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Clareamento

Dental
Profa . Ma.Fabiana Gouveia Rolim
Introdução

Alternativa conservadora e
minimamente invasiva

Alterção de cor dos dentes


Precisa de lentes?
O sucesso do clareamento

está ligado a:

etiologia e do diagnóstico da alteração de cor


seleção do agente clareador
técnica de aplicação.
Etiologia das alterações de cor

natureza extrínseca,
natureza intrínseca
associação de ambos
Etiologia das alterações de cor

Natureza extrínseca

Dieta (café, chá, vinho tinto,


produtos à base de cola)
Clorexidina
Cigarro

Etiologia das alterações de cor

Natureza intrínseca

Pré-eruptivas

hipoplasias
dentinogênese imperfeita
Fluorose
uso de tetraciclina
eritroblastose fetal
Etiologia das alterações de cor

Natureza intrínseca

Pós- eruptivas

Traumatismo dental
tratamentos
endodônticos
insatisfaórios
Avaliação da cor
Avaliação da cor
Clareamento dental - histórico

Senta que lá vem história...

Século I - Império Romano -


Médicos indicavam escovar
dentes com urina “portuguesa"
para clareamento
Clareamento dental - histórico

1860 já existiam técnicas que


propunham o clareamento de dentes
escurecidos.
Clareamento dental - histórico

1872 e 1877, BOGUE e CHARPEL


utilizavam ácido oxálico para
clarear dentes polpados e
despolpados
Clareamento dental - histórico

Em 1924, PRINZ divulgou a técnica


termocatalítica para dentes
tratados endodonticamente (perborato
e peróxido de hidrogênio)
Clareamento dental - histórico

Em 1937, AMES difundiu uma técnica


para clarear dentes
vitalizados manchados por fluorose
Clareamento dental - histórico

HAYWOOD & HEYMANN em 1989,


coma utilização de peróxido de
carbamida a 10%. (clareamento
caseiro- gengivite- Klusmier)
Agentes clareadores

Peróxido de hidrogênio
Peróxido de carbamida
perborato de sódio
Agentes clareadores

Peróxido de hidrogênio

concentrações de 1,5 a 10%( clareamento


caseiro)
concentrações de 20 a 38%( clareamento em
consultório)
dentes vitais e não vitais
Agentes clareadores

Peróxido de carbamida

concentrações de 10 a 22%( clareamento


caseiro)
concentrações de 35 a 37%( clareamento em
consultório)
dentes vitais e não vitais
Agentes clareadores

Perborato de sódio

pó branco estável, com pH altamente alcalino,


dentes não vitais
Mecanismo de Ação dos Agentes Clareadores

Pigmentos

grandes cadeias de carbono


quimicamente estáveis(agente
oxidante)
Mecanismo de Ação dos Agentes Clareadores

Agentes clareadores( agentes


redutores) mais comuns:

peróxido de hidrogênio
peróxido de carbamida
Mecanismo de Ação dos Agentes Clareadores

clareamento envolve uma


reação de oxi-redução

dióxido de carbono e água.


Mecanismo de Ação dos Agentes Clareadores

peróxido de hidrogênio
Mecanismo de Ação dos Agentes Clareadores

Peróxido de
carbamida
Mecanismo de Ação dos Agentes Clareadores

Os agentes clareadores disponíveis apresentam alta


fluidez e não têm a capacidade de permanecer muito
tempo sobre as superfícies dentárias

Agente espessante

carbopol
Parte 2
Clareamento - Classificação

Quanto à condição dos dentes

dentes vitais
dentes não-vitais

Tratados endodônticamente
Clareamento - Classificação

Quanto à técnica de aplicação do agente clareador

Caseiro supevisionado (vitais)


consultório (vitais)
Associação do caseiro e consultório (vitais)
interno (não vitais)
produtos farmacêuticos
Clareamento - Classificação

Clareamento caseiro supervisionado


Vantagens
Técnica simples e de fácil aplicação
Tempo de atendimento clínico reduzido
Baixa incidência de sensibilidade dentinária
Não emprega calor
Baixo custo
Fácil reaplicação nos casos de recidivas de cor
Clareamento - Classificação

