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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATO

BRANCO DISCIPLINA DE PRÓTESE


REMOVÍVEL I

A lice
Ramos
Pato Branco/
2022
Den
il eamento

 O que é delineamento?

 Por que precisamos


delinear?

 Como devemos delinear?


Delineamento
yt=
?
PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Inserir/remover várias vezes

Sem prejuízo ao sistema de


suporte e a prótese

http://www.odontologiacarneiro.com.br/carneiro.jpg (BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Den
il eamento

“ Conjunto d e p r o c e d i m e n t o s d e d iag nó sti co q u e v i s a o b t e r


inf ormações a respeito d o p a d r ã o , d a f o r m a e d o contorno dos dentes
pilares e dos tecidos adjacentes”

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Porque
delinear
?
Por que
delinear?
Inúmeras combinações de desdentados
parciais; Estudar estruturas
Dentes remanescentes assimétricos e desiguais; remanescentes
Anatomia de rebordo variado;

http://image.slidesharecdn.com/proteseparcialr1/95/prteshet-tppa:r/c/i1a.lb-rpe.mblovgvspelo-ot.dcomnt/o_lgxqicAo4-
2w-6r0308K.jsp/gs?3c2b0=/1b4lo4g9+121.j1p9g84
Por que
delinear?
TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO/REMOÇÃO

“Trajetória seguida pela prótese


desde o contato inicial da estrutura
metálica com os dentes
remanescentes até o assentamento
final sobre o sistema de suporte”

http://www.odontologiacarneiro.com.br/carneiro.jpg (BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Por que delinear?

Complementa o exame clínico;

Diagnóstico;

Planejamento/plano de tratamento;

Execução de modificações do sistema de

suporte; Prognóstico.

http://www.odontologiacarneiro.com.br/carneiro.jpg (BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Como
delinear
?
Como
DELINEADO
R
delinear?
Tangenciômetro
Paralelômetro
Paralelímetro
Paralelígrafo

PARALELISMO
Como
delinear?
TRAJETÓRIA DE
INSERÇÃO/REMOÇÃO

“Perpendiculares a um mesmo plano são paralelas entre si”


Como
DELINEADORE delinear?
Recortadores de gesso ou cera

S Haste Horizontal

Haste analisadora
Porta ceras ou grafites
Haste vertical
Mandril

Mesa porta-modelos

Plataforma ou Base

Calibradores de retenção
PORTA-MODELOS OU PLATINA

Mesa porta-modelos e garras

Junta universal

Parafuso das garras

Base do porta-modelos
Trava da junta universal
BRAÇO DE RETENÇÃO

Áreas EQUADOR
retentivas PROTÉTICO
Equador
Protético
“Linha de maior contorno do dente pilar quando
considerado proteticamente”

Área expulsiva
Equador protético

Área retentiva

http://image.slidesharecdn.com4-728.jpg?cb=1321372199

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Equador
An
“Linha de maior contorno do dente
at
ô mc
io
observado individualmente”

Área expulsiva

Equador anatômico Área expulsiva

Área retentiva

Equador protético Área retentiva

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


TRAJETÓRIA DE EQUADOR
INSERÇÃO/REMOÇÃO PROTÉTICO
TRAJETÓRIA DE EQUADOR
INSERÇÃO/REMOÇÃO PROTÉTICO
Den
il eament
o
TRAJETÓRIA DE EQUADOR
INSERÇÃO/REMOÇÃO PROTÉTICO

COMO ENCONTRAMOS
ESSA TRAJETÓRIA?
Den
il eament
TRAJETÓRIA DE o
INSERÇÃO/REMOÇÃO

Trajetória de inserção perpendicular ao plano oclusal ou de inclinação zero


Trajetória potencial de deslocamento
(TPD)
Sempre perpendicular ao plano
oclusal

Ativada exatamente no início do


movimento de abertura de boca

Trajetória de inclinação zero coincide


com a trajetória potencial de
http://www.procuramed.com/maissaude/wp-content/gum.jpg deslocamento

