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AULA 1

PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO
Planejamento e Execução
-Introdução a Prótese Parcial Removível;

-Exame Clínico, Análise da Oclusão, Diagnóstico e Prognóstico;


INTRODUÇÃO
Conceito
• Estratégia de Reabilitação Oral Removível;

• Restabelece a função do sistema


estomatognático;

• Composta por uma infraestrutura metálica que


suporta a resina acrílica e dentes artificiais;

• Retida em dentes pilares/retentores;

• PPR.
Conceito
“ Aparelhos protéticos que têm por finalidade substituir, de forma estética e
funcional, os elementos dentais ausentes em pacientes parcialmente
desdentados; que podem ser removidos ou posicionados em boca.” (Fiori S)

Figueiredo VMG
Conceito
“Qualquer prótese que substitua alguns dentes em um arco parcialmente
dentado e que pode ser removido e recolocado na cavidade oral.”
The glossary of prosthod ontic terms, 1999
Elementos Constituintes
• Etapas Clínicas

• Etapas
Laboratoriais
Etapas Clínicas
Colunas1 Exame Clínico*

Planejamento e Delineamento

Preparo de Boca

Moldagem Funcional

Prova da estrutura metálica

Registro Oclusal e Seleção de


Dentes Artificiais
Prova dos Dentes Artificiais

Instalação da PPR e Orientação de


Higiene Oral
Proservação
Etapas Laboratoriais
Vendas

Fundição

Montagem dos
Dentes
Prensagem e
Acrilização
Panorama da
Prótese Dentária
Brasil : Transição Demográfica

“O efeito conjunto dessas


alterações no quadro demográfico
brasileiro vem atuando num
progressivo envelhecimento da
população, gerando impactos e
novas demandas para o sistema de
saúde.”

IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais, 2003


Perda Dentária

Negligência do Paciente Doença Periodontal

Pobre Higiene Oral


Necessidade de Prótese no Brasil
•Idade: 65 a 74 anos
•5.349 idosos examinados (4,91% da amostra)
•CPOD médio: 27,8
•93% de componente P
•Uso de Próteses:
o Superior: 66,54% usam (57,91% PT)
o Inferior: 42,57% usam (34,18% PT)
•Necessidade de Prótese: maior nas Regiões N e NE

SB Brasil, 2003
Cenário Futuro da Prótese Dentária

“Apesar da queda do edentulismo, a


necessidade de Prótese nos USA irá aumentar
consideravelmente até o ano de 2020, devido ao
crescimento e envelhecimento da população…
Com isso mais adultos terão dentes e
necessitarão de próteses parciais fixas e/ou
removíveis…”
Douglas & Watson, 2002
Indicação
• Arcos parcialmente dentados;

• Reposição de grandes espaços edêntulos;

• Perda excessiva de tecido ósseo e mucoso;

• Suporte periodontal reduzido;

• Necessidade Imediata de dentes;

• Provisórios de grandes reabilitações orais;

• Fator econômico.
Todescan (2001)
Contra-indicação
• Pacientes com problemas motores;

•Epilepsia;

•Debilidade mental.
Todescan (2001)
EXAME CLÍNICO
Exame Clínico
Anamnese

Exame Extra-oral

Exame Intra-oral

Exame Radiográfico
Anamnese
• Primeiro vínculo com o paciente;

• Queixa Principal;

• História Médica e Odontológica do paciente;

• Causa da perda dentária;

• “Já utilizou prótese ?”;

• Hábitos Parafuncionais;

• “Questionário de Dor Orofacial”


Anamnese
Hábitos Parafuncionais

“ “”Toda e qualquer ação que não seja


própria ou natural de um órgão, sistema ou
aparelho, constitui-se num hábito
parafuncional e, portanto, prejudicial ao
sistema Mastigatório”
Paiva H

Hiperatividade Muscular

Dor Orofacial

Desgaste Dental
Questionários de Fonseca

Fonseca DM, Bonfante G, Valle AL, Freitas SFT.


Diagnóstico pela anamnese da disfunção
craniomandibular. Revista Gaúcha de Odontologia.
1994;4(1):23-32.

