Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• O que é a dor?
• A dor é boa ou é ruim?
• Diferença entre Dor Aguda e Crônica?
• Classificação da dor?
• Tipos de Dor?
• Intensidade da Dor?
• Qual a Relação dos Aspectos Biopsicossocias com a
dor?
• Educação em Dor para pacientes com dor Crônica?
• Como funciona o manejo do paciente com dor?
Definindo a Dor
• Uma experiencia sensorial e emocional
desagradável associada ou semelhante à
associada a uma lesão tecidual real ou
potencial (International Association for
the Study of Pain - IASP, 2020).
• A dor é uma experiencia individual, que é
modificada pelo conhecimento anterior
de um dano existente ou presumido, ou
seja, só quem consegue referir e
descrever a dor é o próprio paciente
(Cardoso, 2009).
Dor Aguda
• A dor aguda é a consciência da sinalização
nociva do tecido danificado recentemente,
complicada pela sensibilização na periferia e
dentro do sistema nervoso central (SNC);
• A resposta inflamatória à lesão tecidual aguda
sensibiliza os nociceptores próximos a lesão,
assim como as vias do SNC que processam os
sinais nocivos.
• Reflexo Miotático/Scherington;
• Transmissão de tensão miofascial;
• Desordens Posturais;
• Anamnese;
• Importância da Avaliação Global nestes pacientes.
Dor Crônica
Fases da
Cicatrização
Restauração da Homeostase pelo Movimento
LESÃO AGUDA
1) Fase Inflamatória:
Respeitar a fase inflamatória;
Optar por Técnicas Manuais/Instrumentais Indiretas;
Ou, eletrotermoterapia direta.
2) Fase Regenerativa:
Importante fase para aplicação de técnicas manuais e
instrumentais diretas brandas para orientação dos
sentidos das fibras no depósito de colágeno e otimização
da força tensiva do tecido;
Início precoce das mobilizações passivas e exercícios
isométricos.
3) Remodelamento:
Progressão nos exercícios mobilizações ativas, exercícios
isotônicos e proprioceptivos.
Posição pode aliviar a dor: vesícula (flexão do tronco) e rim (lateroflexão do tronco);
Sintomas associados: febre, sudorese noturna, cefaleia, tontura, fraqueza muscular sem
dor, plenitude gástrica, síntomas bilaterais, dispneia durante o repouso.
DOR MECÂNICA (MÚSCULO ESQUELÉTICA)
• Início pode ser súbito ou gradual, e geralmente associado a um evento
traumático;
• Sensibilidade local a pressão e pode ficar rígido após o repouso. Nível de
dor diminui e é geralmente Unilateral;
• Intensidade Leve a Severa e é dependente de níveis de ansiedade. Na
maioria das vezes é intermitente. Dependente da atividade ou posição;
• Sintomas aliviam ao repouso ou mudança de posição. Alongamentos, frio
ou calor podem promover melhora da condição;
• Sem sinais e sintomas associados;
• Estímulos sobre pontos gatilhos podem repercutir em distúrbios
autonômicos.
DOR DE ORDEM POSTURAL
• Cicatriz – aderências/restrições
mecânicas, alterações sensoriais
exteroceptivas/interoceptivas/proprioce
ptivas (Orgãos de Ruffini e Discos de
Merkel).
Influência das Cicatrizes no
Sistema Tônico Postural - Testes
• Tenosinotive;
• Tendinite (Dias a 2 semanas) -
Inflamação;
• Tendinose (6 a 10 semanas) –
hipovascularização, degeneração do
tendão;
• Entesite.
Principais Técnicas Manuais
Impregradas nas Tendinopatias
• Tendinopatia Aguda:
Técnicas que reorganizem a dinâmica concêntrico/excêntrico,
que elimitem o espamo reativo, que otimizem a circulação
sanguínea e condução neural do músculo que esteja com o
seu tendão lesionado e de drenagem do acúmulo de líquido
extracelular no local da lesão.
