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PRÓTESE FIXA

CLASSIFICAÇÃO DAS
PRÓTESES FIXAS
AS PRÓTESES FIXAS PODEM SER
CLASSIFICADAS DE ACORDO COM O TIPO....

• Coroa total: Confecção total da coroa de um elemento....


• A coroa total pode ser unitária, ou múltipla.
• A nossa coroa também pode ser classificada como uma coroa parcial, ou seja
quando somente partes da coroa são repostas por outro material. Elas podem
ser denominadas de inlay, onlay ou overlay.....
• Inlay: peça que não irá envolver cúspides, somente pontos de contato e
proximais.....
• Onlay: envolvimento de duas ou mais cúspides....
• Overlay: envolvimento de todas as cúspides....
• Coroa total: envolvimento de todas as cúspides, pontos de contato,
proximais.....
AS NOSSAS PRÓTESES
FIXAS PODEM SER
CLASSIFICADAS AINDA DE
ACORDO COM O
MATERIAL QUE PODEM
SER CONFECCIONADAS.....
Metálicas:
• Indicada para pacientes com
colapso de mordida
• Não são estéticas
METALOCÊRAMICAS

• É uma prótese considerada


mista.

 Sua infraestrutura é composta


por metal e sua cobertura de
cerâmica ou porcelana.

 Níquel, cromo ou ouro.


METAL FREE

É uma peça totalmente livre


de metal, sua infraestrutura é
composta por cerâmica ou
zircônia
PRINCÍPIOS EM PRÓTESE FIXA...

• Regem como os preparos devem ser confeccionados


• Para evitar desgastes a estruturas importantes
• Para se saber o quanto se faz necessário um desgaste na estrutura dental
• Para direcionar
MAS O QUE É UM PREPARO E PARA
QUE ELE SERVE?

• O preparo é um desgaste realizado em estrutura dental,


munhões de resina ou ainda em cima de metais
• É necessário para a acomodação da nossa futura prótese
fixa, para que encaixe da forma correta
• É necessário também para que o paciente não venha a
sofrer um colapso na mordida por excesso de material
• Devemos ficar atentos para que desgastes acentuados não
sejam executados principalmente nos casos de facetas e
lentes de contato onde desgastamos estrutura dental
PREPARO....
ENTÃO SE FAZ NECESSÁRIO QUE
CONHEÇAMOS COMO SE REALIZA UM
PREPARO E COMO DEVEMOS RESPEITAR
ALGUNS QUESITOS.

• É para isso que precisamos conhecer os princípios que regem a confecção


desses nossos preparos, são eles:
• Princípios biológicos, princípios mecânicos e estéticos.....
• Trata-se do principio que irá conduzir
o meu preparo de forma a trazer o
menor prejuízo biológico possível;
• É aquele que visa preservar a saúde e
a vitalidade tanto dos tecidos dentais
PRINCIPIO BIOLÓGICO quanto periodontais, de forma que o
menor dano possível seja causado
• Então é necessário que tenhamos a
consciência que, faz-se necessário a
conservação da estrutura dental e
conservação e manutenção da saúde
dos tecidos adjascentes e da polpa
 A Extensão (em número de faces) do
Preparo
 A demanda estética esperada da
restauração