Disfunção apresenta
etiologia
multifatorial
Exame Extra-oral
• Suporte de lábio;

• Dimensão Vertical;

• Lesões;

• Abertura Bucal;

• Palpação Muscular;

• Palpação das ATMs;

• Ruídos Articulares.
Exame Extra-oral
Dimensão Vertical • DV é o espaço intermaxilar de um indivíduo, que
é observado nas mais variadas posições que a
mandíbula possa ocupar em relação à maxila,
medido no PLANO VERTICAL.
Cerveira Netto

• DV distância entre dois pontos arbitrários no 1/3


inferior da face.
Exame Extra-oral
Dimensão Vertical

DVR – Tônus muscular (sem contato dentário)

DVO – Relação do 1/3 facial no plano vertical, há


contato dentário.

Dimensão Vertical Diminuída


EFL = DVR – DV0
EFL =3
Exame Intra-oral
• Exame dos tecidos moles;

• Rebordo residual (região edêntula);

• Periodonto;

• Dentes Pilares;

• Oclusão.
Exame Intra-oral
• Exame dos tecidos moles;

• Rebordo residual (região edêntula);

• Periodonto;
Dentes adjacentes aos espaço
• Dentes Pilares; protético ( espaço edêntulo).
• Oclusão.
Exame Intra-oral
Oclusão

• Mudança de Plano Oclusal;

• Extrusão dentária;

• Facetas de desgaste;

• Lesão Cervical não cariosa.


Exame Radiográfico
• Presença de raiz residual; Panorâmica

• Rebordo ósseo;
Periapical
• Dentes Pilares;
Exame Clínico

Moldagem Inicial
+
Montagem em ASA
Exame Diagnóstico Planejamento
Clínico
Planejamento
• Reabilitação Oral;

• Integrado;

• Fase Curativa;

• Fase Protética.
Planejamento
• Reabilitação Oral; • Urgências
• Periodontia clínica e cirúrgica
• Integrado;
• Cirurgias
• Fase Curativa; • Endodontias
• Restaurações
• Fase Protética.
• Ortodontia
Planejamento
• Reabilitação Oral;
•Delineamento
• Integrado; • Preparo de planos guia e apoios
• Dentística que vise a alterar contornos
• Fase Curativa;
• Próteses fixas conjugadas
• Fase Protética.
Bibliografia
DI FIORE, S. R.; DI FIORE, S. R. Atlas de prótese parcial removível: princípios biomecânicos, bioprotéticos e de
oclusão. São Paulo: Santos, 2013.

KLIEMANN, C.; OLIVEIRA, W. Manual de Prótese parcial Removível. Ed. Santos, 2011.

PAIVA HJ. Noções e Conceitos Básicos em Oclusão, Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. São
Paulo:Santos, 2007.

TODESCAN, R.; SILVA, E. E.; SILVA, O. J. Atlas de prótese parcial removível. Ed. Santos, 1ª edição, 1996.
AULA 2
Planejamento e Execução
• Classificação dos Arcos;

• Moldagem Inicial;

• Gesso Odontológico;

• Montagem em ASA.
Classificação dos Arcos
• Classificação de Cummer (1921);

• Classificação de Kennedy (1923);


Classificação
• Classificação de Wild (1933);

• Classificação de Applegate (1935);


“Universal”
Classificação dos Arcos
Classificação Ideal ...
•Reconhecer e classificar imediatamente o arco desdentado, sendo fácil e
didática, não dependendo de memorização ou comparativos para sua
utilização;

•Ser universalmente aceita;

•Obter bases biomecânicas ou topográficas de planejamento.


Classificação dos Arco
Classificação de Kennedy (1923)
• Espaços Edêntulos com os elementos remanescentes;

• Todos os casos podem ser incluídos nesta classificação;

• Classificação didática, simples e de fácil aplicação;

“A classificação de Kennedy é a mais utilizada em todo o mundo, tornando-se sinônimo da


própria classificação; isto é, quando nos referirmos a uma determinada classificação sem
citarmos o autor, estaremos nos referindo a de Kennedy.”
(Claudio Kliemann)
Classificação dos Arco
Classificação de Kennedy (1923)
• Quatro classes (Classe I, Classe II, Classe III e Classe IV);

• Classificação Topográfica;

•Modificações I e II (Classe I, Classe II, Classe III ).

