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FACULDADE UNIÃO EDUCACIONAL NORTE PARÁ

Histologia e embriologia II: Odontogênese.

Acadêmicas: Danielly Costa Basto

Gabriele Silva Duarte

Karla Lima dos Santos

Marabá-PA

2022
INTRODUÇÃO

A odontogênese é o período em que os dentes são formados, dentro do osso:


maxila e mandíbula. A dentição decídua (de leite) é formada a partir da 6°semana de
gestação, durante a fase embrionária do ser humano: Os dentes surgem a partir de
uma interação epiteliomesenquimal entre o epitélio oral sobrejacente e o
mesênquima subjacente derivada das células da crista neural e os germes
dentários seguem, subsequentemente, as fases de botão, capuz, campânula,
coroa e raiz. Durante essas fases ocorrem os estágios de crescimentos, sendo:
iniciação, proliferação, histodiferenciação, morfodiferenciação e aposição.

A raiz do dente de leite é totalmente desenvolvida, quando o dente já está na


boca, a mastigação é que estimula a erupção dos dentes e o término do
desenvolvimento da raiz. A raiz do dente de leite, é uma guia para o nascimento dos
dentes permanentes. Se o dente de leite (decíduo)não se desenvolver, o dente
permanente também não se desenvolverá (Agenesia).

DESENVOLVIMENTO

Banda epitelial primária

A cavidade oral primitiva é revestida por um epitélio de duas ou três camadas


que recobre o tecido que está sendo invadido por células de origem ectodérmica
geradas nas cristas neurais, a partir disso temos o ectomesênquima. Na 6° semana
de vida intrauterina o epitélio oral primitivo começa a proliferar invadindo o
ectomensênquima, com essa interação temos a formação de uma banda epitelial em
forma de ferradura que formará os arcos dentários.

Na 7° semana de VIU a banda epitelial será dividida em duas lâminas a partir


da contínua proliferação, aumentando o número de células ocupando os primórdios
da maxila e da mandíbula. A subdivisão externa da banda denomina-se lâmina
vestibular, já a proliferação medial é a lâmina dentária que será responsável pela
formação dos dentes, as células sofrerão o processo de iniciação e proliferação
formando o brotamento.
Botão

Essa fase ocorre na 8° semana de VIU, representando o verdadeiro início da


formação de cada dente, onde evolui da lâmina dentaria e se sustenta através dela.
Abaixo do botão dentário, encontra-se células ectomesenquimais condensadas que
futuramente darão origem a papila dentária.

É desigual a multiplicação e o crescimento do broto, sendo maior na periferia


e menor no centro. O ectomesênquima central fica mais condensados na região
central, enquanto o externo regionaliza-se esfericamente (folículo dentário)

Capuz

A fase do capuz ocorre na 12° semana de VIU, é caracterizada por ter uma
intensa proliferação das células epiteliais de forma desigual, com isso, tem-se uma
concavidade central. Uma vez estabelecida a fase de capuz, observa-se distintos
componentes no germe dentário

O germe dentário é composto por três regiões:

1. Órgão do esmalte (região epiteilial): derivado do ectoderma epitelial


odontogênico primitivo que proliferou. Será responsável pela formação do
esmalte e outros tecidos.
2. Papila dentária (ectomesênquima condensado): Derivada das células
migradas das cristas neurais, era o ectomesênquima que se condensou.
Suas células futuramente formarão a dentina e a polpa dental.
3. Folículo dentário (saco de ectomesênquima ao redor): Derivado das
células migradas das cristas neurais (ectomesênquima). Envolver
totalmente o órgão do esmalte e a papila dentária. Futuramente originará o
periodonto de inserção (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar).

Campânula

Essa etapa processa-se na 14° semana de VIU, onde a parte epitelial do germe
dentário (órgão do esmalte) apresenta o aspecto de sino com sua concavidade mais
acentuada. Essa fase é denominada de morfo e histodiferenciação, dividida em
quatro etapas:
1. Retículo estrelado acumula mais água (GAGs), aumentando a distância das
células estreladas
2. Células do epitélio externo tornam-se pavimentosas, que anteriormente eram
cúbicas.
3. Células do epitélio interno tornam-se cilíndricas baixas e cúbicas. Nessa fase
formam a quarta região, o extrato intermediário 2 a 3 camadas de células
pavimentosas, entre o epitélio interno e o reticulo estrelado, sendo formado
pela modificação das células do reticulo, a sua importância é liberar fosfatase
alcalina.
Há também a formação da alça cervical que se dá pela junção na
extremidade dos epitélios internos e externos. Essa estrutura de importante
para a formação da raiz, originará a bainha radicular de Hewting.

Coroa

A fase de coroa ocorre na 18° semana de VIU, corresponde a uma fase


avançada da fase da campânula, caracterizada pela deposição de esmalte e
dentina.

Num mesmo germe dentário pode ocorrer ameloblastos, odontoblastos, pré-


ameloblastos e pré-odontoblastos e ainda células do epitélio interno do órgão do
esmalte e células indiferenciadas na periferia da papila dentária. Os
odontoblabastos secretam a primeira camada de matriz de dentina (dentina do
manto) cujo componente mais abundante é o colageno tipo I, e contatos entre
odontoblastos e pré-ameloblastos desencadeiam a diferenciação final destes em
ameloblastos, os quais sintetizam e secretam a matriz orgânica do esmalte — que
também é, basicamente proteica, porém de natureza não colágena.

Raiz

A raiz é formada na 28° semana de VIU. Ao final da fase de coroa, quando os


eventos de diferenciação alcançam a região da alça cervical, os epitélios internos e
externo que constituem a alça proliferam em sentido apical para a indução na
formação da raiz do dente. O epitélio resultante da proliferação das duas camadas
da alça cervical sofre uma dobra, constituindo o diafragma epitelial. Posteriormente,
com a proliferação das células epiteliais, surge a bainha epitelial radicular de
Hertwig.

A fase de raiz é, portanto, o processo de odontogénese propriamente dito,


concluida com a formapao da dentina radicular, aié o fechamento do apice. Os
tecidos que compñein o periodonto de inserpao sao tamb ém forma- dos durante a
fase de raiz. Por essa razao, é brevemente considerada neste capitulo a formapao
do cemento, do ligamento periodontal e do osso alveolar

A fragmentapao da bainha radicular epitelial torna possivel o formato do


foliculo dentario com a dentina radicufar em formação. Assim, após entrar em
contato com a dentina, as células ectomesenquirnais do folículo diferenciam -
se em cementoblastos, secretando a matriz orgânica do memento. Simultane
amente, as células do lado externo do foliculo diferenciam-se cm osteoblastos,
formando o osso alveolar, enquanto as da regiao central tornam-se
principalmente fibroblastos e formam o ligamento perio- dontal. Dessa
maneira, as fibras colagenas principals do ligamento sfio forinadas ao mesmo
tempo em que o cola- geno que constitui a matriz do ceinenio e do osso
alveolar- pmsibilitando que as eztr<midedes dec fihras do lig•- mento,
deramtinades fihras dc Sherpey, fiquem insnfdas quando o cements e o osco se
minnalizam.

Enquanto ocorre a fase de raiz e o dente erupciona, na coroa, auementa o


teor de mineral do esmalte durante a sua maturação pré-eruptiva. Então, o
órgão do esmalte colapsa completamente, constituindo o epitelio reduzido do
esmalte, recobrindo esse tecido até o aparecimento da corao na cavidade
oral. Após a completa erupção do dente, o epitelio reduzido contribui para a
formação do epitelio juncional da gengiva.

CONCLUSÃO

Conclui-se que

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