Guia Clínico Cimentação Adesiva

Licensed to Victor Ogawa - victorogawa@yahoo.com.br - 219.432.
188-89 - HP00416075297290
Guia clínico
CIMENTAÇÃO ADESIVA
Protocolos, aulas, materiais e soluções clínicas
@professorrodrigo5w Quarta Edição

Licensed to Victor Ogawa - victorogawa@yahoo.com.br - 219.432.188-89 - HP00416075297290
Direitos autorais registrados no

Escritório de Direitos Autorais
(EDA) da Biblioteca Nacional do
Brasil
www.bn.gov.br
Prefácio
Esta quarta edição do antigo e-book respondidas unicamente com um sim ou não e,
Cimentação Adesiva se tornou um grande e portanto, são usadas para saber os reais e
excepcional Guia Clínico! Foi totalmente profundos fundamentos de um assunto. Este é o
revisado, ampliado e atualizado de acordo com princípio da 5W Courses e deste e-book, que
os mais recentes conceitos para a mostrará conteúdo su ciente para tomada de
Cimentação Adesiva de Restaurações decisão clínica sobre:
Indiretas, e irá embasar sua técnica em todos
• Por que usar a Cimentação Adesiva e
os casos onde você precise usar técnicas e
quando usá-la (Why, When)?
materiais resinosos para xar os elementos
protéticos realizados. • Quais são os materiais usados (What)
Meu foco, nesta edição é o seu resultado. • Em quais situações clínicas posso realizar
Revisei materiais e técnicas, mas sobretudo (Where, Who)
reestruturei os conceitos para atender às
dúvidas do seu dia-a-dia. Criei organogramas e • Como fazer (How)
um novo capítulo com problemas, soluções e S e m a c o l a b o r a ç ã o i m p re s c i n d í v e l d e
p re v e n ç ã o d e e r ro s . P o r t a n t o , é u m a verdadeiros amigos, nada aqui seria possível.
abordagem bem prática, que inclui ainda links Com meus ex-doutorandos Isabella Favarão e
para aulas, vídeos e sugestões de tomadas de Amanda Kasuya, Letícia Nunes e Gustavo
atitude, realizados com embasamento Mendes, meus ex-mestrandos Wanessa Franco,
cientí co e clínico de inúmeros artigos e casos Lívia Castro e Carolina Gusmão, e minha
clínicos. esposa Carolina Assaf Branco, construímos
Talvez a primeira pergunta do leitor seja: o que reabilitações que vão muito além dos materiais
signi ca 5W’s? Há um método de pesquisa e e técnicas, mas expressam uma parceria com
criação de controle de qualidade, denominado intuito único de promover sorrisos que traduzam
5W&2H’s, o qual refere-se a uma expressão na a beleza da vida. Que este trabalho possa
língua inglesa que representa as iniciais das contribuir com sua vida pro ssional e pessoal.
palavras: What, Who, When, Why, Where, How E, caso necessário, conte conosco no que
e How Much. Estas palavras não podem ser precisar, em termos de solução de dúvidas,
iii
fi
fi

fi
fi
fi

exemplos, opiniões e esclarecimentos. Nossa

plataforma digital de cursos, Telegram, Youtube,
Instagram e Facebook contém muita informação
de impacto no dia-a-dia clínico.
“O segundo melhor momento para você fazer

aquilo que ainda não fez é agora” (Theml, G.
Você pode ter acesso também a informações,

dicas, palestras, casos clínicos e muito mais
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Facebook e Instagram, além de email e contato
presencial. Tenha uma boa leitura!
Dados para contato:
E-mail: suporte5w@reabilitadorphd.com.br
Celular e Whatsapp: +55-62-99127-7891
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meus sites: www.reabilitadorphd.com.br
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“Qualquer caminho é apenas um caminho e não
Site pessoal: www.rodrigobfonseca.com
constitui insulto algum, para si mesmo ou para
os outros, abandoná-lo quando assim ordena o
Hashtags: #dicasproffonseca, #5wteam, seu coração...(...) Olhe cada caminho com
#5wphilosophy, #cursosprofrodrigo #5w cuidado e atenção. Tente-o quantas vezes
#reabilitadorphd #phdpinos #phdsemidiretas julgar necessárias. Então, faça a si mesmo, e
apenas a si mesmo, uma pergunta: possui este
caminho um coração? Em caso a rmativo, o
caminho é bom. Caso contrário, este caminho
não possui importância alguma.”
Carlos Catanëda
iv

fi

Sobre o autor
O Professor Rodrigo 5w é professor, clíni- Universidade Federal de Goiás. Publicou

co, opinion leader de grandes empresas mais de 80 trabalhos cientí cos, livros e
do mercado odontológico (3M, SDI, Nova ebooks. Na 5W coordena toda produção
DFL, Dentsply-Sirona, FGM, Kerr, Heraeus de conteúdo para Odontologia, com foco
Kulzer, Voco, Angelus e Oral-B), e criador em reabilitação oral direta e indireta, pla-
do Método 5W para ensino online em nejamento estético, clareamento e pinos
Odontologia, bene ciando milhares de intraradiculares. Coordena os programas
dentistas no mundo.
online PHD Pinos e Resinas, com foco em
dobrar rentabilidade clínica, solucionando
É Especialista em Prótese Dentária, Mes- casos em sessão única com alta resistên-
tre em Reabilitação Oral e Doutor em Ma- cia e durabilidade.
teriais Dentários. Professor Associado 2 na
5
fi
fi
Apoio
vi
Cimentação Adesiva
Quais as razões para usá-la?
Quando usá-la?
Why?
When?

De acordo com a
Biomecânica
Os Materiais Odontoló-
gicos deveriam se as-
semelhar às estruturas
repostas por eles, de tal
forma que as tensões
pudessem se transmitir
sem gerar mais danos
estruturais.
8
Portanto,
É IMPORTANTE
que, sempre que
possível, o esmalte
seja substituído
por cerâmicas* e a
dentina por resinas
compostas.
* principalmente aquelas com características adesivas

9
Por qual motivo?

Por que possuem propriedades mecânicas semelhantes
Esmalte Cerâmica
Módulo Elasticidad
Módulo Elasticidad
84100MPa
64700MPa
Dentina R ina
Módulo Elasticidad Módulo Elasticidad
18600MPa 16000MPa
Zarone et al 2005. Suansuwan & Swain 2001

10
e
es
Todavia, é
fundamental
que
tecido material
dental restaurador
Estejam adesivamente unidos, com-

portando-se como um corpo único
11

Então:
A Cimentação
Adesiva torna-
se o método de
eleição para
reabilitação
odontológica
com materiais
cerâmicos e
resinosos
Why?
When? 12

Materiais
Quais materiais são usa-
dos?
What?
Toda Cimentação Adesiva é dependente

da interrelação, bem construída, entre
os seguintes materiais/substratos
Os 4 elos da cimentação adesiva.
Quer assistir uma aula sobre este tema? Clique abaixo
Obs: toda vez que você ver este

símbolo é que tem uma aula espe-
cialmente selecionada para você
poder aprofundar no tema. É só cli-
car no folder da aula para assistir.
14
O que isto signi ca?

Para
que você
possa
de nir
Protocolos
de Cimentação Adesiva
Precisa responder estas

perguntas
15
fi

fi
1
Que material restaurador irei cimentar?
Sobre qual substrato farei a cimentação?

2
3 Qual tipo de Material/Cimento devo
usar?
Qual Sistema Adesivo usarei?

