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Apresentação

→ Essa apostila tem o propósito de apresentar algumas patologias


presentes em Cabeça e Pescoço.
→ Gostaria de ressaltar que não sou uma profissional de produzir
materiais.
→ Sou estudante de Odontologia e criei a página @facial.maxillary com a
intenção de compartilhar meus conteúdos para todos que me
acompanham.
→ Essa apostila é referente às minhas aulas da graduação, é um material
meu pessoal que estou compartilhando com vocês.

✓ Me coloco a disposição para um feedback, dúvidas, conversas e afins.


Meu intuito é sempre melhorar.

Vocês podem me encontrar no Instagram @facial.maxillary

E-mail: facial.maxillary@gmail.com
Procedimento cirúrgico do qual se remove um relação da lesão com tecidos
fragmento da lesão para análise vizinhos e evitando áreas de
necrose.
→ Indicado quando não foi possível o
→ Em lesões friáveis deve-se tomar
diagnóstico definitivo e fundamental para o cuidado para não lesar o tecido
tratamento

INDICAÇÕES
A biópsia deve ser realizada após o
minucioso exame clínico em casos onde:
1. A avaliação clínica não dá apoio para
diagnóstico definitivo; Orientações
2. Há suspeita de neoplasia maligna → Fragmento de tecido indesejável:
(câncer); incisão rasa, remoção muito
superficial da lesão sem poder
3. O curso clínico é incoerente com
verificar a relação com o tecido
diagnóstico inicial;
vizinho sadio (neoplasias malignas
4. Lesões persistentes por mais de 2 invadem tecido vizinho, neoplasias
semanas (lesões ulceradas), lesões benignas não invadem)
inflamatórias que não regridam após 10-14 → Fragmento de tecido desejável:
dias posteriores à remoção da causa; incisão estreita e profunda,
removendo a margem de tecido
5. Lesões que interfiram na função local;
sadio.
6. Lesões ósseas ou intraósseas.
❑ BIÓPSIA EXCISIONAL
CONTRAINDICAÇÕES → Retirada de toda lesão para exame
1. Quando é possível diagnóstico histopatológico
clínico (herpes, afta, candidíase) → Objetivo é diagnóstico, porém já é
2. Pacientes que não tem condições de um tratamento
fazer procedimentos cirúrgicos → Indicado para lesões isoladas,
3. Lesões vasculares – quando preciso pequenas sem suspeita de
tomar cuidado porque sangra muito malignidade. Em lesões reacionais
4. Diagnóstico definitivo precisa de deve remover o agente causal
exames hematológicos. Exemplo evitando a recidiva da lesão
sífilis que diagnóstico é por exames
de sangue
Tipos:
❑ INCISIONAL /PARCIAL:
→ Remoção de fragmento da lesão
→ Indicado para lesões múltiplas,
lesões extensas e suspeitas de
neoplasia maligna.
→ Área de eleição: envolver tecido
sadio, permitindo a visualização da
Orientações → Na estômato é indicado em lesões
sólidas em glândulas salivares em
→ Indesejável: bordas laterais e/ou
linfonodos aumentados com caract.
profunda comprometidas, deixando
Neoplásicas
lesão residual
→ Conteúdo pode ser liquido se for
→ Biópsia desejável: total da lesão
componente cístico ou tecido se for
com bordas e profundida
sólido
adequadas, incisões elípticas.
→ A dor é igual de anestesia
→ Em nódulos profundos a
INSTRUMENTAIS PARA
ultrassonografia pode guiar a
BIÓPSIA localização exata da lesão
1. Odontoscópio
2. Pinça Resultado: norteia a conduta clínica e as
3. Sonda exploradora decisões terapêuticas
4. Seringa carpule Indicação: lesões submucosas,
5. Descolador (sindesmótomo) - Pode subcutâneas e profundas em que o
ser espátula de cera nº7 procedimento de biópsia
6. Cabo de bisturi
7. Pinça hemostática (curva e reta)
8. Pinça Allis
MÉTODOS ASSOCIADOS
9. Pinça de Adson (com dente e sem
dente) mais delicada COM BIÓPSIA
10. Pinça Backhaus Bisturi com lâmina 15 (“bisturi a frio”): é o
11. Porta agulha delicado (com videia) instrumento convencional
12. Tesoura Metzembaum (ponta
romba) • Eletrocirurgia (bisturi elétrico): favorece a
13. Tesoura (ponta fina) remoção e é útil para se obter hemostasia.
14. Cureta de Lucas Geralmente utilizado em lesões de palato,
15. Cubeta metálica onde a sutura é dificultada, deixando uma
margem cruenta e consequentemente uma
cicatrização por segunda intenção.
PUNÇÃO ASPIRATIVA POR • Punch: dispositivo com ponta ativa com
AGULHA FINA (PAAF) lâmina circular que possibilita a remoção de
um fragmento da lesão com formato
→ Obtenção do material através de cilíndrico
punção
→ Com agulhar e seringa para aspirar • Curetagem, para lesões intraósseas.
conteúdo • Saca bocado, utilizado para palato mole e
→ Simples rápido e seguro região posterior da boca com difícil acesso
→ Permite a retirada de células de
nódulos ou lesões em diversos • Biópsia aspirativa por agulha fina.
órgãos e tecidos superficiais e ❑ Biossegurança em biópsia
profundos → Uso de todos os recursos e todos
→ Agulha fina procedimentos para diminuir a
→ Não necessita anestesia contaminação do campo e da ferida
→ Utilizar EPI
→ Antissepsia extrabucal com clorex 7. Fechamento cirúrgico: divulsão
ou iodopovidona, e intra bucal com dos tecidos da margem (insere-se a
clorex 0,12% tesoura de ponta romba
→ Campo estéril sobre a mês paralelamente à superfície da
operatória mucosa, abrindo-a quando estiver
→ Instrumentos estéreis dentro da lesão.
(Após, traciona-se para a retirada, soltando
as bordas da ferida cirúrgica do plano
PASSOS CIRÚRGICOS muscular subjacente, permitindo uma
sutura sem tensionamento e ação
1. Anestesia: bloqueio da inervação
muscular). A coaptação aproximação) dos
regional. Infiltração terminal perilesional.
bordos cirúrgicos possibilita o fechamento
Cuidar para não infiltrar anestésico no
primário da ferida elíptica, sendo possível
tecido avaliado, pois esse pode distender e
ou não dependendo da localização e do
modificar o tecido, prejudicando a
tamanho da ferida. Gengiva e palato duro
avaliação histopatológica.
são locais em que, normalmente, não se
2. Estabilização dos tecidos: realizada coapta os bordos cirúrgicos de maneira que
pelo assistente com os dedos, ou através de se tenha uma cicatrização por segunda
suturas de tração com fio grosso ou clipes intenção8.
de toalha. Favorece exposição da lesão,
8. Sutura: pode ser feita com fio de seda ou
facilitando o trabalho do cirurgião.
nylon com pontos individualizados.
3. Incisão: deve ser realizada com lâmina
9. Cuidados com o espécime: deve ser
nova, com fio apropriado, através de duas
fixado em solução de formalina 10%
incisões elípticas em V conectando as
tamponada.
incisões na base da lesão. Deve ser
realizada paralela às fibras musculares, O volume de líquido deve ser 20 vezes o
minimizando lesões em nervos, artérias e tamanho da peça, que deve ficar totalmente
veias. Secção na base da lesão com tesoura imersa. A boca do frasco deve ser duas
delicada de ponta fina, removendo a peça. vezes o maior diâmetro da peça, pois após
contato com formol a peça se torna
4. Hemostasia: gazes estéreis e
borrachóide, tornando difícil a retirada em
aspiradores de sucção.
um frasco de boca estreita. Frasco deve ser
5. Manipulação do tecido: deve-se coletar identificado para ser enviado ao laboratório
quantidade significativa de tecido para juntamente com a ficha de solicitação de
análise posterior, cuidando para não exame anatomopatológico.
danificar, romper ou dilacerar o tecido. Não
usar pinças de apreensão, podendo criar
artefatos de técnica6. AVALIAÇÃO PÓS-
6. Identificação das margens na peça OPERATÓRIA:
removida: marcação das margens com fio → Depende da extensão e local da
de seda, utilizada em lesões tumorais, ferida
indicando ao patologista o limite de tecido → Bolsa de gelo externamente –
saudável. controle de dor edema
→ Analgésico por dois dias e
antibióticos em alguns casos
→ Alimentação fria, pastosa e líquida profissionais podem solicitar aos
→ Evitar esforço físico e sol laboratórios de anatomia patológica
→ 7 a 14 dias – remover suturas. a solução de formol.
Esperado reparação tecidual → É de extrema importância a
identificação do material
→ Entregar laudo histopatológico imediatamente após a sua retirada,
ainda no centro cirúrgico ou no
ambulatório. A etiqueta em torno do
❑ Tópicos importantes frasco deve conter o nome do
1. Qual é o resultado do exame e o seu paciente, nome do profissional e a
significado? data do procedimento.
2. Trata-se de um problema grave? → O profissional deve preencher a
3. Será necessário algum ficha de solicitação do exame
procedimento ou tratamento histopatológico ou
adicional? anatomopatológico, a qual será
4. O paciente deverá retornar para detalhada em seguida.
consultas de → Enviar o material devidamente
preenchido e assinado para o
revisão/acompanhamento?
laboratório de Anatomia
5. É fundamental que o profissional se
→ Patológica/Patologia
mantenha calmo, não demonstrando
espanto ou desalento, EXAME HISTOPATOLÓGICO
independentemente do resultado Examinar macro e microscópicamente um
observado no exame fragmento de tecido
histopatológico. Após coletar o material o profissional deve
preencher a ficha do exame – rotina diária
Patologista faz análise e elaboração do
❑ Cuidados com a peça cirúrgica laudo
As informações nos exames isolados não
→ Escolha um frasco com gargalo dizem muita coisa, sendo muito importante
(“boca”) largo. Lembre-se que após o clínico e o patologista analisar o material
ser fixado o material fica mais De forma escrita será registrado (ficha de
rígido, e se o frasco tiver o gargalo solicitação do exame histopatológico e
pequeno será difícil de removê-lo, laudo do exame).
podendo deformar a peça.
→ O frasco deve conter líquido fixador Amostras inadequadas
e ter uma etiqueta de identificação. Fixação inadequada: (a) quantidade
Providencie todo esse material antes insuficiente de formol em relação ao
de iniciar a biópsia. O ideal é que o volume da amostra, ou (b) utilização de
material seja colocado no frasco fixador inadequado.
com fixador logo após a sua
retirada. Falta de identificação do profissional.
→ O fixador universal é o formol
(solução de formalina tamponada Fichas com dados clínicos faltantes ou
incompletos: neste caso, o laboratório não
10%). O ideal é que o volume do
deve
fixador no interior do frasco
aceitar o material, pois pode haver
represente pelo menos 20 vezes o
comprometimento da capacidade de
volume do material. Não deve ser
utilizado álcool, água, gasolina ou estabelecer o
diagnóstico histopatológico.
outro tipo de líquido. Os
Indicações
PREPARO DA LÂMINA
HISTOLÓGICA: → Lesões com mais de 10 dias sem
1. Macroscópica: momento em que há regressão
descrição do aspecto macroscópico do → Lesões hiperceratóticas
material recebido, relatando sobre tamanho → Lesões encapsuladas com
da lesão, superfície, consistência e cor mobilidade
tecidual, auxiliando no estabelecimento do → Úlceras
diagnóstico definitivo.
→ Erosões
→ Bolhas
2. Inclusão em parafina: blocos de parafina.
→ Tumefações, exceto infecções ou
3. Cortes histológicos: cortes finos. trauma
4. Coloração e montagem das lâminas. → Intra-óssea (cistos, granulomas e
tumores)
→ Todo tecido removido da boca
Contraindicações:
BIO = VIDA / OPSIS = VISÃO
Momentâneas: hipertensão; diabetes; uso
→ Procedimento cirúrgico simples, de anticoagulantes; doenças hematológicas.
rápido, seguro, que envolve a
FINALIDADES
remoção de tecidos vivos, visando a
possibilitar o seu exame, tanto → Diagnóstico
macro e microscópico com → Decidir a natureza da lesão
próposito de diagnóstico. → Determinas o grau de malignidade
→ Cirurgião dentista frente á biópsia → Observar margem de segurança
→ Paciente frente á biópsia
Técnicas
→ Bisturi
DIAGNÓSTICO CLÍNICO → Punch (cilindro oco- tipo uma
→ Afta caneta- com o bordo cortante, você
→ Ulcera traumática gira ele o tecido fica dentro do
→ GUNA - GUN cilindro)
→ Herpes → Punção (agulha punciona o liquido)
→ Abscessos → Aspiração (agulha mais calibrosa
que dentro tem um embolo que
Tipos puxamos e as células entram na
agulha- feito em pulmão fígado, rim
1. Excisional: remove toda a peça.
– tecido fragmentado)
Sendo quando apresenta aspectos de
benigna. Ex: mucocele → Congelamento (tira o tecido,
2. Incisional: remove parte da peça. congela, fixa e vem o laudo – com
Sendo lesões extensas, profunda, paciente na cirurgia vem o laudo e
áreas nobres, limites imprecisos. cirurgia é feita de acordo com o
3. Punção aspirativa: remove com a conveniente)
seringa liquido presente na lesão → Trefina: uma tacinha oca, com o
bordo picotado – encaixa no motor
e tira fragmento ósseo)
→ Saca-bocado pinça morde
fragmento e tira
Cuidados
→ Evitar dilacerar e esmagar
→ Lesões múltiplas, várias amostras
→ Lesões extensas, várias amostras
→ Evitar área de necrose
→ Fixar de imediato
→ Volume da solução fixadores (10 a
15 vezes o tamanho da peça)
→ Frasco com boca larga
Fixação da peça
Formol a 10 % (formaldeído a 40% + 90%
de água)
Observação

