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E-mail: facial.maxillary@gmail.com
Procedimento cirúrgico do qual se remove um relação da lesão com tecidos
fragmento da lesão para análise vizinhos e evitando áreas de
necrose.
→ Indicado quando não foi possível o
→ Em lesões friáveis deve-se tomar
diagnóstico definitivo e fundamental para o cuidado para não lesar o tecido
tratamento
INDICAÇÕES
A biópsia deve ser realizada após o
minucioso exame clínico em casos onde:
1. A avaliação clínica não dá apoio para
diagnóstico definitivo; Orientações
2. Há suspeita de neoplasia maligna → Fragmento de tecido indesejável:
(câncer); incisão rasa, remoção muito
superficial da lesão sem poder
3. O curso clínico é incoerente com
verificar a relação com o tecido
diagnóstico inicial;
vizinho sadio (neoplasias malignas
4. Lesões persistentes por mais de 2 invadem tecido vizinho, neoplasias
semanas (lesões ulceradas), lesões benignas não invadem)
inflamatórias que não regridam após 10-14 → Fragmento de tecido desejável:
dias posteriores à remoção da causa; incisão estreita e profunda,
removendo a margem de tecido
5. Lesões que interfiram na função local;
sadio.
6. Lesões ósseas ou intraósseas.
❑ BIÓPSIA EXCISIONAL
CONTRAINDICAÇÕES → Retirada de toda lesão para exame
1. Quando é possível diagnóstico histopatológico
clínico (herpes, afta, candidíase) → Objetivo é diagnóstico, porém já é
2. Pacientes que não tem condições de um tratamento
fazer procedimentos cirúrgicos → Indicado para lesões isoladas,
3. Lesões vasculares – quando preciso pequenas sem suspeita de
tomar cuidado porque sangra muito malignidade. Em lesões reacionais
4. Diagnóstico definitivo precisa de deve remover o agente causal
exames hematológicos. Exemplo evitando a recidiva da lesão
sífilis que diagnóstico é por exames
de sangue
Tipos:
❑ INCISIONAL /PARCIAL:
→ Remoção de fragmento da lesão
→ Indicado para lesões múltiplas,
lesões extensas e suspeitas de
neoplasia maligna.
→ Área de eleição: envolver tecido
sadio, permitindo a visualização da
Orientações → Na estômato é indicado em lesões
sólidas em glândulas salivares em
→ Indesejável: bordas laterais e/ou
linfonodos aumentados com caract.
profunda comprometidas, deixando
Neoplásicas
lesão residual
→ Conteúdo pode ser liquido se for
→ Biópsia desejável: total da lesão
componente cístico ou tecido se for
com bordas e profundida
sólido
adequadas, incisões elípticas.
→ A dor é igual de anestesia
→ Em nódulos profundos a
INSTRUMENTAIS PARA
ultrassonografia pode guiar a
BIÓPSIA localização exata da lesão
1. Odontoscópio
2. Pinça Resultado: norteia a conduta clínica e as
3. Sonda exploradora decisões terapêuticas
4. Seringa carpule Indicação: lesões submucosas,
5. Descolador (sindesmótomo) - Pode subcutâneas e profundas em que o
ser espátula de cera nº7 procedimento de biópsia
6. Cabo de bisturi
7. Pinça hemostática (curva e reta)
8. Pinça Allis
MÉTODOS ASSOCIADOS
9. Pinça de Adson (com dente e sem
dente) mais delicada COM BIÓPSIA
10. Pinça Backhaus Bisturi com lâmina 15 (“bisturi a frio”): é o
11. Porta agulha delicado (com videia) instrumento convencional
12. Tesoura Metzembaum (ponta
romba) • Eletrocirurgia (bisturi elétrico): favorece a
13. Tesoura (ponta fina) remoção e é útil para se obter hemostasia.
14. Cureta de Lucas Geralmente utilizado em lesões de palato,
15. Cubeta metálica onde a sutura é dificultada, deixando uma
margem cruenta e consequentemente uma
cicatrização por segunda intenção.
PUNÇÃO ASPIRATIVA POR • Punch: dispositivo com ponta ativa com
AGULHA FINA (PAAF) lâmina circular que possibilita a remoção de
um fragmento da lesão com formato
→ Obtenção do material através de cilíndrico
punção
→ Com agulhar e seringa para aspirar • Curetagem, para lesões intraósseas.
conteúdo • Saca bocado, utilizado para palato mole e
→ Simples rápido e seguro região posterior da boca com difícil acesso
→ Permite a retirada de células de
nódulos ou lesões em diversos • Biópsia aspirativa por agulha fina.
órgãos e tecidos superficiais e ❑ Biossegurança em biópsia
profundos → Uso de todos os recursos e todos
→ Agulha fina procedimentos para diminuir a
→ Não necessita anestesia contaminação do campo e da ferida
→ Utilizar EPI
→ Antissepsia extrabucal com clorex 7. Fechamento cirúrgico: divulsão
ou iodopovidona, e intra bucal com dos tecidos da margem (insere-se a
clorex 0,12% tesoura de ponta romba
→ Campo estéril sobre a mês paralelamente à superfície da
operatória mucosa, abrindo-a quando estiver
→ Instrumentos estéreis dentro da lesão.
(Após, traciona-se para a retirada, soltando
as bordas da ferida cirúrgica do plano
PASSOS CIRÚRGICOS muscular subjacente, permitindo uma
sutura sem tensionamento e ação
1. Anestesia: bloqueio da inervação
muscular). A coaptação aproximação) dos
regional. Infiltração terminal perilesional.
bordos cirúrgicos possibilita o fechamento
Cuidar para não infiltrar anestésico no
primário da ferida elíptica, sendo possível
tecido avaliado, pois esse pode distender e
ou não dependendo da localização e do
modificar o tecido, prejudicando a
tamanho da ferida. Gengiva e palato duro
avaliação histopatológica.
são locais em que, normalmente, não se
2. Estabilização dos tecidos: realizada coapta os bordos cirúrgicos de maneira que
pelo assistente com os dedos, ou através de se tenha uma cicatrização por segunda
suturas de tração com fio grosso ou clipes intenção8.
de toalha. Favorece exposição da lesão,
8. Sutura: pode ser feita com fio de seda ou
facilitando o trabalho do cirurgião.
nylon com pontos individualizados.