“A classificação de Kennedy é a mais utilizada em todo o mundo, tornando-se sinônimo da


própria classificação; isto é, quando nos referirmos a uma determinada classificação sem
citarmos o autor, estaremos nos referindo a de Kennedy.”
(Claudio Kliemann)
Classificação dos Arcos
Classificação de Kennedy (1923)
• Ausência bilateral de dentes posteriores (extremos livres); Classe I
• Modificação I – ausência de um elemento ou mais um espaço edêntulo intercalar;
• Modificação II - ausência de dois elementos ou dois espaço edêntulo intercalar.
Classificação dos Arcos
Classificação de Kennedy (1923) Classe II
• Ausência unilateral de dentes posteriores (extremo livre);

• Modificação I – ausência de um elemento ou mais um espaço edêntulo intercalar;


• Modificação II - ausência de dois elementos ou dois espaço edêntulo intercalar.

Modificação I
Classificação dos Arcos
Classificação de Kennedy (1923) Classe III
• Ausência intercalar de elementos dentários;

• Modificação I – ausência de um elemento ou mais um espaço edêntulo intercalar;


• Modificação II - ausência de dois elementos ou dois espaço edêntulo intercalar.

Modificação I
Classificação dos Arcos
Classificação de Kennedy (1923)
• Ausência de dentes anteriores (cruza a linha média); Classe IV
• Não apresenta modificação.
Classificação dos Arcos
Classificação de Applegate (1935)
• Critérios sobre a Classificação de kennedy;

• Modificações de Applegate para Classificação de Kennedy.

1. O espaço protético mais posterior é que determina a classificação;

2. Qualquer espaço protético adicional é classifica do como modificações;

3. O fator determinante da modificação é o numero de espaços protéticos e não a sua


extensão;

4. A classe IV não é passível de modificação. Um exemplo disso é se um paciente apresentar


ausência de dentes anteriores e espaços protéticos posteriores adicionais, deverá ser
classificado como Classe III com 1 modificação;
Classificação dos Arcos
Classificação de Applegate (1935)
5. A classificação deve ser realizada após o preparo da boca para o recebimento da prótese
parcial. Procedimentos cirúrgicos e outros tipo de próteses poderão influenciar na avaliação da
classe;

6. Na ausência de terceiro molar, exceto em casos de reposição protética, a região desdentada


não deve ser considerada para efeito de classificação.

7. O terceiro molar deve apenas ser considerado para uma classificação quando estiver presente
e for utilizado com dente pilar ou base de suporte;

8. Na ausência de segundo molar, sem previsão de reposição protética (nos casos de perda de seu
antagonista), o espaço livre não deverá ser considerado para uma classificação. Um exemplo é
um caso Classe II modificação 1, sem necessidade da reabilitação do segundo molar,
automaticamente terá sua classificação como Classe III.
Referências
CARR, A. B.; BROWN, D. T. McCracken: prótese parcial removível. 12 ed. Rio de
janeiro: Elsevier, 2012.
DI FIORE, S. R.; DI FIORE, S. R. Atlas de prótese parcial removível: princípios
biomecânicos, bioprotéticos e de oclusão. São Paulo: Santos, 2013.
KLIEMANN, C.; OLIVEIRA, W. Manual de Prótese parcial Removível. Ed. Santos,
2011.
Planejamento e Execução
• Classificação dos Arcos;

• Moldagem Inicial;

• Gesso Odontológico;

• Montagem em ASA.
Moldagem Inicial
Modelos de Estudo
• Enceramento diagnóstico;

• Matriz para Coroas Temporárias;

• Alternativas de Tratamento;

• Economia de tempo e custo.


Moldagem Inicial
Moldagem
É o ato técnico de se obter
impressão ou molde de uma
estrutura ou superfície.
Moldagem Inicial
Molde
É o produto de uma moldagem, a
impressão ou cópia negativa de
uma superfície a ser moldada.
Moldagem Inicial
Modelo
É a reprodução de uma estrutura
ou superfície, obtida com material
próprio, a partir de uma impressão
ou molde.
Moldagem Inicial
Material de Moldagem

Massa Pesada do Silicone por reação de Condensação Alginato


Moldagem Inicial
Material de Moldagem
- Hidrocolóide Irreversível = Alginato

Vantagens Desvantagens
• Baixo Custo • Baixa resistência ao rasgamento
• Facilidade de Manipulação • Estabilidade dimensional deficiente
• Conforto para o paciente • Sinérese (perda de água )
• Atóxico

