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Como montar um

cemitério de
animais

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Roberto Chamoun

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 1

3. Localização ........................................................................................................................................... 2

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 3

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 4

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 4

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 5

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 5

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 6

10. Automação .......................................................................................................................................... 6

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 7

12. Investimento ........................................................................................................................................ 7

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 7

14. Custos ................................................................................................................................................. 8

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 9

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 9

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 9

18. Eventos ............................................................................................................................................... 11

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 12

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 12

21. Glossário ............................................................................................................................................. 13

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 13

23. Características .................................................................................................................................... 13

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 14

25. URL ..................................................................................................................................................... 14


Apresentação / Apresentação / Mercado
1. Apresentação
O aumento no número de animais domésticos no País impulsiona a demanda por
cemitérios de animais. Muitas vezes, os pets são considerados membros da família.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?Ao longo da
história, muitas culturas desenvolveram o hábito de enterrar não só os corpos de seus
entes humanos falecidos, como também de seus animais de estimação após sua
morte. Algumas vezes seguido de rituais religiosos, o sepultamento possui também
razões de higiene, sendo uma opção quando o corpo não pode ser eliminado de outras
formas (ex: cremação). No passado, muitas famílias tinham o hábito de enterrar seus
animais de estimação mortos em suas propriedades. Os antigos egípcios são
conhecidos por terem mumificado e enterrado gatos, que consideravam divindades e
os romanos por possuírem formas muito semelhantes de lidar com a perda do animal
de estimação, dedicando espaço na sepultura de seu proprietário para a companhia de
seus animais queridos. Sepultar seu bicho de estimação após a morte deste, além de
ser um gesto de carinho e retribuição às alegrias que ele nos deu em vida, faz parte de
uma tendência conhecida como “humanização dos animais de estimação”, e que tem
despertado à oferta de produtos e serviços voltados para este novo comportamento do
consumidor. Para os que querem empreender no ramo, e “morder” uma fatia deste
mercado, vale dizer que, a falta de espaços nas casas atuais, vem fazendo com que
aumente nas cidades, médias e grandes do país, a procura pelo sepultamento em
cemitérios de animais, fenômeno impulsionado também pelo aumento do número de
proprietários de animais domésticos, de ambos os sexos e idades variadas, em todas
as regiões do país.

2. Mercado
As metrópoles brasileiras assim como muitas outras grandes cidades do mundo têm
observado, nas últimas décadas, transformações significativas em seu perfil
demográfico, e nos hábitos de sua população. Elas vão desde o crescimento do
número de casais sem filhos, o aumento de domicílios habitados por uma só pessoa e,
até mesmo, a diminuição proporcional das moradias com quintais. Além disso, hoje os
animais possuem um papel social importante, são considerados membros da família e
o mercado de produtos e serviços associados não para de crescer. Para a
ASSOFAUNA – Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
Defesa Destinados ao uso Animal -, todas estas transformações contribuíram para o
aumento de lares com cães e gatos, assim como, a busca por serviços que auxiliem os
donos desses animais. Matéria publicada no Portal Animal Livre -
http://animalivre.uol.com.br/home/?tipo=noticia&id=1321, dá conta que o mercado “pet”
brasileiro vem apresentando um crescimento médio de 20% ao ano desde 1990,
segundo a Anfal Pet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais
de Companhia). De acordo com a Anfal Pet, o Brasil é o segundo país do mundo com
maior população de animais domésticos, perdendo só para os Estados Unidos: são
27,9 milhões de cães, 12 milhões de gatos e 4 milhões de outros pets. A relação é de
um cão para cada seis habitantes e um gato para cada 16 habitantes. Dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que nos últimos quatro anos
houve um aumento de 17,6% no número de cães e gatos no Brasil. Estudos do IBOPE
(instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), estimam que cerca de 59% dos
domicílios têm algum animal de estimação, sendo que em 44% deles há pelo menos
um cachorro e em 16% pelo menos um gato. Conforme a mesma fonte, 63% das
famílias das classes A e B possuem animais de companhia. Já na classe C, este
número é de 64%, e na classe D este percentual cai para 55%. Segundo a ABMA
(Associação Brasileira do Mercado Animal), 43% do faturamento bruto do segmento
vêm de alimentação. O restante é distribuído entre outros produtos e serviços para o
segmento."