3. Incisão: deve ser realizada com lâmina
9. Cuidados com o espécime: deve ser
nova, com fio apropriado, através de duas
fixado em solução de formalina 10%
incisões elípticas em V conectando as
tamponada.
incisões na base da lesão. Deve ser
realizada paralela às fibras musculares, O volume de líquido deve ser 20 vezes o
minimizando lesões em nervos, artérias e tamanho da peça, que deve ficar totalmente
veias. Secção na base da lesão com tesoura imersa. A boca do frasco deve ser duas
delicada de ponta fina, removendo a peça. vezes o maior diâmetro da peça, pois após
contato com formol a peça se torna
4. Hemostasia: gazes estéreis e
borrachóide, tornando difícil a retirada em
aspiradores de sucção.
um frasco de boca estreita. Frasco deve ser
5. Manipulação do tecido: deve-se coletar identificado para ser enviado ao laboratório
quantidade significativa de tecido para juntamente com a ficha de solicitação de
análise posterior, cuidando para não exame anatomopatológico.
danificar, romper ou dilacerar o tecido. Não
usar pinças de apreensão, podendo criar
artefatos de técnica6. AVALIAÇÃO PÓS-
6. Identificação das margens na peça OPERATÓRIA:
removida: marcação das margens com fio → Depende da extensão e local da
de seda, utilizada em lesões tumorais, ferida
indicando ao patologista o limite de tecido → Bolsa de gelo externamente –
saudável. controle de dor edema
→ Analgésico por dois dias e
antibióticos em alguns casos
→ Alimentação fria, pastosa e líquida profissionais podem solicitar aos
→ Evitar esforço físico e sol laboratórios de anatomia patológica
→ 7 a 14 dias – remover suturas. a solução de formol.
Esperado reparação tecidual → É de extrema importância a
identificação do material
→ Entregar laudo histopatológico imediatamente após a sua retirada,
ainda no centro cirúrgico ou no
ambulatório. A etiqueta em torno do
❑ Tópicos importantes frasco deve conter o nome do
1. Qual é o resultado do exame e o seu paciente, nome do profissional e a
significado? data do procedimento.
2. Trata-se de um problema grave? → O profissional deve preencher a
3. Será necessário algum ficha de solicitação do exame
procedimento ou tratamento histopatológico ou
adicional? anatomopatológico, a qual será
4. O paciente deverá retornar para detalhada em seguida.
consultas de → Enviar o material devidamente
preenchido e assinado para o
revisão/acompanhamento?
laboratório de Anatomia
5. É fundamental que o profissional se
→ Patológica/Patologia
mantenha calmo, não demonstrando
espanto ou desalento, EXAME HISTOPATOLÓGICO
independentemente do resultado Examinar macro e microscópicamente um
observado no exame fragmento de tecido
histopatológico. Após coletar o material o profissional deve
preencher a ficha do exame – rotina diária
Patologista faz análise e elaboração do
❑ Cuidados com a peça cirúrgica laudo
As informações nos exames isolados não
→ Escolha um frasco com gargalo dizem muita coisa, sendo muito importante
(“boca”) largo. Lembre-se que após o clínico e o patologista analisar o material
ser fixado o material fica mais De forma escrita será registrado (ficha de
rígido, e se o frasco tiver o gargalo solicitação do exame histopatológico e
pequeno será difícil de removê-lo, laudo do exame).
podendo deformar a peça.
→ O frasco deve conter líquido fixador Amostras inadequadas
e ter uma etiqueta de identificação. Fixação inadequada: (a) quantidade
Providencie todo esse material antes insuficiente de formol em relação ao
de iniciar a biópsia. O ideal é que o volume da amostra, ou (b) utilização de
material seja colocado no frasco fixador inadequado.
com fixador logo após a sua
retirada. Falta de identificação do profissional.
→ O fixador universal é o formol
(solução de formalina tamponada Fichas com dados clínicos faltantes ou
incompletos: neste caso, o laboratório não
10%). O ideal é que o volume do
deve
fixador no interior do frasco
aceitar o material, pois pode haver
represente pelo menos 20 vezes o
comprometimento da capacidade de
volume do material. Não deve ser
utilizado álcool, água, gasolina ou estabelecer o
diagnóstico histopatológico.
outro tipo de líquido. Os
Indicações
PREPARO DA LÂMINA
HISTOLÓGICA: → Lesões com mais de 10 dias sem
1. Macroscópica: momento em que há regressão
descrição do aspecto macroscópico do → Lesões hiperceratóticas
material recebido, relatando sobre tamanho → Lesões encapsuladas com
da lesão, superfície, consistência e cor mobilidade
tecidual, auxiliando no estabelecimento do → Úlceras
diagnóstico definitivo.
→ Erosões
→ Bolhas
2. Inclusão em parafina: blocos de parafina.
→ Tumefações, exceto infecções ou
3. Cortes histológicos: cortes finos. trauma
4. Coloração e montagem das lâminas. → Intra-óssea (cistos, granulomas e
tumores)
→ Todo tecido removido da boca
Contraindicações:
BIO = VIDA / OPSIS = VISÃO
Momentâneas: hipertensão; diabetes; uso
→ Procedimento cirúrgico simples, de anticoagulantes; doenças hematológicas.
