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Delineamento

em PPR
Delineadores
“Instrumento essencial ao planejamento e
à identificação de todos os procedimentos
, desde o primeiro contato com o paciente
até a conclusão da prótese”

Rezende, 2003
Delineadores

“ Instrumento utilizado para determinar o


paralelismo relativo entre duas ou mais
superfícies de dentes ou outras partes do
modelo de uma arcada dentária.”

Paralelômetro/ Tangenciômetro/ Paralelígrafo

Cummer, 1942; Applegate; 1954; McCraken, 1960


Tipos de Delineadores

Ney Company, Bio-Art, DFL, Degussa, Jelenko,


Williams, Kruppmodel K3, Nesor model D,
Dentaurum Paratherm, Dentaurum Paraline,
Paralelômetro Intra-Oral, etc.

Importado: Ney
Nacional: DFL e Bio-Art

Todescan, 1996; Kliemann & Oliveira, 1999


Partes do delineador
1. CORPO
2. MESA ANALISADORA
3. PONTAS ACESSÓRIAS
Partes do delineador
3. PONTAS ACESSÓRIAS
- Porta Grafite
- Calibradora de Retenção
-Recortadores de cera
- Braçadeira ou Suporte para Caneta
Calibração da Retenção

Calibração de Calibração de
áreas menos áreas mais
retentivas retentivas

0,25mm 0,5mm 0,75mm


Calibração da Retenção
Em função das ligas

Maior
Ligas nobres flexibilidade

0,50 - 0,75mm : Liga Áurea

Ligas não Pouca


nobres flexibilidade

0,25: Co-Cr ( 95% Utilizadas)


Partes do delineador
3. PONTAS ACESSÓRIAS

Faca , Cinzel, Recortadores de cera


Princípio de Funcionamento
Lei da Física “Todas as perpendiculares a um
mesmo plano são paralelas entre si.”
Direção de Inserção
“Percurso realizado pela PPR desde o momento do

seu contato inicial com os dentes suportes até o seu

assentamento final na arcada.”

Trajetórias rigorosamente paralelas entre si


Quando Delinear ?
Modelo de
Estudo

Modelo de
Trabalho
Fatores Determinantes da Direção de Inserção

- Plano Guia;

- Áreas Retentivas;

- Interferências Dentais, Ósseas ou Teciduais;

- Estética.
Finalidades do Delineamento
• Determinação dos planos guias;

• Determinação de áreas retentivas equivalentes;

• Identificação de interferências ósseas, mucosas ou


dentárias;

• Determinar o equador protético;

• Fresagem de coroas;

• Paralelismo de encaixe.
DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO DE INSERÇÃO

Técnicas
1. Roach ou dos Três Pontos

2. Roth ou da Bissetrizes

3. Conveniência, Seletiva, Tentativas, Applegate

Todescan, 1996
DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO DE INSERÇÃO
1. Roach ou dos Três pontos

- 3 pontos no modelo, 2 posteriores e 1 anterior:

• Posterior: Mesial dos suportes distal;


• Anterior: Entre IC .

Superior: Entre terços médio e incisal


Inferior: Bordo Incisal . .

Todescan, 1996; Zanetti & Laganá, 1996


DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO DE INSERÇÃO
1. Roach ou dos Três pontos

- Na ausência dos dentes:


• Rolete de cera no local do dente ausente

Pontos sobre dentes: “Pontos Reais”


Pontos sobre cera: “Pontos Virtuais”

Todescan, 1996; Zanetti & Laganá, 1996


Método de RoacH

 Método difundido, fácil e rápido;

Críticas: a direção de inserção obtida exige um preparo


de boca extenso e prejudicial, pois o método desconsidera
as características individuais de cada elemento dental.
DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO DE INSERÇÃO
2. Roth ou das Bissetrizes
Grau de Inclinação dos dentes suportes através
dos seus longos

b
a
Método das Bissetrizes

Muito trabalhoso;

Considera a inclinação de cada dente, mas não


considera o contorno da coroa de cada dente;

Não considera outras regiões anatômicas de interesse


protético.
DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO DE INSERÇÃO
3. Conveniência, Tentaiva, Seletivo ou Applegate

Analisa todas as áreas do modelo que se relacionará com


a PPR, tanto tecido mole, como dentes.

Baseado no
Planejamento
Selecionado
Método da Conveniência
 Tentativas

 Direção ântero-posterior: planos-guia

 Direção látero-lateral: quantidade de


retenção
Método da Conveniência

 Objetivo: Melhor posicionamento será aquele que


proporciona maiores vantagens de paralelismo
(menor desgaste de planos guias), maior retenção,
melhor estética e menor interferência com o
rebordo.
Método da Conveniência
 Direção ântero-posterior : planos-guia

Faca ou cinzel
PLANO GUIA
“Faces proximais que, por se só ou através de pequenas
modificações apresentam-se ou tornam-se paralelas entre si.”

