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E ATITUDES
MÉDICAS - HAM
HAM II
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
• Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus apenas 1 segundo cada, fornecendo quantidade de
joelhos com certa distância um do outro, para que ar suficiente para promover a elevação do tórax. A
tenha melhor estabilidade. hiperventilação é contraindicada, pois pode
• Afaste ou corte a roupa da vítima (se uma tesoura aumentar a pressão intra-torácica, diminuindo a
estiver disponível), para deixar o tórax desnudo. pré-carga e o Débito Cardíaco (DC), e
• Coloque a região hipotenar de uma mão sobre a comprometendo a sobrevida. Há ainda o risco de
metade inferior do esterno da vítima e a outra mão hiperinsuflação gástrica, podendo desencadear
sobre a primeira, entrelaçando-a. vômitos, broncoaspiração e limitação da
• Estenda os braços e os mantenha cerca de 90o mobilidade do diafragma.
acima da vítima. Ventilação com Via Aérea Avançada
• Comprima na frequência de 100 a 120 Quando uma via aérea avançada (por exemplo,
compressões/ minuto. intubação endotraqueal, Combitube®, Máscara
• Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 Laríngea) estiver instalada, o
cm (evitando compressões com profundidade maior p r i m e i ro s o c o r r i s t a d eve
que 6 cm). administrar compressões
• Permita o retorno completo do tórax após cada torácicas contínuas e o segundo
compressão, evitando apoiar-se no tórax da vítima. socorrista,aplicar uma
• Minimize interrupções das compressões, pause no ventilação a cada 6 segundos −
máximo 10 segundos para realização de duas cerca de 10 ventilações por
ventilações. minuto. Não se devem pausar
• Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos, as compressões para aplicar as
para evitar o cansaço e compressões de má ventilações, em caso de via
qualidade. aérea avançada instalada.
Ventilação em Vítima em Parada Respiratória
Vítima que não respira ou respira de forma ineficaz
(gasping), porém apresenta pulso palpável,
encontra-se em parada respiratória. Nesses casos,
realize uma ventilação a cada 5 a 6 segundos
(aproximadamente 10 a 12 ventilações por minuto)
para vítimas adultas. O pulso deve ser checado a
cada 2 minutos, com a finalidade de verificar se a
parada respiratória progrediu para uma PCR,
necessitando de RCP.
DESFIBRILAÇÃO
• Desfibrilação precoce é o tratamento para vítimas
VENTILAÇÃO em FV e TV sem pulso (TVSP) de curta duração,
As ventilações são aplicadas após 30 compressões que apresentaram colapso súbito em ambiente
torácicas durante a RCP, seguindo a sequência C- extra-hospitalar , sendo este o principal ritmo de
A-B. A prioridade para as compressões torácicas PCR nesses locais.
deve-se ao fato da necessidade em gerar fluxo de • A Desfibrilação pode ser realizada com um
sangue e também evitar os atrasos práticos equipamento manual ou o DEA. Este último
inerentes às tentativas de ventilações adequadas. pode ser utilizado por qualquer pessoa, assim que
Abertura das Vias Aéreas possível.
Independentemente da técnica • Nos primeiros 3 a 5 minutos de uma PCR em FV
utilizada para aplicar ventilações, o coração se encontra altamente propício ao
é necessária a abertura de via choque.
aérea, que pode ser realizada com • Após 5 minutos de PCR, a amplitude da FV
a manobra da inclinação da diminui devido à depleção do substrato
cabeça e elevação do queixo e, se energético miocárdico. Assim, o tempo ideal para
houver suspeita de trauma, a a aplicação do primeiro choque compreende os
manobra de elevação do ângulo primeiros 3 a 5 minutos da PCR.
da mandíbula. • O DEA é um equipamento portátil, capaz de
Realização de Ventilações interpretar o ritmo cardíaco, selecionar o nível de
Devem ser realizadas em uma proporção de 30 energia e carregar automaticamente, cabendo ao
compressões para duas ventilações, com duração de
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Segundo a Fernandina:
1-Verificar se o local está seguro.
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SUPORTE BÁSICO DE VIDA • Cada pancada deverá ser efetuada com a força
adequada tendo como objetivo resolver a
ADULTO -ENGASGO obstrução;
1..OBSTRUÇÃO.DA.VIA.AÉREA.(OVA) • Após cada pancada deve verificar se a obstrução
A obstrução da via aérea por corpo estranho é foi ou não resolvida;
pouco frequente, mas constitui-se como uma causa • Aplique até 5 pancadas no total.
de PCR acidental potencialmente reversível. COMPRESSÕES ABDOMINAIS
Nor malmente associada à alimentação e • As compressões abdominais devem ser aplicadas
comumente presenciada, as vítimas apresentam-se no caso de as pancadas interescapulares não serem
inicialmente conscientes e reativas, pelo que as eficazes. Com a vítima de pé ou sentada:
oportunidades de intervenção precoce podem de • Fique por detrás da vítima e circunde o abdómen
forma mais fácil resolver a situação. da mesma com os seus braços;
O reconhecimento precoce da obstrução da via • Incline a vítima para a frente;
aérea é fundamental para o sucesso da evolução da •Feche o punho de uma mão e posicione-o acima
situação de emergência. da cicatriz umbilical, com o polegar voltado contra
O reanimador treinado deve identificar sinais de o abdómen da vítima;
obstrução da VA. • Sobreponha a 2.a mão à já aplicada;
O risco de OVA é mais elevado em vítimas que • Aplique uma compressão rápida para dentro e
apresentem algumas das seguintes situações: para cima;
redução do nível de consciência, intoxicação por • Repita as compressões até que o objeto seja
álcool e/ou drogas, alterações neurológicas com expelido da VA;
dificuldade de deglutição e diminuição do reflexo • Aplique cada nova compressão (até 5) como um
da tosse, alterações mentais, demência, dentição movimento separado e distinto;
inexistente e idosos. • Após cada compressão abdominal deve verificar
PODEMOS CLASSIFICAR A OVA QUANTO À se a obstrução foi ou não resolvida.
