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Princípios da Cinesioterapia

Profa. Cintia Pinheiro


CINESIOTERAPIA
O QUE É?
Cinesioterapia
—  E2mologia grega:
—  Kinêsia: movimento
—  Thérapéia: terapia
—  O exercício é o treinamento sistemá2co e planejado
de movimentos corporais, posturas ou a2vidades
Esicas, com a intenção de proporcionar ao paciente
meios de:
—  Tratar ou prevenir comprome2mentos;
—  Melhorar, restaurar ou aumentar a função Esica;
—  Evitar ou reduzir fatores de risco relacionados à saúde;
—  O2mizar o estado de saúde geral, o preparo Esico ou a
sensação de bem-estar.
—  Licht (1965): exercício terapêu2co - “movimento
do corpo ou das partes corporais para alívio de
sintomas ou melhorar a função”.

—  Auguste Georgii (1847):“O tratamento das


doenças através do movimento”

—  Boris Dolto: “A cinesioterapia não é um


tratamento através do movimento, mas o
tratamento do movimento”
Histórico
Histórico: Grécia antiga
Histórico: Roma antiga
Histórico: Roma antiga
Histórico: Idade Média
Aspectos da função física
Desempenho
muscular

Equilíbrio / Resist.
controle Cardiopulm
post onar

FUNÇÃO

Mobilidade,
Estabilidade
flexibilidade

Controle
neuromuscu
lar /
coordenação
Tipos de intervenções com exercício
terapêutico
—  Condicionamento aeróbico
—  Desempenho muscular
—  Alongamento
—  Mobilização articular
—  Controle neuromuscular
—  Controle postural
—  Estabilização segmentar
—  Equilíbrio e agilidade
—  Exercício de relaxamento
—  Exercícios respiratórios
—  Treinamento funcional
Tipos de Contração

1.  Isométrica: ocorre o aumento da tensão muscular porém


não há alteração da angulação articular.
A contração isométrica é comum na musculatura postural
do corpo.
Informações gerais da isometria:
Tipos de Contração
2.  Isotônica: ocorre o aumento da tensão muscular com
alteração da angulação articular. Divide-se em:

—  Concêntrica: ocorre quando há aproximação da origem e


inserção do músculo durante a contração.

—  Excêntrica: ocorre quando há afastamento da origem e


inserçãodo músculo durante a contração.
Tipos de Contração
3.  Isocinética: ocorre alteração da angulação articular com
manutenção do torque da musculatura ao longo de todo o
movimento.
Kisner, 2009
Musculatura e Função
—  Músculo Agonista: São os músculos principais que ativam
um movimento específico do corpo, eles se contraem
ativamente para produzir um movimento desejado.

—  Músculo Antagonista: Músculos que se opõem à ação dos


agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa
progressivamente, produzindo um movimento suave.

—  Músculo Sinergista: São aqueles que participam


estabilizando as articulações para que não ocorram
movimentos indesejáveis durante a ação principal.
Brunnstrom
Cadeia Cinética
—  Cadeia Cinética Aberta (CCA): Ocorre o movimento do
segmento distal enquanto o seguimento proximal encontra-se
parado.
—  Movimento produzido pelo músculo agonista.

Bandy, 2003
CCA
Cadeia Cinética
—  Cadeia Cinética Fechada (CCF): O segmento distal esta
fixo e os segmentos proximais é que se movem.
—  Ocorre a contração de ambos grupos musculares – agonistas e
antagonistas.
Características
—  Aumento da compressão e congruência articular, promovendo
maior estabilidade;
—  Diminuição das forças de cisalhamento e de aceleração;
—  Co-contração dos músculos agonistas e antagonistas;
—  Aumento da estabilidade dinâmica e estimulação dos
proprioceptores.
Bandy, 2003
CCF
Princípios
Sobrecarga
Especificidade
Reversibilidade
Cinesioterapia Passiva
—  Produzido inteiramente por uma força externa
—  Gravidade
—  Aparelho
—  Outra pessoa
—  Própria pessoa (auto passiva)
—  Não há contração muscular voluntária (ou há pouca)

—  Objetivos:
—  Lubrifica a articulação;
—  Favorece a melhora da circulação;
—  Mantém / melhora as propriedades visco-elásticas da fibra
muscular;
—  Diminuir as complicações da imobilização
Cinesioterapia Passiva
—  Quando eu uso? (indicações):
—  Inflamação aguda
—  Quando o paciente não pode mover ativamente
—  Coma
—  Paralisia
—  Repouso absoluto
Cinesioterapia Ativa
—  É caracterizada pela participação ativa e consciente do
paciente, que executa voluntariamente os movimentos.
—  Movimento produzido pela contração ativa dos músculos que
cruzam a articulação
—  Divididos em:
—  ATIVO ASSISTIDO
—  ATIVO LIVRE
—  RESISTIDO
Cinesioterapia Ativa
—  Quando eu uso? (indicações)
—  Sempre que um paciente for capaz de contrair os músculos
ativamente, com ou sem assistência;
—  Fraqueza muscular;
—  Segmentos adjacentes aos imobilizados.

—  METAS:
—  Manter elasticidade fisiológica e contratilidade muscular;
—  Feedback sensorial;
—  Favorecer circulação e prevenir formação de trombos;
—  Desenvolver coordenação.
Cinesioterapia Resistida
—  Definição:
É caracterizada pela participação ativa e consciente do paciente,
que executa voluntariamente os movimentos contra uma
resistência externa além da gravidade.

—  Objetivos:
—  Fortalece os músculos fracos;
—  Promove a estabilidade articular.

Bandy, 2003
Classificação da força muscular
—  Grau 0: sem vestígios de contração
—  Grau 1: há vestígios de contração, mas não há movimento.
—  Grau 2: há movimento na ausência da gravidade
—  Grau 3: vence a gravidade mas não vence outra força externa
—  3-: vence a gravidade mas não completa a ADM total
—  3+: vence a gravidade e completa toda a ADM
—  Grau 4: vence resistência pequena a moderada (- e +)
—  Grau 5: (normal) vence grande resistência
Referências
—  Exercícios terapêuticos: Carolyn KISNER

—  Exercícios Terapêuticos em busca da função: Carrie HALL

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