rápido, seguro, que envolve a
FINALIDADES
remoção de tecidos vivos, visando a
possibilitar o seu exame, tanto → Diagnóstico
macro e microscópico com → Decidir a natureza da lesão
próposito de diagnóstico. → Determinas o grau de malignidade
→ Cirurgião dentista frente á biópsia → Observar margem de segurança
→ Paciente frente á biópsia
Técnicas
→ Bisturi
DIAGNÓSTICO CLÍNICO → Punch (cilindro oco- tipo uma
→ Afta caneta- com o bordo cortante, você
→ Ulcera traumática gira ele o tecido fica dentro do
→ GUNA - GUN cilindro)
→ Herpes → Punção (agulha punciona o liquido)
→ Abscessos → Aspiração (agulha mais calibrosa
que dentro tem um embolo que
Tipos puxamos e as células entram na
agulha- feito em pulmão fígado, rim
1. Excisional: remove toda a peça.
– tecido fragmentado)
Sendo quando apresenta aspectos de
benigna. Ex: mucocele → Congelamento (tira o tecido,
2. Incisional: remove parte da peça. congela, fixa e vem o laudo – com
Sendo lesões extensas, profunda, paciente na cirurgia vem o laudo e
áreas nobres, limites imprecisos. cirurgia é feita de acordo com o
3. Punção aspirativa: remove com a conveniente)
seringa liquido presente na lesão → Trefina: uma tacinha oca, com o
bordo picotado – encaixa no motor
e tira fragmento ósseo)
→ Saca-bocado pinça morde
fragmento e tira
Cuidados
→ Evitar dilacerar e esmagar
→ Lesões múltiplas, várias amostras
→ Lesões extensas, várias amostras
→ Evitar área de necrose
→ Fixar de imediato
→ Volume da solução fixadores (10 a
15 vezes o tamanho da peça)
→ Frasco com boca larga
Fixação da peça
Formol a 10 % (formaldeído a 40% + 90%
de água)
Observação
candidose) kCFQAAAAAdAAAAABAD
CONTRA INDICAÇÕES
❑ ERITROGRAMA
→ Primeira parte do hemograma
→ Estudo dos glóbulos vermelhos -
hemácias que pode ser chamada de
eritrócitos.
→ Parâmetros quantitativos (contagem
de eritrócitos, dosagem de
hemoglobina e hematócrito)
→ Qualitativos (volume corpuscular
médio, hemoglobina corpuscular
→ A medula óssea que produz as
média e concentração de
células
hemoglobina corpouscular média)
→ Situações com oxigenação
diminuída (altitudes elevadas) ou
baixo número de eritrócitos, os rins
Avaliações quantitativas
produzem e liberam eritropoieteina
que é o hormônio que estimula a → Devem ser analisados em conjuntos
medula óssea a produzir novas → Contagem normal de hemácias:
células do sangue homens varias de 4.400.000 a 6 por
→ Infecções faz com que ocorra mm cúbico. Mulheres de 4.200.000
aumento da produção de leucócito a 5.500.000 por mm cúbico de
pela medula para combater o sangue. após 65 anos esses valores
microrganismo diminuem
→ Sangramento aumenta o número de → Dosagem de hemoglabina: homens
plaquetas 15,3 gramas por decitro de sangue.
Mulheres 13,8.
→ Hematócrito: analisa volume de porcentagem. É a concentração de
sangue ocupadas pelas hemácias. hemoglobina dentro da hemácia.
Normal 42 a 47% da amostra de Isso vai varias a coloração.
sangue – pode arias conforme o Normalidade 32 a 36%
sexo, altitude e grau de atividade → Aumento da concentração de
física. hemoglobina corpuscular média
→ Observação: valores quantitativos → Aumento da concentração de
reduzidos indicam anemia – baixo hemoglobina corpuscular média:
numero de glóbulos vermelhos no anemia hipercrômica acima de 36%
sangue. Elevados policitemia → Diminuição da concentração de
(eritrocitose) - exevesso de hemoglobina corpuscular média:
hemácias circulantes. anemia hipocrômica. Abaixo 32%
Avaliações qualitativas
→ Vida 24-48horas
→ Fagocitose (englobar e digerir)
→ Predomina infecções bacterianas
→ Aumento: neutrofilia, em casos de
infecções bacterianas, viróticas ou
fúngicas agudas, necroses teciduais,
LEUCOGRAMA quadros de hipersensibilidade,
insuficiência renal aguda.
→ Diminuição: neutropenia, em casos
de hepatite, viroses, mononucleoses
e doenças autoimunes, como o
lúpus eritematoso sistêmico.
→ Desvio á esquerda: consiste nos
bastões imaturos que são mandados
pra corrente sanguínea
LINFÓCITOS
→ Identifica leucócitos
→ Média 5.000 a 10.000 por milímetro
cúbico de sangue
→ Aumento é denominado leucocitose
causado por infecções ou leucemia.
→ Diminuição leucopenia
→ Mais volumosas
→ Participa da defesa imunológica → Defesa de infecções por vírus e
→ Sai da corrente sanguine e defende surgimento de tumores, e produção
os tecidos de anticorpos
→ São granulócitos (neutrofilos, → Valores de referência: 20-40%
eosinofilos e basófolos) e
Aumento – linfocitose em quadros
agranulócitos (linfócitos e infecciosos virais (hepatite A,
monócitos)
mononucleose, rubéola, sarampo,
citomegalovírus, infecção herpética),
sífilis, infecções crônicas, reação de
hipersensibilidade e leucemias linfocíticas
BASÓFILO
Diminuição: linfocitopenia. Em quadros
de estresse agudo, uremia, doença cardíaca
congestiva, linfoma, lúpus eritematoso,
anemia aplásica, infecção por HIV após
aumento dos linfócitos inicialmente
MONÓCITOS
→ Raros
→ Inflamação cronica ou alergia,
sendo 1%
COÁGULOGRAMA
Nível de coagulação do sangue
Hemostasia é o equilíbrio entre hemorragia TEMPO DE SANGRAMENTO
e trombose
→ Avalia a disponibilidade de
Os exames que compõem o coagulograma plaquetas na corrente sanguínea e a
são: capacidade que elas têm em
→ conter o sangramento frente uma
• Tempo de Sangramento (TS)
incisão.
• Tempo de Coagulação (TC) → Valor de normalidade: 1-3 min.