3. Localização
Com base no artigo 182 da Constituição Federal, e no princípio Constitucional da
preponderância do interesse, o Município é o principal ente federativo responsável em
promover a política urbana de modo a ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade, de garantir o bem-estar de seus habitantes e de garantir que a
propriedade urbana cumpra sua função social, de acordo com os princípios e
instrumentos regulamentados no Estatuto da Cidade, Lei Federal 10.257 de 10 de julho
de 2001, eleitos e mapeados no Plano Diretor, que é o instrumento básico da política
urbana municipal. Conforme estabelece o Estatuto das Cidades, o Plano Diretor é um
instrumento obrigatório para municípios com população acima de 20.000 habitantes;
para aqueles situados em regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas; para
aqueles que se situem em áreas de interesse turístico; ou para aqueles situados em
áreas sob influência de empreendimentos de grande impacto ambiental. Desta forma,
locais de funcionamento de serviços públicos, tais como, cemitérios em geral, são
previamente definidos no Plano Diretor Urbano de cada Município. Portanto o
empreendedor que desejar instalar um cemitério de animais deverá buscar junto a
Prefeitura da cidade alvo da instalação informações a esse respeito. Uma vez definida
a região, a escolha do terreno deve levar em consideração que seus clientes serão
pessoas de classes elevadas e que a proximidade ou facilidade de acesso destes
consumidores ao cemitério serão fatores chaves de sucesso para seu
empreendimento. Outras características importantes na escolha do imóvel a ser
utilizado para instalação do cemitério de animais são: a) O terreno escolhido deve ser
grande o suficiente para atender as necessidades operacionais para instalação das
sepulturas e serviços de suporte (capela, administração do cemitério, etc) de

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
preferência bem arborizado e cercado, nas proximidades de sua cidade. Como para
cemitérios convencionais, os cemitérios de animais devem observar alguns quesitos,
como qualidade do solo, topografia do relevo, posição sócio-geográfica e
principalmente a proximidade com os aqüíferos subterrâneos. b) As edificações
externas e internas do imóvel devem ser condizentes com a função do cemitério,
conter linhas sóbrias; c) O terreno deve possuir a metragem definida, ser plano, livre
de inundação e de fácil acesso, preferencialmente servido por mais de um meio de
transporte público (preferencialmente próximo a pontos de ônibus ou metrô), além de
possuir local para estacionamento. Não devendo estar localizado em áreas
degradadas da cidade ou área de risco; d) Características da vizinhança: O entorno do
edifício deve ser calmo (baixo nível de ruído) e integrado a natureza local,
preferencialmente cercado de vegetação, garantindo a privacidade dos usuários e
preservando o conforto dos moradores vizinhos. Neste quesito é importante que o
trânsito de pessoas e veículos e o nível de ruído no local definido sejam baixos.

