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Mobilização

Manual Passiva
Técnica de terapia manual usada para
modular a dor e tratar disfunções articulares
com limitação de ADM.
O que é mobilização?
 Todos os tecidos são capazes de
responder ao stress. ( tecido nervoso,
contrátil, inerte ...)
 Tipo de tecido tenso e nivel de tensão
 Tornar um tecido fixo em móvel
 O que sente com suas mãos
Mobilização
 articular ( superfície articular tecido inerte 
restrição de movimento da articulação)
 tecido mole: colágeno, ligamento, tendão e
músculo
 Tecido inerte: movimentação passiva,
alongamento, Cyriax, miofascial.
 Tecido contratil: movimentação ativa e resistida
 Articulação: mobilização articular acessória,
movimentação passiva contínua e manipulação
Tipos de movimentos
 anatômica – movimento passivo – end feel normal

 fisiológica – movimento ativo – end feel anormal


( antes barreira anatômica)

*________________________**__________________***
posição neutra barreira fisiológica final da ADM
( end feel)
Artrocinemática
FORMAS ARTICULARES

 Ovóide:
uma superficie articular e outra concava
 Selar:
uma superficie concava em uma direção e
convexa em outra, com a superficie oposta
sendo convexa e concava
Artrocinemática
TIPOS DE MOVIMENTO

 Rolamento
 Deslizamento
 Rolamento – deslizamento
 Giro
Movimentos acessórios
que afetam a articulação

 Compressão:
Diminuição de espaço articulares entre as
partes ósseas

 Tração:
Afastamento de superficies articulares
Objetivos:
 Minimizar a dor
 Manter a mobilidade intra-articular disponível
 Reduzir efeitos da limitações mecânicas

NÃO PODEM ALTERAR PROCESSOS DE


ENFERMIDADES (AR) OU INFLAMATÓRIOS
Efeitos da mobilização
articular

 Movimento articular estimula fluido


articular
 Mantém extensibilidade e tensão dos
tecidos articulares e periarticulares
 Impulsos nervosos aferentes  SNC 
senso de percepção e movimento
 Feedback proprioceptivo  equilibrio
corporal
Exame e avaliação
Qualidade da dor ao testar ADM
 dosagem da técnica e recuperação

 Dor antes da limitação do tecido  técnicas


articulares suaves (inibição de dor)
 Dor e limitação simultâneas  técnicas de
alongamentos suaves especificos
 Dor após limitação tecidual  mobilização intra-
articular na articulação rígida
Técnica
 Avaliar paciente antes e depois da técnica
 Só deve utilizar determinada técnica se realmente esta
se apresenta eficaz
 Movimento acessório não pode ser produzido
ativamente, só passivamente
 A manutenção dos resultados desta técnica se faz a
partir da movimentação ativa ou movimento de
deslizamento
Técnica
 Usar força suficiente para alcançar Seu objetivo
 Nunca deve empurrar através de uma dor ou espasmo,
se insistir pode piorar
 Não tentar fazer demais numa sessão 2-3 técnicas
por sessão
 Se possível, mobilize na posição de repouso 
melhores resultados
 Mobilizar 1 articulação por vez ou uma fileira de ossos
por vez
Técnica
 Posição de repouso articular: é a + comum de se
mobilizar OU
 qualquer ponto da posição loose-packed (relaxada)
 + perto da close-packed (restrição do movimento - final da ADM)
 Se achar uma articulação hipo / hipermóvel procurar
uma articulação oposta que esteja por perto
 Usar dor como guia da força que está se aplicando
porque ela vem antes do espasmo
Critérios
1. Posicionamento (FT e paciente)

2. Estabilização articular

3. Força de tratamento

4. Direção de movimento

5. Dor como guia

6. Resposta do paciente
Graus de dosagem do
movimento
Resistência Limite
 Mobilização com do tecido anatômico
Oscilação graduada
(MAITLAND)

Grau I
Grau II
Grau III
Grau IV
Grau V
Graus de dosagem do
movimento
Resistência Limite
 Mobilização do tecido anatômico
Translatória
Sustentada
KALTENBORN)

Grau I

Grau II

Grau III
Velocidade, ritmo e duração
dos movimentos
OSCILAÇÕES SUSTENTADA

  amplitude +  Articulações dolorosas


 velocidade = Separação intermitente 7 a
inibir dor  oscilações 10s. Por diversos ciclos.
rápidas

  amplitude +  Articulações restritas


 velocidade = Força de alongamento (6s)
relaxar defesa muscular Liberação parcial (grau I / II)
 oscilações suaves e Repete alongamento.
regulares
Mobilização com Movimento
(Mulligan)
 Oscilatoria
 Sustentada
 Movimento funcional após o ganho do
movimento acessório
 Tração com cinto (auxiliar a técnica)
“mais fácil manter a ADM do que perde-la
para restaurar.”
Indicações
 Dor, defesa muscular e espasmo

 Hipomobilidade articular reversível

 Falhas de posicionamento (subluxações)

 Limitação progressiva

 Imobilidade funcional
Limitações e
contra-indicações
LIMITAÇÕES:
 Habilidade do FT
 Segurança nas aplicações das tecnicas
 Avaliação criteriosa

CONTRA-INDICAÇÕES:
 Hipermobilidade articular
 Efusão articular:determinar causa do edema
 Inflamação (> dano tecidual)
Precauções especiais
 Enfermidades malignas
 Doença óssea (RX)  Tec. conjuntivo
 Fraturas não enfranquecido / recém-
consolidadas formado
 Dor excessiva
 Artroplastias totais  Pacientes idosos com
 Artrite reumatoide tec. conjuntivo
enfraquecido e circulação
 Hipermobilidade em diminuída
articulações associadas
Evolução do tratamento
TRATAMENTO:
 Oscilação grau I  controle da dor
 Tração sustentada grau II ou deslizamento na
posição de repouso  manter mobilidade intra-
articular
 Técnicas sustentadas grau III  aumentar
mobilidade intra-articular
Evolução do tratamento
PROGRESSÃO:
 Oscilações grau II
 Mobilização com movimento  quando paciente
puder mover o próprio membro
 Deslizamento em direção restrita e dolorosa 
deslizar na direção indolor
 Restrição sem dor  deslizar na direção restrita
no final da ADM disponível
 Acrescentar rotação antes da tração ou
deslizamento.

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