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Resinas compostas

KARIN LANDMAYER
Matriz orgânica

Carga inorgânica
Composição
Agente de união

Sistema iniciador-acelerador
Matriz orgânica
Permite modelagem do material à cavidade
Composição MONOMEROS METACRILATOS:
BIS-GMA
TEGDMA
UDMA
BIS-EMA
Carga inorgânica
PARTÍCULAS MINERAIS INSERIDAS NA MATRIZ ORGÂNICA
Composição QUARTZO
VIDRO
SÍLICA
Fornecem resistência a compressão
Diferente tamanhos, formas e quantidades
Estrôncia e Bário (Radiopacidade)
= para matriz orgânica e
carga inorganica

Necessita de um agente
de união
Agente de união
SILANO (molécula bifuncional)
- Função de unir matriz orgânica e carga inorgânica
Composição
Matriz orgânica
Carga inorgânica
Baratieri, 2010 Silano
Sistema iniciador-acelerador
CANFOROQUINONA
Composição - Função de iniciar a polimerização

Aproximação e união química dos monômeros presentes na


matriz orgânica

Reação tem inicio quando o iniciador é ativado pela ativador


(luz – fotolopimerizador)
Polimerização
• União química dos monômeros e conversão
em polímeros (acontece na matriz orgânica)
• Químico
• Físico
• Dual
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO

INDUÇÃO

PROPAGAÇÃO

TERMINAÇÃO

Baratieri, 2010
Contração do polimerização
Contração de polimerização

Monômeros com BAIXO peso molecular (TEGDMA e MMA)

Monômeros com ALTO peso molecular (UDMA e Bis-GMA)

Monômeros com BIAXO e ALTO peso molecular


Equipe de dentística UCB-DF
Contracao de polimerização

Monômeros com BIAXO e ALTO peso molecular – melhor para manipulação e contração intermediária.
Equipe de dentística UCB-DF
Quantidade de carga inorgânica

Carga inorgânica
(menor tamanho, maior quantidade)

Matriz orgânica

Contração de polimerização
Contração do polimerização

• Com máx 2 mm de espessura.

Ribeiro et., 2010


Contração do polimerização

Silva et.,, 2019


Contração do polimerização

3
2
1

Silva et., 2019


Fator C (de contração)

Superfícies Aderidas = Fator C


Superfícies Livres
Consequências DA INCORRETA técnica de inserção incremental, polimerizacão, QAUNTIDADE DE
volume do material (2 mm) e propriedades físico-mecânicas da resina composta

Equipe de dentística UCB-DF


Como um incremento se une no outro?
• Pela inibição da camada de oxigênio
• Não pode ter contato com água, saliva, sangue,. etc. até o final da restauração
Classificação
• Quanto a viscosidade
• Quanto ao tamanho das partículas
• Qaunto as propriedades óticas
Viscosidade
• Convencional
• Flow (Flúida)
• Condensável

Torres, 2013 Difere principalmente na quantidade de carga inorgânica


Viscosidade
• Convencional
• Flow (Flúida)
• Condensável
Qual tem resistência mecânica maior?

Quando utilizar?

Torres, 2013
Quanto ao tamanho das partículas
• Macropartícuclas (maiores que 15 micrometros) – desuso
Vantagem: boa resistência mecânica
Desvantegens: lisura superficial e cor
Quanto ao tamanho das partículas
• Micropartícuclas (0,01 a 0,04 micrômetros)
Vantagem: lisura superficial e cor
Desvantegens: baixa resitência a compressão
Quanto ao tamanho das partículas
• Híbridas (0,05 a 5 micrômetros)
Vantagem: resitência a compressão + lisura superficial e cor
Quanto ao tamanho das partículas
• Nanohíbridas e nanopartículadas (20 namômetros)
Vantagem: ainda mais resitência a compressão + e mais lisura superficial e estabilidade de cor
Tamanho de partícula X volume
Menor quantidade de matriz orgânica, então menor alteração química.
Equipe dentística UCB-DF
Qual utilizar?
Equlíbrio:

LISURA INTERGRIDADE ESTBILIDADE DE COR


X
RESISTENCIA MECÂNICA
PROPRIEDADES ÓTICAS
PROPRIEDADES ÓTICAS
SUBSTRATO: ESMALTE X DENTINA

RESINA COMPOSTA: ESMALTE, DENTINA, CORPO, INCISAL, EFEITO, OPACA, ETC.


