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EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA

INSTRUTORES: Enfª Amanda, Enfª Ivania, Educação Continuada


CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PEDIÁTRICA
DEFINIÇÃO PCR
A PCR é definida como abrupta e inesperada interrupção da circulação sanguínea,
consequente da parada dos batimentos cardíacos ou de um ritmo desordenado que não é
suficiente para realizar a manutenção do débito cardíaco.

CAUSAS DE PCR NA PEDIATRIA

RESPIRATÓRIO

CIRCULATÓRIO

PCR SÚBITA
SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO

C A B D
DEA

Comprimir Abrir vias Boa Desfibrilação


aéreas ventilação
EQUIPE DE ATENDIMENTO

A cada 2 Minutos o Vias Aéreas


responsável pelas
compressões deverá
ser trocado.
Medicação
Acesso

Compressões

Monitor
Desfibrilador

Observador
Anotador

Líder da equipe
IDENTIFICAÇÃO DA PCR

- Apnéia ou gasping;

- Perda súbita da consciência; Frequência cardíaca menor


que 60 bpm, com sinais de

- Ausência de pulso em grandes artérias: má perfusão é indicado início


precoce das compressões
RN e lactentes em braquial;
torácicas com ventilação.
Crianças maiores em femoral ou carotídeo .
SEQUÊNCIA DA RCP

- Checar responsividade;

• Lactentes: região plantar de um dos pés

• Crianças maiores: chamar e tocar nos ombros

- Checar o pulso e respiração;

- Chamar ajuda;

- Iniciar as compressões torácicas em casos de ausência de pulso e resposta;

- No momento em que identificarmos um paciente que não responde, devemos


imediatamente checar o pulso, pois o mesmo pode estar em situação de emergência ou em
PCR. Em um tempo não inferior a 5 segundos e não superior a 10 segundos.
COMPRESSÕES

QUEM ABORDA DEVE INICIAR AS


COMPRESSÕES!!

-Frequência de 100 a 120 por minuto;

- Profundidade apropriada e retorno total do tórax;

Pacientes com via aérea avançada: 1 SOCORRISTA 30:2


1 ventilação a cada 2 a 3 segundos;
2 SOCORRISTAS 15:2
Compressões torácicas contínuas;
COMPRESSÕES

Lactentes: traçar uma linha imaginária entre os mamilos e colocar 2 dedos logo abaixo da linha
intermamilar. Com 2 socorristas, envolver o tórax e sustentar as costas com ambas as mãos,
utilizando os polegares lado a lado, para realizar as compressões torácicas no terço inferior do
esterno, evitando o apêndice xifoide.
OBS: Lembrar de travar o
cotovelo.
Crianças: usar 1 ou 2 mãos, no terço inferior do esterno, evitando-se o apêndice xifoide.
PROFUNDIDADE
Lactantes: 4 cm
Cerca de 1/3 do tórax
Crianças: 5 cm

Após puberdade: 5 a 6 cm
VENTILAÇÃO

• Para a ventilação bolsa-válvula-máscara, segure


com uma das mãos a máscara realizando a
vedação em face, com a outra mão comprima a
bolsa até verificar elevação visível do tórax.

• A ventilação com 2 (dois) profissionais garante maior


efetividade, pois enquanto um comprime a bolsa, o
outro veda a máscara com as duas mãos, uma em
cada ângulo da mandíbula
VENTILAÇÃO

Realizar Abertura de Via Aérea

Cada ventilação deve possuir


duração de 1 Segundo
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
- Monitorar o paciente para avaliar seu ritmo cardíaco;

- Disponibilizar o DEA o mais rápido possível;

- O DEA avalia o ritmo e recomenda ou não o choque a cada 2 minutos;

> ou = 25 kg – pás de adulto


< 25 kg – pás pediátrica
DESFIBRILADOR/ MONITOR

- Monitoramento, desfibrilador manual, AED e


marcapasso
- Desfibrilação, cardioversão sincronizada e AED
com tecnologia bifásica
- Pás adulto e pediátrica fixas; é necessário gel
condutor.
Marca: Mindray
Beneheart D3
RCP DE ALTA QUALIDADE
1) Garantir compressão torácica com a frequência necessária;

2) Garantir profundidade adequada da compressão;

3) Permitir o retorno total do tórax;

4) Minimizar interrupções nas compressões;

5) Administrar ventilações eficazes;

6) Evitar ventilações excessivas.


ACESSOS

Acesso Intraósseo (IO)

Acesso Venoso Periférico


INTRAÓSSEA
- Usado em qualquer idade;

- Locais – Tíbia, fêmur e crista ilíaca;

- Toda medicação realizada IV pode ser administrada via IO, inclusive fármacos vasoativos como
epinefrina.
Cuidados com IO
- Verificar o local com frequência em busca de sinais de edema e deslocamento da agulha;

- As IO são para uso de curto prazo, geralmente < de 24 horas;

- Para estabilizar a agulha, pode-se colocar uma compressa de gaze em ambos os lados da
mesma para sustentá-la.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA PCR

EPINEFRINA
Dose IV/IO: 0,01 mg/kg a cada 3 a 5 min.
Apresentação da ampola: 1 mg/ml (1ml).


AMIODARONA
Dose IV/IO: 5 mg/kg durante a PCR. Dose máxima: 300mg.
Pode ser repetida até duas vezes para FV/ TV sem pulso.
Apresentação ampola: 50 mg/ml (3ml).

OU


LIDOCAINA
Dose IV/IO: inicial de 1 mg/kg . Manutenção: 20 a 50 mcg/kg por minuto em infusão
contínua;
CAUSAS REVERSIVEIS DE PCR

CAUSA TRATAMENTO

Hipovolemia Reposição volêmica

Hipóxia Ventilação com oxigênio

Hidrogênio (acidemia) Correção com BIC

Hipoglicemia Correção da glicemia

Hipo/ Hipercalemia Correção do potássio

Hipotermia Aquecimento

Pneumotórax Descompressão por punção

Toxinas Antídotos, reposição volêmica

Tamponamento cardíaco Pericardiocentese

Trombose Pulmonar Oxigênio e anticoagulante

Trombose Cardíaca Trombolítico (AAS)


RITMOS
SINUSAL – Caracteriza-se como ritmo normal.

BRADICARDIA – Caracteriza-se por batimentos abaixo de 60 bpm


RITMOS
Assistolia – Caracteriza-se pela ausência de atividade
elétrica.

AESP – Atividade elétrica sem pulso. É a ausência de pulso detectável na presença de algum
tipo de atividade elétrica.
RITMOS

Taquicardia Ventricular sem Pulso

Fibrilação Ventricular
EXERCÍCIOS
A criança M.S.C., 3 meses, é levado à emergência, para avaliação de vômito e desidratação. Na
emergência o bebê se mostra não responsivo e sem pulso. Você grita pedindo ajuda e inicia a RCP
com uma taxa de compressão de pelo menos ______ e razão de compressão para ventilação
de______. Outro profissional chega e, neste momento, você passa a realizar RCP com duas
pessoas, com taxa de compressão para ventilação de _____ O monitor cardíaco mostra o seguinte
ritmo:

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