Zanetti & Laganá, 1996

“Guiam” a prótese ao seu assentamento e retirada, dando


desta forma, uma superfície de contato friccional,
resultando em maior estabilidade da prótese e do dente.

Kliemann & Oliveira, 1999


PLANO GUIA
São duas ou mais superfícies
axiais dos dentes pilares,
paralelas entre si e com
direcionamento ocluso-gengival
idêntico ao eixo de inserção e
remoção da prótese.

o eixo de inserção e
remoção pré determinado.
 Quando a prótese está assentada
na boca, os planos guias
proporcionam estabilização contra
seu deslocamento em qualquer
direção e sentido que não seja
PLANO GUIA
Outras Funções

- Proporcionar um único sentido de direção para inserção e

retirada da prótese;

- Eliminar forças tangenciais nocivas;

- Impedir retenção e impactação alimentar (ângulo morto).

Kliemann & Oliveira, 1999


PLANO GUIA
Determinar

- Buscar o paralelismo na Face Proximal e/ou Face Palatina do

Dente Pilar;

- Utilizar a faca ou cinzel;

- Paralelismo do 1/3 Médio a Oclusal ou Incisal do Dente Pilar;

Kliemann & Oliveira, 1999


Plano guia
 Modificar a trajetória de inserção

 Movimentar a platina no sentido ântero-posterior ou vice –versa

Póstero-anterior Ântero-posterior
Plano guia

Movimentar a platina no sentido ântero-posterior


(Ganhar Expulsividade)

 Criar o paralelismo ou Plano Guia


Método da Conveniência
 Direção látero-lateral: quantidade de retenção (pontas
calibradoras)

P=0,25
M =0,50
G=0,57
CALIBRAGEM DA RETENÇÃO

 Proporciona resistência ao
deslocamento da prótese no
sentido cérvico-oclusal
CALIBRAGEM DA RETENÇÃO
Dentes pilares, onde grampo
de retenção estará localizado,

 Face Vestibular dos dentes pilares


 Três Pontos
 Pontas Calibradoras
CALIBRAGEM DA
RETENÇÃO

0,25mm

0,50mm

Ligas Co-Cr: 0,25mm 0,75mm


CALIBRAGEM DA RETENÇÃO
 Retenção Necessária

 Maior estabilidade;
0,25 mm  Menor retenção;
 Limite de tolerância
biológica do dente;
 Limite de
0,50 mm flexibilidade das ligas
de Cr-Co;
Menos Flexível.
0,75 mm
Finalidades do Delineamento
• Determinação dos planos guias;

• Determinação de áreas retentivas equivalentes;

• Identificação de interferências ósseas, mucosas ou


dentárias;

• Determinar o equador protético;

• Fresagem de coroas;

• Paralelismo de encaixe.
Interferência Óssea, Mucosa, Dentária
Equador Protético
Princípios básicos
Equador dental: maior diâmetro dental

Divide a superfície dental em duas partes:


uma para oclusal: expulsiva
outra para gengival: retentiva

Expulsiva

Retentiva
Princípios básicos
Equador protético:
maior diâmetro dental traçado em função de uma
direção de inserção individualizada e pré-estabelecida.

Divide as superfícies dentais em duas


partes:

uma para oclusal: expulsiva

outra para gengival: retentiva


LINHA EQUATORIAL
Equador Anatômico:

Avalia a coroa de maneira isolada, de


acordo com o seu longo eixo.

Equador Protético:

Avalia a coroa segundo a direção de


inserção determinada no delineador.
TRAÇADO DAS LINHAS EQUATORIAIS

A Linha Equatorial Protética está ligada à


direção de inserção determinada

O que é retentivo em uma via, pode ser expulsivo se


alterarmos a trajetória de inserção
Fixação da trajetória de Inserção

Traços sobre o modelo

Cimentação de uma haste metálica

Seleção de três pontos


REGISTRO DA DIREÇÃO DE INSERÇÃO
Traços verticais
(Direito, Esquerdo, Anterior, Posterior)
Placa guia de Transferência
É feita para se obter a mesma trajetória de inserção
no modelo de estudo e no modelo de trabalho.
Finalidades do Delineamento
• Determinação dos planos guias;

• Determinação de áreas retentivas equivalentes;

• Identificação de interferências ósseas, mucosas ou


dentárias;

• Determinar o equador protético;

• Fresagem de coroas;
PPR com Attachments
• Paralelismo de encaixe.

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