• Tempo de Ativação da Protrombina
(TAP)
TEMPO AUMENTADO
• Tempo de Ativação Parcial da
Tromboplastina (KPTT ou TTPA) → Função plaquetária anormal
→ Quadros observados em pacientes
• Número de Plaquetas que utilizam inibidor de adesão
PLAQUETAS: plaquetária, para impedir formação de
trombos plaquetopênicos e com
→ Produzidas na medula óssea a partir insuficiência hepática.
de megacariócitos, sendo liberado → Utilização de aspirina e AINES
na corrente sanguínea aumentam o tempo de sangramento,
→ Estabiliza quadros hemorrágicos - diminuindo o controle da hemostasia.
tampão plaquetário → Não se recomenda a suspensão do
→ Aumento: plaquetose ou AAS, pois o risco gerado pela
trombocitose suspensão da droga é maior que a
→ Diminui: plaquetopenia ou dificuldade de controle do sangramento
trombocitopenia pela anti-agregação
FATORES DE COAGULAÇÃO TEMPO DE COAGULAÇÃO
→ Após formação do tampão primário → Mensura a capacidade da fibrina
são ativados os fatores de coagulação forma o coágulo inicial.
que produzem fibrina e estabiliza o → Normal: 5 a 10min
coágulo que passa a ser chamado de → Usualmente está aumentado em
tampão secundário quadros com deficiências de fatores
→ Estanca o sangramento plasmáticos (hemofilia), na
→ Após isso as células endoteliais deficiência de vitamina K e em
reestabelecem o vaso rompido drogas anticoagulantes.
→ Detectar alterações nas plaquetas e
TEMPO DE TROMBOPLASTINA
nos fatores de coagulação, além de
PARCIAL (TTP)
alterações vasculares que possam levar
a quadros hemorrágicos, ou seja, a → Avalia via intrínseca da coagulação,
dificuldade de hemostasia que o os fatores de coagulação
paciente apresenta. → Normal: 35-50s
→ TTP aumentado: defeitos genéticos,
fatores intrínsecos – hemofilia (fator
VIII), doença de Christmas (fator IX) e
alterações do fator XI e XII em menor
grau. Utilizada para monitorar → As razões para glicemia elevada
tratamento com heparina, que age na via incluem comer exageradamente, ser
intrínseca da coagulação. menos ativo que o comum, estar
doente ou sob estresse ou necessitar
TEMPO DE PROTROMBINA (TP)
de ajustes no medicamento contra
Via extrínseca da coagulação. Ligada diabetes.
ao fibrinogênio, fator X, VIII, V e
protrombina.
Glicemia baixa –hipoglicemia
Normal: 11 a 13s
→ Pode acontecer se você estiver
Alterado em casos de má absorção de
tomando algum medicamento para
vitamina K, principalmente em quadros
manter os níveis de glicose no sangue
de colite, doença celíaca e diarreia
próximos ao normal. Entretanto, este
crônica. Utilizada para monitoramento
não é um motivo para deixar de
de anticoagulante com cumarina, pois
controlar o diabetes – apenas
este medicamento inibe a síntese
acompanhe de perto os níveis baixos de
hepática desses fatores.
glicemia.
→ A baixa de glicose no sangue é
causada, geralmente, por comer menos
❑ EXAMES BIOQUÍMICOS
ou mais tarde do que o normal, estar
Diagnóstico de doenças hepáticas, renais e mais ativo do que o habitual ou tomar
metabólicas comuns. medicamento contra o diabetes que não
esteja de acordo com suas necessidades.
Hemoglobina glicada
Glicemia
Normal 4-6%
→ Valor de normalidade (jejum): 70-
100 mg/dl Outra forma de verificar a glicemia vem
→ aumentada (>100mg/dl) indica a ser pela hemoglobina glicada, que
estágios inicias de diabetes. representa uma avaliação retroativa dos
→ Valores abaixo de 70mg/dl indicam últimos 3 meses, informando flutuações
hipoglicemia. na glicemia nesse período. Então, a
→ Quando detectada a hiperglicemia, glicemia em jejum faz uma avaliação
precisamos saber se ela é persistente momentânea, enquanto a hemoglobina
(em quadros de diabetes, obesidade glicada nos mostra uma análise
e hipertireoidismo) ou transitória retrospectiva.
(estresse físico, hepatopatia grave,
choque convulsões)
Creatinina:
Glicemia elevada- hiperglicemia
→ Metabólito dos rins, o exame serve
→ Sintomas: boca seca, sede, vontade para verificação do funcionamento
frequente de urinar, cansaço e visão renal.
turva. Se você apresentar qualquer → Valor de normalidade: 0,7-
um desses sintomas, teste sua 1,4mg/dl.
glicemia imediatamente
→ Aumento da creatinina no plasma: infecções específicas e doenças
presença de insuficiência renal. autoimunes.
→ cálcio e o fósforo são íons, presentes
→ sífilis, HIV, hepatite e
na corrente sanguínea, que estão
mononucleose infecciosa.
relacionados com a mineralização
óssea. Portanto, devem ser avaliados → VDRL (sigla de Venereal Disease
conjuntamente. Research Laboratory) - identificação de
→ O fluxo desses íons é controlado sifilis
pelo paratormônio, pela vitamina D e
→ FTA-ABS: teste mais específico e
pela calcitonina. Uma diminuição de
sensível que o VDRL. A sua janela
cálcio livre estimula a produção de
imunológica é mais curta, podendo estar
paratormônio, causando reabsorção do
positivo já após alguns dias depois do
cálcio a partir dos ossos, suprimindo sua
aparecimento da lesão inicial.
perda pela urina.
→ A vitamina D promove a absorção → Habitualmente o VDRL é usado
de cálcio e fósforo pelo intestino, para rastreio da doença e o FTA-ABS para
acelerando a renovação desses minerais confirmação num estado latente ou terciário
no sistema ósseo. da sífilis.