• Tendinopatia Crônica:
Técnicas que promovam a reagudização da lesão e aplicar as
mesmas técnicas e princípios da fase aguda. Reagudização
fundamental para dar o sentido/direção das fibras, diminuindo
o risco de recidivas e favorecendo os eixos de força e tensão
que agem sobre o tendão.
Possíveis Causas das
Tendinopatias
• Dificuldade na Dorsiflexão;
• Marcha com antecipação da elevação do Calcâneo (da transição do
apoio para a propulsão);
• Aumento do estresse por sobrecarga do tendão do calcâneo.
EXEMPLO TENSÃO EXCÊNTRICA
Não há encurtamento do Triceps Sural, mas há Bloqueio Longo ou
Tensão Excêntrica:
0 – Normal;
I – Estreitamento duvidoso do espaço articular, possível desenvolvimento de
osteófitos;
II – Osteófitos definitivos, estreitamento ausente ou questionável do espaço
articular;
III – Osteófitos moderados, estreitamento definitivo, alguma esclerose,
possível deformidade articular;
IV – Osteófitos de grandes dimensões, estreitamento marcado, esclerose
grave, deformidade articular estabelecida.
Técnicas que visem o Reequilíbrio
Tônico e Reorganização das
Principais Incongruências Articulares para
Técnicas reduzir as sobrecargas tensionais
impostas sobre as articulações;
Manuais
Empregadas
nas Técnicas Descompressivas que
Condropatias diminuam o atrito ósseo e
favoreçam a nutrição cartilagínea.
Alterações Decorrentes da Imobilização
Colágeno: depósito aleatório do colágeno com
consequente redução da força tensiva do
tecido;
Ligamento: atrofia, redução da força e
elasticidade;
Tendão: atrofia, degradação das propriedades
mecânicas e obliteração/aderência entre a
bainha sinovial e o tendão;
Músculo: atrofia de maior magnitude com
extensão redução de força e elasticidade;
Articulação: atrofia capsular e redução da
lubrificação cartilagínea.
- Contração Contínua e Involuntária de um
Músculo ou de apenas algumas fibras dele.
• HIPOMOBILIDADE X HIPERMOBILIDADE;
• BARREIRAS CORPORAIS E RESTRITIVAS
(barreira elástica / faixa parafisiológica / barreira anatômica).
BARREIRAS CORPORAIS
TRÍADE METAMÉRICA
• Tuberculose Óssea;
• Osteoporose Grave;
• Osteomielite;
• Osteoporose Grave;
• Rupturas Ligamentares;
• Artrite Aguda.
LEIS DE STILL
• ESTRUTURA X FUNÇÃO;
• AUTO CURA;
• O CORPO É UMA UNIDADE;
• LEI DA ARTÉRIA.
LEIS DE FRYETTE
1° LEI DE FRYETTE - NSR
• Quando uma vértebra ou um
grupo delas encontram-se em
posição neutra. Realizam
inclinação lateral e rotação para o
lado oposto.
• N – Posição Neutra;
• S – Side-bend (Inclinação Lateral);
• R – Rotação.
2° LEI DE FRYETTE – ERS / FRS
• Quando uma vértebra ou grupo
delas encontra-se em flexão ou
extensão, realizam o movimento
de inclinação lateral acompanhado
de rotação para o mesmo lado.
• F – Flexão;
• E – Extensão;
• R – Rotação;
• S – Side-Bend (Inclinação Lateral).
AVALIAÇÃO
• ESTÁTICA;
• DINÂMICA – FLEXÃO, EXTENSÃO, INCLINAÇÃO LATERAL E ROTAÇÃO;
• MOTION PALPATION – QUICK SCANNING;
• TRÍADE METAMÉRICA.
AJUSTE CERVICAL
1) Piezoletrecidade é
Produzida por Pressão
Mecânica em materiais
• Aumento da Concentração
Mineralizados e Não
de Fibroblastos após a
Mineralizados;
Aplicação de Técnicas de
2) Deformação Tecidual Liberação Miofascial e
por Pressão – Demanda Redução de sua Apoptose.
para Remodelação.