4. Exigências Legais e Específicas


Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977. Configura infrações à legislação sanitária
federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências. Lei Federal N°
9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a "Lei dos Crimes Ambientais". Decreto Lei N°
24.645, de 10 de julho de 1934, que define maus-tratos contra animais. RESOLUÇÃO
DA DIRETORIA COLEGIADA ANVISA - RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde. Resolução do CONAMA Nº 368/2006 - “Altera dispositivos da Resolução Nº
335, de 3 de abril de 2003, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios”
- Data da legislação: 28/03/2006 - Publicação DOU nº 061, de 29/03/2006, págs. 149-
150 Resolução do CONAMA - 335, DE 3 DE ABRIL DE 2003. Licenciamento ambiental
de cemitérios RESOLUÇÃO CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária Nº
844, DE 20 DE SETEMBRO DE 2006. Dispõe sobre atestado de sanidade e óbito de
animais, assim como os de vacinação de animais e os de sanidade dos produtos de
origem animal e dá outras providências. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Recomendamos especial atenção as Normas de Proteção e Defesa do Consumidor,
dispostas no Código de Defesa do Consumidor - Lei Federal n°. 8.078 de 11/09/1990.
Etapas do Registro a)Registro da empresa nos seguintes órgãos: - Junta Comercial; -
Secretaria da Receita Federal (CNPJ); - Secretaria Municipal de Fazenda; - Prefeitura
do Município para obter o alvará de funcionamento; b) Enquadramento na Entidade
Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até
o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal); c) Cadastramento
junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”.
Alvará de Localização e Licenciamento Ambiental O interessado em abrir um cemitério
de animais deve buscar, junto a Prefeitura do município onde o empreendimento será
instalado, informações sobre a obtenção das licenças prévia, Instalação e Operação.
Em geral os sistemas estaduais de licenciamento disciplinam a localização, instalação,
operação e ampliação de atividades e serviços que constituam fontes de poluição ou
degradação do meio ambiente. Este licenciamento se dá em três instâncias principais:

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
-Licença Prévia: documento expedido na fase preliminar do planejamento do
empreendimento que autoriza sua localização, com base nos planos federais,
estaduais e municipais de uso do solo e que discrimina os requisitos básicos a serem
obedecidos nas fases de implantação e operação do empreendimento; -Licença de
Instalação: documento que autoriza o início da implantação do empreendimento, de
acordo com as especificações do projeto de engenharia, cujo grau de detalhamento
deve ser o necessário para que possam ser julgados e especificados os requisitos
ambientais a serem seguidos nessa fase; -Licença de Operação: documento expedido
após a verificação do cumprimento das exigências da Licença de Instalação e que
autoriza a operação do empreendimento, desde que respeitadas as condições
especificadas. A solicitação de licenças, autorizações, certificados e demais
documentos devem ser entregues à Central de Atendimento do INEA ou à
Superintendência Regional correspondente ao município onde se situa o
empreendimento / atividade a ser licenciado. Informações detalhadas quanto às
exigências ambientais e de saúde pública para expedição das licenças de
funcionamento e conformidade à legislação vigente (LP - Licença Prévia, LO - Licença
de Operação e LI – Licença de Instalação) podem ser obtidas junto à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Saúde e as representações
locais do CONAMA e IBAMA (vide http://www.ibama.gov.br/licenciamento/) do
município onde o cemitério de animais será instalado.

5. Estrutura
Para instalação do cemitério de animais é necessário um terreno de aproximadamente
20 mil m². É interessante que o local conte com sistema de drenagem e também
tratamento de águas pluviais. O terreno deve ser dividido em lotes e ruas para facilitar
a localização das sepulturas (para o sepultamento individual) e jazigos (individuais ou
suspensos/coletivos). Deve ser reservada uma área de cerca de 200m² para instalação
das edificações de apoio (escritório da administração, sala de velório, almoxarifado de
urnas, depósito de ferramentas e materiais diversos, etc). Sugerimos a preparação de
um espaço ecumênico para velórios. Esse não é ritual de praxe no caso de animais,
mas alguns donos gostam de passar alguns momentos antes do enterro na companhia
dos seus animais. Por isso, a sala de velório de um cemitério de animais deve ser
pequena, suficiente para o caixão do animal e acomodar algumas poucas pessoas.
Além disso, mantenha um bom estacionamento. Conforme o tamanho do
empreendimento, uma lanchonete também pode ser requerida.

6. Pessoal
Um cemitério de animais deve contar com uma equipe mínima de 4 a 5 empregados,
dentre eles: atendente, auxiliar administrativo, coveiro e jardineiro. As pessoas que
trabalham diretamente com os clientes precisam ser cordiais e conhecer algumas

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
características fundamentais para o bom atendimento, como habilidade em ouvir e
atender. O tamanho da equipe poderá variar em função do volume de serviços
prestados e/ou pela introdução de serviços adicionais tais como: serviços de remoção
(motorista), venda de urnas (montador – urnas de papelão ou carpinteiro – urnas de
madeira), etc.