Calcemia → Exame para EBV (vírus Epstein-
→ Valores de referência: 8,5 a 10,5 Barr)
mg/d → família de vírus dos herpes
→ Hipercalcemia: aumento do calcio
no sangue em quadros de → Criança não provoca alteração
hiperparatereoidismo, tumores → Adolescentes e adultos causam
malignos, ingesta exessiva de Ca, mnonucleose na maioria das vezes
hipervitamonose D.
→ Hipocalcemia: valores diminuidos, → Através da salina e secreções são as
hipoparatireoidismo, insuficiencal formas de contágio
renal, síndrome de má absorção e
→ CMV (Citomegalovírus)
deficiniencia renal
→ Fosfataro: execesso de fósfóro → Diagnosticar uma infecção ativa ou
eliminado pelo rim - insuficiência renal para determinar se uma pessoa teve uma
crônica infecção anterior
→ Fosfatase alcalina: enzima em todos
os tecidos, principalemnte ósso.
→ Degradação de substâncias que
contenham fosfato.
❑ EXAMES SOROLÓGICOS
→ Avalia mecanismos imunológicos
→ demonstrando a presença de
anticorpos ou antígenos associados a
❑ Termo que deve ser utilizado nas
descrições da lesão para destacar a
principal característica.
❑ Dentistas confundem e usam o
termo incorreto de lesão
❑ PLACA
❑ MÁCULA/MANCHA
Principais hipóteses
❑ Hiperplasia inflamatória,
❑ granuloma piogênico,
❑ fibroma ossificante
❑ periférico, lesão periférica
❑ de células gigantes,
→ papiloma, lipoma, fibroma,
→ carcinoma espinocelular
❑ PÁPULA/NÓDULO
Pápula - menos que 5mm de diâmetro Considerações sobre a descrição das
lesões
→ Consistência: mole,
firme/fibroelástica/ borrachóide ou dura
→ Base da lesão: pediculada (estreita)
ou séssil (ampla)
→ Cor
→ Presença de áreas avermelhadas ou
ulceradas na sua superfície: sim ou não
Nódulo - mais que 5mm de diâmetro Exemplo: nódulo séssil, superfície integra,
coloração semelhante da mucosa,
localizada na mucosa jugal, lado esquerdo.
❑ VESÍCULA/BOLHAS
→ Podem ser solitários ou multiplos
→ Crescimento com líquido dentro
→ Associada a fator irritativo
(biofilme bacteriano ou trauma) → Menos de 3mm de diâmetro
→ Surgimento maligno (vesícula)
→ Mais que de 3mm (bolha)
→ Podem ser solitárias ou múltiplas
→ Associados a fator irritativo ou ser → Solitárias ou múltiplas
espontânea → Associado a fator irritativo (trauma)
→ Pode ter manifestação sistêmica ou doença autoimune, infecciosa ou
→ Pode ter semelhança em outras neoplasia maligna
partes do corpo
Erosão
→ Não inclui lesões potencialmente
malignas ou malignas
Principais hipóteses
Considerações
→ Número: única ou múltiplas lesões
→ Localização
→ Ocorrência prévia de lesões
semelhantes na boca
→ Presença de lesões semelhante sem
outras partes do corpo
→ Episódio de trauma prévio
Exemplo: Nota-se presença de múltiplas
vesículas (lado direito da foto) e de crostas Principais hipóteses
(lado esquerdo da foto) na região peribucal.
→ Lesões traumáticas: Úlcera
Paciente referiu que não tem lesões em
outras partes do corpo, que elas aparecem 3 traumática
vezes por ano e que costuma perceber → Doenças infecciosas: Candidíase,
coceira antes de as lesões aparecerem. Herpes, Micoses profundas
Todas essas características favorecem o → Doenças imunologicamente
diagnóstico de herpes labial. mediadas: Líquen plano, Lupus
eritematoso, Penfigóide benigno de
mucosas, Pênfigo vulgar
→ Tumores malignos: carcinoma
espinocelular
Considerações
Exemplo:
→ 0.5 a 2% da população
→ Gênero femino: 2:1 ou 3:2
→ Depois dos 30 anos de idade – raro
em crianças
→ Predomina raça branca
→ Esses dados sozinhos não tem
grandes significados, mas ajuda no
diagnóstico da doença.
Aspectos etiológicos
Transformações malignas
Gengivite descamativa OMS (1978)- condição cancerizável
Polêmica e controversa – evidencias
favoráveis e contrarias
Possíveis hipótese ( Lo Muzio et al, 1988)
1. O carcinoma apareceria
coincidentemente em área afetada
pelo líquen plano
2. O líquen plano sofreria
transformação maligna em
− Não é doença e sim manifestação do
carcinoma de células escamosas
líquen plano ou penfigóide de
3. Epitélio na região do líquen plano
mucosa
sofreria alterações que tornaria mais
− Benigno
susceptível aos fatores
− Tecido gengival
carcinogênicos
− Mulheres na menopausa
Necessidade de estudos prospectivos com − Lesões mais localizada que tem
melhor acompanhamento, documentação fácil acesso pode tratar com
clínica e histológica corticoide tópico
− Gel de flucinomida
Neville- se existe é pequeno – limitado á
forma erosiva/placa deve ser acompanhada − Triancinolona em orabase (oncilon
A)
Conduta terapêutica − Se estiver em local de difícil
aplicação orabase, podemos receitar
− Corrigir e eliminar possíveis fatores
bochechos
predisponentes
− Elixir de batemetasona – 5ml por 1
− Evitar o uso de substância alcólicas
min – 4x ao dia. Normalmente se é
(bebidas e bochechos), alimentos
muito localizada e a sintomatologia
cítricos e condimentos
não está incomodando muito, não
− Eliminar possíveis agentes irritantes
há necessidade de deglutir. Ou
locais
então podemos pedir para que o
paciente bocheche e engula durante
− Bocheco com propionato de
Lesões típicas assintomáticas
clobetasol
(reticulares)
− Pomada de tracrolimus 1% 2x ao
− Preservação - não tem dia ( UFU não tem experiência com
sintomatologia este medicamento)
− Acompanhar paciente para ver
Lesões atípicas sintomáticas erosivas ou
evolução da lesão
ulcerativas com maior sintomatologia
− 15 dias/ depois 30 dias
− Se paciente insisitir no tratamento: − Não basta usar corticoide oral,
fazer tratamento placebo ( efeito deve-se utilizar o sistêmico
psicológico) − Predinisona: tem comprimidos de
− Pegar enxagante bucal sem álcool, 5,2 e 50mg – meticorten
promove uma super diluição do − Deflaazacort tem comprimidos de 6
mesmo, pode pingar corante para a 30 mg – deflanil
difarçar a cor. Entre ao paciente e
Observação
fazer ele bochechar 3x ao dia
-O deflzacort para ter o mesmo efeito
farmacológico que a predinisona dele ter
Lesões típicas sintomáticas uma dose 50% maior
(ardência/queimação/prurido)
→ Esquema terapêutico crescente:
− Antifúngico: tópico nunca começar com uma dose
− Porque os sintomas são da inferior a 20mg. Se começar cm
cândidose 20mg de predinisona deve-se
começar com 30mg de deflazacort.