4
Quando você consegue responder a estas
perguntas, automaticamente irá re etir sobre
qual atitude é mais adequada para cimentar
adesivamente restaurações indiretas
16
fl
Vamos responder
todas?
Nesta outra aula fazemos um resumo para você
conhecer materiais e estratégias indicadas
What?
17
1
Que material restaurador irei cimentar?
Cerâmicas
★As Cerâmicas Odontológicas são uma das categorias de materiais res-
tauradores indiretos que você pode selecionar para o seu caso clínico
Quer assistir uma aula sobre ce-

râmicas, descomplicando tudo
que você precisa saber para en-
tender deste tema?
CAPACIDADE
TIPO EXEMPLO COMERCIAL
ADESIVA
Noritake (Kota), Vitablocks e VITA VMK
Feldspática SIM 9 (VITA), Inline (Vita), IPS D-Sign (Ivo-
clar), CreationCC
Reforçada com Leu- Finesse (Dentsply), Cergogold (Degus-
SIM
cita sa), Empress Esthetic (Ivoclar)
Reforçada com Dis- E-Max (Ivoclar), Rosetta SP (Odonto-
SIM
silicato de Lítio mega)
Reforçada com Dis-
Celtra Press e Celtra Duo (Dentsply),
silicato de Lítio e SIM
Vita Suprinity (Vita)
Zircônia
Reforçada com
NÃO Procera (BISCO), In Ceram AL (Vita)
Alumina
Reforçada com Cercon (Dentsply), In Ceram IZ (Vita),
NÃO
Zircônia Lava (3M), E-Max ZirCAD
Resinas Compostas
★As Resinas Compostas também são uma das categorias
de materiais restauradores indiretos que você poderia se-
lecionar para o seu caso clínico
Todas as Resinas Compostas tem capaci-

dade adesiva, não sendo este o motivo da
escolha entre as diferentes marcas. Além
disto, resinas de uso direto e de uso indireto
são muito parecidas quimicamente, sendo
consideradas por vários estudos como o
mesmo material. Assim, caso vá usar algu-
ma resina direta, indiretamente, atente-se
para o quadro da próxima página.
19
O quadro abaixo pode lhe ajudar na escolha de uma resina

para fazer seus trabalhos restauradores indiretos, com uso
de um material originalmente para uso direto.
Indicadas para
TIPO EXEMPLO COMERCIAL
INDIRETAS
Cores de Esmalte da Aura (SDI);

Microparticuladas NÃO Dura ll VS (Heraeus Kulzer);
Renamel (Cosmedent).
Z250XT (3M); Vit-l-essence (Ul-

Microhíbridas SIM tradent); Amaris (Voco), Luna
(SDI).
Nanoparticuladas SIM Z350XT (3M)

Harmonize (Kerr); Herculite Pre-
cis (Kerr); Forma (Ultradent);
Charisma Diamond (Heraeus
Kulzer); Empress Direct (Ivoclar-
Nanohibridas SIM
Vivadent); Estelite Pal que (To-
kuyama); Clear ll APX (Kuraray
GrandiOSO (VOCO); Essentia
(GC) 20
fi
fi
fi
)
Por que é importante

saber qual é o material
restaurador que está
sendo usado?
1.Para saber se o material escolhido tem
capacidade adesiva.
2.Para saber o que fazer em cada material
para obter o máximo de adesão. Se todos
os materiais são diferentes entre si, espe-
ra-se que o tratamento aplicado em cada
um seja diferente também!
21
2
Sobre qual substrato farei a

cimentação?
Veri que sobre qual substrato você irá cimentar e então

saiba o que fazer neste substrato para adquirir o máximo
de adesão
Substrato O que fazer?
Esmalte Procedimento
ou adesivo normal
Dentina
Resina de Clique para ler
preenchimento como fazer
22
fi
3
Qual tipo de Material/Cimento

devo usar?
Usaremos SEMPRE materiais à base de resina,

em grande maioria dos casos, os Cimentos Re-
sinosos. Assim, garantimos que a cimentação
seja adesiva por natureza. Veja no quadro abai-
xo quais os tipos de Cimentos Resinosos dis-
poníveis (comumente) no mercado.
TIPOS DE CIMENTO RESINOSO

MECANISMO DE FOTOPOLIMERI-
PROCESSO DE ADESÃO
ZAÇÃO
FOTOPOLIMERIZÁVEL
NECESSITA QUE ALGUM PROCE-

DIMENTO ADESIVO SEJA FEITO QUIMICAMENTE POLIMERIZÁVEL
ANTES DE SUA APLICAÇÃO
DUAL (FOTO + QUÍMICO)
AUTOADESIVO DUAL (FOTO + QUÍMICO)
23
Exemplos de cimentos resinosos

fotopolimerizáveis
Obs: No Calibra Veneer você encontra 5

cores e seus try-in. É um cimento com
maior uidez e 2g por seringa.
Obs: No Variolin Esthetic você encontra

5 cores e seus try-in. É um cimento com
maior 2g por seringa organizado por ní-
vel de valor e cromatização (dos mais
cromatizados aos mais claros).
24
fl
Obs: No kit introdutório do NX3 vem

3 cores (white, clear, yellow) do dual,
do fotopolimerizável, pastas try-in e
um silano. Você pode comprar outras
cores, separadamente (Bleach e Whi-
te opaque)
Obs: O kit introdutório do Allcem Veneer é bem

completo; você tem 6 cores (E-bleach, White Opa-
que, Trans, A1, A2, A3) e seus respectivos Try-in.
Além disto o kit tem: silano, ácido fosfórico, ácido
uorídrico e sistema adesivo.
Obs: O kit do Rely-x Veneer tem 5 cores, Trans, A1,

A3, WO e B0,5, sendo que as seringas tem 3g. 25
Contém também um SingleBond Universal.
fl

dual convencionais
Obs: O Calibra Ceram não tem amina terciária e tem as pastas de prova para
teste e seleção de cor antes da cimentação.
26
Obs: O NX3 também não tem amina terciária e tem as pas-

tas de prova para teste e seleção de cor antes da cimenta-
ção. No kit introdutório vem 3 cores (white, clear, yellow) do
dual, do fotopolimerizável, pastas try-in e um silano. Você
pode comprar outras cores, separadamente (Bleach e White
opaque)
Obs: O Panavia V5 precisa do agente adesivo “Tooth Primer” pois nele contém
um componente que estimula a polimerização do cimento.
Obs: O BiFix QM tem 3 cores disponíveis (universal, transparente e branco opa-

co). Contém amina terciária.
Obs: O AllCem core é mais viscoso que o All-

Cem e pode ser usado também para criar nú-
cleos de preenchimento quando você cimenta
pinos ou antes dos preparos para inlay/onlay.
Obs: O Ycem 4all não contém amina terciária e vem em duas se-
ringas (base e catalisador).
Obs: O Rely-X Ultimate precisa do agente adesivo “SingleBond

Universal” pois nele contém um componente que estimula a poli-
merização do cimento. Não contém amina terciária.
Obs: O Rely-X ARC tem embalagem do sistema de cliques (1 a 2

cliques é su ciente para uma peça ser cimentada). Contém amina 28
terciária.
fi
Obs: O Rebilda DC (Voco) é um ci-

mento dual estilo Core, indicado para
cimentação de pinos e construção de
núcleo de preenchimento. Apesar de
conter amina terciária pode ser usado
com o Futurabond DC que é um ade-
sivo autocondicionante da Voco.
Ele pode ser comprado em embala-

gem de 10g ou nos enormes tubos
de 50g (excelente custo benefício).
Obs: O Clear ll DC Core Plus também é um cimento dual estilo Core, indicado para ci-
mentação de pinos e construção de núcleo de preenchimento. Não contém amina ter-
ciária mas o fabricante recomenda ser usado com seu adesivo Clear ll S3 Bond Uni-
versal pois tem a tecnologia “touch and cure”, o que signi ca que ao se encostarem um
estimula a polimerização do outro (vantagem importante para locais em que a luz não
chega)
Sua embalagem tem 18g e tem cores de dentina e white. Sua consistência ao desgaste
com broca é similar à dentina humana.
Quer ver uma aula de

como escolher seu pró-
ximo cimento resinoso
dual? 29
fi
fi
fi

dual autoadesivos
Embalagem única com 7gr
30
Caixa com duas seringas de 4,5g
Cores
31
Caixa com duas seringas de 5g. Cores

disponíveis: white, clear e yellow. Aten-
ção: a seringa é diferente dos demais
materiais e vem na proporção de 4:1, o
que requer ponteiras de automistura di-
ferentes e mais alongadas (veja na foto
ao lado a comparação da vermelha 4:1
para a branca 1:1)
Vem uma seringa de 11g no sis-

tema de cliquer (esquerda) ou
uma seringa 8,5g no formato au-
tomix (direita). Cores disponíveis:
A2, translúcido e opaco.
Vem uma seringa de 8,2g no sistema automix (foto superior) e

9,2g no sistema de mistura manual. Cores disponíveis: A2, trans-
lúcido e white. Este produto já tem um silano de cadeia longa e
MDP em sua fórmula, o que dispensa aplicação de primers nas
peças protéticas.
Uso de Resina Composta

Aquecida para Cimentação
Aquecer resinas compostas entre 60-70 graus:
- aumenta a uidez mantendo propriedades de resistência das resinas
- melhora o grau de conversão de materiais fotopolimerizáveis
- Há resinas que uidi cam mas não escoam para formar uma espes-
sura de película adequada (isto depende muito do material)
Fundamental:
Usar equipamento para aquecimento!
Algumas resinas não uidi cam o su ciente.