Vazamento Imediato (até 10 min)


Moldagem Inicial
Material de Moldagem
- Hidrocolóide Irreversível = Alginato

Indicação Contraindicação
• Moldagem inicial • Obter modelo de trabalho em prótese fixa
• Obter modelo de estudo
• Moldagem para sacar o casquete em Prótese Fixa
• Modelos Ortodôntico
Moldagem Inicial
1. Selecionar a moldeira tomando como referência um espaço livre de 3 mm entre
ela e os tecidos do arco a ser moldado.
OBS. Se a moldeira selecionada não envolver toda a superfície, deve ser conformada
utilizando cera utilidade;

2. Espatulação até adquirir uma massa uniforme, lisa e cremosa;

3. Moldagem Propriamente dita


4. Avaliação do Molde
5. Desinfecção do molde
Moldagem Inicial
3. Moldagem Propriamente Dita;
• Posicionamento da moldeira;

• Alinhamento dos cabo com a linha média do paciente;

• Pressão em região de pré-molar;

• Manter a moldeira imóvel até a presa do material;

• Remove a moldeira em um só golpe.


Gesso Odontológico
Vantagens
• Facilidade de uso;
• Compatibilidade com
materiais de moldagem;
• Boa precisão;
• Discreta alteração
dimensional;
Gesso Odontológico
Classificação da ADA
• Gesso Tipo I;

• Gesso Tipo II;

• Gesso Tipo III;

• Gesso Tipo IV;

• Gesso Tipo V.
Gesso Odontológico
Gesso Tipo I
• Paris ou Gesso Comum Tipo I;

• Indicado para moldagem;

• Não mais utilizado;

• Baixa resistência a compressão;

• Modificadores para regular o tempo e a


expansão na presa.
Gesso Odontológico
Gesso Tipo II
• Gesso Comum Tipo II;

• Utilizado para Modelos de estudos,


Bases de modelos, Montagem em ASA,
Posicionamento do modelo em mufla;

• Baixa resistência a compressão;

• Menor consumo de água.


Gesso Odontológico
Gesso Tipo III
• Gesso Pedra;

• Utilizado para Modelos de estudos,


Bases de modelos, Montagem em ASA,
Confecção de aparelho ortodôntico,
Placa de clareamento, Placa
Miorrelachante;

• Maior resistência a compressão;

• Baixo consumo de água.


Gesso Odontológico
Gesso Tipo IV
• Gesso Especial;

• Utilizado para Modelos de Trabalho,


Montagem em ASA, Modelos para fundição em
PPR, Modelos para prensagem de PPR
provisória;

• Maior resistência a compressão;

• Menor alteração dimensional;

• Menor consumo de água;

• Baixa expansão.
Gesso Odontológico
Gesso Tipo V
•Gesso para fundição de ligas com alta
contração de solidificação;

• Maior resistência a compressão;

• Menor consumo de água;

• Alta expansão (Adicionantes);

• Confecção de modelos mestres para


coping e troqueis em Prótese Parcial Fixa.
Gesso Odontológico
Relação Água/Pó Mais Água
Tempo de Presa • Gesso mais fluido;
• Menor resistência a compressão;
• Mais Tempo de presa;

Resistência do Gesso
Menos Água
• Gesso menos fluido;
• Mais resistência a compressão;
Cada empresa fornece a • Facilidade de incorporar bolhas e defeitos
relação água/pó do gesso e a durante o vazamento;
mesma deve ser seguida
Gesso Odontológico
Relação Água/Pó (ADA – ISSO 6873)
Gesso Tipo de Água p/ mistura ml / 100g
Gesso

Gesso comum Tipo II 0,45 - 0,50

Gesso pedra Tipo III 0,28 - 0,30

Pedra de alta resistência Tipo IV 0,22 - 0,24


Gesso Odontológico
Espatulação do Gesso Tempo desde a adição do
pó à água até a obtenção
de uma massa homogênea

• Manual: 1 minuto
• Mecânica: 20 – 30 segundos

Espatulação Manual Espatulação Mecânica


Espatuladora a Vácuo
Gesso Odontológico
Tempo de Trabalho
(Vazamento propriamente dito)

• Tempo que a massa tenha consistência para seu


uso, com escoamento;

• Tempo de trabalho = 2 min; Tempo de Espatulação Tempo de Trabalho


(1 min) (2 min)