Textura superficial
Irregularidades Superficiais
Áreas planas

Relação com a percepção da cor

Reflexão de luz em diferentes direções

Aspecto cromático mais claro

BARATIERI et al., 2015


Seleção de cor

CROMA

MATIZ

CONCEIÇÃO et al. 2007


Seleção de cor

Matiz
A B C D Cor propriamente dita

Croma
1 2 3 4 Saturação/ Intensidade da cor

Valor
Quantidade de pigmentos
brancos/pretos

CONCEIÇÃO et al. 2007


Seleção de cor

Matiz

Marrom (A)
Amarelo (B)
Cinza (C)
Vermelho D)

https://www.youtube.com/watch?v=2JoEdtMjaac CONCEIÇÃO et al. 2007


Seleção de cor

Croma
A1
A2
A3
A3.5
A4

https://www.youtube.com/watch?v=2JoEdtMjaac CONCEIÇÃO et al. 2007


Seleção de cor

Valor

Light
Neutral
Dark

https://www.youtube.com/watch?v=2JoEdtMjaac CONCEIÇÃO et al. 2007


Seleção de cor

Terço cervical
Maior croma
Saturação

Terço médio
Maior valor
Luminosidade

Terço incisal
Menor valor
Maior transparência

CONCEIÇÃO et al. 2007


Seleção de cor

Confirmação da cor

Foto de Felipe Villa Verde Luiz Narciso Baratieri et al., 2015


Estratificação da resina composta

Esmalte

Esmalte translúcido

Dentina

Opaca ou Corante branco

Adaptado do curso de Anatomia Dental


FGM
FGM
FGM
FGM
FGM
FGM
FGM
FGM
Resinas bulk-fill
Resinas bulk-fill

• Modificações em suas composições


• Tipo
• Modulo de elasticidade
• Tensão de contração
• Maior profundidade de polimerização
Garófalo, 2013
Resinas bulk-fill

Ribeiro et.,, 2010


Incremento único de até 4 mm

Heck K, 2018
RESINA FLOW de até 4 mm + Resina nanoparticulada ou
nanohíbrida
• Baixa quantidade de carga
• Não aguenta estresse funcional
• Resina composta com alta quantidade de carga por cima
Corral C, et al. (2015)

Técnica incremental oblíqua Técnica monobloco dois passos: Técnica monobloco com um passo:
com resinas convencionais resina bulk-fill fluída resina bulk-fill convencional
Melhor bulk-fill convencional ou bulk-fill flow?
Menor deformação de cúspide
Menor sensibilidade
Vantagens da Menor micro-trincas
bulk-fill Menor bolhas
Menor lesão de cárie adjacente
Mais rápida a execução clínica
Não permite estratificação de cor

DesVantagens Estética prejudicada em dentes anteriores


da bulk-fill
Mais translúcido (para penetração da luz)
Classe I
INDICAÇÕES da
bulk-fill
Classe II
Resinas UNIVERSAL (com monômeros de baixa tensão de contração)

• Entre resina composta convencional e bulk-fill


• Incremento de 2 mm
• Pode unir paredes
• Maior opção de cor
FOTOPOLIMERIZAÇÃO
Sistema iniciador-acelerador
CANFOROQUINONA
Composição - Função de iniciar a polimerização

MATRIZ ORGÂNICA Aproximação e união química dos monômeros presentes na


matriz orgânica

Reação tem inicio quando o iniciador é ativado pela ativador


(luz – fotolopimerizador)
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO

INDUÇÃO

PROPAGAÇÃO

TERMINAÇÃO

Baratieri, 2010
Fotoiniciadores
• Canforoquinona (amarelada)
• Ativa em um comprimento de luz 470 nm
• PPD (Fenil propanodiona)
• Ativa em um comprimento de luz 440 nm
• Lucerina
• Ativa em um comprimento de luz 400 nm
•LUZ HALOGÊNA - 380 A 760 nm
Maior espectro

•LUZ LED – 450 A 490 nm


Menos calor, não precisa de filtro
Equipe dentística UCB-DF / Prof Rafael Beolchi
FOTOPOLIMERIZADOr / FOTOPOLIMERIZAÇÃO
• Densidade de potência
• Localização e tipo da restauração
• Temperatura
• Fotoiniciadores
• Transmissão de luz
• Dispersão de luz
• Ângulação da luz
POTÊNCIA E CAPACIDADE DE COLIMAÇÃO

3M
POTÊNCIA E CAPACIDADE DE COLIMAÇÃO

Equipe de dentística UCB-DF P = 16 J/cm2. - energia necessaria para polimerizar até 2 mm de incremento de resina
Radiômetro

Borges, GSTV e Nery, HDAN, 2018


POTÊNCIA E CAPACIDADE DE COLIMAÇÃO
P = 16 J/cm2. - energia necessaria para polimerizar até 2 mm de incremento de resina

16000 mWs/cm2

800 mWs/cm 2x 20 s
400 mWs/cm2 x 40 s
Falhas na
polimerização
• Ponteira suja
• Plático de proteção
• Aparelho de má qualidade
• Distância da ponta do aparelho/resina (dificuldade:
cavidades profundas)
• Ângulação do foto em relacao a cavidade
• Diâmetro da ponteira
3M
Celalux 3 Valo Grand

Carlos Kenji Shimokawa, 2018

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