7. Equipamentos
Poucos equipamentos são requeridos na área de sepultamento e eles são
basicamente ferramentas de jardinagem e manejo do solo tais como carrinho, pás,
picaretas, colher de pedreiro, ancinhos, etc. Em relação às atividades operacionais e
de apoio, é interessante ter um veículo pequeno, tipo furgão, para remoção dos corpos
dos animais em clínicas veterinárias ou domicílios. O estabelecimento também precisa
de equipamentos para a área de atendimento ao público e escritório tais como: balcão,
bancos e longarinas para bem estar dos clientes, ventiladores, letreiro, extintores de
incêndio, bebedouro, computador com emissora de cupom fiscal, etc.

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é
a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue
cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o
indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,
isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou
serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de
venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque
ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.Trata-se de uma prestação de serviços sem processos de manufatura ou
mercadorias adquiridas para revenda. Contudo, seu público poderá demandar alguns
produtos específicos, como por exemplo, urnas mortuárias e caixões especiais para
animais. O ideal é que seja contratado um bom marceneiro para fabricá-los para você

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
ou encomendar estes caixões (madeira ou papelão) a empresas especializadas.

9. Organização do Processo Produtivo


Em geral, o processo produtivo de um cemitério de animais inclui as seguintes
atividades: Atendimento – Atendimento ao proprietário ou responsável pelo animal a
ser sepultado. Incluem o fornecimento de explicação sobre os serviços prestados pelo
cemitério, marcação do horário, análise da documentação exigida, registro, etc. Os
jazigos podem ser adquiridos por meio de uma tarifa inicial e uma taxa de manutenção
anual. Velório - Assim que chega ao cemitério o corpo do animal é acondicionado na
urna e levado à sala de velório. Uma vez finalizada a despedida o animal segue para
sepultamento em sepultura individual ou em jazigo coletivo (gavetas). Sepultamento –
Muitas vezes os animais de estimação são enterrados em covas individuais, envoltos
em lençóis, pois o plástico não se decompõe com facilidade e atrapalha a
decomposição natural dos animais. Algumas indústrias de urnas já têm produtos
específicos para cães e gatos. São urnas em diversos tamanhos, feitas de madeira ou
papelão e com acabamento bem simples, o que torna o preço bastante acessível. As
cerimônias fúnebres são breves, mas semelhantes às de um enterro convencional. Os
túmulos podem ser marcados por uma lápide de mármore, como nos cemitérios jardins
e cercados por flores cultivadas e oferecidas periodicamente pelos proprietários fiéis,
que não deixam de visitar seus animaizinhos nos cemitérios. Além das atividades
relacionadas diretamente ao sepultamento, o processo de operação de um cemitério
de animais, requer que esforços sejam dedicados a Gestão administrativo-financeira
do empreendimento, o que compreende dentre outras atividades: • Controle sobre as
receitas e recebimentos; • Controle de caixa (incluindo controle de cheque pré- datado;
controle de conta bancária / extratos e saldos conciliados com o banco); • Controle de
contas a receber e cobrança; • Controle das contas a pagar a fornecedores; •
Relacionamento com escritório contabilidade, bancos; etc.; • Gestão de recursos
humanos (admissão, rescisão, treinamento, pagamento de funcionários). • Manutenção
das instalações e equipamentos.

10. Automação
Hoje o mercado nacional de software já oferece opções de sistemas integrados de
gestão para cemitérios e crematórios para corpos humanos, que podem ser adaptados
para a administração de cemitérios e crematórios de animais. Dentre as principais
funcionalidades destes aplicativos destacamos: Controle de Gestão: Cadastro de
usuário, controle de sepultamento, exumação, manutenção, transferência de sepultura,
agendamento de capela e agendamento de exumação. Controle Estatístico e
Relatórios: Relatórios de resumo de falecido, resumo de proprietário, resumo de
sepultura, falecidos, sepulturas, sepulturas para exumação, sepulturas disponíveis,
gavetas disponíveis, aniversário de falecimento, faixa etária de falecidos, faixa etária

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
de falecidos por período. O empreendedor deverá avaliar a possibilidade de utilização
destes pacotes na gestão de seu negócio, principalmente em relação as suas
necessidades e possibilidade de customização do produto, seu orçamento disponível
para automação, suporte e atualizações fornecidas pelo desenvolvedor.