→ Tecido mole – tempo de fixação de


12/48 horas – depende do tamanho
da peça
→ Tecido duro – mais de 72 horas

1. Após fixar não há limite de tempo


para o processamento da mesma
2. Identificar o frasco, preencher a
ficha de biópsia e encaminhar para
laboratório.
Grau de ceratinização em ordem
decrescente
Palato duro e gengiva inserida> dorso de
língua> palato mole> ventre da língua
Observação:
→ O conhecimento do grau de
Citodiagnósito consiste em analisar células maturação celular das várias regiões
que descamam da superfície epitelial de boca é importante, uma vez que
devido ao processo de renovação constante é normal em certa área é anormal
desses tecidos, a partir das células em outra.
indiferenciadas na camada basal. A → Assim, por exemplo, se o
medida que as células renovam-se elas patologista encontrar células
exterioriza para a superfície. ceratinizadas no assoalho da boca
pode relatar como alteração.
PROCESSO
CRITÉRIOS DE MALIGNIDADE
1. Células são captadas CITOLÓGICA
2. Esparramadas
3. Fixadas na lâmina Alteração no núcleo celular
4. Depois coradas 1. Inclusões intracelulares
HISTÓRICO 2. Marginação da cromatina
3. Hipercromasia
Papanicolau & Traut – 1943
Alteração no citoplasma
Hoje – campanha de saúde pública em
exames de colo de útero. 1. Aumento de volume
2. Ceratinização excessiva
Falsos em citologia 3. Presença de células córneas
→ Falso positivo: citologia indica Alteração da relação núcleo/citoplasma
câncer. Histopatologia não indica
→ Falso negativo: citologia não indica 1. Aumento do volume do núcleo
câncer. Histopatológico indica. Alteração no conjunto de células
CÉLULAS ESFOLIATIVAS NORMAIS 1. Pleomorfismo
→ Epitélio mastigatório: gengiva Classificação de Papanicolau
inserida e palato duro
→ Outro tipo de revestimento: Células → Classe 0 : material inadequado
pavimentosas superficiais, → Classe 1: células normais
acidófilas, → Classe II: células atípicas, sem
→ grandes, poligonais com núcleo evidencia de malignidade
pequeno. → Classe III: citologia sugestiva, mas
não conclusiva de malignidade
→ Classe IV: citologia fortemente
sugestiva de malignidade
→ Classe V: citologia conclusiva de
malignidade
Geralmente essa classificação não está
presente nos exames odontológicos, sendo
presente somente a descrição.
INDICAÇÕES PARA CITOLOGIA
→ Lesões erosivas e ulceradas
→ Fissuras
→ Lesões fúngicas https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.unievangelica.edu.br%2Fgc%2Fgradua
(paraccoccidioidomicose, cao%2Fodontologia%2Fcancerbucal%2Fcitologia.html&psig=AOvVaw2wQfShb1PI0fr6vzb5XxA3&
ust=1589840794297000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCMChqNj4u-

candidose) kCFQAAAAAdAAAAABAD

→ Contra indicações para biópsia


(diabéticos, hipertensão, e uso de
anticoagulantes)

CONTRA INDICAÇÕES

→ Lesões crostosas (casquinhas);


→ Lesões hiperceratóticas
→ Lesões secas
→ Superfícies normais de mucosa,
mesmo que sobre um tumor
maligno
Material e método
1. Captura das células
Escova dentária
Espátula metálica ou madeira
2. Colocação das células sobre a
lâmina de vidro
3. 3. fixação
Com álcool 70% ou solução álcool/éter
50%
Spray para fixação de cabelo com jatos
a 30cm de distância
4. Identificação do recipiente e
preenchimento de ficha que
acompanha o material
HEMOGRAMA
→ Realizado a partir de amostras de → Avaliação quantitativa e qualitativa
sangue dos elementos figurados do sangue.
→ Sangue é fluido e viscoso, formado → Dividido em eritrograma (glóbulos
por tecido conjuntivo com muita brancos vermelhos e plaquetas)
matriz intracelular → Leucograma (avaliação do número
→ Circula no interior dos vasos e proporção dos leucócitos
sanguíneos granulócitos e aganulócitos)
→ Transporta hormônios, gases, → Contagem de plaquetas
nutrientes, resíduos metabólicos, Observação: Quando temos redução de
anticorpos duas das três linhagens de células do
→ 7% da massa corporal sangue, chamamos de bicitopenia. Quando
→ Constituído pelo plasma, células do os três tipos de células estão reduzidos,
sangue. damos o nome de pancitopenia.

❑ ERITROGRAMA
→ Primeira parte do hemograma
→ Estudo dos glóbulos vermelhos -
hemácias que pode ser chamada de
eritrócitos.
→ Parâmetros quantitativos (contagem
de eritrócitos, dosagem de
hemoglobina e hematócrito)
→ Qualitativos (volume corpuscular
médio, hemoglobina corpuscular
→ A medula óssea que produz as
média e concentração de
células
hemoglobina corpouscular média)
→ Situações com oxigenação
diminuída (altitudes elevadas) ou
baixo número de eritrócitos, os rins
Avaliações quantitativas
produzem e liberam eritropoieteina
que é o hormônio que estimula a → Devem ser analisados em conjuntos
medula óssea a produzir novas → Contagem normal de hemácias:
células do sangue homens varias de 4.400.000 a 6 por
→ Infecções faz com que ocorra mm cúbico. Mulheres de 4.200.000
aumento da produção de leucócito a 5.500.000 por mm cúbico de
pela medula para combater o sangue. após 65 anos esses valores
microrganismo diminuem
→ Sangramento aumenta o número de → Dosagem de hemoglabina: homens
plaquetas 15,3 gramas por decitro de sangue.
Mulheres 13,8.
→ Hematócrito: analisa volume de porcentagem. É a concentração de
sangue ocupadas pelas hemácias. hemoglobina dentro da hemácia.
Normal 42 a 47% da amostra de Isso vai varias a coloração.
sangue – pode arias conforme o Normalidade 32 a 36%
sexo, altitude e grau de atividade → Aumento da concentração de
física. hemoglobina corpuscular média
→ Observação: valores quantitativos → Aumento da concentração de
reduzidos indicam anemia – baixo hemoglobina corpuscular média:
numero de glóbulos vermelhos no anemia hipercrômica acima de 36%
sangue. Elevados policitemia → Diminuição da concentração de
(eritrocitose) - exevesso de hemoglobina corpuscular média:
hemácias circulantes. anemia hipocrômica. Abaixo 32%
Avaliações qualitativas

→ Tamanho e forma das células


→ Volume corpuscular médio:
❑ ANORMALIDADES NO
tamanho da célula. Usada para
ERITROGRAMA
diagnóstico diferencial entre as
diferentes anemias. Célula de Anemia: baixa hemoglobina ou eritrócitos.
tamanho normal normocótica, Déficit no transporte de O2
volume menor microcítica, volume
Sinais clínicos: astenia (fraqueza
maior macrocícitica.
muscular), dispneia (respiratórias),
Observação: anemias por carência de hipotensão ortostática (baixa pressão
ácido fólicos cursam com hemácias quando paciente levanta), picos de
grandes. Falta de ferro com hemácias taquicardia, mucosas pálida, glossite e
pequenas. Tem anemias com tamanho queilite angular, pele fria e seco, cabelo sem
normal brilho e quebradiço. Casos mais graves
alteração neurológica, parestesia e cefaleias
e irritabilidades
→ Hemoglobina corpuscular média:
Causa: falta de produção dos eritrócitos,
quantidade média de hemoglobina aumento da demanda de eritrócitos, excesso
no interior das hemácias - o peso de destruição dos eritrócitos, perda
dele na hemácia. Normal de 24 a 33 hemorrágica. A falta de produção
picogramas. usualmente está relacionada à deficiência
→ Anemia hipocronina é a diminuição de ferro, ácido fólico, ou vitamina B12.
dentro de hemacia. Anemia Pode também estar associada a defeitos
hipercrônica é aumento no interior genéticos, má formação de tecido
das hemácias hematopoiético, falta de estimulo da
eritropoietina. A deficiência de ferro é a
mais observada na clínica, estando
relacionada a uma dieta carente em ferro ou
→ Concentração de hemoglobina à deficiência na absorção dele. A
corpuscular média: relação do deficiência do ferro impossibilita o
valor de hemoglobina contido em transporte de oxigênio, sendo denominada
uma quantidade de sangue e o de anemia ferropênica ou ferropriva. O
volume globular expresso em aumento da demanda de eritrócitos é
observado durante a gravidez e o
crescimento. O excesso de destruição de
hemácias é observado em casos de
hemólise e esplenomegalias. Perdas NEUTRÓFILOS
hemorrágicas ocorrem em quadros de
sangramento digestivo, hipermenorreias e
ruptura de vasos importantes

Resumo de tipos de anemia

→ Vida 24-48horas
→ Fagocitose (englobar e digerir)
→ Predomina infecções bacterianas
→ Aumento: neutrofilia, em casos de
infecções bacterianas, viróticas ou
fúngicas agudas, necroses teciduais,
LEUCOGRAMA quadros de hipersensibilidade,
insuficiência renal aguda.
→ Diminuição: neutropenia, em casos
de hepatite, viroses, mononucleoses
e doenças autoimunes, como o
lúpus eritematoso sistêmico.
→ Desvio á esquerda: consiste nos
bastões imaturos que são mandados
pra corrente sanguínea