3) EFEITOS DA TERAPIA MANUAL SOBRE O
TECIDO CONJUNTIVO
MECANOTRANSDUÇÃO
MANIPULAÇÃO E
MOBILIZAÇÃO MIOFASCIAL?
TERAPIA MANUAL –
SIST. OPIÓIDE E CANNABINÓIDE
DEPOIS DA TERAPIA MANUAL:
• Tecidual Local;
• Neurológica;
• Psicofisiológica;
Terapia Manual • Vascular.
Aplicação Manual para
Estímulo de Fibras
Sensitivas:
Termorreceptores e
Mecanorreceptores
Terapias Manuais no
Alívio da Dor
Bloqueio Sensorial: Estímulo
concomitante, aonde a
percepção não é abolida mas é
Terapia Manual
no Alívio da Dor: reduzida.
Condução Neural
e Respostas
Neurofisiológicas Descompressões Articulares e
Miofasciais na diminuição da
hiperexcitabilidade neural.
Terapia Manual
Melhora das Relações Articulares
no Alívio da (Congruência Articular)
Dor:
Otimização os
Líquidos
Intersticiais Liberdade entre Tecidos Fasciais e
Grupos Musculares (Liberdade de
(Sinovial e Movimento = Redução das
Lacunar) Compensações Indesejadas)
Terapia Manipulativa na
Reorganização Muscular e
Esquelética
Técnicas Pompage
Técnica de
Muscular e
Energia Muscular
Principais Articular
Técnicas de
Terapias Técnicas de
Liberação
Desativação de
Manuais no Miofascial
Trigger Points
Reequilíbrio
Postural Técnicas para o Alongamento
Reequilíbrio Transverso –
Tóraco Abdominal Stretching
Técnicas de:
Terapias
Manuais nos Vibrocompressão
Técnica de Jones
Trigger Points
Terapias Manuais – Vibração Compressão
Psoas
Terapias Manuais –
Técnica de Jones
Posicionar a polpa do dedo sobre o
Trigger Point e fazer simultâneamente
a aproximação da origem e inserção
do músculo estimulado até encontrar
o silêncio neurológico – desativa o
ponto gatilho, otimiza circulação
sanguínea pós pressão e faz o
bloqueio sensorial.
Terapias Manuais: Pompage
Muscular e Articular
Marcel Bienfait
Energia
Muscular - Manter alongamento por
10 segundos
JANDA
Relaxamento por 20
segundos
Repete-se de 3 à 5 vezes
Terapias Manuais –
Stretching Transverso
Terapias Manuais – Stretching Transverso
Alongamento no sentido transversal ao músculo, com a mão do fisioterapeuta posicionado sobre o
ventre muscular, associa-se movimentos rítmicos e lentos.
Aumenta a distância da origem e inserção do músculo pelo seu deslocamento no eixo transverso as
fibras.
Tensões
Bloqueios Aonde
Concêntricas e
Curto e Longo intervir?
Excêntricas
Avaliando a Flexibilidade
da Cadeia Posterior
TESTE DE FLEXÃO EM PÉ
(TFP) – deve haver uma boa
supressão da lombar, a coluna
deve manter-se por toda a
extensão com boa mobilidade e o
ângulo tibiotársico próximo aos
90 graus.
Posterior
Tensão Cervical
Avaliando a Observa-se:
Tensão Músculos Supra e Infra-Hioideos, e
Flexibilidade da ECOM;
TFP + e Relação
Preensões Supra TFP e TEP + Lifting
com a Mobilidade
e Infra Umbilicais Vísceral
Visceral
Paciente em DD, com membros inferiores em flexão. Terapeuta
a direita do paciente, coloca a mão em cima da cicatriz
umbilical e realiza movimentos leves e lentos no sentido
horário.