Este equipamento é feito por uma empresa brasilei-
ra, sendo uma excelente opção. Para saber como
usar e quais resinas são melhor indicadas, e o uso
em um caso clínico. Na aula abaixo explico tudo.
33
fl
fl
fi
fl
fi
fi
Boas resinas para Resinas razoáveis Resinas ruins

esta técnica* para esta técnica* para esta técnica*
*de acordo com Marcondes RL et al Dent Mater 2020
Para cimentação adesiva precisamos usar cimentos re-

sinosos, mas além disto precisamos garantir que o ci-
mento se una ao material restaurador. Isto será feito por
meio de:
1. Tratamentos super ciais nos materiais restauradores

(cap. 4)
2. Uso de um Silano
POR QUE TODOS MATERIAIS

PRECISAM SER
SILANIZADOS?
34
fi
O Silano é uma molécula
bifuncional (Silanol+Methoxyl)
que se adere de um lado no
material
restaurador e de outro no
cimento resinoso.
material restaurador
cimento resinoso
Radical methoxyl
Radical silanol
35
Exemplos de silano
36
Todo Silano é igual?
Não!
• Silanos de 1 frasco são pre-hidrolisados (prontos para uso). A validade
destes é menor, mas se você usa muito, pode escolher esta categoria.
• Silanos de 2 frascos precisam ser hidrolisados (misturados) antes. Estes
são mais puros e tem maior validade. Tendem a promover os maiores
valores de resistência.
• Alguns silanos tem monômeros funcionais, como o 10-MDP presente no
Monobond (Ivoclar) e Clearfill C. Primer (Kuraray), mas isto não os torna
significativamente melhores.
• Podem ou não conter água na composição
• Solventes: álcool, ácidos, acetona
• Alguns contém monômeros resinosos para melhorar viscosidade, como
o Kerr Silane Primer. Pode reduzir os grupos silanol mas não comprome-
te resultados.
• Podem variar a qtd de silano no frasco mas isto tende a não afetar o re-
sultado
• O novo silano da Ivoclar (Monobond Etch&Prime) condiciona e silaniza
cerâmicas com resultados similares a tratamentos convencionais (é um
opção nova no mercado).
CLIQUE AQUI PARA

ASSISTIR UMA AULA
DE SILANOS
37

Silanos não pre-hidrolizados
CLIQUE AQUI PARA

ASSISTIR UMA DICA
DE SILANO
Os materiais marcados com a estrela vermelha já foram usados por nós,

sendo indicados. Não signi ca que os demais sejam piores.
38
fi
Silanos pre-hidrolizados
Os materiais marcados com a estrela vermelha já foram usados por nós,

sendo indicados. Não signi ca que os demais sejam piores.
39
fi
Você sabia que aquecer (ar quente)

a peça protética após aplicar o
Silano melhora signi cativamente a
resistência adesiva?
SIM!!
Este passo elimina diluentes e
complexa as camadas de mo-
léculas de silano. Portanto, é
sempre bom executá-lo, bas-
tando apenas aquecer com ar
quente por 2 minutos.
40
fi
4
Qual Sistema Adesivo usarei?
Existe alguma
incompatibilidade
entre Adesivos e
Cimentos?
Infelizmente sim
41

Qual?
pH acídico
Frasco
único
Os adesivos de frasco único, autocondicionantes

ou não, possuem pH acídico, o que os faz reagir
com a amina terciária* dos cimentos resinosos
dual, produzindo uma camada não bem polimeri-
zada, neste local.
* vários cimentos resinosos dual usam a amina terciária como o ativador da reação química
de polimerização
42
Exemplos de sistemas
adesivos de frasco único
Convencionais
Universais
Autocondicionantes 43
Quais as saídas para este problema?

1. Usar Sistema adesivo com Bond
separado;
2. Usar Cimento dual sem amina
terciária.
Assista uma aula sobre este tema

para evitar a incompatibilidade de
adesivos e cimentos
Assista uma aula sobre como fazer

boas escolhas de adesivos para ci-
mentação.
44

Idealmente, usar sistemas

adesivos que tem o frasco do
adesivo (Bond) separado é me-
lhor, pois estes sistemas são
compatíveis com TODOS os
tipos de cimentos resinosos
45
Exemplos de sistemas adesivos

com Bond separado
46
Se você aplicar somente o bond dos

sistemas acima, sobre o seu adesivo
de frasco único, terá efeito protetor
similar
Dica valiosa:
O Magic Bond é produzido pela Coltene no Brasil
com a mesma fórmula que o Heliobond da Ivoclar,
e este é um adesivo puro (bond). Seu custo é muito
baixo e pode ser usado em peças protéticas ou por
cima do seu adesivo para evitar o problema acima
descrito.
47
Exemplos de cimentos dual

sem amina terciária
* Segundo a empresa 3M, o cimento Rely-x Ultimate precisa ser usado somente em conjunto
com o sistema adesivo SingleBond Universal, pois o adesivo tem um componente que esti-
mula a polimerização do cimento.
48
Indicações
Em quais situações clínicas
posso usar estes materiais
e técnica?
Where?
Who?
As situações clínicas que podem fazer uso de ci-

mentação adesiva requerem os materiais mostra-
dos no capítulo anterior. Todavia, os diversos tipos
de Cimentos Resinosos devem ser escolhidos de
acordo com alguns critérios importantes.
Quais?
1. Substrato (cor e tipo)
2. Opacidade do material
3. Tipo de preparo
4. Espessura da restauração
Where?
Who? 50

1
Substrato (cor e tipo)
A cor do substrato de nirá a opacidade necessária

do seu cimento: substratos mais escuros podem
requerer cimentos mais opacos.
Obs: os substratos escurecidos podem ser masca-

rados com maior espessura de desgaste ou maior
espessura/opacidade da peça protética.
Neste caso, um desgaste de 1mm permitiu uma peça protética que mascarasse o substrato
escurecido. Para a cimentação da faceta foi usada a resina Charisma BXL, ajudando a opaci-
car o referido escurecimento.
51
fi
fi
O tipo do substrato de nirá qual sua atitude

para realizar a adesão sobre o mesmo. Esmalte,
dentina, resina, pino de bra e metal con guram
a maioria dos tipos de substrato e, aderir em
cada um deles exige uma técnica diferente.*
* Veja como realizar isto no capítulo 4, de protocolos de cimentação.
Neste caso, os pinos metálicos foram opaci cados com o uso de coping altamente opaco, o
qual requereu um cimento resinoso dual. O processo de adesão sobre os pinos metálicos
pode ser otimizado com o uso de primers metálicos.
52
fi
fi
fi
fi
2
Opacidade do material
restaurador
Quanto mais opaco for o material restaurador, maior a

di culdade da luz em atravessá-lo e fotopolimerizar o
cimento. Assim, cimentos de cura dual ou apenas
química ganham melhor indicação nestes casos.
Veja nestas peças acima que a do meio, feita em Zircô-

nia (Zr), é altamente opaca, bloqueando a passagem de
luz. Na imagem da esquerda observa-se a opacidade
(branco) do coping em Zr. Na direita vê-se que a luz não
atravessa o coping, deixando-o escuro devido à alta
opacidade. Um cimento dual foi usado no coping e ci-
mentos fotopolimerizáveis nas facetas.
53
fi
3
Tipo de preparo
cavitário
Quanto maior for o desgaste necessário em um
determinado preparo cavitário, maior será a es-
pessura da peça protética, gerando di culdade
da luz em atravessá-la e polimerizar o cimento.
Nas coroas, onlays e inlays, a espessura da peça tende a ser grande e por isso a escolha de
cimentos duais tende a dar melhor resultado. Nas facetas, laminados ou fragmentos a es-
pessura é pequena e dai, cimentos fotopolimerizáveis podem ser usados com sucesso.
54
fi
4
Espessura da restauração
indireta
Nas coroas, onlays e inlays, a espessura da peça tende a ser grande e por isso a escolha de
cimentos duais tende a dar melhor resultado. Nas facetas, laminados ou fragmentos a es-
pessura é pequena e dai, cimentos fotopolimerizáveis podem ser usados com sucesso.
55
Protocolos O que fazer?