LINFÓCITOS

→ Identifica leucócitos
→ Média 5.000 a 10.000 por milímetro
cúbico de sangue
→ Aumento é denominado leucocitose
causado por infecções ou leucemia.
→ Diminuição leucopenia
→ Mais volumosas
→ Participa da defesa imunológica → Defesa de infecções por vírus e
→ Sai da corrente sanguine e defende surgimento de tumores, e produção
os tecidos de anticorpos
→ São granulócitos (neutrofilos, → Valores de referência: 20-40%
eosinofilos e basófolos) e
Aumento – linfocitose em quadros
agranulócitos (linfócitos e infecciosos virais (hepatite A,
monócitos)
mononucleose, rubéola, sarampo,
citomegalovírus, infecção herpética),
sífilis, infecções crônicas, reação de
hipersensibilidade e leucemias linfocíticas
BASÓFILO
Diminuição: linfocitopenia. Em quadros
de estresse agudo, uremia, doença cardíaca
congestiva, linfoma, lúpus eritematoso,
anemia aplásica, infecção por HIV após
aumento dos linfócitos inicialmente
MONÓCITOS

→ Raros
→ Inflamação cronica ou alergia,
sendo 1%

Questões que podemos elucidar a partir


da análise do leucograma:
1. Existe processo infeccioso presente?
→ Processos virais e bacterianos 2. Que tipo de processo inflamatório está
→ Percursores dos macrófagos presente?
→ Representa: 3-7% circulantes
Agudo (aumento de neutrófilos) ou crônico
→ Aumento: monocitose
(aumento de leucócitos).
→ Diminuição: monocitopenia
3. Em qual fase o processo se encontra?
-Processo agudo: aumento de leucócitos,
EOSINOFILOS
aumento de neutrófilos com desvio à
esquerda e eosinofilia.
-Processo agudo com supuração: além da
neutrofilia, há granulação tóxica.
-Processo agudo em resolução: além da
neutrofilia, há monocitose (reparo do
• Pequenas fagocitoses quadro instalado).
• Fases tardias da inflamação -Processos crônicos: leucocitose com
• Reações em parasitoses aumento de linfócitos e eosinofilia.
• Referência: 1-3%
• Aumento: eosinofilia 4. Existe supuração? Verificada a partir da
• Diminuição: eosinopnia presença de granulação tóxico.

COÁGULOGRAMA
Nível de coagulação do sangue
Hemostasia é o equilíbrio entre hemorragia TEMPO DE SANGRAMENTO
e trombose
→ Avalia a disponibilidade de
Os exames que compõem o coagulograma plaquetas na corrente sanguínea e a
são: capacidade que elas têm em
→ conter o sangramento frente uma
• Tempo de Sangramento (TS)
incisão.
• Tempo de Coagulação (TC) → Valor de normalidade: 1-3 min.
• Tempo de Ativação da Protrombina
(TAP)
TEMPO AUMENTADO
• Tempo de Ativação Parcial da
Tromboplastina (KPTT ou TTPA) → Função plaquetária anormal
→ Quadros observados em pacientes
• Número de Plaquetas que utilizam inibidor de adesão
PLAQUETAS: plaquetária, para impedir formação de
trombos plaquetopênicos e com
→ Produzidas na medula óssea a partir insuficiência hepática.
de megacariócitos, sendo liberado → Utilização de aspirina e AINES
na corrente sanguínea aumentam o tempo de sangramento,
→ Estabiliza quadros hemorrágicos - diminuindo o controle da hemostasia.
tampão plaquetário → Não se recomenda a suspensão do
→ Aumento: plaquetose ou AAS, pois o risco gerado pela
trombocitose suspensão da droga é maior que a
→ Diminui: plaquetopenia ou dificuldade de controle do sangramento
trombocitopenia pela anti-agregação
FATORES DE COAGULAÇÃO TEMPO DE COAGULAÇÃO
→ Após formação do tampão primário → Mensura a capacidade da fibrina
são ativados os fatores de coagulação forma o coágulo inicial.
que produzem fibrina e estabiliza o → Normal: 5 a 10min
coágulo que passa a ser chamado de → Usualmente está aumentado em
tampão secundário quadros com deficiências de fatores
→ Estanca o sangramento plasmáticos (hemofilia), na
→ Após isso as células endoteliais deficiência de vitamina K e em
reestabelecem o vaso rompido drogas anticoagulantes.
→ Detectar alterações nas plaquetas e
TEMPO DE TROMBOPLASTINA
nos fatores de coagulação, além de
PARCIAL (TTP)
alterações vasculares que possam levar
a quadros hemorrágicos, ou seja, a → Avalia via intrínseca da coagulação,
dificuldade de hemostasia que o os fatores de coagulação
paciente apresenta. → Normal: 35-50s
→ TTP aumentado: defeitos genéticos,
fatores intrínsecos – hemofilia (fator
VIII), doença de Christmas (fator IX) e
alterações do fator XI e XII em menor
grau. Utilizada para monitorar → As razões para glicemia elevada
tratamento com heparina, que age na via incluem comer exageradamente, ser
intrínseca da coagulação. menos ativo que o comum, estar
doente ou sob estresse ou necessitar
TEMPO DE PROTROMBINA (TP)
de ajustes no medicamento contra
Via extrínseca da coagulação. Ligada diabetes.
ao fibrinogênio, fator X, VIII, V e
protrombina.
Glicemia baixa –hipoglicemia
Normal: 11 a 13s
→ Pode acontecer se você estiver
Alterado em casos de má absorção de
tomando algum medicamento para
vitamina K, principalmente em quadros
manter os níveis de glicose no sangue
de colite, doença celíaca e diarreia
próximos ao normal. Entretanto, este
crônica. Utilizada para monitoramento
não é um motivo para deixar de
de anticoagulante com cumarina, pois
controlar o diabetes – apenas
este medicamento inibe a síntese
acompanhe de perto os níveis baixos de
hepática desses fatores.
glicemia.
→ A baixa de glicose no sangue é
causada, geralmente, por comer menos
❑ EXAMES BIOQUÍMICOS
ou mais tarde do que o normal, estar
Diagnóstico de doenças hepáticas, renais e mais ativo do que o habitual ou tomar
metabólicas comuns. medicamento contra o diabetes que não
esteja de acordo com suas necessidades.
Hemoglobina glicada
Glicemia
Normal 4-6%
→ Valor de normalidade (jejum): 70-
100 mg/dl Outra forma de verificar a glicemia vem
→ aumentada (>100mg/dl) indica a ser pela hemoglobina glicada, que
estágios inicias de diabetes. representa uma avaliação retroativa dos
→ Valores abaixo de 70mg/dl indicam últimos 3 meses, informando flutuações
hipoglicemia. na glicemia nesse período. Então, a
→ Quando detectada a hiperglicemia, glicemia em jejum faz uma avaliação
precisamos saber se ela é persistente momentânea, enquanto a hemoglobina
(em quadros de diabetes, obesidade glicada nos mostra uma análise
e hipertireoidismo) ou transitória retrospectiva.
(estresse físico, hepatopatia grave,
choque convulsões)
Creatinina:
Glicemia elevada- hiperglicemia
→ Metabólito dos rins, o exame serve
→ Sintomas: boca seca, sede, vontade para verificação do funcionamento
frequente de urinar, cansaço e visão renal.
turva. Se você apresentar qualquer → Valor de normalidade: 0,7-
um desses sintomas, teste sua 1,4mg/dl.
glicemia imediatamente
→ Aumento da creatinina no plasma: infecções específicas e doenças
presença de insuficiência renal. autoimunes.
→ cálcio e o fósforo são íons, presentes
→ sífilis, HIV, hepatite e
na corrente sanguínea, que estão
mononucleose infecciosa.
relacionados com a mineralização
óssea. Portanto, devem ser avaliados → VDRL (sigla de Venereal Disease
conjuntamente. Research Laboratory) - identificação de
→ O fluxo desses íons é controlado sifilis
pelo paratormônio, pela vitamina D e
→ FTA-ABS: teste mais específico e
pela calcitonina. Uma diminuição de
sensível que o VDRL. A sua janela
cálcio livre estimula a produção de
imunológica é mais curta, podendo estar
paratormônio, causando reabsorção do
positivo já após alguns dias depois do
cálcio a partir dos ossos, suprimindo sua
aparecimento da lesão inicial.
perda pela urina.
→ A vitamina D promove a absorção → Habitualmente o VDRL é usado
de cálcio e fósforo pelo intestino, para rastreio da doença e o FTA-ABS para
acelerando a renovação desses minerais confirmação num estado latente ou terciário
no sistema ósseo. da sífilis.
Calcemia → Exame para EBV (vírus Epstein-
→ Valores de referência: 8,5 a 10,5 Barr)
mg/d → família de vírus dos herpes
→ Hipercalcemia: aumento do calcio
no sangue em quadros de → Criança não provoca alteração
hiperparatereoidismo, tumores → Adolescentes e adultos causam
malignos, ingesta exessiva de Ca, mnonucleose na maioria das vezes
hipervitamonose D.
→ Hipocalcemia: valores diminuidos, → Através da salina e secreções são as
hipoparatireoidismo, insuficiencal formas de contágio
renal, síndrome de má absorção e
→ CMV (Citomegalovírus)
deficiniencia renal
→ Fosfataro: execesso de fósfóro → Diagnosticar uma infecção ativa ou
eliminado pelo rim - insuficiência renal para determinar se uma pessoa teve uma
crônica infecção anterior
→ Fosfatase alcalina: enzima em todos
os tecidos, principalemnte ósso.
→ Degradação de substâncias que
contenham fosfato.

❑ EXAMES SOROLÓGICOS
→ Avalia mecanismos imunológicos

→ demonstrando a presença de
anticorpos ou antígenos associados a
❑ Termo que deve ser utilizado nas
descrições da lesão para destacar a
principal característica.
❑ Dentistas confundem e usam o
termo incorreto de lesão
❑ PLACA
❑ MÁCULA/MANCHA

5. Exemplo: mancha acastanhada,


→ Alteração de cor sem alterar mostra simetria, borda regular, cor
superfície homogêmea, medindo 3mm de
→ Lesões planas diametro na mucosa de transição do
→ Pode representar lábio inferior.
→ Melanina
→ Pigmentos por corpos estranhos → Alteração de cor com alteração de
→ Lesões tumorais superfície
→ Discretamente elevada
Principais hipóteses
→ Mais ampla em largura do que em
1. Leucoplasia, cicatriz, mácula altura
melanótica, névus, pigmentação → Pode ser benigna, potencialmente
induzida por medicamentos, malignas ou lesões malignas.
tatuagem por amálga, melanoma,
Principais hipóteses
hematoma.
→ Candidíase pseudomembranosa
Considerações sobre a descrição
→ Caratose friccional
1. Simetria → Líquen plano
2. Borda: regular (ou linha reta) ou → Sífilis secundária
irregular → Leucoplasia
3. Cor: homogênea (cor única) ou → Mordiscamento cronico
heterogênea (mais de uma cor ou
diferentes intensidades)
4. Diâmetro Considerações das lesões
5. Localização → Número: únicas ou múltiplas
→ Cor: branca, vermelha
→ Superfície: lisa ou irregular
→ Superfície: lisa ou irregular
→ Localização ❑ TIPO DE BASE DA LESÃO
→ Exemplo: placa, única, coloração
branca associada a áreas
avermelhadas, superfície rugosa,
irregular, localizada na mucosa
jugal esquerda.