• Vibrador de gesso.
Gesso Odontológico
Tempo de Presa
Teste de Gilmore

Tempo de Espatulação Tempo de Trabalho Tempo de Presa


(1 min) (2 min) (40 min)

Perda de Brilho Presa Final


(10 a 15 min) (20 a 40 min)
Presa Inicial
(15 a 20 min)
Gesso Odontológico
Tempo de Presa – Perda de Brilho
Gesso Odontológico
Tempo de Presa – Presa Inicial
Gesso Odontológico
Tempo de Presa – Presa Inicial
Gesso Odontológico
Tempo de Presa – Presa Final
Gesso Odontológico
Tempo de Presa – Presa Final
Gesso Odontológico
Desinfecção dos Modelos

Mergulhar em Hipoclorito
de Sódio 5% durante 30 min
Gesso Odontológico
Erros do vazamento em gesso

• Bolhas, falhas, modelo rugoso


Referências
Anusavice, KJ. Philips:materiais dentários. 11ªed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.

Craig, RG & Powers, JM. Materiais dentários restauradores dentários.


11ªed. São Paulo: Santos, 2004.
Articuladores
• Diagnóstico e Planejamento;

• Relação Maxilomandibular;

• Relação Cêntrica;

• Máxima Intercuspidação Habitual;

• Lateralidade;

• Protusão
Articuladores
Histórico

1756 1955 1964


1914
Philip Pfaff: 1º Articulador A. Gysi: “Gysi Simplex” Stuart lança o Whip-Mix,
Charles Stuart
(Oclusor de gesso) valores médios
articulador totalmente ajustável articulador semi-ajustável
Articuladores
Classificação

Que articulador usar?


Articuladores
Articuladores Vantagens Desvantagens
- Custo baixo -Pouquíssima precisão
Não ajustável - Rápida montagem dos -Eixo de rotação ao nível do plano
modelos oclusal

Semi-ajustável -Regulagem de guia - Maior tempo gasto para montagem


condilar e da distância -Limitação de movimentos
intercondilar mandibulares
- Ângulo de Bennet - Guia condilar retilínea
- Reprodução fiel dos - Montagem complexa
Totalmente Ajustável movimentos mandibulares -Maior custo
- Ajustes em posição de
RC/OC
- Ângulo de Fisher e Bennet
Articuladores
Articuladores Considerações
Movimento de Abertura e Fechamento;
 Montagem dos modelos em gesso de forma aleatória (Sem Arco Facial);
Não ajustável  Única Posição de Trabalho;
 Deve ser utilizado para casos unitários ou de um único seguimento do arco.

Semi-ajustável  Movimento de Abertura e Fechamento, Lateralidade, Protusão, RC, MIH;


 Distância e Inclinação Condilar;
 Regulagem do ângulo de Bennet;
 Uso do Arco Facial;
 Utilizado em reabilitações protéticas, estudo da oclusão, aparelhos interoclusais.
 Movimento de Abertura e Fechamento, Lateralidade, Protusão, RC, MIH;
 Distância e Inclinação Condilar;
Totalmente Ajustável  Regulagem do ângulo de Fischer;
 Uso do Arco Facial;
 Reprodução dos movimentos mandibulares seja feita de forma muito similar ao
ocorrido no paciente;
 Utilizado em qualquer reabilitação Oral.
Articuladores
Elementos Constituintes ASA: corpo,
ramos, guia condilar, guia incisal
Articuladores
Elementos Constituintes ASA
Reproduz movimentos laterais e protusivos; Inclinação Condilar 30°
GUIA CONDILAR Superfície interna retilínea.

Ângulo de Bennet 15°


Articuladores
Arco Facial – Acessório Transferir a posição espacial da maxila em relação à
base do crânio.
Articuladores
Tipos de ASA
ARCON: esferas condilares
no ramo inferior

 Côndilos localizados no
seu ramo inferior ;
 cavidade glenóide no
ramo superior;
 Ramo superior e inferior
são separáveis.
Articuladores
Tipos de ASA
NÃO-ARCON: esferas
condilares no ramo superior

Côndilos no ramo superior;


Cavidade glenóide na
parte inferior ;
Ramo superior não se
separa do ramo inferior.
Referências
Pegoraro LF. Prótese fixa: bases para o planejamento em reabilitação oral. 2 ed. Rio de Janeiro: Artes Médicas,
2013.
Telles D.; Hollweg H.; Castelluci L. Prótese total Convencional e Sobre implantes. Ed. Santos, 1ª edição, 2003.