Como fazer?
How?
O primeiro passo para a cimentação adesiva foi dado

nos capítulos anteriores onde você pode entender os
motivos de seu uso, conhecer os materiais e saber
como de nir o uso. Abaixo temos um quadro que re-
sume as indicações dos cimentos de acordo com os
procedimentos restauradores indiretos.
Quadro com a sugestão de

escolha de cimentos resinosos
Aqui tem uma aula pra

você sobre a escolha de
cimentos
57
fi
How?
O que eu preciso saber fazer?

1. Escolher o adesivo e cimento
resinoso (cap 2 e 3);
2. Tratar os substratos corre-
tamente;
3. Tratar as peças protéticas
adequadamente;
4. Estabelecer uma sequência
para o processo de cimenta-
ção.
58


Dividiremos os protocolos
em:
1. O que fazer em cada
substrato?
2. O que fazer em cada
material restaurador?
3. Qual sequência adotar
no dia da cimentação?
60

1
O que fazer em cada

substrato
Se o substrato for:
Esmalte ou Dentina
Realizar técnica adesiva convencional respeitan-

do as particularidades destes tecidos e dando
sempre preferência para sistemas adesivos que
tenham frasco do bond separados.
Se for usar cimento resinoso autoadesivo não há
necessidade de aplicar sistema adesivo antes.
61

Exemplo clínico:
Neste caso em que os preparos estiveram em Esmalte e pouquíssimo

em Dentina, utilizamos um sistema adesivo convencional com bond se-
parado (Scotchbond, 3M), realizando condicionamento ácido da super-
fície dental por 15s, e aplicação de primer e adesivo (bond). Como é um
caso de facetas, foi usado cimento resinoso fotopolimerizável (NX3,
Kerr.)
62
Se o substrato for:
Resina Composta
Muitos casos possuem núcleos de preenchimen-

to inteiros em resina composta, ou restaurações
enormes que servem de base para o preparo.
Neste caso você irá aderir a peça protética à re-
sina do preenchimento, devendo tratá-la para
melhorar a qualidade da adesão.
Recomenda-se*:
-jatear a superfície que está revestida com resina
por 10s com Óxido de Alumínio;
-siga com o processo adesivo selecionado.
* caso toda a superfície fosse apenas resina, o que é pouco provável pois usualmente os núcleos de
preenchimento não cobrem toda superfície do preparo, iríamos escolher o tratamento desta superfície
direcionado exclusivamente à otimizar adesão sobre resinas, o que signi ca você tratar este substrato
de forma idêntica à uma peça protética feita em resina composta. Veja como clicando aqui! 63

fi

Exemplos clínicos:
Neste caso temos um preparo para coroa total, requerendo um cimento

resinoso dual, que pode ser autoadesivo ou convencional. Independente
disto, veja que o preparo tem partes em tecido dental e partes em resina
de preenchimento. Idealmente, portanto, a parte de resina deveria ser
jateada e posteriormente todo o preparo tratado adesivamente de acor-
do com o conjunto Sistema Adesivo/Cimento Resinoso selecionado. No
presente caso escolhemos cimentar com um cimento resinoso dual au-
toadesivo, e portanto não se usa sistema adesivo.
64
Neste caso temos um preparo para faceta que havia recebido uma faceta
de resina composta. Após a faceta ter fraturado, foi cimentado um frag-
mento de resina sobre o remanescente, o qual estava recoberto por resina.
Sendo o substrato de resina, o mesmo foi jateado com óxido de alumínio,
limpo com ácido fosfórico, silanizado e aplicado adesivo puro. O fragmento
foi cimentado com cimento resinoso fotopolimerizável.
65
Se o substrato for:
Metal
Muitos casos possuem núcleos metálicos fundidos, sendo es-

tes casos usualmente preparados para coroa total. Neste sen-
tido você não terá muita efetividade de adesão pois o metal
não responde muito bem aos procedimentos adesivos. Mes-
mo assim, caso vá cimentar adesivamente, você pode:
-opção 1: usar um cimento autoadesivo com radicais fosfata-
dos, tal como MDP. Ex: Panavia (Kuraray), U200 (3M), Calibra
Universal (Dentsply);
-opção 2: use um adesivo universal ou primer para metal antes
do cimento resinoso convencional compatível com o mesmo.
66

2
O que fazer em cada

material restaurador
Independente do tipo de peça

protética, o tratamento su-
per cial na parte interna da
mesma, depende só da sua
composição, SEMPRE!
Veja nas próximas páginas como tratar a su-
perfície interna dos materiais restauradores
que possuem CAPACIDADE ADESIVA
67
fi
Tratamento
superficial
para
Resina
Composta
68

Tratamento superficial
para Resina Composta
1 Inicie Jateando com Óxido

de Alumínio por 10s.
2
Use o ácido fosfórico por
1min para limpar a peça. Es-
fregue com microbrush
3 Aplique 2 camadas de silano
4 Aqueça com ar quente por 2min.
5
Aplique a camada de adesivo
puro, foto ou dual.*
*Em facetas use adesivo foto e não polimerize pois a restauração é na o
su ciente para luz atravessar. Em coroas, inlays e onlays somente não poli-
merize o adesivo se ele for dual. 69
fi
fi
Exemplos clínicos:
Neste caso zemos um inlay em

resina indireta Lava Ultimate, em
sistema CAD-CAM. Após nali-
zada a restauração veja na pró-
xima página o tratamento super-
cial que foi realizado.
70
fi
fi
fi
1
1.Jateamento por 10s
2
2.Limpeza com ácido fosfórico
por 1min
3.Lavar ácido
3 4.Silanização 2 camadas
4 5.Ar quente 2min
5
6.Adesivo puro
71
Neste caso zemos

facetas em resina
composta. Após nali-
zadas as facetas veja
na próxima página o
tratamento super cial
que foi realizado.
72
fi
fi
fi
Obs: para facilitar o processo quando houver muitas
peças, capture-as com um silicone denso. Isto tornará
1
muito mais fácil fazer os passos a seguir.
2
1.Jateamento por 10s

por 1min
3.Lavar ácido
4 5.Ar quente 2min
5 6.Adesivo puro
73
Tratamento
superficial
para
cerâmica
feldspátiCa
74

para cerâmica feldspátiCa
Inicie Condicionando com
1 Ácido Hidro uorídrico 10%

por 150s.
2
1min para limpar a peça.
Esfregue com microbrush
5 puro, foto ou dual.*

su ciente para luz atravessar. Em coroas, inlays e onlays somente não po-
limerize o adesivo se ele for dual
75
fi
fl
fi
Exemplo clínico:
Neste caso zemos facetas e

fragmentos cerâmicos em ce-
râmica feldspática. O caso
completo está em meu livro:
Laminados Cerâmicos, os
5W’s, da Editora Napoleão.
76
fi
1.Condicionamento com ácido

uorídrico por 150s
1 2.Lavar ácido
2
por 1min
4.Lavar ácido
4 6.Ar quente 2min
5 7.Adesivo puro
fl
Tratamento
superficial
para
cerâmica re-
forçada com
leucita
78

para cerâmica com Leucita
1
Ácido Hidro uorídrico 10%
por 60s.
2 1min para limpar a peça. Es-

fregue com microbrush
5

su ciente para luz atravessar. Em coroas, inlays e onlays somente não poli-
merize o adesivo se ele for dual 79
fi
fl
fi
Exemplo clínico:
Neste caso zemos coroas em todos os dentes do paci-

ente devido ao colapso ocluso-funcional presente. As co-
roas foram feitas em Empress Esthetic, uma cerâmica re-
forçada com Leucita. As coroas foram cimentadas com
um cimento autoadesivo dual (U100, 3M).
80
fi

uorídrico por 60s
1 2.Lavar ácido
2
por 1min
4.Lavar ácido
4 6.Ar quente 2min
5 7.Adesivo puro
81
fl
82
Tratamento
superficial
para
cerâmica re-
forçada com
dissilicato
de lítio
83

