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DENTÍSTICA PRÉ-CLÍNICA
DENTÍSTICA PRÉ-CLÍNICA
Caneta de alta rotação – contra ângulo se utiliza mais quando está muito próximo de expor polpa;
Brocas.
245: Cone invertido de extremo plano e de arestas arredondadas; Utilizadas em molares; Broca mais
utilizada pra fazer cavidade.
329 e 330: Utilizadas em pré-molares; Brocas menores que a 245;
Muito similares;
56: (Não temos essa broca no kit) Cilíndrica lisa; Pode ser
utilizada tanto em alta quanto em baixa rotação; Extremo reto;
556: Cilíndrica picotada.
699: Tronco cônica.
Esféricas: Podem ser diamantadas ou carbide.
a. ¼, ½, 2, 3, 4, 5 e 6 são todas carbide;
b. 1012, 1013, 1014, 1015, 1016. Todas esféricas
diamantadas. Usa-se muito pra resina.
Para fazer um preparo preciso usar essas brocas e
enxada dupla monoangulada. Obs.: Mostra a imagem de um Recortador de margem gengival e da enxada.
1- Recortador de margem gengival
2- Machado
Passo Operatório
1. Análise das condições periodontais e pulpares;
2. Profilaxia do dente
Com pedra pomes (preferível por ser inerte – não tem gordura na
sua composição) utilizando a taça de borracha ou escova de
Robinson; jatos de bicarbonato com ultrassom (tira tártaro);
3. Demarcação dos contatos
Deve ser feita antes e depois da restauração. Antes para saber onde o paciente estava mordendo pra saber
mais ou menos onde pode deixar o nível funcional da restauração. Feitos três movimentos: abrir e fechar;
máxima intercuspidação habitual; movimentos de lateralidade e movimentos da guia incisiva ou anterior.
Quando faz guia anterior, há desoclusão posterior.
4. Anestesia o paciente;
5. Faz o isolamento absoluto;
6. Preparo da cavidade;
7. Limpeza da cavidade;
8. Necessidade do paciente – avalia o risco de cárie, atividade da doença;
9. Escolha do material restaurador.
Sequência Operatória
Forma de contorno;
Água
Forma de resistência;
Forma de retenção;
Forma de conveniência; Bicarbonato
Remoção do tecido cariado;
Acabamento das paredes;
Limpeza;
Forma de Contorno. Delimita-se a forma de contorno externa com lápis grafite envolvendo áreas com a cárie
preservando estruturas de reforço como vertente de cúspide, ponte de esmalte e crista marginal (geralmente rompe a
ponte de esmalte pra não fazer duas cavidades distintas – tenta fazer uma cavidade só). A delimitação do grafite é
fóssulas e fissuras cariadas.
DENTÍSTICA PRÉ-CLÍNICA
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Modificação do contorno cavitário em virtude do contato com o dente antagonista. Quando o ponto de
contato entre o dente antagonista e o dente restaurado localiza-se exatamente na margem que delimita dente-
restauração (na “imenda”). Essa área é sujeita a fratura, portanto deve-se estender um pouco mais o preparo, para
que a oclusão não fique no limite restauração e estrutura dentária. O contato deve estar ou na restauração ou na
estrutura dentária e não deve estar no limite entre ambos.
O preparo com a broca 245 fornece um maior acabamento à cavidade, do que quando feito com a broca
556.
Ponta Ativa
Haste
A broca 245 também fornece o arredondamento dos ângulos internos devido a seu formato.
Todas as paredes da cavidade devem ser lisas para maior adaptação do material restaurador. A broca
245 quando usada corretamente fornece a lisura das paredes.
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Parede pulpar deve estar plana e perpendicular ao longo eixo do dente. Não pode estar em formato de
rampa pois esse formato pode levar a um deslocamento da restauração, caso esteja, pode se inserir
material restaurador para deixa-la plana ou fazer mais desgaste da parede para que ela fique plana.
Paredes circundantes devem estar ligeiramente paralelas para oclusal, ou então convergentes para
oclusal.
A broca 556 não fornece ângulos arredondados, ela fornece ângulos vivos e paredes circundantes
paralelas entre si.