Manipulações
Viscerais A segunda manobra se dá nas fossas ilíacas direita e esquerda
Fazemos uma manobra em abertura das fossas ilíacas
Globais liberando as tensões das fáscias neste região.
Peitoral Maior
Latíssimo do Dorso
Septo Intermuscular Medial
Grupo Flexor
Túnel do Carpo
Cadeia Profunda
Posterior do MS
Rombóides
Elevador da Escápula
Músculos do Manguito Rotador:
Infraespinhoso
Supraespinhoso
Redondo Menor
Cadeia Profunda do
MS
Rombóides
Elevador da Escápulo
Músculos do Manguito Rotador:
Infraespinhoso
Supraespinhoso
Redondo Menor
Cadeia
profunda do
MS
Tríceps Braquial
Periósteo Ulnar
Lig Colaterais Ulnares
Músculos Hipotênares
Contato
Celular/WhatsApp: (48) 98469-0262
E-mail: drmichelcastro@gmail.com
Instagram: @prof.michelcastro
@cadeiasmusculares
Referências Bibliográficas
CAMPIGNION, P. Cadeias Posteromedianas: cadeias musculares e articulares - método G.D.S. São Paulo: Summus, 2015.
CAMPIGNION, P. Cadeias Anteromedianas: cadeias musculares e articulares - método G.D.S. São Paulo: Summus, 2010.
CAMPIGNION, P. Les Chaînes Musculaires Et Articuires - méthode G.D.S.: Les Chaînes de la personnalité - Les chaînes postéro-antérieures et
antéro-postérieures (PA-AP). Espagne: Such Serra, 2016.
CHAITOW, Leon. Técnicas neuromusculares posicionais de alívio da dor: aplicação no tratamento da fibromialgia e da Síndrome da dor
miofascial. MANOLE. Baurueri, 2001.
CINTAS, Janaina. Avaliação Postural: a premissa do sucesso para seu atendimento. SARVIER. São Paulo, 2019.
MAIGNE, Robert. Medicina Ortopédica – Manipulações Vertebrais: Princípios, Indicações, Contra-Indicações e Técnicas. REVINTER.
MARQUES, Amélia. Cadeias Musculares – Um programa para ensinar avaliação fisioterapêutica global.
Referências Bibliográficas
MARQUES, A. P. Cadeias Musculares: um programa para ensinar avaliação fisioterapêutica global. 2 ed. Manole: São Paulo, 2005.
MYERS, T. W. Trilhos Anatômicos: meridianos miofasciais para terapeutas manuais e do movimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
PATTE, J. La Méthode Mézières: une approche globale du corps. Collection Sport et Santé: Chiron, 2009.
PEIXOTO, J.M.; SOUZA, S.M.E.; FARIA, R.M.D. Processos de Desenvolvimento em Raciocínio Clínico em Estudantes de Medicina.
Revista Brasileira de Educação Médica. 42 (01):73-81, 2018.
Referências Bibliográficas
PERRY, Jacquelin. Análise da Marcha – Marcha Normal. MANOLE. Vol.1, Barueri, 2005.
PERRY, Jacquelin. Análise da Marcha – Marcha Patológica. MANOLE. Vol. 2, Barueri, 2005.
SOUCHARD, Phillipe. O Stretching Global Ativo – A reeducação postural a serviço do esporte. MANOLE.
ed. 2, São Paulo, 1996.
Referências Bibliográficas
SOUCHARD, P. E.; MEZIERES, F.; DARMAGNAC, M. C. Méthod Mézières: bases scientifiques, príncipes méchaniques,
technique. Manoile S.A.: Paris, 1979.
SOUCHARD, P. E.; Ollier, M. As Escolioses: Seu Tratamento Fisioterapêutico e Ortopédico. Realizações: São Paulo,2003.
SOUCHARD, P. E. Deformações Morfológicas Da Coluna Vertebral: tratamento fisioterápico em reeducação postural global –
RPG. Elselvier: São Paulo, 2017.