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ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA

SÃO LEOPOLDO MANDIC RIO DE JANEIRO


ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA
ATUALIZAÇÃO EM ODONTOLOGIA ESTÉTICA
APERFEIÇOAMENTO EM OCLUSÃO

Coord. Prof. Marcelo de F. Souza Ávila -


marcelos_avila@hotmail.com
RETENTORES INTRARRADICULARES
Remanescente Radicular

É o órgão dental que perdeu


sua coroa total ou
parcialmente, por causas
acidentais, cáries ou por
análise e indicação
profissional.
INDICAÇÕES
- Dentes com coroas fraturadas
- Dentes com excessos de restaurações
- Grandes destruições por cáries
- Má posição dental
CONTRA-INDICAÇÕES

- Comprometimento endodôntico;
- Raízes residuais, pequenas ou curtas;
- Raízes fragilizadas;
- Relação comprimento da raiz/membrana periodontal desfavorável;
PREPARO DO REMANESCENTE RADICULAR
Preparo de Topo
Dois planos inclinados

Um plano horizontal Côncavo ou taça


PREPARO DO REMANESCENTE RADICULAR
Preparo do Conduto Radicular
(Comprimento, Diâmetro, Conicidade)

- Conhecimento da anatomia radicular


- Utilizar baixa rotação
- Visão direta
- Orientação da dilatação
dentes superiores: p/ lingual
dentes inferiores: p/ vestibular
Preparo do Conduto Radicular
Forma do conduto (secção transversal)
A- Unirradicular: elíptico
B- Multirradicular: acompanha a forma da câmara pulpar
Profundidade
A- 2/3 do comprimento da raiz
B- no mínimo igual ou maior que a altura da coroa clínica
C- Ápice: 4 mm de obturação
DIMENSÕES

C B = ou > A

B = 2/3 D
D
B C = ou > 4mm

A
PREPARO DO CONDUTO
Peeso
Largo
Root Canal Drill
PEESO ROOT CANAL DRILL LARGO
NÚCLEOS
São peças de retenção intra ou intra e
extra radicular, destinadas a substituir a
estrutura dental da coroa, total ou
parcialmente.

- Núcleos Metálicos Fundidos.

- Núcleos Cerâmicos.
- Núcleos de Preenchimento.
Tipos de Núcleos Fundidos
PARCIAIS: presença de remanescente
coronário
TOTAIS: ausência de remanescente
coronário
A- Simples
B- Com base estojada
C- Com centro desviado
D- Bipartido/transpassado
TIPOS DE NÚCLEOS
MÉTODOS DE CONFECÇÃO

DIRETO: Modelados em cera ou resina


acrílica diretamente na boca.

INDIRETO: Confeccionados no laboratório em


modelos de gesso.
MÉTODO DIRETO COM RESINA ACRÍLICA
Dentes Unirradiculares
Núcleos Multirradiculares
Indicações dos Tipos de Núcleos
CANAIS PARALELOS CANAIS DIVERGENTES

COM CÂMARA NÚCLEO FUNDIDO NÚCLEO FUNDIDO


PULPAR APROFUNDA TODOS APROFUNDA O CANAL
OS CANAIS DE MAIOR VOLUME

SEM CÂMARA NÚCLEO FUNDIDO NÚCLEO FUNDIDO


PULPAR APROFUNDA TODOS BIPARTIDO/TRANSP.
OS CANAIS APROFUNDA TODOS
OS CANAIS
MÉTODO DIRETO COM RESINA ACRÍLICA
Dentes Multirradiculares:
com câmara pulpar
DENTES MULIIRRADICULARES
Sem Câmara Pulpar
Núcleos
Método Indireto

Pino Metálico ou
de Resina

Material de
Moldagem

Moldeira
Núcleos
Método Indireto
NÚCLEOS
- Com Base Estojada
- Bipartido
- Transpassado
Núcleo Estojado
Núcleo Bipartido
Núcleo Bipartido
Núcleos Transpassados
Sobrenúcleos
Sobrenúcleos
NÚCLEOS DE PREENCHIMENTO

Pinos
Pré- Fabricados

Preenchimento

Coroa
Pinos Pré-Fabricados Metálicos
FKG UNIMETRIC

Flexipost/ Flexiflange
Pinos Cerâmicos
PINOS DE FIBRA
- Adesividade / Resistência;
- Preservação máxima de dentina / Diâmetro do conduto;
- Comprimento da coroa; 1/1 de relação Coroa x Raiz;
- Perda óssea altera a relação biomecânica.

