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PROTOCOLO CLÍNICO
PARA A CONFECÇÃO DE
RESTAURAÇÕES CERÂMICAS
PROTOCOLO CLÍNICO
PARA A CONFECÇÃO DE
RESTAURAÇÕES CERÂMICAS
Reitor
José Daniel Diniz Melo
Vice-Reitor
Henio Ferreira de Miranda
Conselho Editorial
Maria da Penha Casado Alves (Presidente)
Judithe da Costa Leite Albuquerque (Secretária)
Adriana Rosa Carvalho
Anna Cecília Queiroz de Medeiros
Erico Gurgel Amorim
Dany Geraldo Kramer Cavalcanti e Silva
Fabrício Germano Alves
Gilberto Corso
José Flávio Vidal Coutinho
Josenildo Soares Bezerra
Kamyla Álvares Pinto
Leandro Ibiapina Bevilaqua
Lucélio Dantas de Aquino
Luciene da Silva Santos
Marcelo da Silva Amorim
Marcelo de Sousa da Silva
Márcia Maria de Cruz Castro
Márcio Dias Pereira
Marta Maria de Araújo
Martin Pablo Cammarota
Roberval Edson Pinheiro de Lima
Sibele Berenice Castella Pergher
Tercia Maria Souza de Moura Marques
Tiago de Quadros Maia Carvalho
Editoração
Helton Rubiano de Macedo (Coordenador)
Kamyla Álvares (Editora)
Lúcia Oliveira (Colaboradora)
Revisão
Wildson Confessor (Coordenador)
Rodolfo Lamarck (Colaborador)
Design editorial
PROTOCOLO CLÍNICO
PARA A CONFECÇÃO DE
RESTAURAÇÕES CERÂMICAS
Natal, 2021
Fundada em 1962, a Editora da UFRN (EDUFRN) permanece
até hoje dedicada à sua principal missão: produzir livros com o
fim de divulgar o conhecimento técnico-científico produzido
na Universidade, além de promover expressões culturais do Rio
Grande do Norte. Com esse objetivo, a EDUFRN demonstra o
desafio de aliar uma tradição de quase seis décadas ao espírito
renovador que guia suas ações rumo ao futuro.
Publicação digital financiada com recursos do Fundo Editorial da UFRN. A seleção da obra
foi realizada pelo Conselho Editorial da EDUFRN, com base em avaliação cega por pares, a
partir dos critérios definidos no Edital nº 4/2019-EDUFRN, para a linha editorial Recursos
didático-pedagógicos.
CDD 617.6
RN/UF/BCZM 2021/14 CDU 616.314
Elaborado por Vânia Juçara da Silva CRB-15/805
PARTE I
Planejamento e mock-up ................................................................ 12
PARTE II
Preparos dentários .......................................................................... 20
PARTE III
Afastamento gengival e moldagem............................................... 41
PARTE IV
Cimentação adesiva ........................................................................ 47
REFERÊNCIAS.............................................................................. 63
AUTORES ....................................................................................... 64
INTRODUÇÃO
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Vários são os motivos que podem estar relacionados com a
ausência de sucesso, mas certamente a deficiência de domínio
da técnica indicada e a falta de conhecimento das propriedades
dos materiais cerâmicos podem ser alguns dos responsáveis
pelo insucesso do tratamento reabilitador, mesmo quando
se utiliza um excelente material (MAGNE; BELSER, 2003).
Portanto, o profissional tem que saber diagnosticar,
planejar e executar adequadamente cada etapa do trata-
mento. Isso depende do conhecimento e da percepção de se
conseguir enxergar o que está errado e saber como corrigir.
Para isso, faz-se necessário ter entendimento para indicar
e trabalhar corretamente com uma determinada cerâmica,
como preparar o dente para receber a cerâmica selecionada,
moldar o preparo, selecionar a cor da cerâmica e fazer os
procedimentos de cimentação específicos para cada tipo de
cerâmica (FRADEANI, 2009).