Principais hipóteses
❑ Hiperplasia inflamatória,
❑ granuloma piogênico,
❑ fibroma ossificante
❑ periférico, lesão periférica
❑ de células gigantes,
→ papiloma, lipoma, fibroma,
→ carcinoma espinocelular
❑ PÁPULA/NÓDULO
Pápula - menos que 5mm de diâmetro Considerações sobre a descrição das
lesões

→ Consistência: mole,
firme/fibroelástica/ borrachóide ou dura
→ Base da lesão: pediculada (estreita)
ou séssil (ampla)
→ Cor
→ Presença de áreas avermelhadas ou
ulceradas na sua superfície: sim ou não

Nódulo - mais que 5mm de diâmetro Exemplo: nódulo séssil, superfície integra,
coloração semelhante da mucosa,
localizada na mucosa jugal, lado esquerdo.

❑ VESÍCULA/BOLHAS
→ Podem ser solitários ou multiplos
→ Crescimento com líquido dentro
→ Associada a fator irritativo
(biofilme bacteriano ou trauma) → Menos de 3mm de diâmetro
→ Surgimento maligno (vesícula)
→ Mais que de 3mm (bolha)
→ Podem ser solitárias ou múltiplas
→ Associados a fator irritativo ou ser → Solitárias ou múltiplas
espontânea → Associado a fator irritativo (trauma)
→ Pode ter manifestação sistêmica ou doença autoimune, infecciosa ou
→ Pode ter semelhança em outras neoplasia maligna
partes do corpo
Erosão
→ Não inclui lesões potencialmente
malignas ou malignas
Principais hipóteses

→ Doenças viriais – herps


→ Doenças autoimunes – penfigo
vultar ou penfigóide benigno de
mucosas
→ Lesões por traumas – mucocele ou
rânula Úlcera

Considerações
→ Número: única ou múltiplas lesões
→ Localização
→ Ocorrência prévia de lesões
semelhantes na boca
→ Presença de lesões semelhante sem
outras partes do corpo
→ Episódio de trauma prévio
Exemplo: Nota-se presença de múltiplas
vesículas (lado direito da foto) e de crostas Principais hipóteses
(lado esquerdo da foto) na região peribucal.
→ Lesões traumáticas: Úlcera
Paciente referiu que não tem lesões em
outras partes do corpo, que elas aparecem 3 traumática
vezes por ano e que costuma perceber → Doenças infecciosas: Candidíase,
coceira antes de as lesões aparecerem. Herpes, Micoses profundas
Todas essas características favorecem o → Doenças imunologicamente
diagnóstico de herpes labial. mediadas: Líquen plano, Lupus
eritematoso, Penfigóide benigno de
mucosas, Pênfigo vulgar
→ Tumores malignos: carcinoma
espinocelular
Considerações

❑ EROSÕES/ÚLCERAS → Número: única ou múltiplas


→ Lesões que o tecido epitelial foi → Localização
parcial (erosões) ou totalmente (úlcera) → Ocorrência prévia de lesões
perdido. semelhantes: sim ou não
→ Presença de lesões em outras partes
do corpo
→ Episódio de trauma prévio: sim ou
não

Exemplo:
→ 0.5 a 2% da população
→ Gênero femino: 2:1 ou 3:2
→ Depois dos 30 anos de idade – raro
em crianças
→ Predomina raça branca
→ Esses dados sozinhos não tem
grandes significados, mas ajuda no
diagnóstico da doença.
Aspectos etiológicos

→ Não se sabe a causa


→ Está relacionado ao sistema
imunológico, mas não sabe o que é
o causador especifico
→ Na literatura descreve fatores que
→ Erasmo Wilson 1869 – primeiro predispõe: Stress
descritor Stress
→ Nomeada desse jeito devido ao
aspecto clínico com as plantas − Fatores emocionais: caráter
primitivas os liquens – composto introspectivo – pessoas que
por algas e fungos. Mas a doença absorvem tensões e não passam para
não tem relação com fungos, frente. O que é diferente em pessoas
somente aparência clínica da lesão. que tem efeito ‘’bola de bilhar’’ que
→ Plano porque é achatado na pele. passa as tensões para frente.
− Comum em pessoas que parecem
Conceito: doença ou distúrbio muco ser calmas, mas carregam tensões.
cutâneo crônico imunologicamente − Analisar se a pessoa passa por
imediata. Pode ser conceituada como lesões algum momento de tensão
imunológicas. − Controle psicológico pode regredir
→ Está presente em mucosas, sendo a doença
bucal e ginecológicas. Diabete
→ Presente em pele também. Sendo
concomitante, ou isolada. − Tipo II – aderida, geralmente a
partir dos 30 anos
Observação − Controlar a diabetes ( dieta,
→ A possível hipótese de líquen plano, exercício)
obrigatoriamente deve ser − Controle metabólico deficiente
observado se tem lesão em pele. propicia
Pois, geralmente surge em um lugar − Controle endocrinologico
e depois já surge em outros. − Síndrome de Grinspan: associação
→ Lesões concomitante em pele e diabetes, hipertensão e líquen
mucosa acomete cerca de 10 a 45% plano)
dos casos, e a lesão estomatologica
única varia entre 15 a 35 %.
→ Pode ter caráter sistêmico
Hepatite C − Antigenicidade específica alterada
− Interação: células epiteliais com
− 1978 - Publicação de trabalhos de
os linfócitos T onde os macro fados
pacientes com hepatite
e células de langherans processam a
− Predomina na Europa e Japão
informação antigênica aos
− No brasil os prontuários são
linfócitos T, que após um período
incompletos, por isso não pode tornam-se citotóxicos para os
afirmar (cultural)
ceratinócitos da camada basal –
Iatrogenia medicamentosa promovendo o aparecimento das
lesões.
− Já foi considerado um fator − Obs: não se sabe o tipo de
predisponente. informação antigênica que o
− Reação liquenoide macrófago leva e que em
− Não é líquen plano verdadeiro determinado momento ela passa a
− Tira a medicação e desaparece a reconhecer como estranho as
lesão células da camada basal.
− Importante: na anamnese saber se
o paciente toma medicamento. Manifestação dermatológica
→ Tratamento: suspender ou trocar − Pápula semelhante a um polígono
medicamento achatado de cor vermelho
→ Medicamentos: anatimalaricos, beta ‘’violáceo’’
bloqueadores adrenérgicos, − Meio a dois mm de diâmetro, as
captopril, neosulina, metildopa, placas podem juntar
atiinflmatórios não hormonais, − Estrias de wickham são as partes
contraceptivos orais, fenitroina, brancas em linhas na pápula
tetraciclina, sulfonilamida, − Braço e antebraço, tornozelo,
barbituricos, hidrato de cloral, abedomem, nuca. São simétricas
clorpropamida, colchicina, (esquerdo e direito do corpo)
dapsona, griseofulvina, interferon − Sintoma com sensação de prurido –
alfa, metformina, metildopa, varia de intensidade. A coceira
AINHs, causa escoriação na área
Reação liquenóide por amalgama − Formação de pápula: pegar
instrumental semicortante e
− Mercúrio causador responsável promover um traço de escoriação e
− Reação ocorre próxima ao dente que pedir para paciente voltar no outro
foi tratado dia, se formar pápula é líquen plano
− Reação na gengiva localizada – diagnostico fechado não precisa
de biópsia.
Tratamento tende a ser complexo,
sendo importante observar os fatores → Não tratamos dermatológico, mas é
pré-disponentes. importante saber as características
para tratar o oral.
Etiologia
Observação
− Mediação de fator autoimune
− Mucosa jugal ocorre maior
− Distúrbio muco-cutâneo
frequência de líquen plano (90%)
imunologicamente mediado
bilateral
− Segundo: língua (10%) − Com ardência e queimação mesma
− Labio (20%) coisa da reticular
− Doenças multifatorial por isso da
Líquen plano Atrófico erosivo
mais de 100% - cai na prova
Classificação
Grinspan (1977)
Típica: placa branca com linhas
intercruzando formando rede – estrias de
wickham – mucosas jugais bilaterais
Atípica. Lesões que fogem dessas
descrições - erosivas ou ulceradas.
− Coloração eritomatosa ou
1. Típicas reticular
avermelhada
− Fácil diagnóstico
− Atrofia ou erosão: perda superficial
− Não precisa biópsia se enquadrados
do epitélio sem expor o tecido
nos dados epidemiológicos
conjuntivo
− Não é estática - pode mudar de lugar
− Na parte eritematosa ocorre atrofia,
de um dia para o outro
perda superficial do epitélio, na
− Forma placa branca com linhas perda desse epitélio tem a tentativa
intercruzando formando rede – de forma um aspecto reticulado com
estrias de wickham. Não se solta por elementos brancos.
raspagem
− Sintomatologia: dor provocado por
− Bilaterais
alimentos quentes, ácidos e
− Não se forma por necrose e sim pelo − condimentados
aumento de ceratina
− Mucosa julgal lateral lugar líquen plano Ulcerativo
preferido
− Assintomática
− Pode ocorrer sintomas como
ardência e queimação, que pode
evidenciar uma candidíase
sobreposta ( então os sintomas são
da candidíase e não do líquen)
− Exposição do tecido conjuntivo
− Fundo amarelo acinzenado,
2. Atípicas
eventualmente circundado por um
Pápula alo ligeiramente avermelhado, mas
entorno da ulcera tem estrias
− Periferia tentativa de formação de brancas tentando formar a rede
rede − O LP atrófico erosivo e LP veículo
− Tendência em não ser contínua - bolhoso podem evoluir para o
com pontos de interrupção ulcerativo, perda da camada do
− Assintomática tecido epitelial ou rompimento das
bolhas
− Sintomatologia: intenso ardor, − Sintomatologia: ardor e queimação,
queimação. Presença obrigatória tecido atrófico (adelgado) podendo
ter sangramento
Líquen plano bolhoso
− Acumulo de placa favorece
− Bolha intraepitelial. gengivite normal também
− Bolha estoura vira ulcerativo Aspectos histológicos
− Sintomatologia: ardência e
queimação quando estoura
Observações clínicas
− Doença de caráter multifatorial
− Predileção por mucosa jugal
biltareal
− Não são específicos
− Não sai com raspagem
− Graus variáveis de orto e
− Pode manifestar na genital.
paraceratose
Recomendar até desaparecer a
− Acantose: aumento da espessura da
lesão: abstinencia do sexo, para não
camada espinhosa
ter escoriações, contato e ocorra a
− Degeneração hidrópica da camada
separação.
basal
− Não é infecto-contagiosa
− Projeção interpapilar em forma de
− 50% tem candidíase associada - se
dente de serra
tratar e continuar sintomatologia
então existe doença base que da − Infiltrado linfocitario
condição para vim a outra − Corpos de civatte: ceratinócitos
− Tratar também componente degenerados (interface epitélio e
conjuntivo)
emocional para regredir
− Se arder muito presença de cândida

