta, na região apical, que ocorre devido à
necrose da polpa, então houve estímulos agressivos à região pulpar, ela não conseguiu se
defender, e então vai ocorrer a necrose pulpar;
Nesse caso então vai-se haver a formação do abcesso da região apical,
Radiograficamente:
Observa-se rarefação óssea periapical difusa (ROPD) com tamanho variado;
Área radiolúcida, que corresponde à destruição da região óssea daquela região, e esse aspecto
radiolúcido tem um aspecto difuso (não tem delimitação do seu limite);
Espessamento da lamina dura, com aumento do espaço pericementário;
O abcesso periapical o dente tem que está sem vida, sem vitalidade.
3) Granuloma
Caracterizado por um tecido de granulação localizado na região apical de um dente necrosado;
Circundado por um tecido fibroso aderido à raiz do dente;
Pode se originar de um abcesso estabilizado e evoluir para um cisto periapical;
Então o granuloma ele vai ser caracterizado por uma formação, uma reunião de tecido de
granulação na porção do periápice;
Radiograficamente:
Observa-se rarefação óssea periapical circunscrita (ROPC) sem a presença de uma cortical
circundando-o, possuindo tamanho variado com perda da lâmina dentária;
Vai-se observar também uma área radiolúcida que denomina-se como uma rarefação óssea,
e nesse caso vai ser circunscrita, logo vai-se ter limites definidos, porém sem halo
radiopaco, sem uma cortical circundando;
No caso do granuloma o dente também não tem vitalidade pulpar, então é um dente
necrosado onde a inflamação pulpar ela atingiu a região do periápice e está promovendo uma
inflamação em reações periapicais nessa região do periápice. Nesse caso é uma formação de
tecido de granulação.
OBS.: Um abcesso pode se tornar um granuloma, e um granuloma pode evoluir e se tornar um cisto.
4) Cistos
Odontogênicos
Inflamatório;
Desenvolvimento;
Não Odontogênicos:
Fissurais ou de desenvolvimento
Não epiteliais
Podem-se encontrar os restos epiteliais originários da lamina dental e do epitélio de
desenvolvimento e que ficam aprisionados dentro das estruturas nos diferentes processos
embrionários, que formam a face. Então qualquer resto epitelial que esteja na região de
cavidade oral de maxila e de mandíbula pode está suscetível à formação cística, então a
formação cística foi dada a partir da proliferação desse epitélio, que pode ter sido causada por
um trauma ou por razões desconhecidas.
São aqueles cistos que se originam de estruturas que dão origem aos próprios dentes;
O epitélio presente nos cistos odontogênicos pode ser derivado das seguintes fontes:
- Órgão do Esmalte;
- Lâmina Dentária;
- Bainha Epitelial de Hertwig.
com essa pressão que a área óssea, ele precisa formar camada óssea/osso como uma forma de
defesa. Então a área cística radiograficamente, vai-se ver com uma delimitação, com essa área
de halo radiopaco devido à deposição de cama óssea, que foi depositada circundando toda a
região cística.
O cisto muitas vezes vai promover afastamento, da região apical, então os ápices dentários eles
vão se tornar alterados ou o seu posicionamento devido à pressão que esse cisto está causando
e vai promover essa alteração no formato, e da localização dos ápices devido toda essa pressão
que está ocorrendo na reigão óssea. Então o cisto ele vai empurrando tudo aquilo que está
perto dele por causa dessa pressão e também devido ao crescimento que está ocorrendo dentro
dele.
São cistos radiculares, os quais não foram total ou parcialmente removidos, continuando seu crescimento;
Radiograficamente:
Imagem radiolúcida, com densidade homogênea, limites definidos por um halo radiopaco, no local
dos dentes ausentes cisto que já havia por exemplo na região maxila, com suas características
semelhantes à qualquer outra, só que está associado com uma região de dente ausente, pois esse
cisto deveria ser completamente removido, e enucleado, só que sobrou restos desse cisto, e ele
continuou a sua formação, então são cistos que estão relacionado à área edêntulas, onde ali havia
um dente.
É similar ao cisto periapical com rarefação óssea periapical circunscrita, porém com aspecto cístico
(ROPCC)
Tamanho variado
Localizado em uma área edêntula
Tem os mesmos aspectos do cisto radicular periapical, no entanto ele vai está relacionado à um área
edêntula.
OBS.: Um cisto residual é um cisto que foi associado à raiz do dente, porém esse dente foi extraído, e o cisto
não foi removido completamente, então ele vai continuar a sua formação.
A imagem pode estende-se até a região apical, sempre respeitando o espaço pericementário e a
lâmina dura geralmente não vai ocorrer a destruição da região da lâmina dura;
Como a radiografia é bidimensional não consegue-se observar se está relacionado com a porção
vestibular ou a porção lingual do dente, ou se está relacionada com ambas as regiões do dente:
vestibular e lingual.