11. Canais de Distribuição


Não se aplica.

12. Investimento
O valor necessário para investimento na instalação de um cemitério de animais irá
variar muito de acordo com o valor pago pelo terreno e benfeitorias a serem edificadas
no local. Por esta razão sugerimos a elaboração de um Plano de Negócio, onde os
recursos necessários, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de
mercado, poderão ser determinados. (vide modelo disponível em:
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/integra_bi
a?ident_unico=1440). Estimamos que a montagem de um cemitério de animais
requeira um investimento inicial de cerca de R$ 250 mil, a ser alocado
majoritariamente na construção das instalações e aquisição dos seguintes itens: -
Abertura da empresa – R$ 2.000,00 - Aparelho de fax e telefone - R$ 400,00; -
Aquisição do terreno - R$ 140.000,00; - Caixa Registradora ou PDV com impressora
fiscal – R$ 3.000,00 - Capital de giro inicial - R$ 8.000,00 - Edificações - R$ 60.000,00 -
Equipamentos diversos (carrinho, pás, picaretas, colher de pedreiro, ancinhos, etc.) –
R$ 4.000,00. - Letreiro -R$ 1.200,00; - Marketing inicial - R$ 1.500,00; - Mobiliário
(armários, prateleiras, mesas e cadeiras para o atendimento) - R$ 1.800,00; -
Terraplanagem do terreno e demarcação de alamedas e locais de sepultamento. – R$
15.000,00

- Tratamento paisagístico – R$ 10.000,00

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão. Dado o alto nível de investimento em infraestrutura requerido para ingressar
neste negócio, o percentual requerido de capital de giro inicial é baixo, em relação ao
investimento total, podendo chegar no máximo à cerca de 5%.

14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e
insumos consumidos no processo de produção / prestação do serviço. O cuidado na
administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda
de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá
ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a
redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as
despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado
final do negócio. Os custos de operação de um cemitério de animais devem ser
estimados considerando principalmente os seguintes itens: • Água – R$ 350,00 •
Assessoria contábil: R$ 500,00; • Comunicações – R$ 300,00; • Energia Elétrica R$
800,00; • IPTU e demais taxas sobre o imóvel – R$ 450,00 • Limpeza e Manutenção –
R$ 500,00 • Propaganda e publicidade da empresa: R$ 500,00; • Salários: R$
3.000,00; • Encargos Sociais: R$ 1.600,00;

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
15. Diversificação/Agregação de Valor
Um cemitério de animais pode agregar valor ao serviço de sepultamento, da seguinte
forma: - Oferecendo serviços de remoção dos animais mortos em carro próprio. -
Prestação de serviço de Teleatendimento 24 horas, tanto para o veterinário como para
o responsável pelo animal. - Disponibilização de sala para velório. Dentre as formas de
diversificação destacamos: - Cremação: A cremação é feita em equipamento
especificamente preparado para esta função. Seu forno é especial, atinge a
temperatura de 800 graus, sendo o mesmo equipamento utilizado na cremação de
humanos. - Venda de produtos: Urnas funerárias, caixões, diversos tipos de lápides
com fotos coloridas do animal gravadas em porcelana e entrega de cinzas em
domicílio. - Lanchonete / cafeteria.

16. Divulgação
Dentre as principais formas de divulgação está a propaganda feita junto a médicos
veterinários e petshops. A publicidade de um cemitério de animais deve ser discreta,
com foco na divulgação institucional do estabelecimento e na explicação do processo
através de folhetos, prospectos, revistas ou “flyers”. Outros meios utilizados são:
cartazes, letreiros, painel, pendentes, pórticos, tabuletas, out door, dentre outros. É
importante a confecção de um website institucional com informações sobre formas de
contatos, exigências legais, etc. A divulgação “boca-a-boca” feita por proprietários
atendidos, e que ficaram satisfeitos com o serviço prestado pelo cemitério também é a
uma forma eficiente de divulgação. Neste sentido, a qualidade das instalações, o
atendimento prestado pelos empregados e o oferecimento de serviços religiosos que
amenizem o sentimento de perda dos donos do animal morto., são atributos
essenciais.

