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MOBILIZAÇÃO E

MANIPULAÇÃO
Profª Leila Barbosa
Mobilização e Manipulação
 Técnicas passivas de fisioterapia manual

 Aplicadas a articulações e tecidos moles

 Velocidades e amplitudes variadas

 Objetivo  movimentos fisiológicos


(osteocinemática) ou acessórios (movimentos
componentes e artrocinemática)
Mobilização Manipulação
Movimentos passivos Movimentos acessórios
acessórios de jogo articular de jogo articular

Baixa velocidade Alta velocidade

Rítmico numa série de oscilações ou Sem controle do


num único movimento executado pacientes
vagarosamente

Controle do pacientes
Mobilização Articular -
Indicações
 Técnicas de fisioterapia manual utilizadas
para modular a dor e tratar disfunções
articulares que limitam a ADM

 Alterações na mecânica da articulação


 Dor
 Contraturas ou aderências nas cápsulas
articulares ou ligamentos de suporte
 Desalinhamento das superfícies ósseas
Mobilização Articular –
Contraindicações
 Hipermobilidade articular

 Edema articular

 Inflamação
Mobilização Articular –
Precauções
 Fratura não consolidada

 Dor excessiva

 Tecido conjuntivo recém formado

 Idosos

 Dentre outros
Movimentos Artrocinemáticos
 Rolamento

 Deslizamento

 Giro

 Tração

 Compressão
Rolamento
 Superfícies incongruentes

 Novos pontos da superfície encontram novos


pontos da superfície oposta

 Comprime o lado do movimento e separa o


outro lado

 Não ocorre isolado (articulações com


funcionamento adequado)

 Mesma direção que o movimento do osso


Rolamento

Fonte: Kisner e Colby, 2005.


Deslizamento
 Mesmo ponto da superfície encontram novos
pontos da superfície oposta

 Não ocorre isolado

 Direção (depende se a superfície de movimento


é):
 Côncava – mesma direção do movimento do
osso
 Convexa – direção oposta ao movimento do
osso
 Regra do côncavo-convexo
Deslizamento

Fonte: Kisner e Colby, 2005.


Regra do Côncavo-convexo
Movimento Movimento

Rolamento
Rolamento

Deslizamento
Deslizamento
Giro
 Rotação de um segmento em torno de um eixo
mecânico estacionário

 Mesmo ponto de uma superfície em movimento


cria o arco de um círculo á medida que o osso
gira

 Raramente ocorre isolado


Giro

Fonte: blogaodefisio.blogspot.com
Compressão
 Diminuição do espaço articular entre as partes
ósseas

 Ocorre: contração muscular, rolamento,


articulações que apoiam peso

Tração
 Afastamento das superfícies articulares
Fonte: cristianearruda.wordpress.com
DESLIZAMENTO TRAÇÃO
Procedimentos para Aplicar
Técnicas de Mobilização Passiva
 Exame e avaliação

 Graus ou dosagens do movimento

 Posicionamento e estabilização

 Força de tratamento e direção do movimento


Exame e Avaliação
 Exame  exame inicial

 Avaliação  avaliação contínua

 Verificar
 Queixa principal
 Características da dor (início, localização,
circunstâncias de aparecimento, intensidade,
comprometimento funcional...)
Graus ou Dosagens dos
Movimentos

 Técnicas de oscilação graduada

 Técnicas de mobilização intra-articular


Técnicas de Oscilação Graduada

Fonte: Kisner e Colby, 2005.


Adaptado de Maitland, 1991.
Técnicas de Oscilação Graduada
 Graus I e II
 Articulações limitadas pela dor
 Efeito inibitório na percepção da dor
 Melhora a nutrição da cartilagem

 Graus III e IV
 Manobras de alongamento

 Grau V
 Rompe bruscamente aderências no limite da
amplitude disponível
Técnicas de Mobilização Intra-
Articular Translatória Sustentada

Fonte: Kisner e Colby, 2005.


Adaptado de Kaltenborn, 1999.
Técnicas de Mobilização Intra-
Articular Translatória Sustentada
 Grau I
 Todos os movimentos deslizantes
 Diminuir a dor

 Grau II
 Diminuir a dor
 Manter a mobilidade intra-articular quando a
ADM não é permitida

 Grau III
 Alongar estruturas articulares  aumenta a
mobilidade intra-articular
Comparação entre as Técnicas
 Dor
 Técnicas oscilatórias ou sustentadas grau I ou II

 Manter a amplitude disponível


 Técnicas oscilatórias ou sustentadas grau I ou II

 Perda da mobilidade intra-articular e


diminuição da amplitude funcional
 Técnicas sustentadas

 Depende da resposta do paciente


Posicionamento e Estabilização
 Posição do paciente e membro  relaxados

 Posição da articulação
 Inicialmente  Posição de repouso da
articulação
 Progressão do tratamento  perto ou ao final
da amplitude disponível

 Estabilizar firme e confortavelmente uma


parte da articulação
Força de Tratamento e
Direção do Movimento
 Força deve ser aplicada o mais perto possível
da superfície articular

 Todo o osso deve ser movido

 Direção do movimento
 Paralela ou perpendicular ao PT
 Plano de tratamento (PT) plano perpendicular
à linha que corre do eixo de rotação até o meio
da superfície articular côncava
Plano de Tratamento

Perpendicular

Paralelo Fonte: Kisner e Colby, 2005..


PROCESSO DE REPARO

Profª Leila Barbosa


Composição do tecido
conjuntivo - extracelular
 Colágeno

Fornecem a
 Elastina estrutura a matriz

 Fibras reticulares

Fonte: brasilfisio.blogspot.com
Composição do tecido
conjuntivo - extracelular

 Água
Fornecem lubrificação e
espaçamento entre as
fibras de colágeno
 Glicosaminoglicanos
(GAGs)
Composição do tecido
conjuntivo - intracelular

 Fibroblastos Fornecem os materiais


para fabricação da
matriz
 Condrócitos
Efeitos da Imobilização
 Matriz de colágeno
 Aumento da produção e da lise de colágeno

 Colágeno deposita-se de forma aleatória

 Redução da força tensiva global do tecido


Efeitos da Imobilização
 Ligamentos
 Perda de força e elasticidade

 Tendões
 Atrofia

 Músculos
 Redução da ADM

 Cápsula, ligamentos e membrana sinovial


 Atrofia
Efeitos da Mobilização
 Aumento da circulação

 Aumento da nutrição articular

 Prevenção de adesões anormais

 Aumento da força do tecido conjuntivo

 Redução da dor

 Relaxamento muscular
Referências Bibliográficas
 KISNER, C. COLBY, LA. Exercícios terapêuticos:
fundamentos e técnicas. 4ªed. São Paulo: Manole, 2005.

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