Você está na página 1de 44

•Profa. Me.

Jonalba Mendes Pereira


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA:

Perca da consciência em 10-


15s devido à ausência de
circulação sanguínea cerebral.

Abrupta e inesperada interrupção


da circulação sanguínea,
consequente da parada dos
batimentos cardíacos
EUA:

• Mais de 320.000
paradas/ano;
A CADA 90s UMA
PESSOA MORRE DE
PARADA/MUNDO:
BRASIL:

• Mais de 300.000
paradas/ano.
PRINCIPAIS ETIOLOGIAS:
• Hipoxemia;

5 H´s
• Hipovolemia;
• H+ (acidose);
• Hipo/Hipercalemia;
• Hipotermia.

• Tóxicos;

5 T´s
• Tromboembolismo;
• Trombose coronariana;
• Tensão de pneumotórax;
• Tamponamento cardíaco.
Infarto Agudo do Miocárdio;

Patologias cardiovasculares;

Traumas;

Engasgo;
PRINCIPAIS Demasiada perda de sangue;
ETIOLOGIAS: Afogamento;

Choque elétrico;

Envenenamento por monóxido de carbono;

Choque séptico.
EXIGE:
A chance de um
Após 10
paciente
sobreviver a uma
RAPIDEZ minutos a
sobrevida
PCR diminui a
diminui para 5%
cada minuto...

HABILIDADE EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL EFICIÊNCIA
TÉCNICA

 Riscos
evidentes;
 Iatrogenias;
CONHECIMENTO
 Segurança do CIENTÍFICO
paciente.
(Silva e Padilha, 2001)
PRINCIPAIS PROBLEMAS ASSOCIADOS ÀS
RCP´S:

ATRASO APLICAÇÃO POUCO


ATENDIMENTO
INCORRETA
- Relacionado à - Ventilação - Menos de 1/3
pouco excessiva; das vítimas são
treinamento da - Interrupções atendidas;
população; frequentes;
- Questões
relacionadas à
regulação de
serviço;

(Eraso, 2014)
• Apesar dos avanços recentes, menos de 40% dos
adultos recebem RCP iniciada por leigos e menos
de 12% têm um DEA aplicado antes da chegada do
SME.
As cadeias de sobrevivência da AHA para
PCRIH e PCREH para adultos.
AHA (2020)

Fonte: Guidelanes, 2020 (AHA)


SUPORTE BÁSICO DE VIDA:
1. SEGURANÇA NO LOCAL

2. VERIFICAR A
RESPONSIVIDADE

2. ACIONAR O SME

3. AVALIAR A RESPIRAÇÃO E O
PULSO CENTRAL EM 10s

4. INICIAR IMEDIATAMENTE
COMPRESSÕES TORÁCICAS
SUPORTE BÁSICO DE VIDA – SBV ADULTOS:
ALGORITMO DE
EMERGÊNCIA
ASSOCIADA A
OPIOIDES PARA
SOCORRISTAS
LEIGOS
ALGORITMO DE
EMERGÊNCIA
ASSOCIADA A
OPIOIDE PARA
PROFISSIONAIS
DA SAÚDE
Algoritmo de cuidados pós-PCR para
adultos.
Algoritmo de
SAVC intra-
hospitalar
para PCR na
gravidez.
Cadeia de sobrevivência da AHA para PCRIH e PCREH pediátricas.
Algoritmo de PCR em pediatria.
t r ia.
pe dia
e m
ul so
p
c om
dia
di car
e bra
d
r it mo
o
Alg
RCP DE ALTA QUALIDADE:

RETORNO TOTAL DO TÓRAX


FREQUÊNCIA : A CADA COMPRESSÃO
DE 100 A 120
COMPRESSÕES POR
MINUTO
MINIMIZAÇÃO DAS
INTERRUPÇÕES NAS
COMPRESSÕES TORÁCICAS
PROFUNDIDADE : (10s)
ADULTOS E CRIANÇAS : no mínimo 2
polegadas (5 cm) e no máximo 6cm;
BEBÊS: no mínimo 1/3 do DAP ou 4
cm

EVITAR EXCESSO DE
VENTILAÇÃO
RELAÇÃO COMPRESSÃO
VENTILAÇÃO/POSICIONAMENTO DAS MÃOS:

ADULTO  30:2 (SEMPRE)

CRIANÇAS ATÉ OS 8 ANOS


30:2 (1 SOCORRISTA) E 15:2 (2 SOCORRISTAS

BEBÊS ATÉ 1 ANO DE IDADE


30:2 (1 SOCORRISTA) E 15:2 (2 SOCORRISTAS

Fonte: Google Images


ATENÇÃO: Não se •Fonte: Google Images

apóie sobre o tórax a


cada compressão!
DESFIBRILAÇÃO PRECOCE:

• Lado D: Linha Hemiclavicular


média;
• Lado E: Linha Médio-Axilar, altura
do 6º EIC

Fonte: Google Images


RITMOS CARDÍACOS:
TAQUICARDIA VENTRICULAR FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

Constituem em
torno de 80%
das PCR´s extra-
hospitalares e
são passíveis de
choque!!
ASSISTOLIA ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
RELAÇÃO C/V APÓS VIA AÉREA
AVANÇADA:

ASSÍNCRONAS COM AS COMPRESSÕES


TORÁCICAS:
1 VENTILAÇÃO A CADA 6s = 10 ventilações
por minuto
1 VENTILAÇÃO = 1s

www.pacientegrave.com.br
DISPOSITIVO MECÂNICO PARA
COMPRESSÃO TORÁCICA:
A RCP manual ainda é a recomendação da
AHA (2015).