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de CEMITÉRIO DE ANIMAIS, assim entendido pela CNAE/IBGE
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 9329-8/04 e 9603-3/03 como a
atividade de serviços de sepultamento , poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME
(Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei
Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não
ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa, R$
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e
respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;

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II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
FEIRA PET - Curitiba – Paraná - Feira Nacional de Produtos e Serviços da Linha Pet e
Veterinária, é dirigida à lojistas, atacadistas, distribuidores, importadores, pet shops,
veterinários, tosadores, representantes e profissionais ligados ao setor. Esta feira
ocorre cada ano em uma cidade distinta. Maiores informações acesse:
http://www.feirapet.com.br. Encontro Anual de Etologia - A Sociedade Brasileira de
Etologia (SBEt) realiza há vinte e três anos o Encontro Anual de Etologia (EAE), um
evento científico que congrega os pesquisadores nacionais e convidados
internacionais que estudam o comportamento animal. Reunindo em torno de 400 a 500
participantes, cada ano o EAE ocorre em algum local diferente. O EAE é uma
incubadora de talentos e um evento de alto nível científico, caracterizado por uma
grande interdisciplinaridade. Pet South America - Feira Internacional de Produtos e
Serviços da Linha Pet Veterinária - Mais do que consagrada, a Pet South America,
realizada com total eficiência pela VNU Business Media Brasil, maior promotora

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vem mostrando a cada ano que existe muito mais a se fazer e realizar neste setor
dedicados aos bichos de estimação. Na última edição do evento, ocorrida em outubro
de 2006, a Pet South America bateu todos os recordes imagináveis. Cerca de 250
expositores e mais de 21 mil visitantes realizaram juntos, uma das mais interessantes
e bem sucedidas feiras de negócios pet do Brasil. A Pet South America é a maior e
principal feira internacional de produtos e serviços para a linha pet e veterinária da
América Latina, voltada para lojistas, veterinários, produtores e criadores,
distribuidores, prestadores de serviços e importadores e exportadores. Durante a
exposição, são apresentados lançamentos e novidades nas áreas de saúde animal,
nutrição, laboratórios, informática, Pet Food, equipamentos, acessórios, especialidades
veterinárias, publicações e serviços. O mais importante representante de cada um
destes setores estará presente no evento. Maiores informações acesse:
http://www.petsa.com.br/. Rio Vet Trade Show e da Conferência Sul-Americana de
Medicina Veterinária – evento direcionado a profissionais da área de Medicina
Veterinária e também a criadores, expositores e lojistas, dentre outros.
http://www.abma.com.br. Além destes eventos os empreendedores deverão sempre
estar atento aos eventos promovidos pela ANCLIVEPA - Associação Nacional de
Clínicos Veterinários de Pequenos Animais - http://www.anclivepa-sp.org.br FUNEXPO
- Feira Internacional de Produtos, Serviços e Equipamentos para o Setor Funerário e
de Cemitérios, Website: http://funexpo.com.br/blog/ E-mail: funexpo@ctaf.com.br, Tel:
(14) 3882-0595

19. Entidades em Geral


• ANAFALPET - Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de
Estimação. Website : http://anfalpet.org.br • A ARCA Brasil - Associação Humanitária
de Proteção e Bem-Estar Animal. Website : http://www.arcabrasil.org.br • ACEMBRA -
Associação Cemitérios do Brasil. Website: http://www.sincep.com.br • ASSOFAUNA –
Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e Defesa
Destinados ao uso Animal. Telefone: (11) 5581-1280 • CFMV - CONSELHO FEDERAL
DE MEDICINA VETERINÁRIA Website: http://www.cfmv.org.br • SUIPA - Sociedade
Internacional Protetora dos Animais. Website: http://www.suipa.org.br/br • AGÊNCIA
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – http://www.anvisa.gov.br •
DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL DA SECRETARIA DE DEFESA
AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA – Website :
http://www.agricultura.gov.br.

