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NOSSA HISTÓRIA
O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de co-
nhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na
sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos
científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade,
transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de pu-
blicações e/ou outras normas de comunicação.
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
6. FLEXIBILIDADE ........................................................................... 24
8. REFERÊNCIAS: ........................................................................... 29
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1. ASPECTOS FISIOLÓGICOS NA ATIVIDADE
FÍSICA: Classificações e benefícios
Quanto tempo?
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► produção de HGH (hormônio do crescimento);
► tolerância ao estresse.
► intolerância à glicose;
► níveis de lipídios;
► obesidade;
► pressão arterial sistêmica;
► frequência cardiaca;
► arritmia;
► ação neuro-hormonal exagerada;
► estresse psíquico;
► depressão isquêmica;
► produção crônica de catecolaminas;
► manifestação clínica para o mesmo esforço.
Denominação Características
Pela via metabólica predominante
Grande intensidade e curtíssima duração
Anaeróbico alático
Grande intensidade e curta duração
Anaeróbico lático
Baixa ou média intensidade e longa
Aeróbico duração
Pelo ritmo
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Média ou moderada Entre 30% do V02 e o limiar anaeróbio
(Borg 10 a 13)
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► maior reserva orgânica;
► melhor desempenho.
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esses mesmos pilares de sustentação devem também servir à função de
locomoção.
Se tal sistema tiver que operar adequadamente, como um instrumento
semelhante a um computador, devemos estar ciente da posição de cada uma
das partes mecânicas e, simultaneamente, determinar a posição relativa de cada
uma das partes, uma com as outras, e com o solo abaixo.
O tronco cerebral funciona como uma importante parte desse computador
neural, ajudando a manter a estabilidade mecânica por meio dos reflexos de
orientação do corpo.
Os reflexos de orientação do corpo foram categorizados de diversos
modos, porém a classificação mais simples é a que os divide de acordo com sua
fonte aferente periférica. Desse modo, temos três grupos de reflexos de
orientação: aqueles originados nos receptores do labirinto, localizados no ouvido
interno; nos reptores visuais; e nos propriceptores somáticos (e, provalvelmente,
também nos exteroceptores) das porções proximais dos membros e das partes
axiais do corpo, principalmente aqueles da musculatura do pescoço. Impulsos
sensoriais provenientes de todas essas estruturas iniciam diversos reflexos de
equilíbrio e endireitamento, bem como respostas reflexas às acelerações linear
e angular.
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Periodicidade das avaliações físicas: O momento adequado para realizar
novas avaliações não é determinado como se fosse uma “receita de bolo”, pois
depende de inúmeras variáveis encontradas pelo professor de treinamento
personalizado.
Segue abaixo os principais fatores na determinação na próxima avaliação,
tais como:
1. Frequência do aluno na realização da planilha de treinamento;
2. Duração da planilha de treinamento e da dieta elaborados pelo
professor de educação física e nutricionista;
3. As respostas apresentadas pelo aluno na última planilha de
treinamento.
É o teste mais utilizado para medir a força, sendo simples, barato e rápido
na sua mensuração. Embora possa proporcionar somente informações parciais
sobre valores de força máxima. O teste de 1RM consiste em avaliar a força
máxima dinâmica de membros superiores e inferiores com a máxima carga que
o aluno pode realizar em uma única repetição com a técnica adequada do
movimento. Após um aquecimento de três a cinco minutos, o atleta irá realizar
uma repetição correta do movimento. O protocolo para determinar o 1RMcon
consiste de 3-5 tentativas para levantar a maior carga possível nas ações
concêntricas. Pausas de 3 a 5 minutos são empregadas entre as tentativas,
assim como incrementos ou decréscimos progressivos das cargas até que uma
ação muscular completa seja configurada (BROWN et al., 2003).
Dados fornecidos pelo teste: O teste fornece informações da força
máxima bilateral e unilateral dos membros avaliados.
Aplicação pratica da avaliação: Permite verifcar a efciência do
treinamento de força comparando o pré e pós-intervenção, bem como estimar o
% da carga de treino.
Teste de 60%1RM:
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O teste consiste em avaliar a resistência de força dinâmica de membros
superiores e inferiores. Uma vez determinada a carga de 1RMcon, 60% desse
valor será calculado para o teste. Após um sufciente período de recuperação (4
a 5 min), os alunos realizarão o máximo de repetições possíveis com tal carga
até a falência voluntária.
Dados fornecidos pelo teste: São fornecidos níveis de resistência de força
dos membros analisados, no qual podem ser avaliados de forma unilateral.
Aplicação pratica da avaliação: Permite verifcar a efciência do treinamento de
força.