O QUE PODE  O ângulo de convergência


INFLUENCIAR O  Preparo da superfície oclusal
PRINCIPIO BIOLÓGICO?  O tipo de margem selecionada para o
preparo
 A extensão apical
 A idade do paciente
 Proteção dos dentes adjacentes
• Quanto maior for a extensão do preparo,
maior será o desgaste do dente
• Então fica claro que se tratando de
preparos de inlays, onlays e overlays, são
mais conservadores do que preparos de
EXTENSÃO DE NUMERO ccoroas totais
DE FACES DO PREPARO
• Quando houver necessidade estética
haverá a necessidade de um maior
desgaste da estrutura dental
• Esse desgaste a mais varia em função
do material que será utilizado e do
A D E M A N D A E S T É T IC A quanto este material vai recobrir do
ESPERADA DA
R E S TA U R A Ç Ã O dente.
• Quando esta demanda estética estiver
ausente, pode-se optar por preparos
mais conservadores, sendo os
preparos para restaurações
exclusivamente em metal os que mais
são adequados para a conservação
da estrutura dos dentes.
• Quando se trata de materiais sabemos
que os que possuem metal,
necessitam de uma menor espessura,
pois possuem maior dureza menor
elasticidade, consequentemente
A D E M A N D A E S T É T IC A menor o desgaste realizado durante o
ESPERADA DA preparo.
R E S TA U R A Ç Ã O
• Quando falamos de materiais a base
de cerâmica necessitamos de de uma
quantidade maior de material para
obtermos um grau de estabilidade,
dureza e resistência adequados,
consequentemente, é preciso que um
preparo com maior desgaste seja
realizado.
• O preparo da superfície oclusal deve, de
forma aproximada, acompanhar a forma do
dente
• Faltará espaço para a colocação do
material restaurador no fundo do sulco
• Haverá um desgaste excessivo da estrutura
dental na face oclusal
PREPARO DA SUPERFÍCIE • Faltará espaço para a colocação do
OCLUSAL material restaurador, comprometendo sua
resistência estrutural e favorecendo sua
fratura
• Faltará espaço para a colocação do
material restaurador e a prótese será
confeccionada em
sobrecontorno/sobreoclusão a fim de
evitar a fratura da mesma
• Haverá espaço suficiente para o material
restaurador, porém às custas de um
desgaste excessivo do dente, o que
também levaria à diminuição da retenção
e da estabilidade da prótese
• A diferenças estruturais de dentes
jovens para dentes com mais idade
• Deve-se tomar cuidado para dentes
de pacientes idosos que exijam
maior desgaste
IDADE DO PACIENTE
• Os princípios mecânicos são
aqueles que dizem respeito à
manutenção da prótese em seu
lugar, após a cimentação da
mesma, e à manutenção da
PRINCÍPIOS MECÂNICOS forma da prótese, sem
deformações e/ou fraturas.
Podem ser didaticamente
divididos em princípios de
retenção, princípios de
resistência e princípios de
conservação da estrutura
• Retenção
• Resistência ou estabilidade
• Rigidez estrutural
• Integridade marginal
PRINCÍPIOS MECÂNICOS
• A retenção é obtida através do contato
das paredes internas da coroa com as
superfícies do dente preparado,
impedindo assim seu deslocamento no
sentido gengivo-oclusal, quando é
submetida a ação de forças de tração
RETENÇÃO • A retenção está relacionada com a
área preparada, a altura, a largura e a
conexidade das paredes do preparo:
quanto maior a área de contato entre
a superfície preparada e a prótese e
quanto mais paralelas forem essas
paredes, mais retentivo será o meu
preparo, e consequentemente, maior
será a retenção da prótese.
• Paredes muito paralelas também
dificultam o assentamento da prótese
causando desadaptação marginal e
oclusal
• Antes de se iniciar os desgastes para
preparos para coroas totais deve-se
RETENÇÃO estar atento a anatomia dental, observar
as áreas côncavas e planas proximais
a margem gengival e as áreas côncavas
próximo a oclusal/incisal
• Na verdade os preparos ( principalmente
para dentes posteriores) devem ter duas
inclinações, a primeira na metade
inferior e a segunda na metade
superior , ou seja a coroa do dente
preparado deve ser a miniatura de uma
coroa integra
• Dentes com coroas curtas devem ser
preparados mantendo-se as paredes
axiais mais paralelas
nesses casos para melhorar a
retenção sulcos ou canaletas podem
ser criados, para aumentar a área da
RETENÇÃO superfície de preparo
• A forma do preparo deve prover
resistência e estabilidade para
minimizar a ação das forças oblíquas
que incidem sobre a prótese e que
podem causar rotação e
RESISTÊNCIA OU deslocamento, a altura e a angulação
ESTABILIDADE das paredes axiais do preparo são
essências para impedir o
deslocamento da prótese.
• Altura do preparo: a altura do preparo
deve ser igual ou superior a sua
largura , dentes com a altura maior do
que a largura são suscetíveis a
rotação e consequentemente
deslocamento.
• Angulação das paredes do preparo:
quanto menor a angulação das
paredes axiais do preparo, maior é a
estabilidade da prótese. Paredes com
inclinações mais próximas do
RESISTÊNCIA OU paralelismo dificultam o deslocamento
ESTABILIDADE da prótese quando é submetida á
ação de forças oblíquas. Esse aspecto
e particularmente interessante no caso
de dentes com coroas curtas
• Vai depender do tipo de material da
infraestrutura, do tipo de término e da
quantidade de desgaste dentário.
A quantidade de desgaste do preparo
deve ser suficiente para acomodar
adequadamente a espessura do
RIGIDEZ ESTRUTURAL material restaurador selecionado.
Essa redução deve ser
especificamente para cada material .
• O preparo deve permitir uma
adequada adaptação da coroa no
dente pilar , para isso o termino
gengival deve ser nítido, para ser
facilmente reproduzido na moldagem,
e deve ter espessura suficiente para
INTEGRIDADE MARGINAL acomodar a coroa sem sobre
contorno. Quanto mais bem adaptada
estiver a coroa, menor será a
espessura da linha de cimento e a
possibilidade de adesão de placa
nessa área, consequentemente menor
será a chance de reincidiva de carie
que é um dos fatores de insucesso de
um PPF
• Supragengival: indicado em regiões não
estéticas e sua localização deve ser de
aproximadamente 2mm acima da
margem gengival.

• Ao nível gengival : Acompanha a margem


LOCALIZAÇÃO DO
da gengiva
TÉRMINO CERVICAL

• Subgengival: o término deve ser


localizado 0.5 mm no interior do sulco
gengival para se obter melhor estética ,
aumenta a retenção em preparos com
dentes com coroa curta e também
preserva a homeostasia da área local
• As margens subgengivais sejam
melhores, pois apresentam as
seguintes vantagens:

 Facilidade de preparo
LOCALIZAÇÃO DO  Em casos de sensibilidade dentinária
TERMINO CERVICAL
 Estética
 Higiene facilitada

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