GRAVIDADE:
LIGEIRA:
• Vítima reativa, capaz de falar, tossir e respirar;
GRAVE:
• Vítima incapaz de falar;
• Tosse fraca/ineficaz ou ausente;
• Respiração em “esforço” com ruído agudo alto à
inspiração ou ausência total de ruído;
• Incapacidade de movimentar o ar;
• Cianose (coloração azulada ou violácea da pele,
especialmente da face e nas extremidades, devida a
deficiente oxigenação do sangue);
• Agarra o pescoço com as mãos (sinal universal de
asfixia).
ALGORITMO DE DESOBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA VÍTIMA INCONSCIENTE POR OVA GRAVE
O algoritmo que a seguir se descreve aplica-se tanto No caso de a vítima ficar inconsciente as
a adultos como a crianças com mais de 1 ano de compressões torácicas devem ser iniciadas logo que
idade. possível. A realização de compressões torácicas
PANCADAS INTER-ESCAPULARES resulta no aumento da pressão da via aérea, tal
• Coloque-se ao lado e ligeiramente por detrás da como as compressões abdominais, traduzindo-se
vítima, com uma das pernas encostadas de modo a numa forma eficaz de promover a desobstrução da
ter apoio; via aérea.
• Passe o braço por baixo da axila da vítima e Assim:
suporte-a a nível do tórax com uma mão, • Suporte/ampare a vítima colocando-a no chão
mantendo-a inclinada para a frente, numa posição em decúbito dorsal sobre superfície rígida;
tal que se algum objeto for deslocado com as • Ligue de imediato 112, ou garanta que alguém o
pancadas possa sair livremente pela boca; faça;
• Aplique até 5 pancadas com a base da outra mão • Inicie compressões torácicas e insuflações (após 30
na parte superior das costas, ao meio, entre as compressões, tente 2 insuflações eficazes);
omoplatas, isto é, na região interescapular;
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a ataxia. Tal fato não ocorre nas lesões importante observar se eles são realizados em
cerebelares. toda a sua amplitude.
Faz-se o exame de coordenação por meio de • Força muscular: O paciente procura fazer os
inúmeras provas, mas bastam as que se seguem: mesmos movimentos mencionados no exame da
Prova dedo-nariz/índex nariz: Com o motricidade espontânea, só que, desta vez, com
membro superior estendido lateralmente, o oposição aplicada pelo examinador.
paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz -
olhos abertos e, depois, fechados.
Prova calcanhar-joelho: Na posição de
decúbito dorsal, o paciente é solicitado a tocar o
joelho oposto com o calcanhar do membro a ser
examinado. A prova deve ser realizada várias vezes,
de início de olhos abertos e depois fechados,
“sensibiliza-se” a prova mediante o deslizamento do
calcanhar pela crista tibial, após tocar o joelho.
Prova movimentos alternados: Determina-se
ao paciente que realize movimentos rápidos e
alternados, tais como: abrir e fechar a mão,
movimento de supinação e pronação, extensão e
flexão dos pés. Nos casos de discreta ou duvidosa deficiência
motora dos membros, realizam-se as denominadas
p r o v a s defic i tár i a s (c o n t r a a g r av id a de ),
representadas pelas:
- Provas de Barré
- Prova de Mingazzini
- Prova dos braços estendidos.
5-MOTRICIDADE
De três tipos são os atos motores: voluntário,
involuntário e reflexo.
Síndrome do neurônio superior e inferior O resultado do exame da força pode ser
- Voluntária: sistema motor voluntário que registrado da seguinte maneira:
• Grau V: contração normal, vence a gravidade e
comanda os movimentos dos vários segmentos
resistência
do corpo é representado pelos neurônios centrais
• Grau IV: contração boa, vence alguma resistência
ou superiores, situados no córtex frontal,
• Grau III: contração regular, vence a gravidade
precisamente na circunvolução pré-central, cujos
mas não a resistência
axônios formam o fascículo corticospinal,
• Grau II: contração fraca, não vence a gravidade
também chamado piramidal, indo terminar em
• Grau I: esboço de contração muscular, contração
sinapse nos vários níveis medulares com os
visível ou palpável
segundos neurônios motores.
• Grau 0: contração nula, paralisia total (plégico).
A motricidade voluntária é estuda por meio de duas
• Tônus muscular: É um estado de tensão
técnicas, uma análise para a motricidade
constante a que estão submetidos os músculos,
espontânea e avaliação da força muscular.
tanto em repouso (tônus de postura), como em
• Espontânea: Solicita-se ao paciente executar movimento (tônus de ação). O exame do tônus é
uma série de movimentos, especialmente dos
realizado com o paciente deitado e em completo
membros, tais como: abrir e fechar a mão,
relaxamento muscular, obedecendo-se à seguinte
estender e fletir o antebraço, abduzir e elevar o
técnica:
braço, fletir a coxa, fletir e estender a perna e o
pé. Durante a execução desses movimentos, é
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passiva da nuca e flexão involuntária dos alba e da cicatriz umbilical para o lado
membros inferiores. estimulado.