Excessão: Primeiro Pré-Molar Inferior, a sua parede pulpar não será perpendicular ao longo eixo do dente,
se ela for exatamente perpendicular ao longo eixo, irá atingir o corno pulpar. A parede pulpar deve ser
paralela a uma plano imaginário que tangecia as cúspides do primeiro pré-molar inferior. A parede pulpar
deve ser inclinada no sentido vestibular para lingual.
Brocas 329/330: Pré-Molares.
Utiliza-se as mesmas características de profundidade e largura.
Ângulos internos arredondados. Melhor adaptação do material restaurador durante a condensação, melhor
a dissipação das tensões diante os esforços mastigatórios, diminui a possibilidade de fratura do
remanescente dentário.
Ângulos vivos, pontos de concentração de tensões que podem levar a fratura do remanescente dentário.
Ângulo cavo-superficial em uma CLASSE I, deve ser nítido e sem bisel, porque assim é menor o índice de
fratura e proporciona um maior volume de amálgama.
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1016 1035 ¼
Quando termina-se o preparo, usa-se a enxada monoangulada. Normalmente a broca 245 dispensa o uso
da enxada, mas pode-se utilizar a enxada só para certificar se a parede pulpar está plana. Relembrando: é
necessário haver inclinação das paredes, ¼ da distância intercuspídea, parede pulpar plana, mantendo parede de
reforço, ângulo interno arredondado, o ângulo cavo-superficial sem bisel e não pode ser arredondado.
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Sequência ionômero fotoativado: Condicionamento com ácido poliacrílico à 11% por 10 segundo, lava,
seca, aplica o primer na dentina, dar um ligeiro jato de ar, fotopolimeriza o primer por 30 segundos (o primer da 3M
já vem com ácido poliacrílico em sua composição), manipula o pó e o líquido (1 pra 1), insere na cavidade e
fotopolimeriza por 40 segundos. Posteriormente aplica-se o gloss. Na semana seguinte pode-se rebaixar esse
ionômero e continuar com restauração. Quando for feito uma base com cimento ionômero de vidro, não é
necessário usar o gloss, pois o material restaurador já vai proteger esse cimento contra sinérese e embebição.
Obs.: É para considerar 1,5 da ponta ativa da broca apenas em dentes naturais. Como os dentes do manequim
são de coroa clinica curta, pode considerar apenas 1,0 da ponta ativa da broca. A broca 245 deve entrar paralela à
superfície palatina;
A parede distal da caixa oclusal é convergente para oclusal, garantindo maior volume de borda para
amálgama e esmalte apoiado em dentina sadia. Estruturas mantidas: Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel, a
manutenção da cúspide disto-lingual, da crista marginal distal e da ponte de esmalte. O ângulo áxio-pulpar é
arredondado, conferindo melhor distribuição de esforços e maior resistência. Características: Parede vestibular e
oclusal da caixa oclusal convergente para oclusal.
Questão de PROVA! Como se realiza uma retenção na parede palatina? A retenção adicional é feita no ângulo
diedro mesio-axial ou disto-axial, usando a broca 699 ou a broca ¼. As canaletas devem ultrapassar ligeiramente
o ângulo áxio-pulpar, sem atingir o ângulo cavo-superficial.
DENTÍSTICA PRÉ-CLÍNICA
Qual é a característica da parede axial de uma caixa palatal? A parede axial precisa ser plana no sentido mesio-
distal e convergente para oclusal.
Quando coloca-se a broca e termina, ela dá uma certa inclinação para apical. Quando estiverem fazendo a
caixa palatal, deixe paralelo à superfície palatina. Utiliza-se a enxada moangulada para fazer acabamento das
paredes.
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Demarcação dos contatos cêntricos (para saber como está a oclusão do paciente, para saber até onde vai
o preparo);
Anestesia o paciente independente da profundidade da cavidade, pois até mesmo o grampo pode “pegar”
na gengiva e causar dor;
Isolamento do campo operatório;
Limpeza e preparo cavitário, se for uma classe II, é necessário adaptação de matriz e cunha;
Proteção do complexo dentino-pulpar;
Trituração do amálgama;
Remoção do excesso de mercúrio (lenço de linho ou gaze);
Deposição de porções de amálgama na cavidade;
Condensação (começando do menor condensador);
Remoção de excesso de mercúrio;
Brunidura pré-escultura;
Escultura;
Brunidura pós escultura;
Remoção da matriz;
Remoção do isolamento absoluto;
Checagem dos contatos oclusais;
Acabamento e polimento.