Transformações malignas
Gengivite descamativa OMS (1978)- condição cancerizável
Polêmica e controversa – evidencias
favoráveis e contrarias
Possíveis hipótese ( Lo Muzio et al, 1988)
1. O carcinoma apareceria
coincidentemente em área afetada
pelo líquen plano
2. O líquen plano sofreria
transformação maligna em
− Não é doença e sim manifestação do
carcinoma de células escamosas
líquen plano ou penfigóide de
3. Epitélio na região do líquen plano
mucosa
sofreria alterações que tornaria mais
− Benigno
susceptível aos fatores
− Tecido gengival
carcinogênicos
− Mulheres na menopausa
Necessidade de estudos prospectivos com − Lesões mais localizada que tem
melhor acompanhamento, documentação fácil acesso pode tratar com
clínica e histológica corticoide tópico
− Gel de flucinomida
Neville- se existe é pequeno – limitado á
forma erosiva/placa deve ser acompanhada − Triancinolona em orabase (oncilon
A)
Conduta terapêutica − Se estiver em local de difícil
aplicação orabase, podemos receitar
− Corrigir e eliminar possíveis fatores
bochechos
predisponentes
− Elixir de batemetasona – 5ml por 1
− Evitar o uso de substância alcólicas
min – 4x ao dia. Normalmente se é
(bebidas e bochechos), alimentos
muito localizada e a sintomatologia
cítricos e condimentos
não está incomodando muito, não
− Eliminar possíveis agentes irritantes
há necessidade de deglutir. Ou
locais
então podemos pedir para que o
paciente bocheche e engula durante
− Bocheco com propionato de
Lesões típicas assintomáticas
clobetasol
(reticulares)
− Pomada de tracrolimus 1% 2x ao
− Preservação - não tem dia ( UFU não tem experiência com
sintomatologia este medicamento)
− Acompanhar paciente para ver
Lesões atípicas sintomáticas erosivas ou
evolução da lesão
ulcerativas com maior sintomatologia
− 15 dias/ depois 30 dias
− Se paciente insisitir no tratamento: − Não basta usar corticoide oral,
fazer tratamento placebo ( efeito deve-se utilizar o sistêmico
psicológico) − Predinisona: tem comprimidos de
− Pegar enxagante bucal sem álcool, 5,2 e 50mg – meticorten
promove uma super diluição do − Deflaazacort tem comprimidos de 6
mesmo, pode pingar corante para a 30 mg – deflanil
difarçar a cor. Entre ao paciente e
Observação
fazer ele bochechar 3x ao dia
-O deflzacort para ter o mesmo efeito
farmacológico que a predinisona dele ter
Lesões típicas sintomáticas uma dose 50% maior
(ardência/queimação/prurido)
→ Esquema terapêutico crescente:
− Antifúngico: tópico nunca começar com uma dose
− Porque os sintomas são da inferior a 20mg. Se começar cm
cândidose 20mg de predinisona deve-se
começar com 30mg de deflazacort.
Lesões atípicas sintomáticas (ulcerativa e Elege-se um período que pode
erosivas) varias de 4 a 7 dias, e quando a
− Presença de dor sintomatologia estiver muito
intensa o período para aumento de
dose é menor. No caso da
predinisona aumenta-se 5mg a cada
período e para o deflazacort
aumenta-se 7,5 mg e assim por
diante
Ex: predinisona: 20 mg – 25mg – 30mg –
35mg – aumentar até desaparecer o quadro
− Não tirar o medicamento
bruscamente depois de desaparecer
o quadro
− A medida que se dá corticoide
exógeno ao paciente, a glândula
supra-renal diminui a sua produção,
e se tirar o medicamento
bruscamente, a supra renal de um
dia para outro não volta produzir
quantidade necessária.
− Descer a dose com mesmo critério
que subiu, gradativamente para
supra renal voltar produzir
− E se depois de tudo o quadro voltar:
subir novamente fazendo o esquema
terapêutico crescente. Tratamento
chato e complexo
Na medida que se tem uma
corticoterapia prolongada ( 3 a 4
semanas), há risco de uma infecção
superpsota. Ex candidose (mais
comum). Neste caso, deve-se entrar
com antifúngico também.
Não homogêneas: superfície
irregular ou verrucosa. Quando
possui áreas vermelhas, pode ser
chamada de eritroleuplasia,
leucoplasia mosqueada ou
salpicada.
Comum em ventre e borda de língua

→ O não homogêneo é mais


preocupante:
o Em avaliações
→ Placa ou mancha, microscópica, costumam
predominantemente branca, que não apresentar alterações
pode ser caracterizada clínica nem arquiteturais e celulares
patologicamente como qualquer mais graves. Maior displasia
outra doença. epitelial ou carcinoma
→ A prevalência consta em 1% espinocelulares em estágio
inicial.
o Maior transformação
FATORES ETIOLÓGICOS: maligna ao longo do tempo.
→ Fumo
→ Bebida DIAGNÓSTICO

→ Quando todos os diagnósticos de outras


CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS lesões brancas são descartados.
→ Devem ser submetidas a biópsia parcial
→ Predileção pelo gênero masculino
→ Exame histopatológico complementar.
→ Entre 40 e 60 anos de idade. Mas pode
ser encontrada fora dessa faixa → A área de biópsia e exame deve incluir
as regiões com aspecto clínico mais
→ São mais vistas em fumantes, mas não
são exclusiva dessa população. agressivo.
CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS
CLINICAMENTE → Diferentes combinações de alterações
→ Assintomáticas morfológicas do tecido epitelial
→ Única ou múltipla → Maturação epitelial (alteração na
→ Tamanho variável proliferação e diferenciação celulares)
→ Aumento da espessura epitelial da
→ Limites podem ser bem demarcados
mucosa bucal.
ou imprecisos
Hiperceratose: aumento da espessura da
camada de ceratina. Que pode ser
Homogêneas: uniformes de cor e textura,
constituída de paraceratina ou ortoceratina.
brancas, texturas suaves, fina ou levemente
Consiste na resposta contra a agressão
enrugadas. São mais comuns e menos
produzida por agentes externo.
agressivas. Comum em gengiva e mucosa
jugal
Displasia severa: mais de dois terços da
espessura ep. envolvida)
Carcinoma in situ: toda espessura ep.
Envolvida.

Anatpat-unicamp

Hiperplasia epitelial: aumento da espessura


como um todo. Decorrência da proliferação
epitelial.

http://patoestomatoufrgs.com.br/patologiabucal/1_dpm.p
hp

TRATAMENTO
→ Objetivo de prevenir a transformação
maligna ou interceptar carcinomas
espinoleculares.
Imagem google
→ Tratamento não cirúrgico: fármacos
Acantose: aumento da proliferação epitelial tópicos ou sistêmicos. O surgimento
das células da camada espinhosa do pode reaparece com o medicamento
epitélio, levando ao aumento da espessura suspenso.
epitelial e ao achatamento da itnerdigitação → Tratamento cirúrgico: uso de laser
típica da camada interface e epitélio- (remoção com laser de dióxido de
cojuntivo. carbono), crioterapia (remoção com
aplicação de nitrogênio líquido),
cirurgia convencional (remoção
cirúrgica com bisturi).
→ O tratamento de escolha irá variar com
as características microscópicas
presentes na lesão.
→ Leucoplasia sem displasia epitelial:
remover toda a lesão, não sendo
Imagem google obrigatório. Controle clinico e perídico
com consultas de revisão a cada de 6
Displasia epitelial: alteração arquitetural e
meses.
celular. É o sinal de agressividade, com
maior risco de transformação maligna. Leucoplasia sem displasia epitelial:
remoção total com controle clínico e
Displasia leve: menos de um terço da
periódico, a cada de 3 meses durante dois
espessura epitelial envolvido.
anos. Se não houver mudança nesse
Displasia moderada: dois terços da período, mudar para 6 meses.
espessura epitelial acometido.
Leucoplasia com displasia epitelial:
remoção total da lesão e controle clínico
periódico.
PROGNÓSTICO

→ Marcadores de transformação maligna


→ Localização: lesões localizadas em
língua e assoalho de boca
→ Tamanho: maior de que 2 cm de
extensão (lesões múltiplas, considera-se
soma dos maiores diâmetros das lesões)
→ Tipo clinico: lesões não homogêneas.
→ Alterações microscópicas: lesões em
que houver displasia epitelial.
IMPORTANTE:
Sinais positivos e negativos
Quando removidas:

→ Sem surgimento de novas lesões (+)


→ Recorrência de lesão no local de
onde a lesão foi removida (-)
Aparecimento de lesões onde não tinha (-)

→ Quando removida parcialmente:


→ Permanece do mesmo tamanho e
aspecto por toda vida do paciente
(+)
→ Aumentar (-) reduzir (+) de
tamanho
→ Mudar o tipo clinico de homogênea
para não homogênea (-) ou contrário
(+)

➢ Sempre alertar o paciente


➢ Pacientes que fumam e bebe devem
ser alertados dos ricos
➢ Lesões múltiplas devem ser
submetidos a biópsia múltiplas
➢ Pacientes com lesões grandes
podem ser submetidos a vários
procedimentos
A B

C D

E F

A – Placa branca na borda lateral da língua (Leucoplasia homogênea). O exame


histológico mostrou displasia epitelial leve.
B- Placa branca em borda/ventre de língua (leucoplasia homogênea). O exame
histológico mostrou carcinoma in situ. C – Placa discreta no assoalho bucal. Exame
microscópico: hiperceratose com displasia epitelial.
D – Leucoplasia não-homogênea na região retromolar com superfície irregular e
áreas papilares (que lembram “couve-flor”), misturando áreas vermelhas. O
tamanho (>2cm) e o aspecto não homogêneo são preocupantes com relação ao maior
risco/maior agressividade da lesão. Exame microscópico mostrou se tratar de
carcinoma espinocelular.
E- Leucoplasia homogênea discreta (delgada) na mucosa jugal.
Exame histopatológico: carcinoma espinocelular em estágio inicial.
F – Quando áreas proliferativas/nodulares
são vistas em associação com as placas brancas, existe grande chance de se tra tar
de carcinoma espinocelular. Exame microscópico mostrou tratar-se de carcinoma
verrucoso, um subtipo de carcinoma espinocelular

fonte: Fonte: Chi et al (2015).

A B

C D

E F

A – Placa branca em ventre de língua (Leucoplasia homogênea).


B – Leucoplasia não-homogênea
(leucoeritroplasia) em ventre de língua.
C- Leucoplasia não homogênea (superfície irregular/nodular)
na região de retrocomissura.
D – Leucoplasia homogênea, embora espessa localizada em ventre de
língua e assoalho bucal.
Em E e F, observa-se caso de evolução ruim devido a mudança negativa. O
paciente recebeu o diagnóstico de displasia epitelial após a biópsia, negou-se a realizar o atendimento
e só retornou para acompanhamento 12 anos depois, quando a lesão já havia mudado o seu aspecto
clínico, tornando-se uma lesão proliferativa em função da transformação maligna, a qual foi confirmada
com biópsia e exame histopatológico.

fonte: A, B, C, E e F – van der Waal (2015), D – Neville et al (2009).


@facial.maxillary

Casos clínicos.