Tratamento superficial para

cerâmica com dissilicato de lítio
1
Ácido Hidro uorídrico 10%
por 20s.
2
1min para limpar a peça.
Esfregue com microbrush
5
su ciente para luz atravessar. Em coroas, inlays e onlays somente não po-
limerize o adesivo se ele for dual
84
fi
fl
fi
Exemplo clínico:
Neste caso zemos facetas em

cerâmica reforçada com dissili-
cato de lítio. As facetas foram
cimentadas com um cimento
resinoso fotopolimerizável (Ne-
xus NX3, Kerr).
85
fi
uorídrico por 20s
2.Lavar ácido
1 3.Limpeza com ácido fosfórico

por 1min 4.Lavar ácido
2
4 6.Ar quente 2min
5 7.Adesivo puro
86
fl
RESUMO
es c l ec :
Só pra to faz us Ac. F lu í -
lo
a m qu e t a n o s o 1 0 % p e
tud o s m o s n ó s p r e f i m
Es 1 0 % , m a s t o ia d o.
drico 5 % d i c i a m en
pad r ã o de c
Emax/Nenhum tratamento Ácido Fluorídrico 5% Ácido Fluorídrico 10%
87
ou
tr
on
ar
on
er
cr
er
ar
or
3
Qual sequência adotar

no dia da cimentação?
!"#$#%#&#
1. Prova em modelo de gesso rígido;
2. Prova à seco, em boca;
3. Ajustes necessários (pontas e
borrachas);
4. Prova úmida (pastas try-in ou gel
hidrosolúvel);
5. Tratamento das peças;
6. Tratamento do dente;
7. Cimentação.
88

1. Prova em modelo de gesso rígido;
Note que neste caso as peças desceram no modelo troquelizado (devido ao mo-
vimento dos troquéis) mas não desceram totalmente no modelo rígido, o que se
assemelha a condição do paciente. Portanto deve ser feito um ajuste proximal
prévio.
89

Insira as peças em
seus Troquéis para
facilitar o trabalho
de ajuste
90
3. Ajustes necessários (pontas e borrachas);

2. Prova à seco, em boca;
1. Confirme se as peças estão

adaptadas e encaixam com passividade à
semelhança do modelo rígido
2. Estabeleça ordem de inserção
92

4. Prova úmida (pastas try-in ou gel

hidrosolúvel);
Escolha qual cor de cimento irá usar. Sempre que houver dúvidas, fotografe e
veja em preto e branco para visualizar melhor as diferenças de valor.
93
5. Tratamento das peças; (rever início do capítulo)
6. Tratamento do dente;
7. Cimentação.
94

De acordo com o sistema adesivo de sua escolha faça todos os passos que
forem pertinentes. Aconselhamos os sistemas convencionais de 2 frascos.
Clique aqui para saber como

fazer o seu o afastador.
fi
Insira o cimento escolhido com excesso na peça

protética. Leve-a em posição e observe sempre
o extravasamento de excessos em todas as fa-
ces. Cimente sempre de dois em dois dentes
para que possa ter certeza do posicionamento
correto de ambos.
Após remover todos os ex-

cessos com um pincel,
passe o dental sempre no
sentido em que inserir as
peças, como se estivesse
empurrando-as de encon-
tro ao preparo para que
não se desloquem.
Caso perceba algum des-

locamento, remova, colo-
que cimento e insira nova-
mente.
Ao nal polimerize 40s em

cada face dental.
fi
fi
Quadros para impressão
5
Facetas Resina Composta
Faça o jateamento com Condicione com ácido fosfórico

Aplique duas camadas
por 1min para limpeza. Esfregue
óxido de alumínio por
2
de silano
1 10s
com um microbrush.
Lave e seque. 3
Evapore solventes, remova
4
Aqueça com ar quen- excessos e guarde a peça
5 6
Aplique camada de adesivo
te por 2 minutos. numa caixa escura.
puro (bond).
Após pro laxia com pedra pomes

e água, aplique ácido fosfórico
7
Aplique a(s) camada(s) de
9
15s nos preparos iniciando pelo Aplique a camada de ade-
esmalte até à dentina. primer. sivo puro (bond).
Insira o cimento resinoso

Remova excessos com
10
veneer escolhido na peça, Fotopolimerize 40s em to-
com excesso. 11 pincel e o dental.
12 das as faces.
O tratamento do dente depende do sistema adesivo que você escolher usar. Veri que no guia de adesão
como proceder com cada tipo de adesivo do mercado.
fi
fi
fi
Facetas Cerâmica Feldspática
Condicione com Ácido Fluorí-

Condicione com ácido fosfórico
drico 10% por 150s. Esfregue Aplique duas camadas
2
com um microbrush.
de silano
1 Lave e seque.
com um microbrush.
Lave e seque. 3

4 Aqueça com ar quen-
5
excessos e guarde a peça
6
te por 2 minutos. numa caixa escura.
puro (bond).

7
15s nos preparos iniciando pelo Aplique a(s) camada(s) de
9
Aplique a camada de ade-

Remova excessos com
10
12 das as faces.
fi
fi
fi
Facetas Cerâmica Leucita

2
com um microbrush.
de silano
1 Lave e seque.
com um microbrush.
Lave e seque. 3
Aqueça com ar quen- Evapore solventes, remova

4 te por 2 minutos. excessos e guarde a peça
5 6
puro (bond). numa caixa escura.

7
9

Remova excessos com
10
12 das as faces.
fi
fi
fi
Facetas Cerâmica Dissilicato de Lítio

2
com um microbrush.
de silano
1 Lave e seque.
com um microbrush.
Lave e seque. 3

Aqueça com ar quen-
4 te por 2 minutos.
5
puro (bond). 6
excessos e guarde a peça
numa caixa escura.

7
esmalte até à dentina. primer. 9 sivo puro (bond).

Remova excessos com
10
12 das as faces.
como proceder com cada tipo de adesivo do mercado. 102
fi
fi
fi
Inlays, Onlays, Coroas Resina Composta
Faça o jateamento com Condicione com ácido fosfó-

2 3
rico por 1min para limpeza.
1 óxido de alumínio por 10s
Esfregue com um microbrush. de silano
Aqueça com ar quente Aplique camada de adesivo Evapore solventes e
4 por 2 minutos
5 6 polimerize 20s
Após pro laxia com pedra pomes Aplique a camada de adesivo

Aplique a(s) camada(s) de
puro (bond). Remova exces-
15s nos preparos iniciando pelo
7 esmalte até à dentina. 8 primer.

9
sos, evapore solventes e fo-
topolimerize 20s.
Aplique cimento resinoso Insira no preparo e remova os Polimerize por 40s por
10 dual dentro da restauração

11 excessos
12 cada face
O tratamento do dente depende do sistema adesivo que você escolher usar. Além dos tipos de adesivos você pode usar ade-
sivos dual ou químicos. Veri que no guia de adesão como proceder com cada tipo de adesivo do mercado.
103
fi
fi
Inlays, Onlays, Coroas Cerâmica feldspática

drico 10% por 150s. Esfregue Condicione com ácido fosfó-
2 3
1
com um microbrush.

Lave e seque.
4 por 2 minutos
5 6 polimerize 20s

e água, aplique ácido fosfórico Aplique a(s) camada(s) de
7 15s nos preparos iniciando pelo

esmalte até à dentina.
8 primer.
9
topolimerize 20s.

11 excessos
12 cada face
104
fi
fi
Inlays, Onlays, Coroas Cerâmica Leucita

2 3
1
com um microbrush.

Lave e seque.
4 por 2 minutos
5 6 polimerize 20s


8 primer.
9
topolimerize 20s.

11 excessos
12 cada face
105
fi
fi
Inlays, Onlays, Coroas Cerâmica Dissilicato de Lítio

2 3
1
com um microbrush.

Lave e seque.
4 por 2 minutos
5 6 polimerize 20s


8 primer.
9
topolimerize 20s.

11 excessos
12 cada face
106
fi
fi
Zircônia or Alumina
Prótese fixa
ou Metal
1
Jateamento com óxido de
alumínio por 10s 2
Limpe com jato de água e
seque com ar
3 Opcional: aplique primer para
metal
Preencha a prótese com cimento

dual que tenha radicais fosfatados,
sejam autoadesivo(U200, setPP, Remova excessos de
Insira no preparo.
4 Calibra Universal) ou convencionais
(Panavia V5)
5 6 cimento
7 Polimerize 40s por face
A cimentação adesiva de peças sem capacidade de adesão, como zircônia e metal ainda é um desa o. Promova preparos
convencionais com possibilidades de embricamento mecânico, prioritariamente.
107

fi
Pinos Metal
Preencha o canal com

cimento dual autoadesivo
que tenha radicais fosfa-
tados. Ex: U200, setPP,
Calibra Universal
Remova excessos
1 2
de cimento
3 Polimerize 40s por face
108
Pinos Fibra
Após tratar os pinos (con- Remova excessos

dicione com peróxido de de cimento.
hidrogênio 35% por 60s,
lave e seque, silanize),
preencha o canal com ci-
mento dual autoadesivo
usando uma ponta en- Polimerize 40s por face
dodôntica
1 2 3
após presa inicial (ao redor
de 3min)
CLIQUE AQUI PARA VER UM CASO

CLÍNICO DE CIMENTAÇÃO DE PINOS
109
O que deu errado?