20. Normas Técnicas


Não existem normas técnicas aplicáveis a este segmento de negócios.

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21. Glossário
Ataúde: Do árabe attabut. Arca de origem egípcia. Caixão: Do grego kapsa, do latim
capsa. Aumentativo de caixa. Esquife: Do antigo alemão skif, ou do grego skáphos.
Navio, barco. Alusão a um caixão de defunto. Etologia: É a disciplina que estuda o
comportamento animal. Está ligada aos nomes de Konrad Lorenz e Niko Tinbergen,
sob influência da Teoria da Evolução, tendo como uma de suas preocupações básicas
a evolução do comportamento através do processo de seleção natural. Exumar: Do
latim exhumare; ex = fora + húmus = terra. Desenterrar (cadáveres). Féretro: Do latim
feretrum, de fero (transportar). Maca para transportar os mortos. Fúnebre: Do latim
funebre. Relativo à morte. Funeral: Do latim funerallis, funebris, de funus. Enterro.
Inumar: Do latim in = dentro + húmus = terra. Sepultar. Luto: Do latim lucto. Sentimento
de pesar pela morte de alguém. Urna (funerária): Do latim urna. Vaso, recipiente.

22. Dicas de Negócio


- É recomendável a contratação de uma empresa especializada em legislação
ambiental para elaboração da documentação técnica e projetos (básico e detalhado) a
serem apresentados às autoridades ambientais, de edificações e vigilância sanitária,
para adequada conformidade a legislação vigente e obtenção das licenças de
funcionamento do empreendimento. - Como um cemitério de humanos, um cemitério
de animais precisa se diferenciar oferecendo uns tratamentos humanistas, de
qualidade, que preste um serviço à altura da necessidade do cliente, minimizando sua
perda. - A estrutura física do cemitério precisa primar por limpeza, facilidades de
acesso e facilitar na criação de um ambiente propício para o bem estar dos clientes.

23. Características
Como outros segmentos empresariais, um empreendedor do ramo de cemitério de
animais deve possuir: - o arrojo comercial e empresarial; - estar preparado para aceitar
as inovações tecnológicas e assumi-las em seu empreendimento; - ter conhecimento
do negócio, evitando sempre as “aventuras empresariais” uma vez que o mercado não
perdoa amadorismo; - gostar muito de animais; - ter habilidade de relacionamento com
clientes, veterinário e habilidade para gerenciar sua equipe de trabalho. - Habilidade
para venda, divulgação de seus serviços e o estabelecimento de parcerias.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
24. Bibliografia
BERZINS, M.A.V.S. Velhos, cães e gatos: interpretação de uma relação. 2000. 132f.
Dissertação (Mestrado em Gerontologia) - Curso de Pós-graduação em Gerontologia,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-84782007000400016&sc
ript=sci_arttext&tlng=em. Acesso 20 março 2010. BOWLBY, John. Trilogia Apego,
Separação e Perda. Volumes I, II e III. São Paulo. Martins Fontes 1990. Kühl,
Eurípides. Animais Nossos Irmãos. 1995. Petit Editora. PARANHOS, N.T. Estudo das
populações canina e felina em domicílio, município de São Paulo, 2001. 2002. 156f.
Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Curso de Pós-graduação em Saúde
Pública, Universidade de São Paulo. Disponível em
http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0034-
89102004000400013&;script=sci_arttext. Acesso em 18 de março de 2010. SBRT -
Serviço Brasileiro de Resposta Técnica. Crematório e funerárias. Disponível em
http://www.respostatecnica.org.br/resposta.do. Acesso em 14 ago 2009. TUNER,
Dennis. Animais são a cura do século XXI. Disponível em:
www.arcabrasil.org.br/animais/interacao/turner_entrevista.htm>. Acesso em: 18 de

25. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-
cemit%C3%A9rio-de-animais

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