Rosentiel et al (2000)
Nyman e Lang (2000)
Pinos de Fibras de Carbono
C-Post
PINOS DE FIBRA DE VIDRO
Retentores Intrarradiculares
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS

Coord. Prof. Marcelo de F. Souza Ávila -


marcelos_avila@hotmail.com
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS
Vantagens:

Módulo de elasticidade muito próximos ao da dentina;


Estéticos;
Elimina etapa laboratorial;
Biocompatibilidade;
União aos cimentos resinosos e resinas de
preenchimento;

Clavijo et al, 2008 & Martins et al, 2011


Sato, Francci e Nishimura, 2004 & Cecchin et
al, 2007
Retentores Intrarradiculares
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
- Preparo Dentário
Retentores Intrarradiculares
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS

- Preparo dos Condutos


NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
- Biomecânica
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS
OBSERVAÇÕES:
- Procedimento técnico sensível.
- Dificuldade de Polimerização no interior do conduto.
- Adesividade x Biomecânica.
- Importância da presença de férula no remanescente.

Abou-id et al, 2012


Cecchin et al, 2007.
Fraga et al, 2006
Sato, Francci e Nishimura, 2004
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS

Núcleo de Preenchimento Fibrorresinoso


Descrição da Técnica
Planejamento, seleção do pino e dos instrumentos rotatórios
para o preparo;
Definição do comprimento de trabalho.

Fonte: Leonardo Muniz,


2010.
Descrição da Técnica
Desobturação do canal;
Isolamento absoluto;
Preparo do canal para o pino;

Fonte: Leonardo Muniz,


2010.
Descrição da Técnica
Prova do pino;
Corte e preparo do pino;
Limpeza do pino com álcool;
Aplicação do silano, que deve permanecer em contato com o pino por 60
segundos;
Remoção do excesso do silano com leve jato de ar;

Fonte: Leonardo Muniz, 2010.


Descrição da Técnica
Irrigação final do canal para a cimentação adesiva do pino;
Secagem do canal com cones de papel absorvente;
Condicionamento do canal com ácido fosfórico por 15 segundos;
Lavagem abundante com água (mínimo de 15 segundos);
Remoção do excesso de água com cones de papel absorvente, para a
aplicação do adesivo;

Fonte: Leonardo Muniz,


2010.
Descrição da Técnica
Aplicação de adesivo dual, preferencialmente com um
microbrush fino e longo;
Remoção do excesso de adesivo com cone de papel
absorvente;
Evaporação do solvente com breve jato de ar;
Fotopolimerização do adesivo por 40 segundos;

Fonte: Leonardo Muniz, 2010.


Descrição da Técnica
Manipulação do cimento dual com espatulação em placa
de vidro;
Introdução do cimento no interior do canal com o
auxílio de uma broca Lentullo, girando em sentido
horário;
Inserção do pino;

Fonte: Leonardo Muniz,


2010.
Descrição da Técnica

Remoção do excesso do cimento resinoso;


Fotopolimerização por 120 segundos;

Fonte: Leonardo Muniz,


2010.
Descrição da Técnica
Confecção do núcleo de preenchimento, para a
realização do preparo e confecção de coroa
provisória ou para a restauração direta com
resina composta

Fonte: Leonardo Muniz,


2010.
Pinos Acessórios

Andrade et al– apud Miyashita e Mello (2006)


NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS
Pino Anatômico/Núcleo
Fibrorresinoso

Goes, Azevedo e Caiado-apud Salazar Fonseca (2008)


Pino Anatômico/Núcleo
Fibrorresinoso
PRESENÇA DE FÉRULA

Fontes: Leonardo Muniz e cols,


2010.

O elemento dentário deve ter o mínimo de 2 mm de altura de remanescente coronário


acima da junção cemento-esmalte circundando 360º de preparo dentário para garantir
resistência apropriada ao remanescente radicular, frente aos carregamentos
fisiológicos.
(Pereira et al., 2006; Izadi et al., 2010)
FÉRULA

Fontes: Elio Mezomo e cols, 2009; Leonardo Muniz e cols, 2010.


Cimentação
Cimentos Resinosos
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS

ADESÃO E CIMENTAÇÃO
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS

FATORES QUE INTERFEREM NA ADESÃO


Limpeza e regularização da superfície radicular;

Volume de cimento e contração de polimerização

Pino anatômico.
Grandini e Ferrari (2002) Andrade et al (2006)
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS

FATORES QUE INTERFEREM NA ADESÃO

Ponta msturadora ( ex: Multilink


Automix, Ivoclar Vivadent; Nexus, Kerr)

Góes, Carlini, Andrade ( 2001)


NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS

ADESÃO E CIMENTAÇÃO
Polimerização Dual Polimerização Quimica
NÚCLEOS FIBRORRESINOSOS

Núcleo Fibrorresinoso Fresado


Núcleos Fibrorresinosos

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