Porque deu errado?
Como resolver?
Como evitar?
Alguns problemas são comuns, e você

precisa saber quais são eles, a solução
para o caso afetado e qual conduta ter
no futuro para não se repetir.
Escolhi um adesivo novo e as restaurações

#1 indiretas começaram a soltar.
PROBLEMA Pag 112
Após algum tempo as peças que cimentei

#2 voltaram todas amareladas.
PROBLEMA Pag 117
Após algum tempo alguma das peças que

#3 cimentei voltou manchada.
PROBLEMA Pag 120
Já tive peças que estão perfeitas no

#4 modelo mas na boca desadaptam e não
PROBLEMA
Pag 134 entram.

A peça cimentada quebrou

#5
PROBLEMA Pag 140
Usei um cimento auto-adesivo com

#6 condicionamento ácido e a peça soltou
PROBLEMA Pag 148
O paciente chegou com a peça na

#7
PROBLEMA
Pag 151 mão
#8 Ficou excesso de cimento na proximal

PROBLEMA
Pag 157
rbfonseca

PROBLEMA #1
Escolhi um adesivo novo e as restaurações
indiretas começaram a soltar.
Quais são as Causas disto?
Causa 1. Adesivo e Cimento incompatíveis
Adesivos de frasco único tem baixo pH e são incompatíveis

com cimentos dual que contém amina terciária (ver pag. 40)
Quanto menor o pH
maior será a
incompatibilidade
E a Solução?
Faça a re-cimentação observando para não ter
cimento e adesivos incompatíveis.
1. Esta falha comumente acontece na adesão entre

remanescente dental e camada adesiva.
2. Observe se restaram resquícios de cimento no dente

(normalmente não).
3. Você precisa fazer uma pro laxia no preparo, com pedra

pomes e água. Asperize o local do preparo com jato de
óxido de alumínio (padrão ouro), ou ponta diamantada.
Refaça todo processo adesivo no dente.
4. Trate a parte interna da peça considerando que agora

você está recimentando uma interface resinosa, pois o
cimento cou “grudado" na peça.
O jateamento de Al2O3 pode ser feito no laboratório

ou com esta peça do lado direito acoplada ao
equipo.
fi
fi
Como previno isto de repetir?
Leia a Bula do seu produto. Se o Adesivo

for universal ou autocondicionante, é certo
que o pH é baixo. Se for convencional,
pode variar de 2.1 até 6.9.
Os de pH muito baixo (abaixo de 3.0-3.5)

devem ser evitados com estes cimentos:
Causa 2. Passou a usar Adesivo Autocondicionante

e esqueceu da limpeza do substrato.
Os adesivos autocondicionantes precisam que o

substrato dentário esteja limpo. Caso contrário não
funcionam bem para as cimentações.
E a Solução?
Faça a re-cimentação
observando para não ter cimento
e adesivos incompatíveis (as rbfonseca
orientações são as mesmas da
página 112).
Faça pro laxia com pedra pomes e água (não

use pasta pro lática) sempre antes de cimentar.
rbfonseca
fi
fi
PROBLEMA #2
Após algum tempo as peças que cimentei
voltaram amareladas.
Causa 1. Cimento dual que contém amina

terciária
Aminas oxidam com o tempo e amarelam. Se as

peças são nas, o amarelado aparecerá.
fi
E a Solução?
Infelizmente, este problema levará à
substituição das restaurações.
rbfonseca
Se a peça tem espessura

menor que 1,5mm (no
máximo 2,0mm) e a Se a peça tem
cerâmica não for opaca, espessura maior que
use cimento 2,0mm use cimento
fotopolimerizável (não dual, sem problemas.
tem amina). Polimerize
pelo menos 40s por face.
Causa 2. Não fotopolimerizou corretamente
E a Solução?
Infelizmente, este problema levará à
substituição das restaurações.
- Polimerize 40s em cada face dental.
- Avalie seu LED para que tenha pelo

menos 1000mW/cm2
- Encoste o LED na Peça ao cimentar

para perder menos irradiância.
- Tenha um bom aparelho

fotopolimerizador.
Quer assistir duas aulas que explico tudo sobre Leds

e como você avaliar e escolher o seu?
CLIQUE AQUI PARA AULA 1
CLIQUE AQUI PARA AULA 2

PROBLEMA #3
Após algum tempo alguma das peças que
cimentei voltou manchada.
Causa 1. Cimentou todas as peças de única vez

ou alguma se moveu durante a cimentação.
Note a mancha na distal do dente 11 Note a mancha no dente 12
rbfonseca
rbfonseca
Cimentar várias peças ao mesmo tempo pode fazer alguma

movimentar e incluir bolhas de ar. Quando as peças se movem é
possível que bolhas de ar tenham incorporado dentro do cimento. O
oxigênio impede a polimerização do cimento na região e com o
tempo surge a mancha, normalmente acastanhada.
E a Solução?
Se a mancha for localizada avalie a
possibilidade de removê-la por desgaste
com broca, de palatina para vestibular, e
preencher com resina.
Inicial Facetas
Vejam que neste caso cimentamos todas as 6 facetas de uma

única vez. Suspeitamos que ao remover excessos com o alguma
peça pode ter se deslocado minimamente e incluído bolha de ar.
fi
O resultado imediato está perfeito, mas a mancha surge com

2-3meses, normalmente.
rbfonseca
rbfonseca
Fizemos a penetração com

uma ponta diamantada
1011 no angulo disto-
incisal, conseguimos
acessar a mancha e limpar
desgastando.
Observe o orifício de acesso e a extensão do desgaste feito

sem afetar a faceta e desgastando pouco o dente.
rbfonseca
Faça o condicionamento ácido e aplicação do seu sistema

adesivo, com posterior fotopolimerização.
rbfonseca rbfonseca
Você deverá preencher a cavidade com uma resina ow, pois ela preenche
melhor os microespaços devido ao maior escoamento. A quantidade é
pequena, e portanto normalmente uma cor A1 servirá. A cor da resina que
restaura deve ser escolhida com base na cor do substrato dentinário, tendo
opacidade mediana (cores de corpo ou dentina não muito opaca). Neste
caso usamos a Filtek z350 ow A1 e depois a Body A2.
rbfonseca
rbfonseca
rbfonseca Faça o polimento da

resina e cerâmica.
Resultado nal
resolvendo o caso
que já tem 6anos de
acompanhamento.
fi
fl
fl
rbfonseca
rbfonseca
rbfonseca
Outro caso resolvido

de maneira similar.
- Cimente as peças duas a duas.
- Estabeleça ordem de inserção para seguir

sem desadaptações ou mal posicionamento.
- Remova excessos de cimento com cuidado.
- Se as peças se moverem, remova, coloque

cimento novamente e reinsira no preparo
rbfonseca
Causa 2. Colocou pouco cimento na peça e não

extravasou para vedar as interfaces.
Com pouco cimento é possível que bolhas de ar sejam incorporadas

dentro do cimento.
Causa 3. Jogou luz (3-5s) para “endurecer" o

cimento e quebrar excessos.
Evidências cientí cas apontam que o cimento quebra deixando um

microgap marginal que pode facilitar a pigmentação localizada nas
margens.
Na seta branca note o

manchamento marginal
decorrente do não
selamento perfeito.
Esta manchas surgiram
5 anos após a
cimentação. Note a
rbfonseca mancha mais interna
no dente 12 (seta
preta), decorrente
também de um
problema no selamento
marginal.
fi
E a Solução?
Avalie a possibilidade de removê-la por
desgaste com broca e preencher com
resina. Em alguns casos temos que trocar
as facetas.
rbfonseca
rbfonseca
Situação inicial deste caso e condição logo após a cimentação. Note que
aparentemente as margens estão todas perfeitas.
rbfonseca
Um ano e 6 meses após, iniciamos a observação de pequena mancha na
cervical do 13.
rbfonseca
rbfonseca
Infelizmente a paciente não retornou nas consultas de acompanhamento e

somente 6 anos depois foi ao consultório já apresentando uma mancha
evoluída no dente 12 e outra localizada no 13.
Informamos à paciente sobre as

possibilidades e decidimos manter as
facetas e remover as manchas
restaurando com resina no 12 e polindo
margem do 13. Selecionamos a cor com
o mapeamento cromático que sempre
praticamos. Quer aprender esta
técnica? CLIQUE AQUI.
rbfonseca
Estas foram as cores escolhidas. Fizemos as cavidades no 12 eliminando as
manchas e procedemos à restauração. Neste caso não foi possível
condicionar a cerâmica, e por isso zemos um protocolo adesivo
convencional para resinas diretas.
fi
Aplicação da resina uida Grandioso B2
rbfonseca
Aqui já temos a DA2 e depois a B1E da Estelite Omega

aplicadas.
fl
rbfonseca
rbfonseca
Caso solucionado. No dente 13 foi feito acabamento com ponta