• Rigidez de nuca Hipertonia: Estando o Distinguem-se os reflexos cutâneo-
paciente em decúbito dorsal, o examinador abdominais superior, médio e inferior,
coloca uma das mãos na região occipital e, conforme a região estimulada (altura
suavemente, tenta fletir a cabeça do paciente. Se das regiões epigástrica, umbilical e
o movimento for fácil e amplo, não há rigidez hipogástrica, respectivamente).
nucal, ou seja, a nuca é livre. Caso contrário, R e fl e x o c r e m a s t é r i c o : a
fala-se em resistência, defesa ou simplesmente estimulação do terço superior da face
rigidez da nuca. Esta última situação é medial da coxa, estando o paciente em
frequentemente encontrada na meningite e na decúbito dorsal, com os membros
hemorragia subaracnóidea. inferiores estendidos e em abdução,
• Sinal de Lasègue: Com o paciente em desencadeia a contração do cremaster
decúbito dorsal e os membros inferiores e elevação do testículo ipsilateral.
estendidos, o examinador levanta um dos Reflexo anal: Contração do esfíncter
membros inferiores estendido. A prova é positiva anal externo em resposta à
quando o paciente reclama de dor na face estimulação cutânea da região perianal.
posterior do membro examinado, logo no início 2-Profundos
da prova (cerca de 30° de elevação). Na pesquisa dos reflexos miotáticos fásicos ou
clônicos, o estímulo é feito pela percussão com o
martelo de reflexos do tendão do músculo a ser
examinado.
De rotina, são investigados os reflexos aquileu,
patelar, flexor dos dedos, supinador, pronador,
bicipital e tricipital.
6-REFLEXOS
1-Superficiais
Reflexo cutâneo-plantar: A excitação da planta
do pé, em sua margem interna preferencialmente,
no sentido póstero-
a n t e r i o r, p r o v o c a
flexão plantar do hálux
e dos artelhos.
Denomina-se o reflexo
como cutâneo-plantar
em flexão. A
pesquisa deve ser realizada estando o paciente
deitado e relaxado, utilizando-se uma espátula ou
um objeto de ponta romba. O sinal de Babinski,
que consiste na extensão lenta do hálux, é mais
facilmente obtido quando se estimula a parte lateral
da planta do pé e é indicativo de lesão piramidal.
Reflexos cutâneo-abdominais:A estimulação
cutânea, rápida, da parede abdominal, no sentido
látero-medial, provoca Contração dos músculos
abdominais ipsilaterais, causando desvio da linha
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SINAL DE BRUDZINSKI
• Paciente em decúbito dorsal com membros
inferiores estendidos.
• O examinador posiciona uma das mãos sobre o
tórax do paciente e com a outra mão determina a
flexão súbita do pescoço.
• A flexão passiva da cabeça provoca flexão uni ou
bilateral das coxas e das pernas.
• O sinal de Brudzinski está presente quando, ao se
tentar fletir passivamente o pescoço como na
EXAME DA COLUNA 3-Palpação
Palpação das partes moles
VERTEBRAL A palpação de partes moles na região cervical pode
EXAME DA COLUNA VERTEBRAL ser dividida em duas zonas clínicas: face anterior
1-Inspeção estática (trígono anterior) e face posterior.
Procura observar assimetrias no pescoço,
malformação, contrações involuntárias, tumorações
e etc.
2-Inspeção dinâmica
• Na fase de inspeção dinâmica é avaliada a
amplitude de cada um dos movimentos da coluna
cervical, solicitando-se ao paciente que faça
ativamente a flexão e a extensão da cabeça, a
rotação para ambos os lados e a inclinação lateral
também para ambos os lados.
• A precisão desse exame pode ser melhorada
pedindo-se para o paciente segurar entre os
dentes uma espátula, a qual pode ser usada como
referência no registro das angulações observadas.
Na flexão, o paciente deve ser capaz de encostar
o queixo no tórax e, na extensão, deve-se
observar no perfil um alinhamento da fronte e do
nariz com o plano horizontal (arco normal de
movimento na flexoextensão: 130°).
• Na rotação, o queixo deve estar alinhado com os
ombros (arco normal de movimento para cada
lado na rotação lateral: 80°). Palpação óssea
• Na inclinação lateral, solicita-se para o paciente Com o paciente em posição supina para
encostar a orelha no ombro. Deve-se solicitar ao relaxamento da musculatura cervical, palpam-se as
paciente que tente fazer esse movimento sem a estruturas ósseas nas regiões anterior e posterior.
mobilização do ombro (arco nor mal de
movimento na inclinação lateral para cada lado:
45°).
4-Manobras Manobra de Valsava
Teste da Distração O paciente deve prender a respiração e fazer força
Com o paciente sentado e as mãos do examinador como se quisesse evacuar. Com a manobra ocorre
no queixo e na região posterior da cabeça do aumento da pressão intratecal, agravando os
paciente, realiza-se a distração da região cervical, a sintomas de eventuais lesões que comprimem o
qual, ao abrir os forames neurais, pode aliviar a dor canal, como tumores e hérnias de disco cervicais.
consequente à compressão radicular nesse nível. Teste da Deglutição
Manobra de Spurling Algumas vezes, dor e dificuldade à deglutição
Realizada com flexão lateral da cabeça do paciente, podem ser decorrentes de doenças na região
na qual o examinador realiza pressão sobre o topo anterior da coluna cervical, como protuberâncias
da cabeça. O teste é positivo quando ocorre ósseas, osteófitos, intumescências dos tecidos moles
aumento dos sintomas radiculares na devido a hematomas, infecções e tumores.
extremidade.Dores inespecíficas podem ser Teste da Artéria Vertebral
consequentes a aumento de pressão das superfícies Testa a patência das artérias vertebrais, as quais
articulares das vértebras ou devido a espasmos atravessam os forames vertebrais. Com o paciente
musculares. em posição supina, deve ser mantido nas seguintes
posições por pelo menos 30 segundos: extensão
cervical, rotação para a direita e para a esquerda,
rotação para ambos os lados com o pescoço
estendido. A rotação para a direita geralmente afeta
a artéria vertebral esquerda e vice-versa. Os
sintomas de estenose são tonturas, sensação de
cabeça vazia e nistagmo
Sinal de Lhermitte
Usado para o diagnóstico de irritação meníngea,
sendo visualizado também na esclerose múltipla.