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Den
il eament
TRAJETÓRIA DE o
INSERÇÃO/REMOÇÃO
Técnica de Roach ou dos 3 pontos

Técnica de Roth ou da bissetriz

Técnica da conveniência

(TODESCAN, 2006)
Den
il eament
TRAJETÓRIA DE o
INSERÇÃO/REMOÇÃO Técnica muito simples;
Técnica de Roach ou dos 3 pontos Determina o plano de inserção e
posteriormente a trajetória de
Técnica de Roth ou da bissetriz inserção

Marcar 3 pontos sobre o modelo;


Técnica da conveniência

Triangulo equilátero

2 pontos 1 ponto
posterior anterior
(MV) (I/médio)
(TODESCAN, 2006)
Den
il eament
TRAJETÓRIA DE o
INSERÇÃO/REMOÇÃO Técnica mais complexa;
Técnica de Roach ou dos 3 pontos
Trajetória de inserção  Plano de
Técnica de Roth ou da bissetriz
inserção Inclinação dos dentes
Técnica da conveniência
pilares;

Posição ântero-
Posição Lateral
posterior

(TODESCAN, 2006)
Ântero-
posterior

(TODESCAN, 2006)
Látero-
Lateral
(TODESCAN, 2006)
Den
il eament
TRAJETÓRIA DE o
INSERÇÃO/REMOÇÃO
Técnica de Roach ou dos 3 pontos
Usada para complementar as
demais técnicas;
Técnica de Roth ou da bissetriz

Técnica da conveniência Técnica mais complexa;

Importância

(TODESCAN, 2006)
Retenção

http://www.orofacial.com.br/files/2014/07/shutterstock_94445677_Web2.jpg

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


e
Estabildad

http://www.orofacial.com.br/files/2014/07/shutterstock_94445677_Web2.jpg

http://image.slidesharecdn.com/pprbr-140121212003-phpap
p02/95/ppr-br-16-638.jpg?cb=1390339243
Estabildade

http://scontent.cdninstagram.com/t51.2885-15/s480x480/e35/13745048_984515508314069
_797145344_n.jpg?ig_cache_key=MTMxMzY5ODg5Mjc3MjE0MTg1NA%3D%3D.2
Aplicação de cargas
laterais

Perda de reciprocidade
efetiva

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Reciprocidade?
?
Reciprocidade

http://image.slidesharecdn.com/pprbr-140121212003-phpapp02/95/ppr-br-16-638.jpg?cb=1390339243
Paredes axiais dos pilares, planas e paralelas
entre si.
Relação Planos
estrutura/dente
guia
ESTABILIDAD RETENÇÃO
E FRICCIONAL

http://www.sdpt.net/completa/parcial/morfol10.gif

(BEZZON; RIBE
Plano
gFunções:
ua
i
- Retenção friccional
- Estabilidade
- Reciprocidade http://www.sdpt.net/completa/puentemaryland/maryland1A.jpg

- Orientar a trajetória de
inserção

http://image.slidesharecdn.com/pprbr-140121212003-phpapp02/95/ppr-br-16-638.jpg?cb=1390339243

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS


Plano
gFunções:
ua
i
- Diminuir ângulo morto
- Reduzir impacção de
alimentos
- Estética

(KLIEMAN, 2002; ZAVANELLI et al., 200


E como avaliamos a presença de planos
guia?
•VIDEO
Plano guia
Plano
-gu a
iPreparo: dentes de suporte ou sobre restaurações
indiretas
- Faces proximais, lingual/palatina, vestibular
- Desgaste paralelo ao longo eixo (2 a 4 mm)

Áreas retentivas e ângulo cervical Planos-guia


morto obtidos
Plano guia

Contato das superfícies proximais


de cada dente suporte com a
faca
Plano guia
Casquetes de
transferência
Plano
guai
casquetes são desgastados de
acordo com os planos-guia
definidos