SALAS DE ANGIOGRAFIA, AMBULÂNCIA EM


MOVIMENTO, SOCORRISTAS EM Nº
INSUFICIENTE

Fonte: Google Images


Fonte: Guidelanes, 2015 (AHA)
PETCO2 PARA FRACASSO NA RCP:

Fração de CO2 no final


da expiração através de
capnografia;

Baixo após 20 minutos


pode indicar fracasso na
ressuscitação;

Não pode ser utilizado


como critério isolado
para fins de RCP. Fonte: Google Images
RCP EXTRACORPÓREA:
 Canular um vaso calibroso para ser oxigenado externamente ao
organismo;
 Pode ser complementar à RCP;
 Disponível somente em centros de hemodinâmica.

Fonte: Google Images


LIDOCAÍNA PÓS-PCR:

 Antiarrítmico;

 Evita a recorrência de FV (mais de 90% das


PCR´s extra-hospitalares) ou TVSP.

Não há evidências que respaldem o uso


rotineiro da Lidocaína.
DESFIBRILADORES MANUAIS:

 Durante uma atividade cardíaca irregular, a


desfibrilação despolariza todas as células cardíacas,
permitindo o reinício do ciclo cardíaco normal, de
forma organizada em todo o miocárdio.

Fonte: Google Images


DESFIBRILADORES MANUAIS:

• BIFÁSICO: RECOMENDAÇÃO DO FABRICANTE


- 120 a 200 J
- Não sei a recomendação: 200 J

• MONOFÁSICO: APLICAR 360 J

• CRIANÇAS E BEBÊS: 2J/KG  4 J/KG

 NÃO EXISTE LIMITE PARA CHOQUE, ENQUANTO O


RITMO FOR CHOCÁVEL, CONTINUAR RCP.
ANGIOGRAFIA CORONÁRIA:

 Deve ser realizada em caráter de emergência nos


pacientes pós-PCR com suspeita de etiologia
cardíaca, independentemente de estarem em coma
ou acordados.

Fonte: Google Images


CONTROLE DIRECIONADO DA
TEMPERATURA:
 T entre 32° e 36° C
Mínimo de 24h

DANO
NEUROLÓGICO www.consultadeenfermagem.com

METABOLISMO

DEPOIS DAS
CONSUMO DE
O2
24H MANTER-
SE EM TORNO
DE 37,5°
METAS HEMODINÂMICAS PÓS-RCP:

 Evitar e corrigir a hipotensão para avaliar o


funcionamento da bomba cardíaca.
 PAS > 90 mmHg (em torno de 100mmHg);
 PAM > 65 mmHg;
RCP Neonatal

. br
l a. com
au
w. fisio
ww
RCP NEONATAL:
 Predominantemente por asfixia;

 A ventilação continua a ser o foco da ressuscitação.

Gestação à termo??

Bom Tônus?? 60s

Respira/Chora??
RCP NEONATAL:
 Clipagem retardada do cordão após 30s: para bebês
prematuros e à termo que não necessitem de
reanimação;

 Melhora da circulação fetal;


 Menor risco de anemia;
 Diminuição da indicação de
hemoderivados.

 Líquido amniótico meconial / Tônus muscular


insatisfatório / Esforços respiratórios inadequados 
Avaliar FC e respiração  VPP (BVM)
RCP NEONATAL:
Se FC > 100 bpm  Auscuta no precórdio por 6s x 10;

Se FC < 100 bpm + choro fraco + resp. irregular


VPP (aperta – solta – solta)
AR
ou VPP conectado a fonte de O2 (21%-30%)
V A LI S
REA DA 30
A
AC Se FC < 60 bpm
Compressão cardíaca (3:1) A-B-C

Adrenalina (0,01 mg/kg) Ringer Lactato (20 ml/kg)


A CADA MINUTO: 90 COMPRESSÕES E 30 VENTILAÇÕES
FIM DA RESSUSCITAÇÃO:

 Reestabelecimento da circulação e ventilação


eficazes;
 Definição médica a respeito da
irreversibilidade da PCR e morte inevitável;
 Risco ambiental para os socorristas;
 Exaustão da equipe.
40) Assinale a alternativa que não indica uma das principais questões e alterações
feitas nas recomendações da atualização das diretrizes de 2015 para
profissionais de saúde.
(A) Flexibilidade no acionamento do serviço médico de emergência para
corresponder melhor ao ambiente clínico do profissional da saúde.
(B) A profundidade das compressões em adultos foi modificada para pelo
menos 3 polegadas (5cm), mas não deve ser superior a 3,4 polegadas (6cm).
(C) Para que haja retorno total da parede do tórax após cada compressão, os
socorristas devem evitar apoiar-se no tórax entre as compressões.
(D) A frequência das compressões foi modificada para o intervalo de 100 a
120/min.
DE
R AN
G UÍ 6
O
R PIA .201
I
0.04
1
40) Assinale a alternativa que não indica uma das principais questões e alterações
feitas nas recomendações da atualização das diretrizes de 2015 para
profissionais de saúde.
(A) Flexibilidade no acionamento do serviço médico de emergência para
corresponder melhor ao ambiente clínico do profissional da saúde.
(B) A profundidade das compressões em adultos foi modificada para pelo
menos 3 polegadas (5cm), mas não deve ser superior a 3,4 polegadas (6cm).
(C) Para que haja retorno total da parede do tórax após cada compressão, os
socorristas devem evitar apoiar-se no tórax entre as compressões.
(D) A frequência das compressões foi modificada para o intervalo de 100 a
120/min.
DE
R AN
G UÍ 6
O
R PIA .201
I
0.04
1

Você também pode gostar