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PREPAROS EM PRÓTESE

FIXA
O QUE NÓS SABEMOS SOBRE
PREPAROS EM PRÓTESE FIXA ?

• O preparo deve ser retentivo porém não de forma demasiada


• O preparo deve ter espessura suficiente para, acomodar o material
da coroa e o cimento que irá promover a união
• Dentes que irão receber PPF metal free exigem maior desgaste
comparadas a próteses metaloceramicas
• Quanto mais retentivas as paredes do preparo mais retentivo ele
será
• Os desgastes para a confecção do preparo devem seguir a
anatomia dental
• Hoje existem diversas técnicas para a confecção dos preparos, a da
silhueta é a mais usada comum e fácil, principalmente em obter os
princípios anteriormente citados
• Essa técnica realiza sulcos de orientação e preparo inicial da metade do
dente os quais servem para analisar a forma e a quantidade
• O preparo dentário deve respeitar a anatomia do
dente para garantir a espessura adequada de
desgaste e, consequentemente, do material
restaurador da prótese. O preparo ideal é aquele
que apresenta características de forma as mais
próximas possíveis do dente antes de ter sido
desgastado.
• Se o dente estiver mal posicionado o preparo deve
corrigir essa deficiência, desde que, seja de forma
leve para não afetar ou comprometimento do
remanescente.
• Como cada tipo de material empregado na
confecção da prótese exige quantidades
diferentes de desgaste e tipos de termino
cervical, é importante conhecer as
características das pontas diamantadas,
como diâmetro, inclinação (cilíndrica ou
cônica), e forma da ponta ativa (plana,
arredondada ou ogival) e forma da ponta
ativa ( plana, arredondada ou ogival).
PROTOCOLO CONFECÇÃO DE PREPAROS

• Passo 1: confecção do sulco cervical • OBS: É importante posicionar a broca e


• confecção de sulco cervical com uma realizar o sulco corretamente, pois nesta
ponta diamantada do tipo esférica de 1.2 fase, já se inicia o delineamento do
mm, deve-se aprofundar a metade do término gengival.
diâmetro da broca e o sulco deve ser
realizado no nível da margem gengival,
nas faces vestibular e palatina/lingual.
Na ausência de dente vizinho o sulco
deve incluir a face proximal
LOCALIZAÇÃO DO TÉRMINO CERVICAL

• Supragengival: indicado em regiões não estéticas e sua localização deve ser de


aproximadamente 2mm acima da margem gengival.
• Ao nível gengival : Acompanha a margem da gengiva
• Subgengival: o término deve ser localizado 0.5 mm no interior do sulco gengival
para se obter melhor estética , aumenta a retenção em preparos com dentes
com coroa curta e também preserva a homeostasia da área local
TIPOS DE TÉRMINO CERVICAL

• Chanfrado: segmento de círculo (1/4 de círculo) indicado para coroas metalocêramicas


possui boa adaptação da margem , menor concentração de estresse nessa região e melhor
escoamento de cimento ponta diamantada, 1.2 mm com extremidade ogival
• Chanfrete: segmento de circulo menor que o chanfrado indicado para coroas
totais metálicas , segundos e terceiros molares tem as mesmas vantagens do
chanfrado , todavia deve ser usado somente em coroas metálicas. Ponta
diamantada cilíndrica com diâmetro de 1.2 mm com extremidade ogival.
• Ombro arredondado
ângulo arredondado entre a parede axial e a gengival indicado para coroas de
cerâmica permite a espessura adequada da cerâmica na região cervical,
garantindo resistência contra as forças oclusais apresenta maior discrepância
marginal em relação aos outros términos pode apresentar maior dificuldade no
escoamento do cimento necessita de maior quantidade de desgaste nas faces
axiais , incisal e oclusal ponta diamantada cilíndrica com diâmetro de 1.0 mm
com extremidade reta e ângulo arredondado.
DESGASTES PROXIMAIS

• A eliminação dos contatos proximais e da curvatura das faces proximais. Emprega-se


uma ponta diamantada troncocônica fina protegendo o dente vizinho com uma matriz
metálica de aço.
CONFECÇÃO DOS SULCOS AXIAIS

• Passo 3- A confecção dos sulcos é feita com uma broca cilíndrica com extremidade plana
e bordas arredondadas em uma das metades do dente. São confeccionados dos sulcos nas
faces vestibular e palatina/lingual e em duas inclinações, a primeira corresponde ao terço
cervical e médio, e a segunda, ao terço médio incisal. A ponta diamantada deve ser
aprofundada em todo seu diâmetro, 1mm na região do término e 1.5 mm nas faces axiais.
Na face palatina terço médio e cervical o desgaste deve ser de 1.0 mm. No terço cervical
da face palatina/ lingual o sulco axial é realizado com a ponta cilíndrica.
CONFECÇÃO DOS SULCOS INCISAIS/OCLUSAIS

• Posso 4- São feitos dos sulcos de orientação na face incisal/oclusal com 2 mm de


profundidade- aproximadamente duas vezes o diâmetro da ponta diamantada
acompanhando a anatomia da face, esses sulcos devem seguir os sulcos vestibulares. O
desgaste dessa região é feito levando-se em consideração a quantidade de incisal dos
dentes vizinhos e/ou a idade do paciente. O desgaste natural que ocorre ao longo dos anos
causa a diminuição da face incisal.
UNIÃO DOS SULCOS DE ORIENTAÇÃO

• Passo 5- Os sulcos são unidos com a


mesma ponta diamantada cilíndrica.
Nessa fase é possível avaliar a metade do
dente preparado em relação a metade
integra.
DESGASTE DA CONCAVIDADE ( CÍNGULO )

• Passo 6-( dentes anteriores), o desgaste é


feito com uma broca com forma de pera,
e a quantidade de desgaste é de 1.5 mm,
o desgaste deve ser feito seguindo a
anatomia da face.
DESGASTE DA METADE ÍNTEGRA

• Passo 7- Após o preparo da primeira


metade, são feitos sulcos de orientação
na parte íntegra, da mesma maneira
como havia sido na primeira metade.
Após a união dos sulcos deve-se avaliar
a forma do preparo e o espaço.
PREPARO SUBGENGIVAL

• Passo 8- Para colocação do término cervical


a 0.5 mm no interior do sulco gengival,
emprega-se a mesma ponta utilizada na
confecção dos sulcos. Esse desgaste deve ser
feito em baixa rotação e com muito cuidado
para não traumatizar o epitélio sulcular.
Quanto mais traumatizado o epitélio
sulcular, maior é a possibilidade de ocorrer
recessão gengival e exposição das margens
do preparo.
ACABAMENTO DO PREPARO

• Passo 9- Todos os ângulos devem ser


arredondados com a mesma ponta
diamantada ou com broca multilaminada
em baixa rotação, para o acabamento e
regularização do término cervical,
eliminando prismas de esmalte sem
suporte.
EM DENTES POSTERIORES...
BROCAS UTILIZADAS

Brocas esféricas 1012, 1013, 1014


Brocas tronco cônicas com ponta ogival
2214, 2215, 3216, 3215, 4138
Brocas tronco cônicas 2200, 3203
Brocas chama de vela 3118

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