Com o paciente na posição sentada, flete-se a
cabeça de encontro ao tórax, podendo-se
sensibilizar o teste com a flexão dos quadris. É
Teste de Adson
positivo quando o paciente refere dor ou
Testa a permeabilidade da
parestesias, podendo também se queixar de dor
artéria subclávia que pode
irradiada para as extremidades.
ser comprimida pela costela
cervical ou contratura dos
músculos escalenos anterior
e médio. Palpando-se o
pulso radial, deve-se abduzir
e rodar externamente o
membro superior do
paciente. Em seguida, o
paciente deve prender a
respiração e mover a cabeça
em direção ao membro
examinado. Qualquer
compressão da artéria será percebida, como
diminuição ou mesmo desaparecimento do pulso.
2-Palpação
EXAME DA COLUNA TORÁCICA A palpação da região torácica se fará de melhor
1-Inspeção posterior em pé forma quando o paciente estiver sentado; por trás
• Analisa-se a postura global do paciente, sua da mesa de exames a distância do examinador é a
massa muscular, buscando qualquer assimetria, ideal e há mais estabilidade do paciente com o
contratura ou aumento de volume. apoio da pelve. Na existência de dores, o paciente
• Para observar se os ombros estão no mesmo nível, não reagirá, afastando-se à pressão da mão.
é preciso deixar o paciente relaxado, sem contrair 3-Manobras (em pé)
a musculatura elevadora do ombro de um dos Exame posterior (em pé)
lados, o que é bastante comum e pode induzir a • A primeira medida a ser tomada é a verificação
erros de interpretação. do alinhamento da coluna por meio de um fio de
• Se um dos ombros está de fato mais elevado, é prumo; apoiado na 7a vértebra cervical, o fio
provável que exista escoliose torácica alta, deve acompanhar a linha média até o sulco
convexa para esse lado. interglúteo.
• A presença de desvio do eixo vertebral será
notada e, se a coluna estiver descompensada, isto
é, muito desviada para um lado, não permitindo
que a cabeça fique centrada sobre a pelve, o fio
de prumo não passará sobre o sulco interglúteo,
podendo essa distância ser medida.
• Também, a distância entre o fio e a apófise
espinhosa vertebral desviada pode ser medida
com a própria régua de escoliose.
• Nas avaliações clínicas futuras, esse dado poderá
ser utilizado para avaliar se houve piora da
deformidade.
• Nessa posição, também é possível avaliar o grau
de nivelamento pélvico com uma régua de nível
2-Inspeção lateral (em pé) apoiada nas cristas ilíacas.
Nessa posição, as curvaturas da coluna são mais • Pode ser colocada uma fita métrica entre as
bem observadas. Os braços devem estar em apófises espinhosas de C7 e T12 e obter um valor
extensão, paralelos ao solo. As lordoses cervical e numérico com a diferença entre as posições
lombar devem estar compensadas pela cifose normal e flexionada, que atinge, em média,
torácica e apresentar harmonia. 2,5cm no indivíduo normal. As limitações podem
ser devidas à dor pelo processo patológico básico
do paciente ou por anquilose, no caso da
espondilite.
Teste de inclinação anterior – esse teste merece
ser destacado, por ser o mais sensível para
determinar a presença de escoliose.
EXAME DA COLUNA LOMBAR
Exame posterior sentado • O exame dos movimentos deve considerar a
• A medida da expansão torácica com fita métrica ava l i aç ã o d a a m p l i tu d e d o s d i f e re n t e s
ao redor do tórax, na altura dos mamilos, deve movimentos da coluna lombar (flexão, extensão,
mostrar uma amplitude de pelo menos 3cm entre inclinação lateral e rotação), o aparecimento da
a expiração e a inspiração profunda. dor, espasmo muscular, rigidez ou bloqueio.
• Nos pacientes com dor, limitação da mobilidade e • A flexão da coluna lombar é produzida pelos
discreta cifose, a redução da amplitude torácica é músculos abdominais, especialmente pelo
s i n a l d e c a l c i fi c a ç ã o d o s l i g a m e n t o s músculo reto abdominal. A extensão da coluna
costotransversais, como ocorre na espondilite lombar é produzida pelo grupo dos músculos
anquilosante. eretores da coluna.
• Durante o exame do movimento de flexão do
tronco, deve ser avaliado se esse está sendo
realizado na coluna lombar, pois é possível tocar
o solo com as mãos sem que haja movimento
nesse segmento vertebral.
• Durante a realização do movimento, deve ser
observado se ocorre inversão da lordose lombar,
cuja concavidade inicial em situações normais
apresenta forma convexa ao final do movimento.
1-Manobras
Teste de S c h o ber mo di f ic ado auxilia na
identificação dos pacientes que apresentam
limitação verdadeira dos movimentos da coluna
lombar. Com o paciente na posição ortostática é
delimitado um espaço de 15cm (l0cm acima e 5cm
abaixo do processo espinhoso de L5), e o teste é
Decúbitos laterais (direito e esquerdo) considerado positivo se não ocorrer aumento de
• A palpação dos arcos costais é completada nessas pelo menos 6cm na flexão máxima.
posições, nas quais podem ser percebidos em toda
a sua extensão, de cada lado.
