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SUPORTE BÁSICO

DE VIDA

BOMBEIRO: O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS


SBV

• Nível específico de assistência pré-hospitalar prestada por profissionais treinados, focado em


avaliar rapidamente o estado de um paciente, manutenção vias aéreas, respiração e circulação de
um paciente; controle do sangramento externo, evitando o choque; prevenção de novas lesões ou
deficiência.
OBJETIVOS

• Conhecer conceitos básicos em Suporte Básico de Vida;


• Conhecer os elos da corrente da sobrevivência;
• Saber os fundamentos da reanimação cardiopulmonar (RCP) em uma vítima em Parada
Cardiorrespiratória (PCR);
• Saber os fundamentos para identificação e tratamento de uma vítima em parada respiratória (PR);
• Saber os fundamentos para identificação e tratamento de uma vítima com Obstrução de Vias Aéreas
por Corpo Estranho (OVACE);
OBJETIVOS

• Conhecer os fundamentos para o uso adequado do Desfibrilador Externo Automático (DEA) e do


oxigênio em vítimas que necessitem de SBV;
• Saber como atuar no SBV em vítimas com via aérea avançada;
• Conhecer situações especiais de SBV, como atendimento a gestantes, vítimas de trauma e saber
como atuar;
• Saber os tratamentos adequados para as diferentes faixas etárias, exceto recém-nascido.
• Conhecer as diferentes formas de atuação quando os socorristas trabalharem em equipe
• Praticar o conteúdo ministrado, nas aulas práticas subsequentes.

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Definição

Nível específico de assistência pré-hospitalar prestada por profissionais


treinados, focado em avaliar rapidamente o estado de um paciente,
manutenção vias aéreas, respiração e circulação de um paciente; controle do
sangramento externo, evitando o choque; prevenção de novas lesões ou
deficiência.
Definição das faixas etárias

 Neonato: do momento do parto até alta da


maternidade;
 Lactente: indivíduo que teve alta da maternidade
até 1 ano;
 Criança: de 1 ano de idade até o início da
puberdade;

 Adulto/Adolescente: da puberdade em
diante.

A puberdade pode ser identificada pelo


desenvolvimento das mamas em meninas e
presença de pelos nas axilas em meninos
Parada respiratória

BOMBEIRO: O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS


PARADA RESPIRATÓRIA

IDENTIFICANDO UMA PR
PARADA RESPIRATÓRIA

1 ventilação a cada 5 a 6 segundos 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos


PARADA RESPIRATÓRIA

1 ventilação a cada 3 a 5 segundos


PARADA RESPIRATÓRIA

• Cheque o pulso a cada 2 minutos.


• No adulto realize 01 ventilação a cada 5 a 6 segundos ou 20 ciclos.
• Na criança ou lactente realize 01 ventilação a cada 03 a 05 segundos ou 30 ciclos.

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Parada cardiorrespiratória

BOMBEIRO: O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• Paradas presenciada com uma única pessoa: acione ajuda antes de iniciar RCP;
• Paradas não presenciada com uma única pessoa: faça 2 minutos de RCP antes de acionar ajuda. 16
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

CARDÍACA RESPIRATÓRIA

C A

A B
B C

RN, afogamentos, intoxicações


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Local para posicionar as mãos nas compressões.

Adultos/Adolescentes Crianças Lactentes/Neonatos


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• Fornece artificialmente, adequado fluxo sanguíneo para o cérebro, coração e pulmões.


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• Manter perfusão cerebral e coronariana é um fator crítico para o sucesso da RCP.

Durante uma PCR, 60% a 80% do tempo total,


devemos realizar compressões de qualidade
Maior tempo possível mãos sobre o tórax
fazendo compressões
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Forneça RCP. Quando disponível , use o DEA Aguarde a leitura do DEA


imediatamente.

Se indicado, aplique o Reinicie RCP.


choque.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• Comece a RCP dentro de 10 segundos após a determinação da parada cardíaca;

• Comprima rápido, a uma taxa de 100 a 120 vezes por minuto;

• Comprima forte, entre 5cm e 6cm para o adulto, cerca de 5 cm para crianças e cerca de 4cm para
lactentes;
• Permita o retorno total do tórax após cada compressão;

• Minimize as interrupções durante as compressões;

• Forneça respirações de resgate eficientes com elevação visível de tórax e evite hiperventilação;

• Use o DEA assim que disponível;


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Time De Ressuscitação Com 3 Socorristas


Socorrista 1: compressões

Socorrista 3: Usa o DEA Socorrista 2: ventilações


Até quando tentar a reanimação?

Somente cesse a RCP em caso de:

⮚ Início de rigor mortis;


⮚ Exaustão dos socorristas após os revezamentos;
⮚ Determinação pelo Suporte Avançado de Vida (SAV ) ou regulação médica;
⮚ Transferência do paciente a outra equipe;
⮚ Retorno espontâneo da circulação, manifestado por movimentos, retorno da
consciência e/ou respiração normal.
Decisão de transporte

⮚ Após a aplicação de 6 a 9 choques, consecutivos ou não, separados por

2 minutos de RCP;

⮚ O DEA emite 3 mensagens consecutivas, separadas por 2 minutos de

RCP, de que o choque não é indicado;

⮚ Em caso de ambiente hostil, mesmo na ausência dos critérios anteriores.


Situações Especiais – Gestante com mais de 20 semanas de
gestação

Deslocamento Lateral do útero Para esquerda


Situações Especiais – pacientes traumatizados com pontos de
hemorragia externa

Se confirmada PCR de origem traumática, além das ações


previstas nos protocolos anteriores trate simultaneamente:

Torniquete
⮚ Hemorragias graves - considere o uso de torniquete e curativos
com agentes hemostáticos.

⮚ Maximize as intervenções em vias aéreas;

⮚ Se possível, restringir movimentos da coluna cervical;


Situações Especiais – pacientes traumatizados com pontos de
hemorragia externa

⮚ Se após a primeira análise do desfibrilador ele não indicar choque e o tempo de


chegada do SAV for maior que o tempo de chegada da UR até o hospital, inicie
o deslocamento realizando RCP;
⮚ Se após a primeira análise do desfibrilador ele indicar choque proceda conforme
PCR clínica;
⮚ Em caso de retorno de circulação espontânea e o SAV não esteja presente, limite
a realizar na cena apenas intervenções de controle de vias aéreas, hemorragias e
DESLOQUE IMEDIATAMENTE PARA O HOSPITAL DE REFERÊNCIA.
Situações Especiais – Via aérea avançada

Pacientes Adultos Com Via Aérea Avançada

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Ventilação x segundos
Compressões assíncronas
Situações Especiais – Via aérea avançada
Pacientes Pediátricos Com Via Aérea Avançada

1 3
Ventilação x segundos
Compressões assíncronas
OVACE

BOMBEIRO: O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS


OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR
CORPO ESTRANHO
(OVACE)
VAMOS PRATICAR!

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