Clareamento caseiro supervisionado


Limitações

Necessidade de colaboração do paciente para realização do


tratamento
Maior tempo de tratamento
Possível irritação gengival durante o tratamento
Pacientes alérgicos aos agentes clareadores
Clareamento - Classificação
Clareamento caseiro supervisionado
Plano de tratamento
O paciente deverá ser informado quanto à necessidade
de substituição de restaurações após o tratamento
tratamento de modo oral e escrito
tipo de agente clareador e a quantidade de
bisnagas a serem utilizadas
Clareamento - Classificação
Clareamento caseiro supervisionado
Protocolo clínico
profilaxia
Registro inicial da cor
Moldagem e confecção dos modelos (alívio)
Confecção das moldeiras:
Clareamento - Classificação
Clareamento caseiro supervisionado
Protocolo clínico
Prova da moldeira
Instruções ao paciente
Consultas de retorno periódicas
Protocolo clínico
Protocolo clínico
Protocolo clínico
Protocolo clínico
Clareamento - Classificação

Clareamento em consultório
Vantagens

Supervisão direta do profissional, independentemente


da colaboração do paciente
Rapidez na visualização dos resultados
Controle dos locais de aplicação do gel
Clareamento - Classificação

Clareamento em consultório
Limitações
Maior tempo de atendimento clínico
Necessidade de mais de uma sessão clínica
Necessidade do uso de barreira gengival ou isolamento
absoluto
Custo mais elevado
Maior risco de sensibilidade dentinária.
Clareamento - Classificação

Clareamento em consultório
Protocolo
Profilaxia
Registro de cor
Proteção dos tecidos moles ( afstador, vaselina,
barreira gengival , algodão)
Manipulação do agente clareador
Tempo de aplicação e troca do agente ( depende da
concentração e da marca)
Clareamento - Classificação

Clareamento em consultório
Protocolo
Remoção da barreira gengival e aplicação de agente
dessensibilizante
Recomendações finais ao paciente
Protocolo clínico
Protocolo clínico
Protocolo clínico
Clareamento - Classificação

Clareamento interno
Limitações

pouca previsibilidade
remanescente dentário
Clareamento - Classificação

Clareamento interno
Desvantagens

risco de reabsorção interna


Protocolo clínico

profilaxia
registro inicial da cor
Proteção dos tecidos moles e isolamento absoluto
remoção do material restaurador de toda a região
coronária e limpeza interna desta coroa
Protocolo clínico

Confecção do selamento biomecânico (hidróxido de


cálcio + CIV)
Aplicação do agente
Confecção de uma restauração provisória
Consulta de retorno ( 4 a 7 dias depois)
Reaplicação pode ser feita até 3 vzs
Restauração definitiva
Protocolo clínico
Clareamento e suas polêmicas
Led com luz violeta tem efeito
clareador, será?
A luz LED violeta sozinha promoveu uma
mudança de cor clinicamente perceptível,
mas não alcançou a mesma eficácia que os
grupos tratados com HP. A luz não causou
dano mineral ao esmalte.
Carvão ativado , funciona?
O pó à base de carvão não
pareceu ter nenhum efeito
de branqueamento.
E a luz , potencializa o clareamento?
A ativação do gel clareador de
consultório com luz não parece
melhorar a mudança de cor ou
afetar a sensibilidade dentária,
independentemente da
concentração de peróxido de
hidrogênio
Qual o problema de usar carvão
ativado?
O uso de creme dental clareador
com carvão ativado e em
combinação com peróxido de
carbamida 16% aumentou
significativamente a rugosidade da
superfície do esmalte em dentes
bovinos.
Todos os cinco cremes dentais
aumentaram a rugosidade da
superfície e alteraram a cor do
esmalte humano manchado de vinho
tinto ao longo do tempo.
E durante o processo de
clareamento é necessária a dieta
Branca?
O contato com os corantes
durante o clareamento de
consultório não influenciou nas
médias finais de coloração após
três sessões de clareamento
Novo agente clareador, será?
estudo in vitro comparado o uso e
peróxido de hidrogênio , gel a base de
nióbio e associação dos dois
O novo gel experimental à base de nióbio
tem eficácia clareadora semelhante à dos
géis com alta concentração de HP e
apresenta alta citocompatibilidade.

possibilidade de um clareamento dental com menor


sensibilidade dentinária.
Bons estudos!

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