• A rotação da coluna, especialmente na pesquisa
de dor, pode ser realizada passivamente pelo
examinador, fixando e empurrando a pelve para
um lado e trazendo o ombro oposto para o outro.
Teste de Nachlas – com o paciente em decúbito Teste de Gaenslen – o paciente é posicionado em
ventral, é realizada a flexão passiva do joelho até decúbito dorsal com os quadris e os joelhos fletidos
que o calcanhar toque a nádega. O aparecimento até a face anterior do tronco. Com uma das
de dor na região lombar na região de L2-L3, nádegas sem contato com a superfície de apoio da
nádega ou coxa pode indicar compressão radicular. mesa de exame, o membro inferior do lado da
Pode ser potencializado pela extensão simultânea nádega sem apoio é solto em direção ao solo, e a
do quadril. manobra é positiva quando é manifestada dor na
região sacroilíaca.
Te ste de Pat r i c k o u
FABERE – é realizado na
posição supina, com o
quadril e o joelho
fl e x i o n a d o s , e o p é
apoiado sobre o joelho
contralateral. A pelve é
fixada com uma das mãos,
enquanto a outra exerce
pressão sobre o membro
realizando sua abdução e
rotação externa. O teste é
positivo quando a dor que aparece ou é exacerbada
e na região sacroilíaca – superior medial da nádega.
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Manobra de Volkman:
É usada para testar
sacroilíacas. Com o
paciente em decúbito
dorsal, aplica-se força
sobre as asas ilíacas
promovendo a 3-PALPAÇÃO
compressão das Palpa-se a tuberosidade da tíbia, ligamento patelar,
sacroilíacas. Em caso ápice da patela, patela, base da patela, tendão do
positivo, refere-se dor na topografia da sacroilíaca quadríceps, região lateral e medial, inserção da pata
acometida. de ganso, tubérculo de gerdy, região posterior.
JOELHO
Palpamos a região posterior do joelho para verificar
a presença de cistos. A palpação do grupo muscular
1-INSPEÇÃO
é feita de maneira comparativa testando sua
1.1- INSPEÇÃO ESTÁTICA
tonicidade quando solicitados à contração para
A inspeção estática tem
comprimir a mão fechada do examinador colocada
início com o paciente em
entre os joelhos.
pé, em posição anatômica
4- MANOBRAS
de frente e perfil, e em
Meniscais
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Teste de Appley: O paciente posiciona-se em terço superior da tíbia do paciente, traciona-a para
decúbito prono com o joelho fletido a 90°. Aplica- a frente provocando deslizamento anterior da perna
se compressão axial no pé e rotação externa da sobre a coxa.
perna até o ponto de angulação em que o paciente Observação: O teste da gaveta anterior deve ser
refira dor. A manobra deve ser repetida com a pesquisado nas três rotações da perna (interna,
rotação da perna oposta e realizada novamente neutra e externa) e, para mantê-las na posição, o
aplicando forma de distração ao invés de examinador pode sentar sobre o pé do paciente,
compressão. Dor ou estalidos nas linhas articulares estabilizando, dessa forma, a tíbia e a rotação.
na fase de compressão indicam lesão de menisco
medial na rotação externa e lesão de menisco
lateral na rotação interna. A contraprova da
positividade do teste faz-se quando se repete a
manobra aplicando força de distração, quando a
dor desaparece ou diminui de intensidade.
EXAME FÍSICO DO
SINAIS
SISTEMA ENDÓCRINO SINAL DE WOLTMAN:
O relaxamento atrasado/lento
EXAME FÍSICO DA TIREOIDE
de estiramento muscular do
• O exame físico da tireoide tem como base a
tendão de Aquiles (Sinal de
inspeção, a palpação e a ausculta.
Wo l t m a n ) o c o r r e n o
• Por meio da inspeção e da palpação, podem-se
hipotireoidismo. O reflexo do
definir a forma e o tamanho da glândula.
tendão de Aquiles é uma maneira de avaliar a
• Se houver aumento, deve-se esclarecer se é global
função da tireoide. O pé deve realizar uma
ou localizado.
dorsoflexão rapidamente e, em seguida, retornar
INSPEÇÃO
imediatamente à sua posição inicial ou além,
• Analisar: Alterações de forma, volume,
sem hesitação, se o metabolismo é saudável.
mobilidade, deglutição, aderências, bócios,
Sem resposta ou um retorno lento de volta à
pulsações, cicatrizes e etc.
posição original são indicativos de baixo
• I d e n t i fi c a r p o n t o s a n a t ô m i c o s d e
metabolismo.
superfície: Mento, osso hioide, proeminência
SINAIS DE PEMBERTON:
laríngea da cartilagem tireóidea, cartilagem
O bócio multinodular pode causar
cricoide, topografia da glândula tireoide,
obstrução da traquéia e quando
fúrcula esternal, músculo esternocleidomastóideo,
retroesternal também a obstrução
triângulo anterior (submentual, submandibular,
da veia cava superior. O sinal de
carotídeo e muscular) e posterior do pescoço
Pemberton aparece quando se
(supraclavicular e occipital).
eleva o braço do paciente acima da
• Observação: Na inspeção lateral pode solicitar
cabeça. Esta manobra faz com que
que degluta (avaliando possíveis alterações).
o paciente fique dispneico, com
• Avaliar fáceis:
distensão das veias do pescoço,
1. Fácies Basedowiana:
pletora facial ou com estridor
Indicadora de
Elevar os membros superiores
hipertireoidismo, cursa
acima da cabeça durante 60
com exoftalmia (olhos
segundos. O sinal é positivo quando se observa
protusos), rosto magro e
pletora facial (o que pressupõe uma dificuldade de
expressão de ansiedade ou
circulação de retorno do sangue das veias de
e s p a n t o. O s p a c i e n t e s
cabeça e pescoço). Além disso pode apresentar
também podem apresentar
sintomas como dispneia, sensação de desmaio,
aumento da glândula
ingurgitamento jugular externo ou estridor.
t i re o i d e, f a ze n d o u m a
PALPAÇÃO
saliência na região cervical.