→ Desordem potencialmente maligna de


coloração vermelha
→ Desenvolve-se no pênis
→ Em boca é diagnosticada quando não pode ser
classificada como outra doença
→ Prevalência de 0,02 a 0,2%

FATORES ETIOLÓGICOS
→ Bebidas alcóolicas e consumo de tabaco https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Festomatologiaonlinepb.blogspot.com%2F2015%2F03%2Fleucoplasia-eritroplasia-e-
queilite.html&psig=AOvVaw1y_tBCoRzA7SVS_xfMwWQB&ust=1589832111110000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJj9t6TYu -
→ Existem poucos estudos, por ser rara. kCFQAAAAAdAAAAABAD

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
→ Plana ou como depressão em tecidos vizinhos
(erosão).
→ Tecido aveludado (placa).
→ Na maioria das vezes está associada com
leucoplasia. Que se chama leucoeritroplasia,
leucoplasia salpicada, leucoplasia mosqueada
ou leucoplasia não homogênea.
→ Boca, palato mole, ventre de língua e pilares
amigdalianos são os mais acometidos.
→ Não ocorre sintomas https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.unievangelica.edu.br%2Fgc%2Fgraduacao%2Fodontologia%2Fcancerbucal%2Ferit ropla
sia.html&psig=AOvVaw1y_tBCoRzA7SVS_xfMwWQB&ust=1589832111110000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJj9t 6TYu-
→ Mas em alguns casos podem ter ardência ou kCFQAAAAAdAAAAABAI

desconforto.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
→ Dentistas, otorrinolaringologistas ou
cirurgiões BMF são os principais a
diagnosticas essas lesões.
→ Descartar possíveis origens de trauma ou
fricção.
→ Candidíase deve ser descartada.
→ Caso tratadas essas lesões citadas acima e não https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.msdmanuals.com%2Fpt-pt%2Fcasa%2Fdist%25C3%25BArbios-do-ouvido%2C-nariz-
e-garganta%2Fc%25C3%25A2nceres-da-boca%2C-do-nariz-e-da-garganta%2Fc%25C3%25A2ncer-da-boca-e-da-
for caracterizada com as abaixo será garganta&psig=AOvVaw1y_tBCoRzA7SVS_xfMwWQB&ust=1589832111110000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJj9t6TYu-
kCFQAAAAAdAAAAABAM
eritroplasia.

▪ Lesão traumática
▪ Candidíase (atrófica, eritematosa, queilite
angular, glossite angular)
▪ Doenças autoimunes (líquen plano,
pênfigo vulgar, penfigóide benigno de
membranas mucosas, lúpus)
▪ Carcinomas espinocelular
▪ Outras doenças infecciosas
▪ São diagnósticos diferenciais.

Tratamento:
Prevenir a transformação maligna
Conselho em mudanças de hábitos.
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MISTURA DE LEUCOPLASIA COM


ERITROLEUCOPLASIA, BASICAMENTE AS
MESMAS CARACTERÍSTICAS.

CASOS CLÍNICOS.

https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Festomatologiaonlinepb.blogspot.com%2F2015%2F03%2Fleucoplasia -eritroplasia-e-
queilite.html&psig=AOvVaw3YOG_6u99pJ0CJ0lWoPGd7&ust=1589833187149000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKDX8ancu-
kCFQAAAAAdAAAAABAD

https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.saude.pb.gov.br%2Fweb_data%2Fsaude%2Fcancer%2Faula5.pdf&psig=AOvVaw3YOG_6u
99pJ0CJ0lWoPGd7&ust=1589833187149000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKDX8ancu-kCFQAAAAAdAAAAABAH
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→ Alterações no processo de renovação do


epitélio
→ Aumento da espessura de ceratina ou tecido
epitelial
→ Ou condensação das fibras de tecido
conjuntivo, que deixa a vascularização da
mucosa menos perceptível clinicamente
→ No diagnóstico deve ser relacionado a causa e
o efeito
→ Se retirar a causa o efeito sai
→ Não é sai quando faz raspagem LINHA ALBA

→ Marca esbranquiçada na linha de mordida


→ Associada a pressão, irritação por fricção, ou
NEVO BRANCO ESPONJOSO
trauma por sucção da mucosa entre as
→ Doença de Cannon ou Displasia superfícies vestibulares dos dentes.
→ O nevo branco esponjoso é uma desordem → Não há tratamento
autossômica dominante
→ Caracterizada por placas brancas difusas, rugosas

MORDISCATIO
Relato de caso. → Mastigação crônica da bochecha
LEUCODERMA → Mucosa jugal, labial e borda de língua.
→ Prevalência em pessoas com estresse e
→ Condição hereditária alterações psicológicas
→ Clinicamente branco-acinzentada difusa da mucosa. → Ocorre mais em mulheres
→ Desaparece ao tracionar a mucosa → biópsia revela uma extensa hiperparaqueratose
→ A biópsia dos casos de leucoedema demonstra aumento
na espessura do epitélio, com notável edema
intracelular da camada espinhosa
→ O leucoedema é uma condição benigna, não sendo
necessário nenhum tratamento.
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ESTOMATITE NICOTÍNICA

→ Placa branca generalizada,


→ Resposta hiperqueratótica ao calor gerado pelo
fumo de tabaco
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➢ Mediação:
- Linfócitos CD8 e linfócitos NK
- Granzimas e perfurinas sobre os queratinócitos
basais

➢ Participação
- Células dendríticas
- Linfócitos CD4+ autoreativos
- TNFa
- Doença inflamatória autoimune que - Auto-anticorpos anti-desmogleína – proteína que
compromete pele e mucosas expressando-se está presente nos desmossomos.
como exantemas (placas avermelhadas),
bolhas e ulcerações, surtos geralmente OBS: não da pra saber se são os clones autoreativos
agudos, que podem ser isolados ou específicos – mesmo com os anticorpos anti-
recorrentes. desmogleína.
- Pode ser chamado de eritema polimorfo.
- Nas lesões, ocorre a resposta inflamatória, como
células efetoras com mecanismo de autoimudade ASPECTO HISTOLÓGICO:
que causam danos histológicos. - Tecido epitelial, apresentando exocitose com
- Não se sabe o antígeno especifico. células entrando dentro do epitélio e destruindo-o.
Fazendo com que ocorra uma ulcera.
PRINCIPAIS FATORES ASSOCIADOS - Destrói o tecido epitelial inteiro
Fatores precipitantes- fatores predisponentes ao - Vesícula subeptelial e intraeptelial com
desenvolvimento de E.m e doenças relacionadas. - Associação com os queratinócitos basais
necróticos
Agent Agentes Substancias Outros -
es bacteriano
virais s
HSV1 M. Pasta de dente Menstruaç
Pneumonia ão
e
HSV M. Leprae Aditivos Doenças
alimentares autoimune
s
EBV estreptococ Analgesicos
os
-
V-ZV Anti- Foto com bolha intraepitelial com presença de filtrado
inflmatórios inflamatório –
CMV Quiomioterapi -
cos CARACTERIZAÇÃO
HIV Antivirais - Patogenia: fatores precipitantes
Perfumes - Extensão do comprometimento Pele e mucosas
Antidistônicos - Intensidade de expressão
- Duração dos surtos
Órgão alvo é o tecido epitelial – reação de - Intensidade do dano das lesões
hipersensibilidade por células. - Expressão sistêmica (sinais e sintomas)
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- Duas ou mais mucosas afetadas – oftálmicas


(formação de fibrose-simblefero), genital, laringe,
faringe
- Presença de sinais prodrômicos
- Pode ocorrer a modificação das lesões

➢ Síndrome de Stevens-johson e síndrome de lyell


- Relacionada a medicamentos
- Quadros mais agressivos
- Associados a sintomatologia prodrômica sistêmica
- Reação associada
- Pode levar a óbito

→ Diagnostico e terapêutica
- História das lesões/infecção/medicamentos
- Marcador do EM (não é especifico)
- Sorologia para infecção viral (herpes)
- PCR para HSV
- Teste cutâneos de sensibilidade a medicamentos

- Analgésicos, pois dói muito /anestésicos (tópicos):


vai ser melhor para comer
- Corticoides: tópicos (elixir) ou sistêmicos
FORMAS CLÍNICAS - Antissépticos (clorexidina) e antibióticos (quando
1. Eritema multiforme menor ( EMm) a exposição é muito grande)
2. Eritema multiforme maior (EMM) Causa desconforto no paciente, e às vezes ele deixa até
3. Síndrome de Stevens-johnson (SSJ) de beber água, se o paciente estiver muito desidratado
4. Necrólise epidérmica tóxica (síndrome de indicar hidratação intravenosa
lyell)

EVOLUÇÃO: MAIORIA INICIA NA PELE


- Lesão em alvo, ou mamilo: parte externa mais
clara parte mais interna mais vermelha. Com área
central com vesícula
- Pode aparecer somente uma
- Com tempo, pode perde a sua forma característica
original- pode ocorrer a confluência das lesões,
formando placas maiores.

FORMAS MENORES
- Surto pregresso de virose ( HSV- ½)
- Lesões cutâneas: (10% da superfície do corpo)
- Lesões bucais: porções anteriores da boca – lábios,
sem sinais prodrômicos sistêmicos (primeiro
aparece como expressão da doença. Ex a febre, dor
de cabeça) – lesões aparece sem queixa especifica.

Aparecimento de lesões bolhosas – destruição do


tecido epitelial – bolha surge subeptelial – o teto da
bolha é o tecido epitelial, quando a bolha colaba deixa
uma superfície branca.

FORMAS MAIORES
- Surtos progressivo de virose (HSV-1/2)
- Lesões maiores extensas (>10% da pele)
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- Reparo sem cicatrizes


- Acomete mulheres a partir da 4 década de vida
- No interior da boca não se vê a crosta por conta da
saliva.
- Quando a fenda está acima da camada basal
/suprabasal será pênfigo.

Tratamento:
→ corticoides
→ Tópicos: alivio de sintomas
→ Propionado de clobetasol (o,05%)
→ Elixir de dexametosa (0,1mg/ml)
→ Fluocionida (0,05%)

→ Sistêmicos: altas doses


Doença mucocutânea autoimune que causa acantólise epitelial → Prednisona/predinisolona (1mg/kg/dia)
parabasal, em decorrência de agressão a moléculas do sistema de → Ciclofosfamida, metotrexato, ciclosporina
desmossomos. → Azatioprina
→ Micofenolato de mofetil
Tipos
Pênfigo eritematoso, foliáceo, vegetante, IgA, vulgar, Observações:
paraneoplásico (relação com uma neoplasia-pode → Dificilmente será visto as bolhas, pois elas
indicar uma neoplasia maligna) rompem muito fácil, apresentando como uma
úlcera.
➢ Acantólise: desunião intercelular, nas regiões → A cavidade oral é o primeiro local que aparece e o
parabasais e intermediária – ocorrendo fendas ultimo a desaparecer
intraeptelial na parte epitelial, causando o → Pode aparecer em pele e mucosas
deslocamento das celulas. Ocorre o enrolamento → As lesões antecedem de 2 a 6 meses em pele, por
do citoesqueleto em volta da célula, fazendo com isso a importância do CD diagnosticar antes, para
que as células fiquem com aspecto arredondado. um tratamento menos invasivo.
→ Os anticorpos agem na adesão das células.
Bolhas intraepteliais → Quando só tem ulcera não sera possível
➢ Anticorpos: desmossomos (IgG)- desmogleina diagnóstico, pois não é possível ver o epitélio.

Patogenia Sinal de Nikolsk


- Células envolvidas Feito com conta gotas ( faz pressão negativa).
- Apresentadora de antígeno Apertar o conta gostas no local e soltar a tampinha, irá
- Linfócitos T: CD4 e CD8 ficar uma árra cruenta (sinal positivo) – essa
- Linfócitos B: produção de anticorpos ‘’tampinha da ferida’’ vai para biópsia.
- No citológico aparece células granfes e
deformadas com células de Tzank. Diagnóstico diferencial
- Não existe exclusividade para fechar o diagnóstico → SIDA
→ Ulcera de erosão
No exame histopatológico de imunoflorescencia → Líquen plano
Direta (análise do tecido): tira um pedaço da lesão, → Eritema multiforme
não pode ser colocado no formol e precisa ser → Afta
congelado. → Síndrome de steven johson: ataca pele e mucosas:
Indireto (análise do anticorpo): tirar o sangue, dá bolhas, muito grave, desidratação e
centrifugar, tirar o soro e marcar os anticorpos. sensibilidade a luz.