Turano JC; Turano LM. Fundamentos de Prótese Total. Ed. Santos, 8a edição, 2000.
AULA 3
BIOMECÂNICA DA PPR
Biomecânica da PPR
 Introdução;

 Princípios Biomecânicos;

 Pilares;

 Linha de Fulcro;
INTRODUÇÃO
Elementos
Constituintes
Princípios da
Biomecânica

Delineamento

Planejamento
Introdução
Ao se planejar uma Prótese Parcial Removível deve-se buscar a Estabilidade das m esmas.

Princípios
Biomecânicos
Introdução
Planejamento = Biológico e Mecânico
Princípios Biomecânicos
 Dentes Pilares;

 Rebordo Alveolar;

Tensão
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS
Princípios Biomecânicos

Princípios de Roach

 Retenção;
 Estabilidade;

 Suporte Adequado;

 Área de Resistência > Área de Potência;


Princípios Biomecânicos
Resistência as forças que atuam sobre a PPR
Princípios de Roach buscando deslocá-la no sentido cérvico-
oclusal

 Retenção;
 Estabilidade;

 Suporte Adequado;

 Área de Resistência > Área de Potência;


Princípios Biomecânicos
Resistência as forças que atuam sobre a PPR
no sentido horizontal, devido aos contatos
Princípios de Roach oclusais em plano inclinado

 Retenção;
 Estabilidade;

 Suporte Adequado;

 Área de Resistência > Área de Potência;


Princípios Biomecânicos
Resistência as forças que atuam sobre a PPR
Princípios de Roach buscando deslocá-la no sentido ocluso-cervical,
durante a mastigação

 Retenção;
 Estabilidade;

 Suporte Adequado;

 Área de Resistência > Área de Potência;


Princípios Biomecânicos
Resistência as forças que atuam sobre a PPR
buscando deslocá-la no sentido ocluso-cervical,
Princípios de Roach durante a mastigação

 Retenção;
 Estabilidade;

 Suporte Adequado;

 Área de Resistência > Área de Potência;


Mecânica das Máquinas

Prótese Parcial
Removível

Máquina Simples
Alavanca
Mecânica das Máquinas
Alavanca

Forças – Ato Mastigatório;

Gravidade

Forças – Alimento Pegajoso; CARR, A. B.; BROWN, D. T (2012)


PILARES

LINHA DE FULCRO
Distribuição de dentes no rebordo
Puntiforme;
Linear;
Superficial.
Pilares
 Retentores;

 Dentes adjacentes ao espaço protético;

 Direto e Indireto.

Não são determinados como pilares,


dentes que apresentam prognóstico
duvidoso.
Linha de Fulcro
 Vetor Instabilidade;

 Reta que une os dois apoios/pilares mais posteriores;

Interfere na estabilidade da prótese.


Pilares Diretos
 Pilares sobre a linha de Fulcro;
LF

LF
Pilares Indiretos
 Pilares que buscam eliminar o vetor instabilidade;
LF
A Resistência > A Potência

Biomecânica Favorável

Elemento mais distante da


Perpendicular traçada em relação a
linha de fulcro

Caninos e Pré-molares
(Estética, conforto e suporte)
Pilares Indiretos
 Pilares que buscam eliminar o vetor instabilidade;

LF Se a mediatriz cair numa posição onde não


possua dentes, traçar uma reta auxiliar
paralela a LF, na extremidade da mediatriz e
recuar esta reta até que encontre dentes
(retentores indiretos)
Bibliografia

CARR, A. B.; BROWN, D. T. McCracken: prótese parcial removível. 12 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2012.

DI FIORE, S. R.; DI FIORE, S. R. Atlas de prótese parcial removível: princípios biomecânicos, bioprotéticos e de
oclusão. São Paulo: Santos, 2013.

KLIEMANN, C.; OLIVEIRA, W. Manual de Prótese parcial Removível. Ed. Santos, 2011.

TODESCAN, R.; SILVA, E. E.; SILVA, O. J. Atlas de prótese parcial removível. Ed. Santos, 1ª edição, 1996.

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