2. Fácies Mixedematosa: • Por meio da palpação, determinam-se o volume
É vista em pacientes com ou as dimensões da glândula, seus limites, a
hipotireoidismo. Cursa com consistência e as características da sua superfície
rosto arredondado, pele (temperatura da pele, presença de frêmito e
seca, pálida, espessa e com sopro). Além disso, é importante dar atenção
sulcos acentuados. Seus especial à hipersensibilidade, à consistência e à
lábios são grossos, as presença de nódulos.
pálpebras enrugadas e os Consistência: Duro/mole; com ou sem flutuação.
cabelos secos e sem Sensibilidade: Doloroso ou não.
brilho. Esses pacientes Estado da pele: Sinais flogísticos (edema, rubor,
ainda apresentam uma calor e dor); fistulização; ulcerações.
expressão depressiva ou Para a palpação da tireoide, usam-se três
apática. manobras:
• Avaliar: Olhos, unhas, pele, PA, pulso, ausculta • Abordagem posterior: Realizado com o
cardíaca, músculos. paciente sentado e o examinador de pé atrás dele.
• Avaliação dos reflexos: reflexo do tendão de As mãos e os dedos rodeiam o pescoço, com os
Aquiles – Sinal de Woltman polegares fixos na nuca e as pontas dos
indicadores e médios quase a se tocarem na linha
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mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos da • Piora com a deglutição ou com a palpação, e
mão esquerda, enquanto os dedos da outra mão irradia-se para os arcos mandibulares ou ouvidos.
afastam o esternocleidomatóideo. Para o lobo • Acompanha-se de aumento do volume da
esquerdo, as coisas se invertem. glândula, de sintomas de hipertireoidismo, de
• Abordagem anterior: Realizado com o febre baixa e de mal estar geral.
paciente sentado ou de pé e o examinador PERCUSSÃO
sentado ou de pé, postado à sua frente. São os Percussão da fúrcula esternal busca da mudança do
polegares que palpam a glândula, enquanto os padrão de um som claro pulmonar para um
outros dedos apoiam-se nas regiões maciço/submaciço.
supraclaviculares AUSCULTA
• Paciente e examinador nas mesmas posições da • A Ausculta da glândula tireóide deverá ser
abordagem anterior, fazendo-se a palpação com realizada em todos os pacientes com
uma das mãos, que percorre toda a área tireotoxicose, pois o aumento do fluxo
correspondente à tireoide. A flexão do pescoço, sangüíneo poderá determinar a ocorrência de
ou a rotação discreta do pescoço para um lado ou sopros sobre a glândula, algumas vezes
para o outro, provoca relaxamento do músculo acompanhados de frêmitos.
esternocleidomastóideo, facilitando a palpação da • Deve ser feita com o diafragma do estetoscópio
tireoide. sobre a tireóide.
MOVIMENTOS
Verifica-se a amplitude do movimento do pescoço
com as seguintes manobras:
• Tocar o tórax com o queixo
• Virar a cabeça para ambos os lados
• Tocar cada orelha com o ombro
• Hiperextender a cabeça
EXAME FÍSICO GERAL
No diagnóstico do hipertireoidismo, o exame físico
deve abranger todo o organismo, mas dois achados
merecem referência especial: a oftalmopatia e o
mixedema prétibial.
Oftalmopatia. No exame dos olhos, devemos
observar se há edema palpebral e da conjuntiva,
Observação:Ao inspecionar e palpar a tireoide, protrusão ocular (exoftalmia), hiperemia e edema
solicita-se ao paciente que realize deglutições “em conjuntival e quemose. Tais alterações, que
seco”, o que permite caracterizar melhor o constituem a oftalmopatia tireotóxica, podem ser
contorno e os limites da tireoide, a qual se eleva agrupadas em classe.
durante o ato de deglutir. Movimente os dedos em Algumas manobras ajudam na detecção das
vários sentidos, procurando definir a forma e os alterações oculares:
limites da tireoide. • Ao fechar os olhos, por
Alterações locais exemplo, o paciente pode
• Dor, dispnéia, disfagia e disfonia. deixar à mostra a porção
• A dispneia é manifestação incomum, causada inferior da íris – lagoftalmia
pela compressão da traqueia, principalmente (classe 3).
quando o paciente flete a cabeça. • Ao solicitar ao paciente que
• A disfonia ou rouquidão é provocada pela acompanhe com os olhos os
compressão do nervo laríngeo recorrente. movimentos do dedo
• A disfagia decorre da compressão ou invasão indicador e mantenha a
neoplásica do esôfago. cabeça em posição fixa, as
• Observação:O aparecimento súbito desses paralisias da musculatura
sintomas em um paciente com bócio pode ocular tornam-se evidentes
indicar a presença de câncer da tireoide, (classe 4). O movimento de
principalmente do tipo anaplásico, cujo olhar para dentro
crescimento é rápido. ( c o nve rg ê n c i a ) é , c o m
Características da dor de origem frequência, o mais
tireoidiana: comprometido.