→ Características clinicas
- Lesão oral precoce em 70% dos casos
- Bochecha/palato/lábio

- Curso crônico
- Bolhas preservadas são raras, por serem delicadas
- Eritema/ulceração
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- Azatioprina
- Micofenolato de mofeti.

→ Crescimento acima do plano


→ Forma de placa, traz menos malefícios
→ Aspecto couve-flor, nódulo acima da
superfície
→ Mais benigno.

- Autoreatividade especifica – proteína do


hemidemossomos.
- Ocorre na fenda infraeptelial com a parte basal
- Para definir qual o antígeno é preciso fazer
exame de florescente: antígeno/anticorpo
visualizado que tem um antígeno próprio
reconhecido com não próprio.
- As diferenças são histológicas

Características clinicas:
- Bolhas prevalente em mucosa → Conhecido como fogo selvagem
- Lesões orais exclusivas são comuns → Não acomete mucosas só pele
- Lesões orais exclusiva → Ocorre bolhas, sensação de ardência, calor e
- Gengiva/bochecha/palato e língua frio.
- Lábios são preservados → Muito grave na fase aguda.
- Cicatrizes orais são incomuns – porque é
comum na boca e não forma cicatriz
- Lesões em outras mucosas –simbléfero –
fibrose na aderência da prega

Tratamento:
- Tópicos: alivio dos sintomas
- Propionato de clobetasol (0,05%)
- Elixir de dexametasona (0,01mg/mL)
- Fluocinonida (0,05%)

Sistêmicos: altas doses


- Prednisona/predinisolona (1mg/kg/dia)
- Ciclofosfamida, metotrexato, ciclosporina
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→ Patologia/lesões que ocorrem com frequência


na cavidade bucal FATORES FÍSICOS, MECÂNICO E
→ Ulcera: perda total do epitélio com exposição QUÍMICOS PODEM ESTAR ASSOCIADO.
do tecido conjuntivo. Longa duração na
cavidade oral. ❑ Fatores mecânicos
→ Ulcerações: curta duração na cavidade oral. → Quedas, pancadas, acidentes automobilísticos.
→ Geralmente é usado como sinônimos, mas → Mordidas na mastigação (psicogênicas) que
para concursos é bom a separação. ocorre com frequência nos pacientes nos
→ Primeiramente ocorre a erosão, com a obesos que ficam com a jugal mais espessa.
destruição do epitélio e exposição do
conjuntivo formará a área ulcerada. → Paciente com dentes inferiores
→ Constituição do epitélio vestibularizados mordem a jugal.
→ Queratina, camada granulosa, camada → Pacientes com dentes lingualizados mordem a
espinhosa e camada basal. borda lateral posterior da língua
→ O tecido que aparece será o serofibronoso. → Pacientes com macroglossia
→ Pacientes que passam por quadros estressantes
podem descarregar a tensão mordendo a
superfície interior do lábio inferior e a mucosa
→ Comuns e frequentes na cavidade bucal.
da boca. Inicialmente ocorre com caráter
→ Os tecidos moles que revestem a cavidade
ulcerativo, depois passa aumenta as camadas
bucal, estão sujeitos ao trauma para suas de ceratina.
funções normais e fisiológicas
→ No lábio inferior ocorre o aumento de
→ Exemplos: fonação, deglutição e mastigação.
glândulas salivares menores
→ Não existe um único padrão clínico para essas
→ Morder o lábio pode fazer com que ocorra
lesões.
extravasamento dos ductos salivares e produza
a mucocele, que deverá ser removida
Fatores:
cirurgicamente ou retirar o habito do paciente.
− Prótese
− Má olcusão
− Duração que estão acometendo
− Intensidade → Geralmente na primeira anestesia do paciente
− Esses fatores iram definir o grau de destruição → Alveolar inferior é a que tem maior incidência
do tecido epitelial e conjuntivo. → Ocorre devido ao fato de estar anestesiado e
fazer sucção e morder
→ A remoção do fator causal, tendo a fazer com → Ocorre mais em crianças
que a lesão desapareça.
→ Como os tecidos da mucosa bucal possuem
alto poder de reparação, no máximo em 21 → Mistura de fator físico e químico
dias deve desaparecer. → Repetidas infiltrações em uma pequena área
→ O vasoconstrictor vai promover uma isquemia
Propedêutica: história clínica + relação da causa e prolongada
efeito + exame físico. → Pode ocorrer necrose

→ Paciente vai direto com a escova na mucosa


alveolar que tem uma menor proteção,
podendo lesar
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→ Ensinar o posicionamento correto → Peróxido de hidrogênio: 1,5 – peroxil


(colutório/gel)
→ Etil-2 cianocrilato (apiglu – adesivo
instantâneo)
→ Procedimentos errados do cirurgião dentista
→ Acetonido de triancinolona (omcilon-a em
→ Alavancas de extração dentária pode lacerar a
orobase): deve ser uma das últimas opções, é
mucosa do paciente, formando uma ulcera
um antiflamatório de origem hormonal. Deve
traumática
ser usado 3 a 4 vezes no máximo com fina
→ Braquetes, aparelho, prótese totais que não são
película em cima da ulcera, e evitar
colocadas corretamente, podem causar ulcerar
deglutição.
→ Fazer alimentação liquida e pastosa.
FATORES FÍSICOS TÉRMICOS
→ Alimentos quentes: café, pizzas (com muito
queijo), alimentos esquentados em micro-
ondas, podem causar ulceras no palato que
incomoda muito
→ Teste de vitalidade pulpar: guta-percha
aquecida
→ Moldagem para próteses

FATORES ELÉTRICOS
→ Galvanismo: restaurações metálicas em forma
de uma pilha galvânica, ocorre a passagem de
corrente elétrica que pode lesar a polpa e
tecidos moles da cavidade oral.
→ A corrente é de baixa intensidade, por isso é
raro. Mas pode acontecer.

FATORES QUÍMICOS
→ Presença de drogas e medicamentos durante
tratamento
→ Ou por ser usado de forma incorreta
→ Ácido Salicílico (AS) é irritante para a mucosa
→ Existem pessoas que amassa e coloca na água
para colocar na agua para aliviar a cárie
→ Ele funciona de forma sistêmica e não tópica
→ Muito irritante na mucosa oral
→ Álcool também traz desidratação intensa para
a mucosa.

ORIENTAÇÃO TERAPÊUTICA
→ Identificação, eliminação e neutralização.
→ 14 a 16 dias deve desaparecer.

Medicamentos de uso tópico que podem tratar


→ Lidocaína (xilocaína pomada, spray)
→ Cloridato de benzidamina
(benzitrat/flogoral) – consultório e spray
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→ Este professor propôs que as ulceras seriam de


origem genética.
→ Doença comum da mucosa oral
→ Formação do L do Streptococcus (transicional)
→ Prevalência de 5 a 55% - média 20%
→ Pode habitar a cavidade bucal em forma de
→ É desencadeada por uma série de agentes
saprófita sem agredir a mucosa, ou outra
causais
forma que vira patogênica.
→ Causa ‘’coisas diferentes em pessoas
→ Pode ocorrer por dois motivos:
diferentes’’
→ Primeiro: perda de rigidez desta mucosa bucal,
→ Observada em crianças, adultos e jovens –
ou seja, perda da mucosa bucal
antes dos 30 anos as primeiras ulcerações.
→ Segundo: fator sistêmico, queda de resistência
→ Tratamento sintomático e paliativo
do hospedeiro. Este microrganismo penetra na
mucosa e ocorre liberação de anticorpos, que
TEORIA PARA TENTAR EXPLICA
tem erro genético e não tem uma especificada
Teoria infecciosa – Graykwski e Cols (1963)
contra o antígeno (forma de L).
Teroia genética – Ship e Cols
→ O que não tem especificidade vai ocorrer uma
Teoria imunológica – Lehner
reação imune cruzada, que terá reação de
agressão a mucosa bucal.
Teoria infecciosa (1963):
→ A utilização de corticoides, quando usados em
→ Superfície destas áreas ulcerada eram
fase precoce fazem com que haja uma
encontradas em grande quantidade em forma
de L de streptoccocus. A princípio esse achado diminuição do crescimento da lesão e também
diminuição da sintomatologia
não tinha significado porque eles habitam
normalmente a cavidade oral. → Isso ocorre porque pode haver uma inibição no
local desta reação imune cruzada do antígeno
→ O que fez que ele pudesse ter essa conclusão?
com o anticoropo.
→ Verificou que pacientes portadores de ulceras
→ Se diminui a ‘’briga’’ do antígeno com
recorrentes apresentam uma alta titulagem
anticorpo, diminui a agressão local. Se
séria de anticorpo contra esta forma L com
diminuir a ação local, a tendência é que a
pacientes não portadores de aftas.
úlcera tenha menor dimensão e menos
sintomatologia.
Teoria genética (1965):
→ Comparou pais positivos com aftas recorrentes
com pais negativos. → Essa teoria não é aceita por todo mundo.
→ Os positivos geravam filhos com 4x mais
Teoria do Neville
chances de desenvolver a afta.
→ Reação imunológica mediada por células T,
Teoria imunológica (1972): com produção de fator de necrose tumoral alfa
(TNF-ALFA).
→ Pegou soro linfocitário dos pacientes
→ Citocina inflamatória que auxilia na
portadores (retirou sangue do paciente e
sinalização do epitélio de superfície para
centrifuga, obtendo soro). Inoculou o soro na
mucosa do mesmo paciente em um local que destruição da mucosa oral mediada por
linfócitos.
não tinha afta.
→ Alergias, predisposição genética,
→ Ocorreu surgimento nesse local onde não tinha
anormalidade hematológicas, influências
afta.
hormonais, agentes infecciosos, deficiências
nutricionais, suspensão do fumo, estresse,
❑ A partir destas três teorias, o professor
trauma.
Antônio Fernandes Tomaz, em sua tese de
dourado baseou-se nessas teorias: → Indivíduos com sistema imunológico
Elas não são aceitas em todo o mundo, porém competente para se defender pode receber a
consta na literatura. agressão, mas não vai desenvolver afta.
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→ O estudo atual sobre ulceras aftosas → Uma simples mordida na mucosa ou


recorrentes se situam na base imunológica. penetração da agulha anestésica pode
proporcionar o aparecimento
→ A exposição do tecido conjuntivo facilita a
entrada de microrganismos.
→ Não são todos que iram desenvolver, apenas
os que estão com o sistema imunológico
FATORES MODIFICADORES
deprimido.
Antes era considerado teoria, mas como não são
→ Para minimizar na técnica anestésica pode
argumentos não são sólidos para explicar foi
colocar um corticóide antes e depois da
considerados fatos que podem anteceder a causa.
técnica.
CIGARRO → Ele é imunossupressor, então irá diminuir a
chance de uma reação cruzada e agressão

REFLUXO

→ O habito nocivo e vício.


→ Estudos epidemiológicos citam que raramente
fumantes tem afta, mas quando para de fumar
surgem as aftas. → Pacientes com distúrbios gástricos relatam afta
→ Os produtos de combustão do cigarro e com recorrência
também os químicos, promove uma agressão → Pode ter relação, principalmente com refluxo
crônica na mucosa bucal (lesão de baixa esofágico.
intensidade e longa duração). → Quando trata o refluxo melhor a afta
→ Ocorre um espessamento da camada de → Ocorre o aumento da acidez bucal, o pH fica
queratina na mucosa, fazendo com que ela mais ácido faz com que as células descamem
sirva como uma espécie de barreira a uma com maior facilidade acelerando o processo.
possível penetração do organismo → Esse ciclo chama-se necrobiose da célula
→ Como o microrganismo não penetra, não apressado.
ocorre a infeção cruzada e sem formar a afta. → Os pontos desprotegidos da mucosa fazem
→ Quando para de fumar no período de 60 ou 90 com que aumente a aftas.
dias a mucosa volta ao normal. Podendo ficar
até menos protegida. DIARREIA
→ Se o indivíduo tem pré-disposição começa a
formar afta.

TRAUMAS

→ Alguns relatam que depois de uma intensa


diarreia, no dia seguinte ocorre afta na boca.
→ Isso ocorre devido a desidratação, que diminui
a saliva, o pH da boca fica ácido, ocorre
descamação no epitélio.
→ Antes era chamada de teoria traumática → Se ocorrer a penetração do microrganismo e o
individuo não ter o sistema imune competente
irá formar a afta.
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→ Liberação de adrenalina, Vasoconstrição


PRÉ MENSTRUAÇÃO periférica, maior frequência cardíaca e
broncodilatação.
→ Difusão dos nutrientes no epitélio é menor
→ Também diminui a salivação
→ Maior descamação do epitélio.
→ Mais penetração do epitélio.

LAUREL SULFATO DE SÓDIO


→ Antes era chamado de teoria hormonal
→ No ciclo menstrual ocorre uma diminuição de
hormônios como o estrógeno e progesterona
que promove uma descamação do epitélio
(bucal e do trato ginecológico – endométrio).
→ Quando isso ocorre com frequência no
→ Presente em algumas pastas dentais.
paciente deve ser prescrito hormônios para
→ Agressão que este detergente promove na
a paciente, por isso encaminhar para o
mucosa.
ginecologista.
→ Se o paciente apresentar afta e usar creme
→ OBS: rara afta em gestante pelo aumento
dentais como esse, substituir por um de pH
hormonal. Epitélios ficam mais espessos.
mais alcalino.
AUMENTO DA ACIDEZ BUCAL
CONDUTA TERAPEUTICA
→ Não tem tratamento, tratamos os sintomas para
diminuir desconfortos dos pacientes.
→ Deve avaliar a severidade da lesão
→ Localização
→ Quando ingere alimentos ácidos e formam → Tamanho
aftas. → Tempo de duração.
→ O acido cítrico em uma concentração parecida
com das frutas foi colocado na mucosa bucal Importante:
de um paciente com afta, o local onde foi → Quando tem recorrências frequentes, verificar
colocado formou a afta. se o paciente tem doença sistêmica.
→ O ácido cítrico dissolve a queratina e diminui → Doenças sistêmicas podem predispor.
a proteção bucal. → Doenças que diminui o sistema imunológico,
→ CD deve orientar o dentista. HIV positivo, deficiências nutricionais do
complexo B (hipovitaminose), deficiência de
ESTRESSE acido fólico, ferro e zinco.

Tratamento
→ 4 grupos que pode ser tratado.
→ Preservação e controle.
→ Ulcera pequenas e baixa frequência, uma ou
duas vezes no ano – tratamento deve ser
próximo ao oitavo dia.
→ Quadros estressantes e pressões emocionais → Nono dia praticamente não tem mais afta, no
desenvolve afta. décimo só dor e no décimo quarto desaparece
por completo.
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→ Se não desaparecer e não incomodar fazer só o → Acetonida de triancinolona em orabse


controle (omcilon-a) creme aderente ( não é ocilon A
→ Áreas de mobilidade (principalmente se falar M porque esse é dermatológico)
no trabalho, como dando aula), deverá intervir. → Gel de fluocinonida a 0,5%: tem ação mais
→ Ulceras maiores e com desconforto de dor potente ainda
deve ser feito proposta de tratamento. → Propionato de clobetasol a 0,5%
→ Elixir de dexametosa: parecido com
❖ Antibióticos tópicos triancinolona 3 a 4x no dia.
❖ Analgésicos ou anestésicos tópicos → Injeção intralesional de acetonido de
❖ Outros agentes tópicos triancinolona: ultima opção. 1ml para cada
❖ Corticoides tópicos – mas não deve ser o metro quadrado.
de primeira escolha)
LASER DE BAIXA POTÊNCIA:
Antimicrobianos TÓPICOS → Boa e sem efeito colateral.
→ Clorexidina 0,2% fazer bochecho: indicado → Interfere na atividade funcional da
para múltiplas e de difícil aplicação mitocôndria e aumenta sua capacidade de
→ Clorexidina gel 1%: menores e não estão produzir ATP, aumentando a regeneração
localizadas de difícil aplicação, como o palato tecidual.
mole. → Esse processo chama-se bio-modulação.
→ Tetraciclina: bom para tratamento sintomático
– cápsula de 250 mg ou 500 mg e dilui em ¼ CAUTERIZAÇÃO QUÍMICA
no copo de água. – Fazer bochecho e cuspir. → Formol 10% ou nitrato de prata (embebia uma
Se for severo pode usar de 500mg bolinha de algodão do tamanho da afta no
formol ou no nitrato e colocar em contato com
a área ulcerada.
→ Transforma a afta em ulcera química
ANALGÉSICOS TÓPICOS OU → Terminações nervosas livres são destruídas
ANESTÉSICO TÓPICO. pelo agente químico
→ Cloridato de benzidamina (flogoral ou → Diminui a dor
benflogin) na forma de colutório ou spray → Deixa a bolinha de 30s a 1 min.
(depende do numero de lesões). ✓ Só em casos específicos – quadro muito
→ Lidocaína: forma de gel ou spray (antes das severo. Podendo acrescentar tratamento
refeições, alimentação macia, liquida e fria. sistêmico.
✓ Bolinha de algodão deve ser do tamanho
da ferida.
OUTROS AGENTES TÓPICOS
→ Cloreto de zinco a 20% (aftagil): forma de ✓ Afta menor com muita recidiva, ou afta
podamada aplicado de 3 a 4z no dia. maior que persiste por muito tempo. Pode
→ Aplicações iniciais deve ser junto com ser utilizado um corticóide prednisona de a
anestésico. Porque ele age destruindo as 5 dias 60 a 80 mg por dia da semana.
terminações nervosas livres ✓ Pode usar em dose decrescente se não
→ Pastilhas de sódio (acido metacresol sulfônico melhorar.
– albocresil)
→ Peroxido de hidrogênio a 1,5%: peroxyl – Deflazacorte (preço alto): ação anti-hipetensiva –
forma de colutório ou gel. retém menos agua e diabetogênica que a
prednisona. Dose 50% a mais que a prednisona
CORTICÓIDES TÓPICO: para ter o mesmo efeito.
→ quando a dor é severa e dói muito.
Levamisole
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Imunomolador
Antes usado muito, hoje não tanto. (efeito não
significativos)
Tratava áscaris lumbricóides.
Melhora na reposta imunológica.
Promove quimiotaxia dos leucócitos e aumenta
atividade fagocitaria dos neutrolfilos. Diminui
recidiva
Nome ascaridil

Colchicina, dapsona e talidomida


Vários efetios colaterais
Não indicar eles
Talidomiada: risco na gravidez

PRÓPOLIS
→ Fitoterápico para afta
→ Não tem efeito colateral
→ Cápsula de 500mg diminui 50% a frequência e
o período de cicatrização dessas ulceras.

Curiosidades:
→ Crianças privilegiadas socialmente apresentam
uma maior prevalência com os de classe social
baixa.
→ Ocorre devido a cobrança excessiva que acaba
aumento o estresse
→ Estudantes que exigem muita responsabilidade
tem maior prevalência de afta maior CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
→ Mais comum no gênero feminino 2:1, → Menor recidivas
especialmente acima dos 50 anos. → 80% dos pacientes
→ Com o avanças da idade tende a diminuir → Duração mais curta que as outras variantes
→ Surge na mucosa não queratinizada e pode ser
precedida por uma mácula eritematosa.
→ Associação com sintomas prodômicos
queimação, prurido ou pontadas.
→ Membrana fibrinopurulenta removível, branca
amarelada
→ 3 a 10mm diâmetro.
→ Melhora entre 7 e 14 dias sem deixar cicatriz.
→ A dor é proporcional com o tamanho
→ Mucosa jugal e labial mais frequências
→ Seguido por superfície ventral da língua,
fundo de vestíbulo, assoalho da boca e palato
mole.
→ Envolvimento da mucosa queratinizada é raro
→ Fase prodrômica: sintomática sem alteração
morfológica
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→ Contorno da úlcera: regular, normalmente


tende a ser circular, ovoide ou elíptica
→ Dor variável. Área com mobilidade possui
mais dores
→ Reparação de 7 a 14 dias.
→ Pode ocorrer um enfartamento ganglionar se
for muito grande (afta contem um componente
inflamatório infeccioso)

ESTÁGIOS CLÍNICOS:

❑ Sintomático:
→ Dor local, sensação áspera e pruginosa por
24h. não ocorre alteração morfológica,
antecede o aparecimento da lesão em si.

❑ Pré-ulcerativo:
→ Após 24h no local onde teve as alterações
acima, forma área eritematosa, avermelhada,
uma mancha ou mácula, papula com discreta
elevação e consistência dura.
→ Gradualmente forma-se uma membrana
superficial na região avermelhada, ocorre
devido a isquemia central. Ocorre uma
intensificação de dor. → Menos comum
→ Esse estágio é difícil diferenciar do primeiro. → Mucosa não ceratinizada
→ A medida que a membrana se torna mais → Maiores e mostram maior duração por
isquêmica, gera uma necrose superficial até episódio
que essa membrana se desprende, formando a → São mais profundas
passagem do estágio pré-ulcerativo para o → 1 a 3 cm de diâmetro.
ulcerativo → Duas a 6 semanas para curar e pode deixar
cicatriz
❑ Ulcerativo: → O numero de lesões varia de 1 a 10.
→ Membrana se desprende, ocorre a exposição → Qualquer área pode ser afetada
do tecido conjuntivo.
→ Áreas mais comum: mucosa labial, palato
→ Forma uma ulcera com profundidade limitada mole, fauces amigdalianas
→ O tempo ulcerativo dura de 1 a 3 dias. → Após a puberdade, 20 anos ou mais.
→ A ulcera pode aumentar de 4 a 6 dias. → Bordos mais elevados, maior destruição do
→ No máximo em 8 dias a dor deve desaparecer tecido conjuntivo
completamente. → Pontos sangrantes maiores e mais detalhados
→ Então se o paciente quiser um remédio, → Dói muito
receitar após o 8 dias, porque paciente pensa → Lesão com bordo elevado, tende a perde halo
que o remédio foi bom, mas na verdade curou
eritematoso, pontos sangrantes e evidentes,
sozinha. lesão mais profunda, agressividade maior.
→ Evitar receitar corticoides, devido aos efeitos → Ocorre enfartamento ganglionar
colaterais
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Carcinomas espinocelular
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→ Existem duvidas se é variante aftosa ou


distinta dessa patologia
→ Maior número de lesão, maior frequência
→ Lesões pequenas 1 a 3 mm de diâmetro
→ Até 100 ulcera presentes em uma recidiva
→ Semelhantes com uma infecção primaria
pelo HSV
→ Mucosa não ceratinizada e ceratinizada
→ Fase adulta
→ Contorno circular ou ovoide
→ Bordos rasos, pouca destruição de
conjuntivo
→ Possui halo eritematoso
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Pode ser por medicamento, alimento, inalação de


agrotóxicos e toxinas.

Casos:
Alergia ao eucalipto tratado
Alergia ao anticoncepcional
Pode causar edema de lábio e glote
Sensibilidade aumenta com o tempo

Tratamento
Feito com anti-histaminicos
Fenergam e polaramine
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