Preparo do dente pilar através do guia de transferência


Retenção

Resistência ao deslocamento vertical


na prótese, no sentido gengivo- (BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)

oclusal
Retençã
o
Regiões muito abaixo Interferênci Sobrecarga
do equador a ao dente
protético pilar

http://pt.slideshare.net/GracieleSonobe1/prtese-parcial-removvel-odontolgico
(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)
Quantificação
- Pontas calibradoras
- Lateral ao dente
pilar

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Quantificação

P = 0,25mm M= G=
0,50mm 0,75mm
Ligas mais
Ligas mais rígidas Co-Cr flexíveis
Ti
(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)
HASTE encosta, mas disco não:

Retenção é MAO
I R que a indicada
pelo disco (BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)
DISCO encosta, mas haste não:

Retenção é MENOR que a indicada


pelo disco
Ângulo de retenção ou
convergência
ÂNGULO

EFETIVIDADE DO BRAÇO DE

RETENÇÃO DISTÂNCIA DE AÇÃO


(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)

PARA O GRAMPO
Áreas de Interferências
Áreas mucosas, ósseas ou dentais que impedem o assentamento da prótese
em uma determinada trajetória de inserção/remoção.

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Problema x Soluç
s ões - Modificação da Trajetória de
inserção

- Deformação ou fratura do - Desgaste axial dos dentes


grampo
- Não assentamento da peça - Cirúrgica
Estétic
a
Planejamento e delineamento Minimizar problemas
adequado estéticos

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Trajetória de Inserção
Ideal

Planos Retençã Ausência de Estétic


guia o Interferência a
(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)

s
Trajetória de Inserção
1.Inicial ou de inclinação zero (perpendicular ao plano
oclusal)

2.Ideal ou definitiva

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Registro da Trajetória de
Inserção
Técnica da cimentação do pino metálico

(Russi e Rocha,
2015)
Registro da Trajetória de
Inserção
Técnica da cimentação do pino metálico

(Russi e Rocha,
2015)
Registro da Trajetória de
Inserção
Técnica dos três pontos coplanares

(Russi e Rocha,
2015)
Registro da Trajetória de
Inserção
Técnica dos três pontos coplanares

(Russi e Rocha,
2015)
Delineamento

Adequação do sistema de
suporte

Cirugião-dentista
(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)
Inclinar o modelo cria retenção?
Inclinar o modelo cria retenção?
REVISÃO – PASSO A
PASSO
Revsiã
o
1. Posicionamento do modelo de estudo com o plano oclusal
perpendicular à haste vertical do delineador
Trajetória de Inserção Inicial ou de Inclinação Zero
TÉCNICA DOS 3 PONTOS

(TODESCA
Revsião

TÉCNICA DAS
BISSETRIZES
Revsião

2. Identificação das paredes planas e paralelas


entre si

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Revsião
3. Inclinação do modelo nos sentidos ântero-posterior e/ou látero-
lateral para localizar o maior número de planos guia

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Revsião

4. Localização e Quantificação da
Retenção

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Revsião
5. Retorno ao passo 2 se enconstradas áreas de
interferência ou se houver comprometimento da estética

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Revsiã
o
6. Definição e registro da trajetória de
inserção ideal
TÉCNICA DA TÉCNICA DOS 3
CIMENTAÇÃO DO PONTOS
PINO METÁLICO COPLANARES

(Russi e Rocha,
2015)
Revsião

7. Traçado do Equador
protético

(BEZZON; RIBEIRO; MATTOS 1995)


Referências
ZAVANELLI RA, et al. importância dos planos-guia na área de prótese parcial
removível. Revista Odontológica de Araçatuba, v.25, n.2, , p.14-17, 2004.

ANDRADE MO, et al. Planos-guia e métodos de transferência: Descrição de uma


técnica. Arquivo Brasileiro de Odontologia. 2007.

TODESCAN R, et al. Atlas de prótese parcial removível. 1 Ed, São Paulo: Santos,
2006. 65-80p.

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