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• Fraturas após traumas mínimos, dentes podem Coloração, temperatura, distribuição dos
cair. pelos: pele pálida, avermelhada, azulada ou
• Dor óssea, dores articulares. arroxeada, fria e rarefação de pelos são sinais de
• Músculos = fraqueza muscular, caibras, insuficiência arterial;
parestesias. Osteoporose, atrofia muscular e Integridade de unhas e pele: distrofias
diminuição do tônus. ungueais, lesões esfoliativas ou úmidas interdigitais,
• Sistema nervoso = Lentificação calosidades, corte da unha;
• Sistema urinário: = Hipercalciúria – muito TESTES
cálcio no rim e na urina; Calciúria = poliúria e TESTE DA SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA
nictúria (polidsia); Nefrolitíase (PEDRA NO O Teste da Sensibilidade
RIM)/ nefrocalcinose (hipertensão) Vibratória é feito com o
• Sistema cardiovascular: Arritmias cardíacas Diapasão de 128 Hertz e
(redução do intervalo QT); alteração na serve para avaliar fibras
contração do músculo do coração. nervosas grossas (beta A). A
EXAME DO PÉ DIABÉTICO preservação destas fibras
A anamnese permite a identificação de alguns permite ao paciente
sintomas de acometimento pela polineuropatia descrever a sensação de
diabética. Os principais sintomas a serem vibração, "tremores"
pesquisados são detalhados e exemplificados ou"choquinhos", ao passo
abaixo: que a ausência de percepção
PARESTESIA: Sensação anormal - como ardor, já é indício de lesão nervosa.
formigamento, prurido etc.- percebidos na pele e Este teste sensitivo deve ser realizado em um
s e m m o t i vo a p a re n t e, m a s re l a c i o n a d o s ambiente calmo e relaxante. Inicialmente, aplique o
frequentemente com irritação ou trauma de nervos diapasão sobre o pulso, cotovelo ou clavícula do
sensitivos ou raizes nervosas. paciente de modo que ele saiba o que será testado.
DOR EM QUEIMAÇÃO: Também chamada de O paciente não deve ver onde o examinador aplica
dor neuropática periférica, é descrita pelos o diapasão, que deve ser aplicado sobre a parte
pacientes como uma sensação de dor como se óssea dorsal da falange distal do hálux (dedão do
estivessem calçando uma botinha indesejável, com pé). A aplicação é perpendicular com uma pressão
dor em ardência, sensação de queimação ou fogo constante. Repita esta aplicação duas vezes, mas
nas pernas. alterne, com pelo menos uma simulação, na qual o
HIPERALGESIA: É o aumento anormal da diapasão não vibre. O teste é positivo se o paciente
sensibilidade à dor. Na hiperalgesia tátil, mesmo responde corretamente a pelo menos duas das três
pequenos toques ou pressões causam dor aplicações e negativo com duas respostas incorretas.
acentuada, enquanto na hiperalgesia muscular, Se o paciente é incapaz de perceber a vibração no
pequenos esforços causam grande dor. O exame hálux, o teste é repetido em segmentos mais
físico deve ser sistematizado, buscando pelos proximais, como o maléolo lateral ou tuberosidade
fatores de risco e pelas complicações do pé da tíbia.
Diabético. TESTE DA SENSIBILIDADE DOLOROSA
Durante o exame físico, deve-se sempre O Teste da Sensibilidade Dolorosa é
avaliar: feito com um Pino ou Palito,
A anatomia do pé : a colocado em diferentes pontos no
neuropatia diabética dorso do pé e região pré-tibial sem
predispõe às penetrar a pele, e serve para avaliar
deformidades nos pés, fibras nervosas amielínicas (fibras
com aumento das C).A preservação destas fibras
proeminências dos permite ao paciente descrever a
metatarsos, dedos em sensação de dor em pequenas
garra, dedos em fincadas.
martelo, joanetes e TESTE DA SENSIBILIDADE TÉRMICA
perda do arco plantar, O Teste da Sensibilidade Térmica
também chamada de é feito com o Termostato ou com
Artropatia de Charcot. o Cabo do diapasão colocados no
Hidratação: neuropatia frequentemente dorso do pé, e serve para avaliar
apresenta pele ressecada fissuras e úlceras; fibras nervosas amielínicas (tibrasC).
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EXAME FÍSICO DO
Ponto de McBurney: União do terço externo
com dois terços internos da linha que une a espinha
SISTEMA URINÁRIO
ilíaca ântero-superior à cicatriz umbilical. Quando
comprimida profundamente e descomprimida
EXAME FÍSICO bruscamente, desencadeia dor no paciente que tem
INSPEÇÃO indicativo de peritonite causada por um tipo de
Com o paciente em decúbito dorsal com pernas abdome agudo(O Sinal de Blumberg’).
estendidas. São observadas, forma, volume e
alterações cutâneas do abdome.
PALPAÇÃO:
Palpação superficial:Avaliar sensibilidade,
integridade anatômica e grau de distensão da
parede abdominal.
Palpação profunda:Tem como objetivo palpar
órgãos abdominais em busca de visceromegalias e
tumorações.
Ponto epigástrico: sensível na úlcera péptica em
atividade;
Ponto cístico: situa-se no ângulo formado pelo
rebordo costal direito com a borda externa do
músculo reto abdominal, na interseção da linha
hemiclavicular com o rebordo costal direito. Deve
ser palpado em busca do Sinal de Murphy que
pode estar presente na colecistite aguda.