F e depois FF 3195 e posterior polimento com borrachas para
cerâmica DHpro.
- Carregue as peças com excesso de cimento
- Limpe os excessos de cimento com um pincel,

antes de fotoativar.
- Nas consultas de acompanhamento, inspecione

as interfaces e, se preciso, faça o selamento com
uma resina ow (ácido, adesivo e ow).
- Sempre faça o cimento extravasar em todas as

faces, sendo este um sinal de bom selamento
marginal.
rbfonseca
rbfonseca
fl
fl
PROBLEMA #4
Já tive peças que estão perfeitas no modelo
mas na boca desadaptam e não entram.
Causa 1. Erro em algum procedimento de

moldagem ou construção do modelo.
Bolhas no
término
Bolhas
internas
Bolhas nos términos ou internas podem gerar desadaptações das

peças. Do mesmo modo, erros no vazamento e uso dos modelos
podem atrapalhar.
E a Solução?
Nestes casos o ajuste deve ser interno.
Observe se ajustes internos nas peças
poderão fazer adaptar. Se estiver
complicado demais, pre ra moldar
novamente (você perderá menos tempo e
terá menos stress).
Locais que são comuns de desadaptação:
- Ângulos internos
- Paredes circundantes de caixas proximais

fi

- Avalie sempre seu molde com critério. Se car
na dúvida repita.
- Trabalhe com um bom laboratório.
- Tenha um papo livre com seu técnico de modo

que possam se ajudar na detecção de
problemas mesmo antes das peças serem
feitas.
- TENHA UMA TÉCNICA DE MOLDAGEM QUE

TE PERMITA ACERTAR MUITO
(clique aqui para aprender como)
rbfonseca rbfonseca
rbfonseca
fi
Causa 2. O seu protético pode ter esquecido de

ajustar as proximais no modelo mestre.
Existem pelo menos dois modelos feitos pelos laboratórios para o

seu trabalho nal: um é maciço e o outro é troquelizado. A maior
parte do trabalho é feito no troquelizado mas ao nal os pontos de
contato precisam ser ajustados no modelo “mestre”, o maciço.
rbfonseca
rbfonseca
Modelo maciço
Modelo troquelizado
fi
fi
E a Solução?
Ajuste as peças nas proximais ou reenvie ao
laboratório para fazer isto.
Antes do ajuste.
Note que as pe- Após o ajuste. Note
ças batem as que agora as peças
proximais e não chegam ao término.
chegam ao tér-
mino.
rbfonseca
Este ajuste precisa ser muito cuidadoso, principalmente se suas peças são mais nas. Se tiver
receio, peça ao laboratório para fazer este passo pra você.
fi

- Siga os passos de prova em modelos que
sugerimos na página 88 deste ebook.
- Sempre converse com seu Laboratório sobre os

casos.
rbfonseca
rbfonseca
rbfonseca
PROBLEMA #5
A peça cimentada quebrou
Causa 1. Contatos oclusais não ajustados,

polidos e bem distribuídos em intercuspidação
ou movimentos.
rbfonseca
E a Solução?
Faça a re-cimentação caso os fragmentos
estejam bem adaptados.
1. Procure a causa da fratura e corrija, ajustando a oclusão.
2. Esta falha comumente acontece na adesão entre remanescente

dental e camada adesiva.
3. Observe se restaram resquícios de cimento no dente

(normalmente não).
4. Você precisa fazer uma pro laxia no preparo, com pedra pomes
e água. Asperize o local do preparo com jato de óxido de
alumínio (padrão ouro), ou ponta diamantada. Refaça todo
processo adesivo no dente.
5. Trate a parte interna da peça considerando que agora você está

recimentando uma interface resinosa, pois o cimento cou
“grudado" na peça.
rbfonseca
Neste caso houve uma fratura da peça, mas o encaixe estava perfeito,
sendo os fragmentos recimentados. O substrato dental foi asperizado com
jato de Al2O3 por 10s, condicionado com ácido fosfórico por 15s e um
adesivo aplicado (neste caso usei somente o Bond, por ser em esmalte)
Fragmentos foram jateados com Al2O3, e receberam silano e adesivo puro.

Foram cimentados com NX3 veneer.
fi
fi
rbfonseca
Após a cimentação concluída fomos à parte decisiva: o equilíbrio oclusal.
rbfonseca
Note que do lado do 13 e 12, o canino tem contato em lateralidade mas o 12

também, o que pode prejudicá-lo no futuro. Porém ca claro no 23 e 22 que
o canino deste lado está longe de ter contato, sendo esta a causa da fratura
observada.
fi
rbfonseca
Acrescentamos resina na crista marginal medial dos caninos (maior volume

no 23) para criar o deslize relativo ao guia em lateralidade.
Agora sim, para direita e esquerda temos a proteção da guia canina. Este
ajuste foi re nado e polido para que seja efetivo e duradouro. A Vestibular
também foi acabada e polida.
rbfonseca
rbfonseca
fi
- Faça o ajuste em oclusão, protrusão e

lateralidade de todos os seus casos.
rbfonseca
Causa 2. Seu paciente pode ter sofrido algum

acidente.
E a Solução?
Faça a re-cimentação caso os fragmentos
estejam bem adaptados.
Caso inicial e
imediatamente após
a cimentação de 27
coroas.
Nove anos após o paciente sofreu uma queda e ao bater o rosto no chão
fraturou os dois centrais. Note que o 21 tem adaptação perfeita, mas o 11
necessitou de instalação de um pino de bra antes da colagem dos
fragmentos.
rbfonseca
PFV sendo instalado no dente 11 e note depois que estou provando o

fragmento, o qual teve perda da região distal. Observe o 21 já
perfeitamente cimentado.
Ambos elementos já cimentados.
Quer ver uma aula em que explico este caso?
CLIQUE AQUI.
fi
- Infelizmente acidentes não podem ser

prevenidos, mas conhecer os materiais adesivos
e seu uso pode minimizar os danos.
rbfonseca
PROBLEMA #6
Usei um cimento auto-adesivo com
condicionamento ácido e a peça soltou
Causa 1. Condicionamento ácido prévio a

cimentos auto-adesivos reduz o potencial
adesivo destes cimentos
Em um cimento resinoso autoadesivo existem as moléculas resinosas, partículas de carga

convencionais e algumas partículas especiais que vão sendo consumidas para que se eleve
o pH ao longo da reação e o cimento se estabilize em uma condição mais hidrófoba.
Após a mistura e em contato com a es-

trutura dental estes cimentos desmine-
ralizam e in ltram a dentina e esmalte,
promovendo adesão micromecânica e
química. Esta dissolução mineral junto
com a dissolução das partículas (as la-
ranja) são fundamentais para as rea-
ções que estabilizam o cimento.
Aplicar ácido fosfórico antes, atrapalha

este processo e possivelmente irá gerar
uma falha futura.
fi
E a Solução?
Faça a re-cimentação (as orientações são as
mesmas da página 112).
rbfonseca
- Evite condicionar a dentina quando for usar um

cimento auto-adesivo.
PROBLEMA #7
O paciente chegou com a peça na mão.
Causa 1. Erro em algum passo do processo de