Lesões atípicas sintomáticas (ulcerativa e Elege-se um período que pode
erosivas) varias de 4 a 7 dias, e quando a
− Presença de dor sintomatologia estiver muito
intensa o período para aumento de
dose é menor. No caso da
predinisona aumenta-se 5mg a cada
período e para o deflazacort
aumenta-se 7,5 mg e assim por
diante
Ex: predinisona: 20 mg – 25mg – 30mg –
35mg – aumentar até desaparecer o quadro
− Não tirar o medicamento
bruscamente depois de desaparecer
o quadro
− A medida que se dá corticoide
exógeno ao paciente, a glândula
supra-renal diminui a sua produção,
e se tirar o medicamento
bruscamente, a supra renal de um
dia para outro não volta produzir
quantidade necessária.
− Descer a dose com mesmo critério
que subiu, gradativamente para
supra renal voltar produzir
− E se depois de tudo o quadro voltar:
subir novamente fazendo o esquema
terapêutico crescente. Tratamento
chato e complexo
Na medida que se tem uma
corticoterapia prolongada ( 3 a 4
semanas), há risco de uma infecção
superpsota. Ex candidose (mais
comum). Neste caso, deve-se entrar
com antifúngico também.
Não homogêneas: superfície
irregular ou verrucosa. Quando
possui áreas vermelhas, pode ser
chamada de eritroleuplasia,
leucoplasia mosqueada ou
salpicada.
Comum em ventre e borda de língua
Anatpat-unicamp
http://patoestomatoufrgs.com.br/patologiabucal/1_dpm.p
hp
TRATAMENTO
→ Objetivo de prevenir a transformação
maligna ou interceptar carcinomas
espinoleculares.
Imagem google
→ Tratamento não cirúrgico: fármacos
Acantose: aumento da proliferação epitelial tópicos ou sistêmicos. O surgimento
das células da camada espinhosa do pode reaparece com o medicamento
epitélio, levando ao aumento da espessura suspenso.
epitelial e ao achatamento da itnerdigitação → Tratamento cirúrgico: uso de laser
típica da camada interface e epitélio- (remoção com laser de dióxido de
cojuntivo. carbono), crioterapia (remoção com
aplicação de nitrogênio líquido),
cirurgia convencional (remoção
cirúrgica com bisturi).
→ O tratamento de escolha irá variar com
as características microscópicas
presentes na lesão.
→ Leucoplasia sem displasia epitelial:
remover toda a lesão, não sendo
Imagem google obrigatório. Controle clinico e perídico
com consultas de revisão a cada de 6
Displasia epitelial: alteração arquitetural e
meses.
celular. É o sinal de agressividade, com
maior risco de transformação maligna. Leucoplasia sem displasia epitelial:
remoção total com controle clínico e
Displasia leve: menos de um terço da
periódico, a cada de 3 meses durante dois
espessura epitelial envolvido.
anos. Se não houver mudança nesse
Displasia moderada: dois terços da período, mudar para 6 meses.
espessura epitelial acometido.
Leucoplasia com displasia epitelial:
remoção total da lesão e controle clínico
periódico.
PROGNÓSTICO
C D
E F
A B
C D
E F
Casos clínicos.
FATORES ETIOLÓGICOS
→ Bebidas alcóolicas e consumo de tabaco https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Festomatologiaonlinepb.blogspot.com%2F2015%2F03%2Fleucoplasia-eritroplasia-e-
queilite.html&psig=AOvVaw1y_tBCoRzA7SVS_xfMwWQB&ust=1589832111110000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJj9t6TYu -
→ Existem poucos estudos, por ser rara. kCFQAAAAAdAAAAABAD
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
→ Plana ou como depressão em tecidos vizinhos
(erosão).
→ Tecido aveludado (placa).
→ Na maioria das vezes está associada com
leucoplasia. Que se chama leucoeritroplasia,
leucoplasia salpicada, leucoplasia mosqueada
ou leucoplasia não homogênea.
→ Boca, palato mole, ventre de língua e pilares
amigdalianos são os mais acometidos.
→ Não ocorre sintomas https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.unievangelica.edu.br%2Fgc%2Fgraduacao%2Fodontologia%2Fcancerbucal%2Ferit ropla
sia.html&psig=AOvVaw1y_tBCoRzA7SVS_xfMwWQB&ust=1589832111110000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJj9t 6TYu-
→ Mas em alguns casos podem ter ardência ou kCFQAAAAAdAAAAABAI
desconforto.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
→ Dentistas, otorrinolaringologistas ou
cirurgiões BMF são os principais a
diagnosticas essas lesões.
→ Descartar possíveis origens de trauma ou
fricção.
→ Candidíase deve ser descartada.