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PARTE I
Planejamento e mock-up
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
3. Contato interdental
4. Ameia incisal interdental
5. Ameia gengival interdental
6. Perfil de emergência (fechamento interdental)
7. Forma interdental
8. Borda incisiva
9. Proporção dentária
10. Caracterização dental
11. Textura de superfície
12. Cor
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PARTE II
Preparos dentários
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
Figura 23 – (A) Vista frontal do sorriso inicial da paciente. (B) Vista lateral
do sorriso da paciente com presença de facetas diretas de resina composta
deficientes: escurecidas, sem lisura de superfície e diastemas
A B
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A B
Fonte: Os autores (2021)
A B
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
Figura 26 – (A) Vista frontal do sorriso durante o ensaio clínico. (B) Vista lateral
do sorriso durante o ensaio clínico
A B
A B
Fonte: Os autores (2021)
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Figura 29 – (A) Vista frontal do sorriso inicial da paciente. (B) Vista frontal
do sorriso após o tratamento com 4 laminados cerâmicos IPS e.max (Ivoclar
Vivadent)
A B
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
Figura 30 – (A) Vista frontal aproximada do sorriso inicial da paciente. (B) Vista
frontal aproximada do sorriso após o tratamento com 4 laminados cerâmicos
IPS e.max (Ivoclar Vivadent)
A B
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
A B C
Fonte: Os autores (2021)
Figura 34 – Vista lateral do sorriso final com duas coroas cerâmicas (IPS e.max
HO) sobre dentes escurecidos
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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PARTE III
Afastamento gengival e moldagem
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Figura 37 – Fio sendo inserido seco ou umedecido (em água ou hemostop) com
a espátula inclinada em direção à estrutura dentária
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
Figura 38 – (A) Dente preparado com a presença do primeiro e segundo fio. (B,
C e D) Inserção do material fluido no interior do sulco gengival com o auxílio
de uma ponta misturadora fina imediatamente após a retirada do segundo fio.
(E) Injeção de todo o material fluido
A B C
D E
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Figura 39 – (A) Molde obtido com silicona de adição (Express XT – 3M) pela
técnica de moldagem de dupla mistura. (B) Saia de silicona fluida na região
vestibular do preparo para faceta reproduzindo o espaço do sulco gengival
A B
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PARTE IV
Cimentação adesiva
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
Figura 40 – (A) Inserção da pasta try-in (cimento Rely X veneer) de uma cor
mais clara que a peça protética. (B) Inserção da pasta try-in (cimento Rely X
veneer) de uma cor neutra
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Figura 41 – Utilização da pasta try-in (cimento Rely X veneer) com duas cores
diferentes
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
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Amilcar Chagas Freitas Júnior
Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
Tasiana Guedes de Souza Dias
A B
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
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Erika Oliveira de Almeida
Laércio Almeida de Melo
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• DENTES ANTERIORES
– CERÂMICA:
e.MAX, (Ivoclar): ácido-sensível a base de dissilicato de lítio
Tratamento de superfície clínico: ácido fluorídrico
10% (20s) + lava e secar + ácido fosfórico 37% (30s) + silano
(volatilizar 1min) + fina camada de adesivo (foto)
– CIMENTO:
Laminados (menos 1mm espessura): fotoativados (RelyX
Veneer ou Variolink Veneer)
Laminados (mais de 1mm espessura): dual (RelyX ARC)
Coroas: Autocondicionante (RelyX U200)
*Cimentos fotoativados e duais necessitam de condicionamento
do substrato dental: ácido fosfórico 37% (30s esmalte e 15s
dentina) + adesivo (Foto)
* Quando usar cimentos duais deve-se usar adesivos de 2 frascos
(primer + adesivo) juntamente com o ativador e catalizador.
• DENTES POSTERIORES
– CERÂMICA:
LAVA (3M): ácido resistente a base de zircônia estalizada por
óxido de ítrio YTZP
Tratamento de superfície clínico: primer para zircônia
(MZ Primer, Angelus)
– CIMENTO:
Coroas: autocondicionante (RelyX U200, 3M) ou
Panavia (Kuraray)
Fonte: Os autores (2021)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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AUTORES
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TASIANA GUEDES DE SOUZA DIAS
Possui especialização em prótese dentária pela Associação Brasileira
de Odontologia – Pernambuco (ABO-PE) e mestrado em Odontologia
pela Universidade Potiguar – Natal/RN (UNP). Atualmente é professora
de cursos de pós-graduação no Grupo Innovation – Natal/RN.
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Este livro foi produzido
pela equipe da EDUFRN
em agosto de 2021.