cimentação.
É preciso inspecionar a peça e

preparo para identi car a
provável causa.
fi
ASPECTO CLÍNICO OBSERVADO

CLASSIFICAÇÃO DO ERRO
Cimento permaneceu no
Peça saiu com cimento
dente e a peça está limpa
Escolha do adesivo incorreto x
Aplicou adesivo incorretamente x
Incompatibilidade entre cimento e adesivo x
Preparo sujo antes da cimentação x
Não aplicou clorexidina após ácido fosfórico

x
em dentina
Led utilizado é fraco, não polimerizando o
x x
su ciente
Peça muito grossa ou opaca e usou cimento
x
fotopolimerizável
Esqueceu de aplicar adesivo no dente e o
x
cimento é convencional
Aplicou adesivo no dente e o cimento é
x
autoadesivo
Condicionou a cerâmica com ácido uorídrico
x
pelo tempo incorreto
Não aplicou silano x
Condicionou a peça de resina com ácido

x
uorídrico
Condicionou Zirconia com ácido uorídrico x
Fotopolimerizou cimento autoadesivo

x
imediatamente após inserção na cavidade
Passou cimento no pino ao invés de inserir no
x
canal
fl
fi
fl
fl
E a Solução?
Para todas estas situações você
poderá recimentar as peças,
veri cando sua integridade.
Cas ciment tenh Cas ciment tenh

ficad n dent ficad n peç
Você precisará
asperizar o dente
Você precisará
fazendo idealmente
asperizar a peça com
jato de Al2O3. Lave,
jato de Al2O3 e seguir
seque e aplique
as orientações que
adesivo e cimento
estão na página 112.
adequado ao caso.
Jateie também a
peça e refaça o
tratamento super cial
correto na mesma.
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o
o
o
o
o
o
o
a
a
o
o
e
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a
a
- Saiba abaixo como evitar.
CLASSIFICAÇÃO DO ERRO COMO EVITAR
Pre ra sistemas adesivos de 2 frascos. Alguns cimentos reque-

Escolha do adesivo incorreto
rem adesivos especí cos para ajudar em sua polimerização.
Todos os passos de aplicação de um adesivo são fundamen-
Aplicou adesivo incorretamente
tais. Veja no guia de adesão como proceder.
Cimentos dual ou químicos com amina podem reagir negativa-
Incompatibilidade entre cimento e adesivo mente com adesivos de frasco único. Pre ra sistemas adesivos
de 2 frascos ou cimentos sem amina.
Preparo sujo antes da cimentação Sempre faça pro laxia com pedra pomes antes de cimentar.
Não aplicou clorexidina após ácido fosfórico As MMPs degradam o processo adesivo quando você aplica
em dentina ácido em dentina e não inativa com clorexidina. SAIBA MAIS
Led utilizado é fraco, não polimerizando o Polimerize sempre “encostando” o LED na peça.
su ciente Tenha um Led com pelo menos 1000mW/cm2

Peça muito grossa ou opaca e usou cimento Peças grossas ou opacas bloqueiam a luz. Deve-se usar ci-
fotopolimerizável mento dual e estender o tempo de fotoativação (40s/face)
Esqueceu de aplicar adesivo no dente e o Todo cimento convencional (dual ou foto) precisa do adesivo no
cimento é convencional dente.
Quando o cimento é autoadesivo, aplicar um adesivo antes
Aplicou adesivo no dente e o cimento é
bloqueia sua interação com o dente e reduz sua neutralização.
autoadesivo
Use um bom cimento autoadesivo e não aplique adesivo antes.
Condicionou a cerâmica com ácido uorídrico Veri que nossos protocolos e aplique o tempo certo para cada
pelo tempo incorreto material
O silano media a ligação entre peça e adesivo/cimento. Sempre
Não aplicou silano
deve ser aplicado.
Condicionou a peça de resina com ácido Resinas devem ser jateadas ao invés de condicionadas, pois o
uorídrico ácido removerá a sílica que é importante p/ ligação com silano.
Zirconia não tem adesão convencional, devendo ser jateada
Condicionou Zirconia com ácido uorídrico para criar microretenções. Use primer metálico e cimento com
radicais fosfatados.
Fotopolimerizou cimento autoadesivo Há que se aguardar pelo menos 3 min para que o cimento te-
imediatamente após inserção na cavidade nha reação de adesão com o dente e neutralize-se.
Passou cimento no pino ao invés de inserir no Com isto muitas bolhas são geradas dentro do canal. Injete o
canal cimento no canal com ponteira de auto mistura endotip.
fl
fi
fi
fi
fi
fi
fl
fl
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Causa 2. Trinca/Fratura dental ou radicular não

detectada previamente
rbfonseca
Este tipo de causa normalmente

ocorre em pinos metálicos que
aparentam estar no
comprimento ideal mas
continuam soltando
E a Solução?
Veri que a extensão da trinca. Em
muitos casos ela é subgengival e
vertical e o dente é perdido.

- Avalie a correta indicação dos sistemas de
pinos.
- Desgaste o remanescente o mínimo possível.
- Tente sempre obter férula.
- Veri que a oclusão do paciente sempre.
CLIQUE AQUI PARA VER UMA AULA DESTE TEMA
Clique aqui
para conhecer
este programa
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PROBLEMA #8
Ficou excesso de cimento na proximal
Causa 1. Erro na limpeza dos excessos ou

polimerização do cimento antes do tempo.
E a Solução?
Você pode usar tiras metálicas serrilhadas (TDV,
Comet ou DhPro), pontas diamantadas 2200 e
tiras de lixa de aço, nesta sequência.

- Cimente as peças de duas em duas para evitar
excessos de cimento.
- Faça afastamento gengival para melhorar

acesso e retirada do cimento excedente.
- Limpe o excesso na proximal com um o dental

no ou esponjoso. Cuidado para as peças não
moverem durante sua inserção.
- Evite jogar 3-5s de luz para depois quebrar o

cimento. Limpe-o ainda uido.
rbfonseca
fi
fl
fi
6
Agradecimento “A excelência não é um evento, é um
hábito.
Aristóteles
rbfonseca
Agradeço a cada um que obteve este livro estes conhecimentos é necessário que
e torço muito que o conteúdo aqui presen- você estude os conteúdos, e nós pode-
te tenha feito a diferença em suas atitudes mos ajudá-lo nisto em nossa plataforma
clínicas, fomentando a realização de téc- online, a 5W Courses.
nicas corretas e seguras. Para sedimentar
160
”
O que falam de nós:

161
162
Acesse:
www.reabilitadorphd.com.br
O que você irá encontrar?
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ajuda;
-muito, muito mais!
163

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O Professor Rodrigo 5w é professor, clíni- Universidade Federal de Goiás. Publicou

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* principalmente aquelas com características adesivas

Por qual motivo?

Zarone et al 2005. Suansuwan & Swain 2001

Estejam adesivamente unidos, com-

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Toda Cimentação Adesiva é dependente

Os 4 elos da cimentação adesiva.

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Precisa responder estas

Que material restaurador irei cimentar?

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Todas as Resinas Compostas tem capaci-

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Cores de Esmalte da Aura (SDI);

Z250XT (3M); Vit-l-essence (Ul-

Nanoparticuladas SIM Z350XT (3M)

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Por que é importante

Sobre qual substrato farei a

Veri que sobre qual substrato você irá cimentar e então

Substrato O que fazer?

Qual tipo de Material/Cimento

Usaremos SEMPRE materiais à base de resina,

TIPOS DE CIMENTO RESINOSO

NECESSITA QUE ALGUM PROCE-

DUAL (FOTO + QUÍMICO)

AUTOADESIVO DUAL (FOTO + QUÍMICO)

Exemplos de cimentos resinosos

Obs: No Calibra Veneer você encontra 5

Obs: No Variolin Esthetic você encontra

Obs: No kit introdutório do NX3 vem

Obs: O kit introdutório do Allcem Veneer é bem

Obs: O kit do Rely-x Veneer tem 5 cores, Trans, A1,

Exemplos de cimentos resinosos

Obs: O NX3 também não tem amina terciária e tem as pas-

Obs: O BiFix QM tem 3 cores disponíveis (universal, transparente e branco opa-

Obs: O AllCem core é mais viscoso que o All-

Obs: O Rely-X Ultimate precisa do agente adesivo “SingleBond

Obs: O Rely-X ARC tem embalagem do sistema de cliques (1 a 2

Obs: O Rebilda DC (Voco) é um ci-

Ele pode ser comprado em embala-