→ Caso tratadas essas lesões citadas acima e não https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.msdmanuals.com%2Fpt-pt%2Fcasa%2Fdist%25C3%25BArbios-do-ouvido%2C-nariz-
e-garganta%2Fc%25C3%25A2nceres-da-boca%2C-do-nariz-e-da-garganta%2Fc%25C3%25A2ncer-da-boca-e-da-
for caracterizada com as abaixo será garganta&psig=AOvVaw1y_tBCoRzA7SVS_xfMwWQB&ust=1589832111110000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJj9t6TYu-
kCFQAAAAAdAAAAABAM
eritroplasia.
▪ Lesão traumática
▪ Candidíase (atrófica, eritematosa, queilite
angular, glossite angular)
▪ Doenças autoimunes (líquen plano,
pênfigo vulgar, penfigóide benigno de
membranas mucosas, lúpus)
▪ Carcinomas espinocelular
▪ Outras doenças infecciosas
▪ São diagnósticos diferenciais.
Tratamento:
Prevenir a transformação maligna
Conselho em mudanças de hábitos.
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CASOS CLÍNICOS.
https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Festomatologiaonlinepb.blogspot.com%2F2015%2F03%2Fleucoplasia -eritroplasia-e-
queilite.html&psig=AOvVaw3YOG_6u99pJ0CJ0lWoPGd7&ust=1589833187149000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKDX8ancu-
kCFQAAAAAdAAAAABAD
https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.saude.pb.gov.br%2Fweb_data%2Fsaude%2Fcancer%2Faula5.pdf&psig=AOvVaw3YOG_6u
99pJ0CJ0lWoPGd7&ust=1589833187149000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKDX8ancu-kCFQAAAAAdAAAAABAH
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MORDISCATIO
Relato de caso. → Mastigação crônica da bochecha
LEUCODERMA → Mucosa jugal, labial e borda de língua.
→ Prevalência em pessoas com estresse e
→ Condição hereditária alterações psicológicas
→ Clinicamente branco-acinzentada difusa da mucosa. → Ocorre mais em mulheres
→ Desaparece ao tracionar a mucosa → biópsia revela uma extensa hiperparaqueratose
→ A biópsia dos casos de leucoedema demonstra aumento
na espessura do epitélio, com notável edema
intracelular da camada espinhosa
→ O leucoedema é uma condição benigna, não sendo
necessário nenhum tratamento.
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ESTOMATITE NICOTÍNICA
➢ Mediação:
- Linfócitos CD8 e linfócitos NK
- Granzimas e perfurinas sobre os queratinócitos
basais
➢ Participação
- Células dendríticas
- Linfócitos CD4+ autoreativos
- TNFa
- Doença inflamatória autoimune que - Auto-anticorpos anti-desmogleína – proteína que
compromete pele e mucosas expressando-se está presente nos desmossomos.
como exantemas (placas avermelhadas),
bolhas e ulcerações, surtos geralmente OBS: não da pra saber se são os clones autoreativos
agudos, que podem ser isolados ou específicos – mesmo com os anticorpos anti-
recorrentes. desmogleína.
- Pode ser chamado de eritema polimorfo.
- Nas lesões, ocorre a resposta inflamatória, como
células efetoras com mecanismo de autoimudade ASPECTO HISTOLÓGICO:
que causam danos histológicos. - Tecido epitelial, apresentando exocitose com
- Não se sabe o antígeno especifico. células entrando dentro do epitélio e destruindo-o.
Fazendo com que ocorra uma ulcera.
PRINCIPAIS FATORES ASSOCIADOS - Destrói o tecido epitelial inteiro
Fatores precipitantes- fatores predisponentes ao - Vesícula subeptelial e intraeptelial com
desenvolvimento de E.m e doenças relacionadas. - Associação com os queratinócitos basais
necróticos
Agent Agentes Substancias Outros -
es bacteriano
virais s
HSV1 M. Pasta de dente Menstruaç
Pneumonia ão
e
HSV M. Leprae Aditivos Doenças
alimentares autoimune
s
EBV estreptococ Analgesicos
os
-
V-ZV Anti- Foto com bolha intraepitelial com presença de filtrado
inflmatórios inflamatório –
CMV Quiomioterapi -
cos CARACTERIZAÇÃO
HIV Antivirais - Patogenia: fatores precipitantes
Perfumes - Extensão do comprometimento Pele e mucosas
Antidistônicos - Intensidade de expressão
- Duração dos surtos
Órgão alvo é o tecido epitelial – reação de - Intensidade do dano das lesões
hipersensibilidade por células. - Expressão sistêmica (sinais e sintomas)
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→ Diagnostico e terapêutica
- História das lesões/infecção/medicamentos
- Marcador do EM (não é especifico)
- Sorologia para infecção viral (herpes)
- PCR para HSV
- Teste cutâneos de sensibilidade a medicamentos
FORMAS MENORES
- Surto pregresso de virose ( HSV- ½)
- Lesões cutâneas: (10% da superfície do corpo)
- Lesões bucais: porções anteriores da boca – lábios,
sem sinais prodrômicos sistêmicos (primeiro
aparece como expressão da doença. Ex a febre, dor
de cabeça) – lesões aparece sem queixa especifica.
FORMAS MAIORES
- Surtos progressivo de virose (HSV-1/2)
- Lesões maiores extensas (>10% da pele)
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Tratamento:
→ corticoides
→ Tópicos: alivio de sintomas
→ Propionado de clobetasol (o,05%)
→ Elixir de dexametosa (0,1mg/ml)
→ Fluocionida (0,05%)
→ Características clinicas
- Lesão oral precoce em 70% dos casos
- Bochecha/palato/lábio
- Curso crônico
- Bolhas preservadas são raras, por serem delicadas
- Eritema/ulceração
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- Azatioprina
- Micofenolato de mofeti.
Características clinicas:
- Bolhas prevalente em mucosa → Conhecido como fogo selvagem
- Lesões orais exclusivas são comuns → Não acomete mucosas só pele
- Lesões orais exclusiva → Ocorre bolhas, sensação de ardência, calor e
- Gengiva/bochecha/palato e língua frio.
