Preparo dental com

finalidade protética

EDITAL Nº 12/2023
PROCESSO SELETIVO PROFESSOR SUBSTITUTO
Clínica Integrada I e Trabalho de Conclusão de Curso I e II
 Prótese Fixa
Unitária Total
PPF Parcial
• Identificar a finalidade e a importância do preparo dental no
tratamento com próteses parciais fixas.
• Compreender os princípios mecânicos, biológicos e estéticos
que regem o preparo dentais.
• Conhecer e indicar os instrumentos para preparo e sua
relação com términos cervicais e desgaste dental.
• Conhecer e aplicar as técnicas para preparos totais em
dentes posteriores.

Objetivos
O sucesso do tratamento com prótese parcial fixa (PPF) é
determinado por três critérios:
• longevidade da prótese
• saúde pulpar e gengival dos dentes envolvidos
• satisfação do paciente

Pegoraro, 2013
 Exame

Diagnóstico

Execução da
prótese

Planejamento

PEGORARO, 2013
1.Por que estou estudando preparo?
2.Como devo executar o preparo dental?
3.Por que o preparo deve ser feito da
maneira indicada?
 Prótese fixa
metalo-cerâmica
1.Por que estou estudando preparo?
2.Como devo executar o preparo dental?
3.Por que o preparo deve ser feito da
maneira indicada?
Pereira et al., 2014
Pereira et al., 2014
Pereira et al., 2014
1.Por que estou estudando preparo?
2.Como devo executar o preparo dental?
3.Por que o preparo deve ser feito da
maneira indicada?
PRINCÍPIOS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS
PROTÉTICOS

Conicidade
Retenção
MECÂNICOS Resistência ou estabilidade
Rigidez estrutural
Integridade marginal
Características do preparo
• Altura das paredes do preparo
• Convergência das paredes axiais
Preservação da polpa • Profundidade
BIOLÓGICOS Preservação da saúde periodontal • Término cervical

ESTÉTICOS
Pegoraro, 2013
Conicidade
 PRINCÍPIOS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS

Retenção
Características do preparo em impedir o deslocamento da prótese quando
esta é submetida a forças de tração no sentido contrário à sua inserção.
Shilingburg et al.,1998
1. Grau de paralelismo
6º a 12° de conicidade

JØRGENSEN KD. The relationship between retention

and convergence angle in cemented veneer crowns.
Acta Odontol Scand. 1955 Jun;13(1):35-40. doi:
10.3109/00016355509028171.
 PRINCÍPIOS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS

Retenção
2. Área de superfície preparada – quanto maior a área do
preparo, maior a sua retenção.
Shilingburg et al.,1998
 PRINCÍPIOS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS

Retenção
3. Obtenção de uma única via de inserção – a retenção
aumenta quanto menor for o número de trajetórias ao
longo das quais a restauração pode sair do preparo.

Shilingburg et al.,1998
 PRINCÍPIOS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS

Retenção
Preparos muito cônicos requerem retenções auxiliares como
caixas, sulcos, canaletas, pinos um único eixo de inserção

retenção adequada

Shilingburg et al.,1998;
Shilingburg et al., 2007
 “É a capacidade da restauração
resistir ao deslocamento quando
submetida a forças obliquas…”

...portanto...

“...quanto altas e mais paralelas as paredes do

preparo, maior será a estabilidade”

Estabilidade
 > raio de rotação

Zona “Z”

Estabilidade
 < raio de rotação

Zona “Z”

Estabilidade
 PRINCÍPIOS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS

Resistência ou estabilidade
Magnitude e direção da força – forças de grande intensidade e
direcionadas lateralmente (bruxismo) podem ocasionar o deslocamento da
prótese
Força

Pegoraro, 2013
PRINCÍPIOS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS

Resistência ou estabilidade

Integridade do preparo
Resistência ou estabilidade
 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS

Rigidez estrutural
O preparo deve proporcionar espessura suficiente para a
restauração resistir às forças mastigatórias sem comprometimento
estético ou do tecido periodontal.

Pegoraro (2013); Shilingburg (1998)

Rigidez
Estrutural
Rigidez
Estrutural
Rigidez
Estrutural
 Também...

“A profundidade do desgaste será determinada pelo material

restaurador empregado”

Rigidez
Estrutural
 Material do Desgaste Desgaste Ângulos
Término
retentor Axial Oclusal Internos
1,0mm CNF
Metal 0,5 a 0,7mm Chanferete Arredondados
1,5mm CF

V: 1,5mm Chanfrado
Metalocerâmica 1,5 a 2,0mm Arredondados
L/P: 1,2mm Chanfrado 135o

1,0mm a Chanfrado
Cerâmica pura 1,5 a 2,0mm Arredondados
1,5mm Ombro Arredondado
 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA A EXECUÇÃO DOS PREPAROS PROTÉTICOS

Integridade marginal
As margens cervicais dos preparos devem permitir uma boa
adaptação da restauração, com uma linha de cimento mínima,
para que ela possa permanecer o máximo de tempo possível em
função.

Pegoraro, 2013
Integridade Marginal
“O término cervical deverá ser: nítido, regular e liso”
Término: Chanferete
Ponta diamantada: Tronco-Cônica de ponta arredondada
(2135)
Indicação: Metal
Término: Chanfro / Chanfrado
Ponta diamantada : Tronco-Cônica de ponta arredondada
(4138, 3139, 3131)
Indicação: Metalocerâmicas e Cerâmicas Puras
Término: Chanfro 135O
Ponta diamantada : Cilíndrica de ponta ogival
3215, 3216
Indicação: metalocerâmicas
Princípios Biológicos

1. Preservação do Órgão Pulpar (preservação de

estrutura dentária)

2. Preservação da Saúde Periodontal

Calor frccional
Utilizar instrumentos rotatórios novos
Refrigeração abundante
Aplicar menor pressão de corte
Realizar corte intermitente
Minimizar a secagem com ar

Órgão Pulpar
Spray Triplo Spray Único
“Forma, contorno e localização da margem
cervical do preparo”

Periodonto
Nocchi, 2023
Princípios Estéticos
“Estão relacionados com a quantidade de desgaste
da estrutura dental”
Porcelana

Opaco

Metal
Preparo dental com finalidade
protética
Determinação a forma e espessura da ponta
diamantada

Especímetro
Sulcos Cervicais
Sulcos Cervicais
 Sulcos Cervicais
Sulcos Cervicais
Desgaste Oclusal
Desgaste Oclusal
Desgaste Oclusal
Desgaste Oclusal
Desgaste Oclusal
Desgaste Oclusal
Sulcos de Orientação Axiais: Vestibulares e Linguais
Sulcos de Orientação Axiais:
Vestibulares e Linguais
Sulcos de Orientação Axiais:
Vestibulares e Linguais
Sulcos de Orientação Axiais: Vestibulares e Linguais
 Segunda
Inclinação
±10°
Primeira
Inclinação
±5°
Sulcos de Orientação Axiais:
Vestibulares e Linguais
Rompimento dos Contatos Proximais
Rompimento dos Contatos Proximais
União dos Sulcos de orientação:
Vestibulares e Linguais
União dos Sulcos de orientação:
Vestibulares e Linguais
Desgaste das Faces Proximais
Desgaste das Faces Proximais
 Desgaste das Faces Proximais

1,5 mm

1,0 mm
Bisel da Cúspide Funcional
Bisel da Cúspide Funcional
Preparo Subgengival
Preparo Subgengival
Acabamento
Acabamento
Arredondamento de
ângulos

Acabamento