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Raspagem e alisamento

radicular
Técnicos em Saúde Bucal
Dra. Milena Amancio de Almeida Oliveira
▪ Eliminar a placa bacteriana e o cálculo dental
▪ Eliminar o cemento radicular contaminado
▪ Tornar as superfícies radiculares duras, lisas e polidas
▪ Tornar as superfícies radiculares duras, lisas e polidas
Objetivos ▪ Tornar as superfícies radiculares biologicamente
aceitas pelas estruturas periodontais circundantes

▪ Diminuir o sangramento
▪ Reduzir a profundidade da bolsa periodontal.
▪ Coluna ereta e apoiada no encosto do mocho
▪ O mocho deverá estar a uma altura em que os pés fiquem
totalmente apoiados no chão, devendo as pernas estar numa
angulação de 90° com o tronco

▪ Os braços devem ficar encostados, relaxados e pendidos ao


longo do eixo do tronco

▪ Os antebraços devem estar em um ângulo de 90° com os


Posição do braços, e deverão, nesta posição, estar na altura da boca do
operador paciente
▪ As mãos se encontram na altura da arcada a ser raspada
▪ A visualização do operador deverá distar aproximadamente 45
cm da arcada dentária do paciente: A visão deverá ser
preferencialmente direta, ficando a mão auxiliar livre para
afastar, enxugar e colaborar no apoio.

▪ A área de atuação será na localização dos ponteiros das


seguintes horas: 07h30min; 9 – 10 e 11-12 horas
Posição do
operador
▪ Deverá estar sentado a uma altura em que sua boca
coincida com as mãos do operador, que deverá estar
apropriadamente sentado

▪ Para a raspagem dos dentes da arcada superior, o plano


oclusal deverá estar oblíquo ou perpendicular ao solo
▪ Para atuar nos dentes inferiores, o paciente deverá
Posição do estar posicionado de maneira que o plano oclusal de
paciente sua arcada inferior esteja paralelo ao solo, quando de
boca aberta
▪ O profissional deverá sempre solicitar ao paciente que
vire a cabeça para o lado que melhor facilitar a
visualização e iluminação do campo operatório
▪ Cada instrumento periodontal apresenta um desenho
que se adapta melhor à área a ser raspada
▪ Os modelos, formas e curvaturas dos instrumentos
deverão permitir os movimentos que resultem numa
raspagem eficiente
▪ A angulação da parte ativa do instrumento deve variar
entre 70° e 90°
Escolha do ▪ Os movimentos devem ser curtos e contínuos,
instrumental descrevendo um zigue – zague pela superfície raspada

▪ O movimento não deve ser feito por partes, retirando –


o da superfície dentária, pois, assim ocorrendo,
corremos o risco de não recolocar o instrumento no
exato local onde o movimento foi interrompido,
podendo ficar aquém ou além da área já raspada
▪ O movimento deve ser feito através de punho e braço, e
não somente de dedos
Apoio
▪ O operador deverá estar com a mão apoiada o mais
próximo possível ao dente a ser raspado
▪ O apoio poderá ser feito no próprio dente
▪ Os dedos mais utilizados para o apoio são o médio e o
anular, com o intuito de facilitar a penetração da parte
ativa do instrumento no interior da bolsa, e evitar o
escape do instrumento, causando danos aos tecidos,
sangramento sem necessidade e dor desnecessária no
pós – operatório
▪ A mão auxiliar, além de promover o afastamento de
lábios, bochechas e língua, é utilizada para facilitar o
apoio da mão operadora em dentes mais posteriores
Empunhadura ▪ A empunhadura permite uma pega segura do instrumental pelos dedos
polegar, indicador e médio, como normalmente se segura um lápis ou caneta
▪ Caneta modificada: Uma variação da empunhadura de caneta. Quando
estamos realizando a raspagem, automaticamente vamos mudando a posição
de caneta para caneta modificada, conforme avançamos para os dentes mais
posteriores.
▪ Digito palmar: É uma posição que permite imprimir bastante força, sendo
indicada para casos de cálculos muito duros e aderidos. O apoio neste caso,
deverá obrigatoriamente ser realizado no próprio dente.
▪ Cabo: Apresenta variações no tamanho, forma e textura. Seu
diâmetro deverá permitir uma empunhadura com conforto,
evitando o stress da musculatura dos dedos e mãos. Cabos
muito finos impedem um total domínio sobre o instrumento.

▪ Haste ou pescoço: Sempre mais fina que o cabo, localizada


entre este e a parte ativa. De acordo com o local de atuação
do instrumento, a haste pode ser reta, mono ou biangulada.
Instrumentos de haste curta são empregados nos dentes
Instrumentos anteriores, onde não existirem grande profundidade de bolsa
manuais ou retrações gengivais.
▪ Parte ativa ou lâmina: É a parte do instrumento que realmente
promove a raspagem coronoradicular. Seu formato e desenho
determinam o tipo de instrumento e seu emprego. Existem
instrumentos com somente uma parte ativa, denominados
instrumentos de pontas simples. Usualmente, os instrumentos
possuem pontas duplas simétricas, em cada extremidade do
cabo. Estas partes ativas podem ser fixas ou substituíveis.
Curetas Gracey

▪ Apenas 1 superfície de corte


▪ Podem ser utilizadas para raspagem SUPRA e
SUBgengival

▪ As curetas indicadas para os dentes anteriores


possuem 2 angulações, diferentemente das
indicadas para os posteriores que possuem 3
angulações
Curetas Universais (McCall)

▪ Possuem 2 superfícies de corte


▪ Podem ser usadas em qualquer área, mas só
SUPRAGENGIVAL
Foice 00

▪ Atua nas faces proximais dos dentes


anteriores, ou seja, de mesial de canino a
mesial de canino, tanto superiores quanto
inferiores, preferencialmente pela face
vestibular, podendo atuar também pela
lingual ou palatina

▪ Somente supragengival
Afiação das curetas
▪ Para amolar, é preciso utilizar uma pedra de afiar,
que pode ser natural ou artificial. Ela ainda divide-
se em grossa e fina
▪ A pedra grossa afia mais rapidamente. Então, é
indicada para superfícies completamente cegas.
Por sua vez, a fina é recomendada para o final da
afiação, já que amola vagarosamente
▪ Segure o instrumento com firmeza e coloque-o
sobre a pedra para afiar formando um ângulo de
100º a 110º
▪ Primeiro, posicione sua face perpendicularmente à
pedra e esfregue-a com movimentos curtos e leves
▪ Em seguida, deixe sua superfície paralelamente e
repita o processo
▪ Verifique a afiação, evitando que o utensílio fique
pontiagudo

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