Sinal de Murphy:O sinal acontece quando o PERCUSSÃO
paciente reage em sua respiração de forma rápida à • A partir da percussão é possível identificar
palpação profunda da vesícula biliar. Dessa forma, presença de ar livre, líquidos e massas intra-
palpa-se o ponto biliar ou ponto cístico, no abdominais.
hipocôndrio direito e pede-se para o paciente • A técnica é digito-digital, em que o examinador
inspirar profundamente.Em caso de dor, o paciente posiciona uma das mãos sobre o abdome e
interrompe o movimento respiratório, ao mesmo percute com o dedo indicador.
tempo em que reclama da palpação dolorosa. • Som normal: maciço (baço e fígado), timpânico
(vísceras ocas);
• Percussão nor mal: macicez hepática no
hipocôndrio direito; timpanismo no espaço de
Traube, timpanismo nas demais regiões.
• Massas abdominais sólidas ou líquidas (ascite) são
maciços.
• Timpanismo generalizado pode indicar
obstrução.
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3. A m a n o b r a de G o e l et,
todavia, deve ser realizada
com o paciente em ortostase,
fletindo o joelho do lado que
se deseja palpar, apoiando-o
sobre uma cadeira. O
examinador deve, então,
tracionar anteriormente com
uma das mãos, enquanto a
outra tenta palpar o lobo
inferior do rim.
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• Se o choque estiver indicado, deve ser realizado • Chamar ajuda: Ligue para o SAMU (192), pedir
seguindo os passos de segurança. o DEA.
• Após o choque, reiniciar as compressões torácicas • Checar a respiração e o pulso simultaneamente
imediatamente. (Checar o pulso carotídeo colocando os dedos
• Se o choque não for indicado, manter a RCP de indicador, médio e anelar na borda do mm ECM)
alta qualidade. • Iniciar compressões (Joelhos afastados / Mãos
SITUAÇÕES PARA O OSCE entrelaçadas / Região hipotênar colocada na
CENÁRIO 1: ATENDIMENTO À CRIANÇA VITIMA DE região inferior do esterno ( se com uma mão,
PCR (INCLUINDO O USO DO DEA). neste caso, a outra fica na fronte) Braços
O que fazer? estendidos com 90 graus acima da vítima.
• Verificar a segurança do local Movimentos com o tronco e não com flexão do
• Checar a responsividade - Chamar pela pessoa e braço.
tocar os ombros . • Compressões-30 compressões (um socorrista)
• Chamar ajuda: Ligue para o SAMU (142), pedir • Compressões-15 compressões (após a chegada do
o DEA. outro socorrista)
• Checar a respiração e o pulso simultaneamente • Abertura de vias aéreas (Inclinação da cabeça /
(Checar o pulso carotídeo colocando os dedos Elevação do queixo / oclui as narinas / se ambu -
indicador, médio e anelar na borda do mm ECM) posicionar a mascara adequadamente
• Iniciar compressões (joelhos afastados / Mãos • Faz 2 ventilações de 1 segundo cada e pbserva a
entrelaçadas / Região hipotênar colocada na elevação do Tórax
região inferior do esterno / Braços estendidos • Instalar o DEA - Colocar as pás na posição
com 0 graus acima da vítima. Movimentos com o anterolateral
tronco e não com flexão do braço). CENÁRIO 3: ATENDIMENTO À LACTENTE VÍTIMA DE
• Compressões-30 compressões (um socorrista) PCR
• Compressões-15 compressões (após a chegada do O que fazer?
outro socorrista) • Verificar a segurança do local
• Abertura de vias aéreas (Inclinação da cabeça • Checar a responsividade - Chamar pela pessoa e
elevação do queixo | oclui as narinas / se ambu - tocar a planta do pé (3 vezes)
posicionar a mascara adequadamente). • Chamar ajuda: Ligar para o SAMU (192), Pedir
• Fazer 2 ventilações de 1 segundo cada e observa a o DEA.
elevação do Tórax. • Checar a respiração e o pulso simultaneamente
• Instalar o DEA - Coloca as pás na posição (Checar o pulso braquial - o médico se posta ao
anterolateral. lado do membro a ser examinado; com a mão
• Se afastar quando o DEA emite o sinal homolateral, segura o antebraço do paciente,
-"analisando o ritmo cardíaco, não toque no fazendo leve flexão sobre o braço, enquanto os
paciente" dedos indicador, médio e anelar da mão
• Aplica o choque quando o DEA emite o sinal - contralateral sentem as pulsações da artéria no
"choque recomendado, afaste-se do paciente" sulco bicipital, abarcando o braço do paciente e
• Reinicie as compressões logo após o choque. utilizando o polegar como ponto de fixação na
• Após 2 minutos realizou o rodízio dos socorristas face lateral do braço,)
(nesse momento pode se checar o pulso central • Iniciar compressões (Superfície rígida / Colocou
também segundo a SBC,2019). dois dedos na metade inferior do tórax / Colocou
• Após a vítima recuperar a consciência colocou-a a outra mão na testa da criança /
em posição de recuperação (DLE(decúbito lateral • Compressões-30 compressões (um socorrista)
esquerdo)- Perna esquerda em extensão e joelho • Compressões - 15 compressões (após a chegada
direito fletida, Cabeça sobre o braço esquerdo e do outro socorrista: envolve o tórax do bebê com
braço direito fletido. as mãos e sustenta suas costas com os dedos de
CENÁRIO 2: ATENDIMENTO À CRIANÇA VITIMA DE ambas as mãos. O socorrista coloca os 2
PCR (USANDO SIMULADOR DE UMA CRIANÇA DE polegares lado a lado (técnica somente para 2
TAMANHO INTERMEDIÁRIO E DEA). socorristas). Coloca os polegares na região
O que fazer? inferior do esterno, evita o apêndice xifoide.
• Verificar a segurança do local • Abertura de vias aéreas (Inclinação da cabeça
• Checar a responsividade - Chamar pela pessoa e elevação do queixo | oclui as narinas / se ambu -
tocar os ombros posicionar a mascara adequadamente).
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