- Lábios são preservados → Muito grave na fase aguda.
- Cicatrizes orais são incomuns – porque é
comum na boca e não forma cicatriz
- Lesões em outras mucosas –simbléfero –
fibrose na aderência da prega
Tratamento:
- Tópicos: alivio dos sintomas
- Propionato de clobetasol (0,05%)
- Elixir de dexametasona (0,01mg/mL)
- Fluocinonida (0,05%)
FATORES ELÉTRICOS
→ Galvanismo: restaurações metálicas em forma
de uma pilha galvânica, ocorre a passagem de
corrente elétrica que pode lesar a polpa e
tecidos moles da cavidade oral.
→ A corrente é de baixa intensidade, por isso é
raro. Mas pode acontecer.
FATORES QUÍMICOS
→ Presença de drogas e medicamentos durante
tratamento
→ Ou por ser usado de forma incorreta
→ Ácido Salicílico (AS) é irritante para a mucosa
→ Existem pessoas que amassa e coloca na água
para colocar na agua para aliviar a cárie
→ Ele funciona de forma sistêmica e não tópica
→ Muito irritante na mucosa oral
→ Álcool também traz desidratação intensa para
a mucosa.
ORIENTAÇÃO TERAPÊUTICA
→ Identificação, eliminação e neutralização.
→ 14 a 16 dias deve desaparecer.
REFLUXO
TRAUMAS
Tratamento
→ 4 grupos que pode ser tratado.
→ Preservação e controle.
→ Ulcera pequenas e baixa frequência, uma ou
duas vezes no ano – tratamento deve ser
próximo ao oitavo dia.
→ Quadros estressantes e pressões emocionais → Nono dia praticamente não tem mais afta, no
desenvolve afta. décimo só dor e no décimo quarto desaparece
por completo.
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Imunomolador
Antes usado muito, hoje não tanto. (efeito não
significativos)
Tratava áscaris lumbricóides.
Melhora na reposta imunológica.
Promove quimiotaxia dos leucócitos e aumenta
atividade fagocitaria dos neutrolfilos. Diminui
recidiva
Nome ascaridil
PRÓPOLIS
→ Fitoterápico para afta
→ Não tem efeito colateral
→ Cápsula de 500mg diminui 50% a frequência e
o período de cicatrização dessas ulceras.
Curiosidades:
→ Crianças privilegiadas socialmente apresentam
uma maior prevalência com os de classe social
baixa.
→ Ocorre devido a cobrança excessiva que acaba
aumento o estresse
→ Estudantes que exigem muita responsabilidade
tem maior prevalência de afta maior CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
→ Mais comum no gênero feminino 2:1, → Menor recidivas
especialmente acima dos 50 anos. → 80% dos pacientes
→ Com o avanças da idade tende a diminuir → Duração mais curta que as outras variantes
→ Surge na mucosa não queratinizada e pode ser
precedida por uma mácula eritematosa.
→ Associação com sintomas prodômicos
queimação, prurido ou pontadas.
→ Membrana fibrinopurulenta removível, branca
amarelada
→ 3 a 10mm diâmetro.
→ Melhora entre 7 e 14 dias sem deixar cicatriz.
→ A dor é proporcional com o tamanho
→ Mucosa jugal e labial mais frequências
→ Seguido por superfície ventral da língua,
fundo de vestíbulo, assoalho da boca e palato
mole.
→ Envolvimento da mucosa queratinizada é raro
→ Fase prodrômica: sintomática sem alteração
morfológica
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ESTÁGIOS CLÍNICOS:
❑ Sintomático:
→ Dor local, sensação áspera e pruginosa por
24h. não ocorre alteração morfológica,
antecede o aparecimento da lesão em si.
❑ Pré-ulcerativo:
→ Após 24h no local onde teve as alterações
acima, forma área eritematosa, avermelhada,
uma mancha ou mácula, papula com discreta
elevação e consistência dura.
→ Gradualmente forma-se uma membrana
superficial na região avermelhada, ocorre
devido a isquemia central. Ocorre uma
intensificação de dor. → Menos comum
→ Esse estágio é difícil diferenciar do primeiro. → Mucosa não ceratinizada
→ A medida que a membrana se torna mais → Maiores e mostram maior duração por
isquêmica, gera uma necrose superficial até episódio
que essa membrana se desprende, formando a → São mais profundas
passagem do estágio pré-ulcerativo para o → 1 a 3 cm de diâmetro.
ulcerativo → Duas a 6 semanas para curar e pode deixar
cicatriz
❑ Ulcerativo: → O numero de lesões varia de 1 a 10.
→ Membrana se desprende, ocorre a exposição → Qualquer área pode ser afetada
do tecido conjuntivo.
→ Áreas mais comum: mucosa labial, palato
→ Forma uma ulcera com profundidade limitada mole, fauces amigdalianas
→ O tempo ulcerativo dura de 1 a 3 dias. → Após a puberdade, 20 anos ou mais.
→ A ulcera pode aumentar de 4 a 6 dias. → Bordos mais elevados, maior destruição do
→ No máximo em 8 dias a dor deve desaparecer tecido conjuntivo
completamente. → Pontos sangrantes maiores e mais detalhados
→ Então se o paciente quiser um remédio, → Dói muito
receitar após o 8 dias, porque paciente pensa → Lesão com bordo elevado, tende a perde halo
que o remédio foi bom, mas na verdade curou
eritematoso, pontos sangrantes e evidentes,
sozinha. lesão mais profunda, agressividade maior.
→ Evitar receitar corticoides, devido aos efeitos → Ocorre enfartamento ganglionar
colaterais
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Carcinomas espinocelular
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Casos:
Alergia ao eucalipto tratado
Alergia ao anticoncepcional
Pode causar edema de lábio e glote
Sensibilidade aumenta com o tempo
Tratamento
Feito com anti-histaminicos
Fenergam e polaramine
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