Tratamento:
Remoção do cisto;
Remoção do cisto com o dente;
Periapical
Vai está relacionado com um dente sem vitalidade (necrosado)
A origem dele vai ser de uma inflamação pulpar que vai revestir os tecidos periapicais;
Uma imagem radiográfica uma rarefação óssea circunscrita com halo radiopaco;
Radicular Lateral
Ocorre devido à infecção de canais radiculares laterais;
Tem-se o canal radicular principal, além dos canais
radiculares acessórios e canais radiculares laterais.
Dente sem vitalidade (necrosado)
OBS.: O cisto radicular lateral pode ser confundido com o cisto periodontal
lateral. O cisto periodontal lateral é com inflamação, reação da região
periodontal, e o dente tem vitalidade, porém radiograficamente, a
localização é a mesma, é na região periodontal entre dois dentes, no
entanto o cisto radicular lateral, o dente está necrosado, a formação
cística seguiu a direção da inflamação da necrose do canal lateral.
Residual
Cisto Dentígero
Cisto Periodontal Lateral
Cisto de Erupção
Cisto Odontogênico Calcificante
Ceratocisto Odontogênico
1) Cisto Dentígero
A origem: vai ocorrer por uma alteração do epitélio reduzido do esmalte;
Vai ocorrer um acúmulo de líquido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente;
Vai está associado com dentes que são inclusos;
A formação cística vai envolver toda a região da coroa do dente;
O cisto dentígero pode ter um aspecto de ser: Centra | Lateral | Circunferencial, ou seja ele vai
envolver a região da coroa do dente, podendo também atingir regiões radiculares:
Central: tem um aspecto simétrico, envolve somente a coroa, de um lado a outro;
Lateral: tem um aspecto assimétrico, vai envolver a coroa e parte da raiz de um lado;
Circunferencial: é como se ele envolvesse toda a coroa e toda a raiz dentária, tanto de um
lado quanto de outro lado, então ele vai está circundando tanto a reigão da coroa, quanto
da reigão radicular;
Características:
É comum em 20% dos casos de desenvolvimento de cistos;
Localizados mais comumente em: 3º molar inferior e canino superior;
Acomete normalmente entre 10-30 anos, logo na idade mais avançada é menos comum;
Assintomático
Crescimento lento;
Pode atingir grandes dimensões –> expansão para as corticais: vestibular ou lingual;
Pode haver deslocamento e reabsorção de dentes vizinhos;
A punção é positiva, e o líquido é límpido Pode-se fazer a punção do cisto para remover o líquido,
para poder ocorrer a diminuição do cisto e depois poder fazer a enucleação;
Radiograficamente:
Lesão radiolúcida unilocular;
Delimitada por um halo radiopaco (osteogênese reacional);
Associada com coroa de dente incluso, cujo epicentro é o dente de origem.
As margens radiopacas são bem definidas
Diagnóstico Diferencial:
Ceratocisto Odontogênico, Ameloblastoma Unilocular, alguns Tumores Uniloculares.
O espaço do ligamento periodontal como regra não é aumentado não vai ter alterações na região do
ligamento e nem na região de lâmina dura;
Diagnóstico diferencial: Tumor Odontogênico Ceratocisto Colateral, Cisto Radicular Lateral (inflamatório);
OBS.: No cisto dentígero o dente está incluso, no cisto de erupção o dente está em processo de erupção, então essa
formação cística está organizada extra-ósseo.
2) Cisto Nasolabial:
É um cisto de tecidos moles ocorre na região dentro de tecido mole;
Há aumento do volume na região e acima do lábio superior, entre a linha média e sulco nasolabial;
Pode-se ter um inchaço da região labial e da asa do nariz, onde o sulco desaparece, pois vai ocorrer
um aumento desse volume e esse sulco vai está desaparecido na região do lado que ocorre cisto
nasolabial;
Radiograficamente:
Não apresenta imagem pois é um cisto que ocorre dentro de tecido mole, o tecido mole
não se vê radiograficamente, então por isso não apresenta imagem radiográfica;
Mas pode provocar abaulamento do assoalho da cavidade nasal (o aumento do assoalho da
cavidade nasal);
Pode-se realizar aspiração do conteúdo seguida de injeção de meio de contraste para
conseguir delimitar os limites do cisto.
Radiograficamente:
Área de radiolucência;
Circunscrita com um halo radiopaco;
Elíptica ou esférica;
Localizado entre a base da mandíbula e o canal da mandíbula;
Próxima ao ângulo da mandíbula, na região de fóvea submandibular;
Não está associado a dente, é uma falha da mandíbula, um defeito ósseo da mandíbula;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, A.; ROSA, J.E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
NEVILLE, B.W.; DAMM, D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª