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Universidade Federal de Alagoas

Faculdade de Odontologia

PERIODONTIA
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO
PERIODONTIA
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO

Amaro Carlos Júnior


Manoela Larré Pombo
Matheus Santos Mafra Barbosa

Maceió
2018
PREFÁCIO
Durante as últimas duas décadas, venho ministrando as aulas práticas do laboratório em
Periodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas, o que permitiu, ao
longo desses anos, organizar e compilar material necessário para a elaboração do “Roteiro de
Aulas” que você tem em suas mãos ou por algum meio eletrônico a sua disposição. Nosso maior
objetivo foi facilitar e guiar o(a) aluno(a) em seus primeiros passos na Clínica Odontológica e, em
particular, nos procedimentos clínicos periodontais, de tal maneira que ao escrever o fizemos de
forma simples e objetiva, possibilitando aos leitores: noções básicas de ergonomia, os
procedimentos necessários ao preciso diagnóstico em periodontia, as técnicas de como utilizar os
instrumentos periodontais durante os atos de raspagem/alisamento coronário e radicular, afiação
dos instrumentos e, para complementar, orientação sobre a conduta que deverão ter no ambiente
ambulatorial, além dos cuidados com a biossegurança.
Dessa forma, desejamos que o Roteiro seja útil na atividade clínica dos leitores.

Professor Amaro Carlos Júnior


AGRADECIMENTOS
A participação efetiva dos ora acadêmicos Manoela Larré Pombo e Matheus Santos
Mafra Barbosa, em breve Cirurgiões-Dentistas, foi fundamental para conclusão do trabalho, aos
quais agradeço em nome do meu reconhecimento pelo trabalho que realizaram, bem como desejo
pleno sucesso em suas vidas pessoais e profissionais.
Ao designer gráfico João Marcelo Pimentel da Câmara, pelo excelente trabalho que tão bem
ilustrou nossas ideias. À Maria Aparecida Silva, professora do departamento de língua portuguesa
do Instituto Federal de Alagoas, pela revisão gramatical e ortográfica.
AUTORES
Amaro Carlos Júnior
Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas (1982). Mestre em
Odontologia/Periodontia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
UNESP/Araraquara (1994) e Doutor em Odontologia/Clínica Integrada pela Universidade
Federal de Pernambuco (2013). Professor da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal
de Alagoas (1983).

Manoela Larré Pombo


Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas. Monitora da disciplina
de Clínica Integrada - Periodontia (2017.1/2017.2) e Odontologia Infantil (2018.1).

Matheus Santos Mafra Barbosa


Graduando em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas. Monitor da disciplina
de Clínica Integrada - Periodontia (2017.1/2017.2/2018.1).
SUMÁRIO
1. Posição de trabalho.......................................................................................... 6
Ergonomia
Posição da cadeira odontológica
Posição do operador/auxiliar

2. Sondagem do sulco gengival...................................................................... 8


Instrumento
Técnica
Áreas de sondagem
Limites da sondagem
Sondagem das faces livres
Sondagem das áreas interproximais
Leitura da sondagem/limites
Fatores que influenciam a penetração da sonda
Sondagem das furcas

3. Mobilidade dentária......................................................................................... 12
4. Técnicas para instrumentação................................................................. 13
Partes básicas dos instrumentos periodontais
Ponto de apoio
Ângulos de trabalho
Adaptação das lâminas das curetas
Possíveis movimentos de raspagem
Técnica para instrumentação com curetas
Técnica de instrumentação com foices
Técnica de instrumentação com enxadas
Técnica de instrumentação com limas
Técnica de instrumentação com cinzéis

5. Orientação geral básica sobre raspagem........................................... 19


6 Afiação de instrumentos.............................................................................. 22
7. Informações adicionais................................................................................... 24
Conduta ambulatorial
Biossegurança
Correta lavagem das mãos
Conduta em acidentes perfurocortantes
Capítulo 1
Posição de Trabalho
1.1. Ergonomia
Sempre ao sentar em um mocho, lembre-se de regular a altura do assento para que seja
possível ficar com:
1 - as plantas dos pés totalmente apoiadas ao chão;
2 - ângulos entre pés e pernas de 90º;
3 - ângulos entre as pernas e as coxas de 90º.
As coxas deverão ficar levemente afastadas (distância entre joelhos correspondendo à
largura dos ombros) e apoiadas ao encosto da cadeira odontológica. As nádegas posicionadas o
mais posterior possível no assento do mocho e a coluna ao encosto (regular também a altura do
encosto), preferencialmente na altura da cintura, o que permitirá a curvatura natural da região
lombar. Os antebraços e braços com uma angulação entre 60º e 90º, trabalhando com os
cotovelos levemente afastados do corpo ou apoiados no encosto da cadeira, quando possível. As
mãos não devem ficar totalmente paralelas ao chão, e sim com uma leve inclinação, facilitando o
apoio e o controle no manuseio dos instrumentos. Evitar flexionar a coluna para a direita,
esquerda ou para frente, a fim de minimizar possíveis danos posturais. Cabeça levemente inclinada
para frente permitindo manter uma distância de 25 a 30cm da boca do cliente.

Ideal Aceitável Evitar

6
1.2 Posição da Cadeira
A cadeira odontológica deve ser colocada ergonomicamente numa posição entre 160º e 180º.

160º

180º

1.3. Posição do Operador/Auxiliar


Destros: Entre 08 e 12 horas.
Canhotos: Entre 12 e 16 horas.

12 horas

08 horas 16 horas

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Capítulo 2
Sondagem do sulco gengival
Sondagem é a exploração local e metódica de um meio (sulco gengival) através de
instrumentos (sondas periodontais) com técnicas específicas.

2.1. Instrumento
O instrumento utilizado é a sonda de Williams e/ou Williams modificada, também
chamada de Sonda Maceió. Esse instrumento apresenta uma esfera de 0,5 mm em sua ponta
(Williams modificada) e tem ao todo 10 mm. Ela apresenta as seguintes marcações:
1-2-3-5-7-8-9-10, estando as marcações de 4 mm e 6 mm ausentes para melhor chamar a atenção
do operador para medidas patológicas.

Sonda de Williams Sonda de Williams modificada

2.2. Técnica
O instrumento é segurado de forma firme, com leve pressão e o dedo de apoio
posicionado em tecido duro. O uso da empunhadura e pressão adequadas aumenta a
sensibilidade tátil do clínico e permite determinar quando o epitélio juncional for alcançado.
Preferencialmente, um ponto de apoio intrabucal deve ser estabelecido o mais próximo possível
da área que está sendo sondada. Deve-se, então, inserir suavemente no sulco até a base do
sulco/bolsa periodontal, o que leva o clínico a sentir o tecido resiliente do epitélio juncional. A
sonda é introduzida nos ângulos distovestibular (DV) ou distolingual (DL) dos dentes e a
sondagem deverá ser sistematizada e realizada sempre de posterior para anterior.
L
DL ML

D M

DV MV
V
8
- Angulação da cadeira: 160º a 180º;
- Posição do operador: destro (D) 09h, canhoto (C) 15h;
- A cabeça do cliente poderá ficar: centralizada, para a direita, para a esquerda e/ou para cima ou
para baixo, conforme a região que está sendo sondada.
Deve-se utilizar o odontoscópio para afastar os tecidos moles e auxiliar a sondagem dos
sextantes anteriores por lingual, ou ainda, quando a sua utilização facilitar a visualização de uma
área.
2.3. Áreas de sondagem
Seis áreas deverão ser avaliadas em cada dente durante a sondagem:
- vestibular: disto-vestibular, vestibular mediana, mésio-vestibular;
- lingual: disto-lingual, lingual mediana, mésio-lingual.
A leitura mais profunda em cada uma das áreas será registrada no prontuário do cliente.
2.4. Limites da sondagem
- Margem gengival = MG;
- Junção cemento-esmalte = JCE;
- Fundo do sulco gengival / fundo da bolsa periodontal = F S/B.

JCE
MG

F S/B

2.5. Sondagem das faces livres


A sonda é mantida paralela à superfície do dente tanto por vestibular como por lingual,
sem inclinações para mesial ou distal. Para manter a adaptação e complementar a sondagem, a
sonda deve deslizar suavemente (passeio no sulco) de distal para mesial, permanecendo sempre
dentro do sulco/bolsa periodontal.

Correto Incorreto Correto Incorreto


9
2.6. Sondagem das áreas interproximais
Quando a sonda alcançar as áreas interproximais, principalmente de dentes posteriores,
deverá ser mantida paralela à área de contato até que não possa mais avançar, depois será girada
levemente em direção aos espaços entre os dentes para atingir a região sob as relações de
contato.

2.7. Leituras das sondagens/limites


- Profundidade do sulco gengival: da margem gengival até o fundo do sulco gengival/
fundo da bolsa periodontal;
- Nível de inserção clínica: vai da margem gengival até o fundo do sulco ou bolsa
periodontal. Quando o valor encontrado difere de 0, caracteriza perda de inserção. Essa medida
não pode ser negativa pois o epitélio juncional, diferentemente da gengiva marginal, só pode estar
posicionada à nível da junção amelocementária ou apicalmente;
- Retração gengival: determinada pela medida encontrada entre a junção amelocementária
e a margem gengival, que estará posicionada apicalmente à junção. No periograma a retração
gengival deverá ser registrada no espaço correspondente ao nível gengival (NG);
- Crescimento gengival: encontra-se através da medida entre a margem gengival e a
junção amelocementária. Nessa situação a medida será negativa devido ao posicionamento
coronal da margem em relação à junção. Quando encontrada, essa medida deverá ser registrada no
espaço correspondente ao nível gengival (NG).

2.8. Fatores que influenciam a penetração da sonda


- Características físicas do instrumento;
- Pressão exercida pelo examinador;
- Estado inflamatório do tecido gengival;
- Profundidade da bolsa periodontal;
- Ângulo de inserção da sonda;
- Depósitos e irregularidades na superfície radicular.

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2.9. Sondagem das furcas
A sondagem na região das furcas é utilizada para determinar a extensão da perda óssea
horizontal e presença de tártaro (inter-radicular) em dentes com mais de uma raiz.
O instrumento utilizado para fazer a sondagem da região de furca é a Sonda de Nabers.

Para realizar a sondagem, inicialmente se determina qual a parte ativa correta para a área
desejada, observando a ponta do instrumento que permite ao clínico dirigir a sonda horizontal ou
diagonalmente entre as raízes do dente. A terminação da haste deve ficar paralela à superfície do
dente que está sendo avaliado. A distância que a sonda avança inter-radicularmente determina o
grau de envolvimento da furca, sendo registrado como:
- Grau I: perda horizontal do tecido de sustentação que não excede a 1/3 da dimensão horizontal;
- Grau II: perda horizontal do tecido de sustentação que excede 1/3 da dimensão horizontal, mas
não compreende a área total de furca;
- Grau III: perda horizontal “lado a lado” dos tecidos de sustentação na furca;
- Grau IV: o aspecto ósseo é igual ao grau III, mas apresentando retrações gengivais por vestibular
e/ou lingual.

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Capítulo 3
Mobilidade dentária
O registro da mobilidade dentária é uma parte importante do exame periodontal, uma vez
que um aumento dessa mobilidade na maioria das vezes representa perda dos tecidos de
sustentação dos dentes em decorrência da progressão da doença periodontal associada ao
biofilme, ou ainda, em consequência de: trauma de oclusão, lesões periapicais, dentes
imediatamente após cirurgia periodontal, entre outras causas.

3.1. Instrumentos
Para a realização do teste de mobilidade dentária, faremos uso da pinça clínica e de um
instrumento de ponta romba.

3.2. Técnica
Para dentes anteriores:
Segurar a coroa dentária com a parte ativa da pinça clínica e fazer movimentos horizontais
no sentido vestíbulo-lingual, além de movimento vertical (intrusão). Quando da não existência de
dentes vizinhos, também realizar movimentos horizontais no sentido mésio-distal.

Para dentes posteriores:


Introduzir em um sulco ou fissura da face oclusal a ponta ativa de um instrumento de ponta
romba e fazer movimentos horizontais no sentido vestíbulo-lingual, além de movimento vertical
(intrusão). Quando da não existência de dentes vizinhos, também realizar movimentos horizontais
no sentido mésio-distal, sempre estando atento para a existência de lesões cariosas incipientes que
tornam o procedimento anteriormente mencionado contraindicado. Nesses casos, pode-se utilizar
o cabo do odontoscópio para realizar a verificação de mobilidade.

A mobilidade é graduada de 0 a 3:
- Grau 0: nenhum movimento detectado ou < 0,2 mm
- Grau 1: mobilidade da coroa do dente de 0,2 – 1 mm no sentido horizontal
- Grau 2: mobilidade da coroa do dente excedendo 1 mm no sentido horizontal
- Grau 3: mobilidade da coroa do dente nos sentidos horizontal e vertical (intrusão)

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Capítulo 4
Técnicas para instrumentação
4.1. Partes básicas dos instrumentos periodontais
Ponta ativa

Cabo

Haste

4.2. Ponto de apoio

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4.2. Ângulos de trabalho

A cureta deve ser inserida em


posição de 0º no sulco ou bolsa
periodontal de forma que
ultrapasse o tártaro previamente
detectado através da sondagem.

45º - 90º
Com a cureta já posicionada
ultrapassando o tártaro, deve-se
modificar para a angulação
ideal de trabalho e tracionar de
apical para oclusal ou de distal
para mesial, sendo ideais movi-
mentos leves, firmes e curtos.

< 45º Ângulo menor que 45º pode


gerar alisamento do tártaro.

Ângulo maior que 90º pode


causar danos ao epitélio sulcular > 90º
ou ao tecido conjuntivo
expostos em áreas de ulceração
em bolsas periodontais.

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4.3. Possíveis movimentos de raspagem
Movimento vertical:
movimento de apical para incisal/oclusal.
Utilizado principalmente em dentes
anteriores, mas também pode ser utilizado
em dentes posteriores, com limitações.

Movimento oblíquo/diagonal:
movimento intermediário, entre o vertical e
horizontal. É feito de distal para mesial
seguindo um sentido oblíquo/diagonal no
dente, ou seja, vai de distal mais cervical,
para o lado mesial mais oclusal. Utilizado em
dentes posteriores.

Movimento horizontal:
movimento no sentido distal para mesial de
forma retilínea. Utilizado em dentes
posteriores, deve-se ter cuidado para não
causar danos ao tecido gengival.

Todos os movimentos acima mencionados representam movimentos de tração.

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4.5. Instrumentação com curetas

FACE CORONAL
BORDA BORDA
CORTANTE CORTANTE

FACE EXTERNA FACE EXTERNA

DORSO

Cureta Cureta
de Gracey Universal

Técnica de uso das curetas Gracey: instrumentos indicados para raspagem e alisamento,
sendo necessário determinar a borda cortante através de inspeção visual da lâmina de corte. A
angulação entre ponta ativa e haste é de 60º a 70º. Deve-se deixar a haste inferior paralela à
superfície dentária e adaptar o cabo do instrumento levemente entre os dedos polegar, indicador
e médio para manter a lâmina adaptada. A angulação de trabalho varia entre 45º e 90º.

Técnica de uso das curetas universais: instrumentos indicados para raspagem


supragengival devido a sua borda cortante estar presente dos dois lados. Deve-se apoiar o
instrumento levemente entre os dedos polegar, indicador e médio para manter a lâmina adaptada.
A angulação de trabalho varia entre 45º e 90º.

4.6. Instrumentação com foices

FACE CORONAL
BORDA CORTANTE BORDA CORTANTE

FACE EXTERNA FACE EXTERNA

DORSO

São instrumentos indicados para raspagem supragengival devido a sua ponta afiada e por
possuir borda cortante nos dois lados. O ângulo entre a ponta ativa e a haste é de 90º. Deve-se
deixar a haste paralela à superfície dentária e apoiar o cabo do instrumento levemente entre os
dedos polegar, indicador e médio para manter a lâmina adaptada. A angulação de trabalho é de 90º.

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4.7. Instrumentação com enxadas

São instrumentos com indicação para remoção de grandes massas de cálculo supragengival,
para faces livres e proximais adjacentes a áreas desdentadas.
Possuem ponta simples ou dupla e variações na haste em termo de extensão e angulação (de
90 a 100º), assim como no tamanho da lâmina. A ponta ativa é biselada.

4.8. Instrumentação com limas

São instrumentos de raspagem delicada, pois podem causar ranhuras com facilidade, já que
possuem várias lâminas de corte e vários ângulos de corte. Têm formato (arredondado ou oval) e
extensão variados.
Indicados para remoção massas de cálculo subgengival, para faces livres e proximais
adjacentes a áreas desdentadas. O movimento realizado com esse instrumento é de tração.

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4.9. Instrumentação com cinzéis

São instrumentos retilíneos, desenhados para superfícies proximais e usados em dentes


anteriores. Apresentam a extremidade final da ponta ativa biselada em 45º.
Eram utilizados a partir de movimentos de impulsão com pressão firme e moderada em
espaços interdentais de dentes anteriores. Não são mais usadas devido ao pouco controle de
movimentos que aumenta os riscos de um ferimento acidental.

4.10. Angulação dos intrumentos


Instrumentos utilizados para o segmento anterior têm a característica de ser
monoangulados. Já os instrumentos para segmento posterior são biangulados. Essa angulação
permite o acesso a áreas mais difíceis em dentes posteriores.

4.11. Kit básico para raspagem


O kit básico de raspagem em periodontia consiste em:
- Cureta Gracey 5-6
- Cureta Gracey 7-8
- Cureta Gracey 11-12
- Cureta Gracey 13-14

- Ponta Morse 0-00


- Foice McCall 11-12
- Cureta McCall 13-14
- Cureta McCall 17-18 } Universais

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Capítulo 5
Orientação geral básica sobre raspagem
Segmento anterior inferior
ANGULAÇÃO DA CADEIRA 160º - 180º
POSIÇÃO DO OPERADOR
D e s tro ( D ) 08 h o u 1 2h
Canhoto ( C ) 0 4 h o u 12 h
CABEÇA DO CLIENTE Para baixo/trás - para o lado direito/esquerdo
INSTRUMENTOS
C u reta d e G ra ce y 5-6 V/L/M/D
C u r e ta d e M c C a ll 13-14 V/L/M/D
P o n t a s M o r s e (F o ic e ) 0-00 M/D
VISÃO Direta
EMPUNHADURA Caneta modificada
MOVIMENTOS DE RASPAGEM Tração de apical para incisal (Vertical)

Segmento anterior superior


ANGULAÇÃO DA CADEIRA 160º - 180º
POSIÇÃO DO OPERADOR
D e s tro ( D ) 08h o u 09h
C an h o to ( C ) 03h o u 04h
CABEÇA DO CLIENTE
Face Vestibular Centralizada ou para o lado do operador (D ou C)
Face Lingual Centralizada ou para trás e para o lado do operador (D ou C)
INSTRUMENTOS
C u reta d e G ra ce y 5 - 6 V/L/M/D
C u r e ta d e M c C a ll 1 3 - 1 4 V/L/M/D
P o n t a s M o r s e (F o ic e ) 0 - 0 0 M/D
VISÃO Direta / odontoscópio
EMPUNHADURA Caneta modificada
MOVIMENTOS DE RASPAGEM Tração de apical para incisal (vertical)

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Segmento posterior inferior direito
ANGULAÇÃO DA CADEIRA 160º - 180º
POSIÇÃO DO OPERADOR
D e s tro ( D ) 08h ou 09h
C an h o to ( C ) 03h o u 04h
CABEÇA DO CLIENTE
Centralizada ou para o lado do operador ( D )
Face Vestibular
Para o lado do operador ( C )
Para o lado do operador ( D )
Face Lingual
Centralizada ( C )
INSTRUMENTOS
5-6 V/L/M/D (PM)
Cureta de Gracey
7-8 V/L , 11-12 M , 13-14 D (PM e M)
D
C u r e ta d e M c C a ll 1 7 - 1 8 V/L/M/D
F o i c e b ia n g u la d a - M c C a l l 1 1 - 1 2 M/D
VISÃO Direta / odontoscópio
EMPUNHADURA Caneta modificada
Tração de apical para incisal (vertical)
MOVIMENTOS DE RASPAGEM Tração de distal para oclusal (oblíqua)
Tração de distal para mesial (horizontal)
Na área de pré-molares, a posição do operador pode ser alterada para facilitar a execução
do trabalho. Sugerimos a posição de 13 h.
Segmento posterior superior direito
ANGULAÇÃO DA CADEIRA 160º - 180º
POSIÇÃO DO OPERADOR
D e s tro ( D ) 08h o u 09h
C an h o to ( C ) 03h o u 04h
CABEÇA DO CLIENTE
Centralizada ( D )
Face Vestibular
Para o lado do operador ( C )
Para o lado do operador ( D )
Face Lingual
Centralizada ( C )
INSTRUMENTOS
5-6 V/L/M/D (PM)
Cureta de Gracey
7-8 V/L , 11-12 M , 13-14 D (PM e M)
C u r e ta d e M c C a ll 1 7 - 1 8 V/L/M/D
F o i c e b ia n g u la d a - M c C a l l 1 1 - 1 2 M/D
VISÃO Direta / odontoscópio
VISÃO
EMPUNHADURA Caneta modificada
Tração de apical para incisal (vertical)
MOVIMENTOS DE RASPAGEM Tração de distal para oclusal (oblíqua)
Tração de distal para mesial (horizontal)

20
Segmento posterior inferior esquerdo
ANGULAÇÃO DA CADEIRA 160º - 180º
POSIÇÃO DO OPERADOR
D e s tro ( D ) 09h o u 10h
C an h o to ( C ) 02h o u 03h
CABEÇA DO CLIENTE
Para o lado do operador ( D )
Face Vestibular
Centralizada ( C )
Centralizada ( D )
Face Lingual
Para o lado do operador ( C )
INSTRUMENTOS
5-6 V/L/M/D (PM)
Cureta de Gracey
7-8 V/L , 11-12 M , 13-14 D (PM e M)
C u r e ta d e M c C a ll 1 7 - 1 8 V/L/M/D
F o i c e b ia n g u la d a - M c C a l l 1 1 - 1 2 M/D
VISÃO Direta / odontoscópio
EMPUNHADURA Caneta modificada
Tração de apical para incisal (vertical)
MOVIMENTOS DE RASPAGEM Tração de distal para oclusal (oblíqua)
Tração de distal para mesial (horizontal)

Na área de pré-molares, a posição do operador pode ser alterada para facilitar a execução
do trabalho. Sugerimos a posição de 11h.
Segmento posterior superior esquerdo
ANGULAÇÃO DA CADEIRA 160º - 180º
POSIÇÃO DO OPERADOR
D e s tro ( D ) 09h o u 10h
C an h o to ( C ) 02h o u 03h
CABEÇA DO CLIENTE
Para o lado do operador ( D )
Face Vestibular
Centralizada ( C )
Centralizada ( D )
Face Lingual
Para o lado do operador ( C )
INSTRUMENTOS
5-6 V/L/M/D (PM)
Cureta de Gracey
7-8 V/L , 11-12 M , 13-14 D (PM e M)
C u r e ta d e M c C a ll 1 7 - 1 8 V/L/M/D
F o i c e b ia n g u la d a - M c C a l l 1 1 - 1 2 M/D
VISÃO Direta / odontoscópio
EMPUNHADURA Caneta modificada
Tração de apical para incisal (vertical)
MOVIMENTOS DE RASPAGEM Tração de distal para oclusal (oblíqua)
Tração de distal para mesial (horizontal)

21
Capítulo 6
Afiação de instrumentos
6.1. Introdução
Para raspagem e/ou alisamento adequados das superfícies coronárias e/ou radiculares é
imprescindível que os instrumentos a serem utilizados estejam afiados, pois deverá remover o
tártaro/cálculo de forma efetiva e, preferencialmente, de uma única vez, evitando as tão
indesejadas fraturas, fragmentações e os alisamentos*, além de possibilitar diminuição do número
de movimentos, maior sensibilidade tátil, menores danos aos tecidos moles.
*alisamentos: neste sentido, tornar o tártaro/cálculo muito fino, quase polido, o que dificulta a sua total remoção.
6.2. Definição de afiação
A utilização dos instrumentos para raspagem e/ou alisamento faz com que gradativamente
o fio de corte seja perdido devido ao desgaste, tornando-o arredondado. A afiação (dar fio a;
tornar pontiagudo; aguçar; afinar), promove através do desgaste do metal, preferencialmente nas
faces externas dos instrumentos, evitando, dessa forma, a afiação nas faces coronais, o que poderá
tornar as pontas ativas mais delgadas, consequentemente mais sujeitas a fraturas.

FACE CORONAL
BORDA BORDA
CORTANTE CORTANTE

FACE EXTERNA FACE EXTERNA

DORSO
6.3. Tipos de pedras
As pedras para afiação podem ser naturais ou artificiais, apresentam compostos abrasivos
capazes de desgastar outros metais. As pedras podem apresentar granulação fina, média ou grossa.
A utilização das diferentes granulações irá depender das necessidades de afiação de cada
instrumento, geralmente são utilizadas de forma decrescente, o que permitirá uma perfeita
afiação.
NATURAIS ARTIFICIAIS
ÍNDIA
CARBORUNDUM
ARKANSAS ÓXIDO DE ALUMÍNIO
CERÂMICA
VÍDIA - metálica
APÊNDICE A - Características gerais das pedras - p. 29
6.4. Formato das pedras e utilização
- Retangulares: para as faces externas das foices e curetas – lembrando que as curetas por
apresentarem faces externas curvas –, é necessário fazer o movimento de tração contra a pedra, de
tal maneira que preserve o formato original do instrumento.
- Retangulares com bordas arredondadas: a mesma utilização descrita para as
retangulares, porém, também, as bordas arredondadas podem ser utilizadas nas faces coronais de
curetas de Gracey e universais, quando estritamente necessário.
22
- Cilíndricas/Cônicas: nas faces coronais de curetas de Gracey e universais, quando
estritamente necessário.
- Triangulares: para a borda cortante das enxadas ou para as sucessivas bordas cortantes
das limas.
- Quadradas: faces coronais das curetas de Gracey, universais e das foices, quando
estritamente necessário, além das bordas cortantes das enxadas e limas. Geralmente as pontas
montadas de VÍDIA apresentam esse formato.

6.5. Lubrificação das pedras


O uso de óleo mineral ou água durante a afiação dos instrumentos tem por objetivo facilitar
os movimentos de tração contra as pedras, além de permitir uma menor impregnação e retirada
dos resíduos metálicos que ficam depositados sobre as pedras, de forma mais prática, inicialmente
passando-se uma gaze, para depois serem limpas, conforme descrito abaixo. Apenas óleo mineral
deverá ser utilizado nas pedras de Arkansas; as demais, óleo mineral ou água.
6.6. Limpeza e esterilização
Sempre após o uso das pedras, deve-se lavar com água, sabão e esfregar com uma escova,
a fim de remover resíduos metálicos e do óleo mineral quando utilizado. Após a lavagem, deve-se
secar a pedra e esterilizar, para que esteja sempre disponível junto aos instrumentos, caso seja
necessário ser utilizada.
Importante lembrar que a pedra deverá ser acondicionada separadamente dos demais
instrumentos, porque, mesmo lavadas e esfregadas, podem liberam resíduos do óleo mineral,
quando submetidas às altas temperaturas dos equipamentos de autoclave.
6.7. Técnicas de afiação
- Os instrumentos devem estar pelo menos perfeitamente lavados como descrito
anteriormente, quando das afiações prévias à colocação para esterilização.
- Deve-se afiar com uma das mãos, os antebraços e/ou cotovelos preferencialmente
apoiados em uma superfície plana e fixa, como uma mesa e os braços apoiados próximos ao
corpo, porém, nem sempre é possível manter tais posições, uma vez que movimentos livres
podem ser utilizados.
- Importante e necessário atentar a 4 itens: fixação, angulação, posição e movimentação.
- Devido à complexidade do ato de afiar instrumentos, bem como descrever os
movimentos empregados para cada um dos formatos de instrumentos existentes, o professor(a),
que irá ministrar a aula sobre afiação descreverá de forma apropriada a técnica mencionada para
cada um dos instrumentos que fazem parte do “kit” básico solicitado pela disciplina de
Periodontia.
23
Capítulo 7
Informações adicionais
7.1. Conduta ambulatorial
Estas condutas deverão ser cumpridas pelo aluno durante sua permanência no ambulatório,
obtendo-se, assim, melhor desempenho no desenvolvimento das aulas práticas.

1. Observar rigorosamente os horários das aulas;


2. Permanecer até o final das aulas práticas;
3. Só se ausentar da clínica com autorização do professor responsável;
4. Apresentar-se na clínica com: roupa completamente branca, incluindo a bata, bem
como os sapatos fechados brancos e limpos;
5. Material e instrumental completos e esterilizados para o perfeito atendimento dos
clientes, os quais deverão estar arrumados sobre a mesa auxiliar e bancada de apoio de
forma organizada;
6. Utilizar gorro, óculos de proteção, máscara de tripla proteção e luvas;
7. Trabalhar de forma ergonômica, conforme descrito no capítulo 1: Posição de
Trabalho;
8. Considerar os compromissos com o cliente e com a clínica de forma adulta e
responsável, tratanto respeitosamente professores, colegas, clientes e funcionários;
9. O auxiliar deve ficar sempre junto ao operador, observando e auxiliando;
10. Não esquecer de avisar ao cliente caso não seja possível comparecer à aula, ou
verificar com o companheiro de trabalho a possibilidade de atendimento do cliente. Para
tanto, faz-se necessário anotar em uma agenda pessoal os números de telefone do cliente
e do companheiro;
11. Finalizando o atendimento, o aluno deverá dirigir-se ao professor responsável munido
do prontuário do cliente para as devidas anotações e vistos;
12. Não esquecer de assinar a lista de frequência; após o término da aula não será mais
permitido assinar;
13. Contribuir para a limpeza e conservação do ambiente de trabalho; após o término das
atividades deixar o equipo limpo e em ordem;
14. O uso de dispositivos eletrônicos (celular, smartphone, tablet, notebook) deverá ser
restrito ao mínimo necessário, deixando-os desligados ou em modo silencioso.

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7.2. Biossegurança
1. Lavar as mãos (ler item 7.3) com sabonete líquido antes de qualquer procedimento –
condição básica;
2. Esfregar com álcool 70% as superfícies que serão cobertas com filme de PVC, saco
plástico ou alumínio:
• alças e dispositivos de controle do refletor, assim como sua área de proteção;
• a cadeira odontológica em sua totalidade;
• dispositivos de controle de movimento do encosto da cadeira odontológica;
• base de conexão do sugador;
• caneta de alta rotação, micromotor e na seringa tríplice; na parte ativa da seringa
deverá ser colocado um canudo plástico;
• mesa de apoio;
• os instrumentos antes e após a utilização deverão ser colocados em bandejas ou em
campos esterilizados, nunca sobre filme de PVC, guardanapo ou babador (pode ser
esterilizado);
3. Lavar as mãos outra vez para calçar as luvas de trabalho - condição básica; deixar à
disposição sobreluvas plásticas, caso seja necessário utilizar;
4. Com a devida segurança, agulhas de seringas e suturas, além de lâminas de bisturi,
deverão ser colocadas nas caixas coletoras de materiais perfurocortantes distribuídas no
final de cada corredor de trabalho ao lado das lixeiras;
5. Utilizar, para cada cliente, saco de lixo (tipo lixito/próprio para pia) para o descarte
dos materiais contaminados, vedando o saco com fita crepe e jogando na lixeira,
separando o lixo comum do lixo contaminado.

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7.3. Correta lavagem das mãos

1º Passo
Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia;
2º Passo
Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir
todas as superfícies das mãos (seguir quantidade recomendada pelo fabricante);
3º Passo
Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
4º Passo
Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa),
entrelaçando os dedos;
5º Passo
Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
6º Passo
Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa),
segurando os dedos, com movimentos de vai-e-vem;
7º Passo
Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice-versa),
utilizando movimento circular;
8º Passo
Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fechada e em concha (e vice-versa), fazendo movimento circular;
9º Passo
Esfregue o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa),
utilizando movimento circular;
10º Passo
Esfregue as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos
ensaboadas com a torneira;
11º Passo
Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos
punhos.

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7.4. Conduta em acidentes perfurocortantes
1º Passo
O profissional acidentado deve lavar a parte afetada com sabão e água corrente. Se
foi em mucosas, lavar apenas em água corrente ou soro fisiológico;
2º Passo
O profissional acidentado deve procurar o enfermeiro de plantão na unidade onde
ocorreu o acidente para que este solicite os exames necessários (levar a carteira de vacina,
além de nome e registro do cliente fonte do acidente (se houver);
3º Passo
O enfermeiro do setor vai solicitar os exames sorológicos, tanto do acidentado,
como do cliente fonte;
4º Passo
O enfermeiro aciona o laboratório para colher primeiro os exames do cliente fonte,
quando houver, porque medidas serão tomadas de acordo com o resultado do teste rápido
colhido no cliente fonte;
5º Passo
Após garantir a coleta de sangue do cliente fonte, o profissional acidentado deve ir
ao laboratório para que se proceda à coleta do seu sangue;
6º Passo
O enfermeiro que atendeu o acidentado deve informar o resultado do teste rápido
para HIV do cliente fonte do acidente. Se o teste rápido for negativo, apenas orienta o
profissional acidentado que este deve dirigir-se ao SCIH (Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar) para o preenchimento do protocolo do acidente e informar-se em relação aos
demais cuidados. Após preenchimento do protocolo no SCIH, o acidentado deve ir à
medicina do trabalho para preencher a CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho;
7º Passo
Se o teste rápido do cliente fonte for positivo para HIV, o enfermeiro que atendeu
o acidentado deve solicitar a um médico que esteja de plantão que prescreva o
antirretroviral (AZT + 3TC) para o acidentado fazer uso imediatamente;
8º Passo
O profissional acidentado deve dirigir-se à farmácia com a receita do antirretrovi-
ral para fazer uso imediato.
Observar o protocolo vigente nas diferentes unidades de saúde.

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Bibliografia consultada
1. Carranza Jr., F.A.; Newman M.G.; TAKEI H.H. Periodontia clínica , 12ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier;2016.

2. Cerâmica. Acesso em: 17 de Julho de 2018. Disponível em: https://pt.wikipe-


dia.org/wiki/Cer%C3%A2mica.

3. Dicas de odontologia. Acesso em : 13 de maio de 2018. Disponível em: http://profalessandraar-


eas.blogspot.com.br/.

4. Está na hora de afiar. Acesso em: 17 de Julho de 2018. Disponível em: https://www.you-
tube.com/watch?v=ygJc6oJAkcg.

5. Freitas, G.B. de. 2010. Tratamento da periodontite crônica: instrumentos manuais e ultra-sônic-
os: uma revisão de literatura. Acesso em : 13 de maio de 2018. Disponível em: http://ww-
w.lume.ufrgs.br/handle/10183/32129.

6. Instrumentos e instrumentação em periodontia. Acesso em : 13 de maio de 2018. Disponível


em: http://www.periodonto.net/materialdidatico/aulas/Instrumental.pdf.

7. Opperman V. R.; Kuchenbecker C. Periodontia laboratorial e clínica. São Paulo: artes médi-
cas;2013.

8. Óxido de alumínio. Acesso em: 17 de julho de 2018. Disponível em: https://pt.wikipe-


dia.org/wiki/%C3%93xido_de_alum%C3%ADnio.

9. Pattison GL.; Pattison AM. Instrumentação periodontal – Orientação clínica. São Paulo:
Medicina Panamericana;1988.

10. Pedras de afiar. Acesso em : 13 de maio de 2018. Disponível em: https://www.hu-


friedy.com.br/periodontia/pedras-deafiacao/pedra-de-ceramica-ss3c.

11. Pedra de índia combinada. Acesso em: 17 de Julho de 2018. Disponível em: https://www.ma-
nutan.pt/pt/map/pedra-daindia-combinada.

12. Sobre carburundum. Acesso em: 17 de julho de 2018. Disponível em: https://www.car-
bo.com/pt-br/sobrecarborundum.

13. Vídia. Acesso em: 17 de Julho de 2018. Disponível em: https://www.dicionarioinfor-


mal.com.br/v%C3%ADdia/.

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Apêndice
APÊNDICE A - Características gerais das pedras
ARKANSAS
As pedras naturais norte-americanas Arkansas são extremamente duras, com granulação fina, não
costumam desgastar com o tempo. Granulação fina. Refinar a afiação.

ÍNDIA
Pedra constituída por grãos de Coríndon para um melhor afiamento de ferramentas de corte em
aço. Coríndon ou Corundum é o mineral mais duro na natureza depois do diamante. Apresentam
granulações variadas.

CARBORUNDUM
O Carbeto de silício (SiC, também chamado carborundum*) é um composto químico de silício e
carbono. É mais familiar como um composto sintético largamente usado como abrasivo. Apresentam
granulações variadas.
*Carborundum é uma marca da Saint-Gobain Abrasivos, divisão da Saint-Gobain Compagnie
(Paris- França).

ÓXIDO DE ALUMÍNIO
O óxido de alumínio (Al2O3) é um composto químico de alumínio e oxigênio. Seu uso mais
significativo é na produção do metal alumínio, embora seja usado como um abrasivo devido à sua dureza.
Indicada para afiação rotineira de instrumentos. Apresentam granulações variadas.

CERÂMICA
Significa argila queimada, a cerâmica é produto final de produção de artefatos a partir da argila
como matéria prima. Tratam-se de materiais de natureza inorgânica, sólida e não metálica, submetidos a
altas temperaturas de manufatura. Indicada para afiação rotineira de instrumentos. Apresentam
granulações variadas.

VÍDIA - metálica
Aglomerado de carbonetos de metais raros (principalmente de tungstênio, de tântalo, de titânio e
de molibdênio) com um ligante de cobalto ou de níquel, sendo a coesão do conjunto realizada por
sinterização, que é o processo de aglutinação de partículas sólidas por aquecimento em temperaturas
abaixo da temperatura de fusão, gerando um metal duro, capaz de desgastar outros metais, podendo
apresentar formatos variados.

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