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Controle da carga interna:
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Somado ao controle por meio da PSE, o questionário de recuperação
TQR pode ser utilizado para o controle e elaboração de cada aula no treinamento
personalizado. Ao aplicar um determinado teste para monitorar as cargas de
treino, é interessante combiná-lo com um ou mais métodos para aumentar a
confiabilidade dos resultados. O teste TQR foi proposto por Kenta e Hassmen
(1998) como uma ferramenta simples e não invasiva, que apresenta a comissão
técnica o nível de recuperação de cada atleta. O questionário é baseado na
escala de Borg (1982) e possui uma tabela de referência semelhante ao da PSE.
No século XIX, Nicholas et al. (1976) considerou a fita métrica uma forma
prática e rápida de realizar a medida de espessura muscular (EM), com isso,
esse método de medição passou a ser utilizado para executar tal tarefa. No
entanto, 4 anos mais tarde, Young et al. (1980) verificou que a imagem de
ultrassom (US) modo-B em escala de cinza seria uma forma mais precisa de
aferir a EM quando houvesse perda de massa muscular do quadríceps. Do
mesmo modo, 3 anos depois, Young et al. (1983) percebeu que a imagem de
US também serviria para verificar o aumento da EM induzida pelo treinamento
de força (TF) e que seria uma forma mais direta para compreender essa função
devido a exclusão da camada superficial de gordura. No entanto, a EM é apenas
uma das partes que integra a arquitetura muscular (AM), assim como a rigidez
muscular, ângulo de penação (AP) e comprimento das fibras musculares
(ANGLERI et al., 2017). Todos esses componentes da AM, são considerados
parâmetros importantes para performance humana (AAGAARD et al., 2001) e
em função disso, atualmente muitos pesquisadores da área da Educação física
têm utilizado esse método para avaliar as mudanças na AM induzida pelo
exercício. A medida da AM por meio do US é uma técnica bastante confiável, já
foi bastante debatida na literatura e atualmente é validada (GOMES et al., 2010;
LIXANDRÃO et al., 2014; SCOTT et al., 2017).
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Contudo, é imprescindível que profssionais de educação física levem em
consideração essa técnica, ou seja, utilização do US quando o objetivo for avaliar
a EM, rigidez muscular, AP e/ou tamanho da fibra muscular, pois, o US tem se
demostrado uma ferramenta acessível e eficiente de avaliação.
Ângulo de penação
Rigidez muscular
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As adaptações induzidas pelo TF parecem ser maximizadas pela correta
manipulação das variáveis em um programa de treinamento (Kraemer e
Ratamess,2004). O objetivo do presente capítulo é revisar e descrever,
resumidamente, como diferentes organizações das variáveis do TF podem
alterar as respostas agudas e crônicas induzidas pelo mesmo. Serão descritas,
sob essa ordem, as seguintes variáveis:
►volume;
► intensidade;
► pausas;
► ordem dos exercícios;
► cadência e tipo de exercício.
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grupamento muscular é a maneira mais comum de alterar o volume de
treinamento.
Enquanto doses mínimas para potencializar as respostas adaptativas
parecem estar próximas a 10 séries/grupo/semana, o limite superior ainda
permanece desconhecido. Schoenfeld et al. (2018) verificaram recentemente
maiores incrementos na espessura muscular do vasto lateral em protocolo de 45
séries comparado a 9 e 27 séries/semana. Entretanto, tais achados não foram
reproduzidos nas respostas de força máxima e na espessura muscular dos
extensores do cotovelo.
Concluindo, a manipulação do volume de treino a fim de potencializar as
respostas adaptativas deve:
I- levar em conta objetivos individuais, nível de treinamento e grupo
muscular envolvido;
II- considerar a utilização de mínimas 10 séries/grupo/semana;
III- progredir gradualmente e oferecer períodos de redução a fim de
evitar possíveis decréscimos na performance e promover
recuperação ótima.
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Tais recomendações parecem se basear no fato de que cargas altas
sejam necessárias para recrutar unidades motoras (UM´s) de alto limiar, as quais
parecem exercer maior influência nas adaptações do TF comparado às de menor
limiar. Apesar de todas as fibras musculares apresentarem potencial hipertrófico,
fibras do tipo II parecem possuir uma capacidade de hipertrofar próxima a 50%
mais que fibras do tipo I (Schoenfeld,2015).
Imagem: 1
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Pausas no treinamento de força
Imagem: 2
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adaptações crônicas vem sendo frequentemente questionada. West et al.
(2010), por exemplo, não observaram associação entre a elevação anabólica
aguda seguinte a uma sessão de TF e a hipertrofa muscular. Intervalos de
descanso curtos, por não permitirem a ressíntese completa dos estoques de
fosfocreatina e apresentar alta demanda metabólica, podem trazer prejuízos na
performance de exercícios de força, especialmente no volume total realizado na
sessão (De Salles et al.,2009).
O uso de intervalos longos, por sua vez, apesar de demandarem um maior
tempo da sessão, permitem a mobilização de maiores sobrecargas/volumes
(Ratamess et al,2007), infuenciada pela possibilidade de ressíntese completa
dos estoques de fosfocreatina. Além disso, maiores intervalos (5 min) parecem
induzir maiores elevações na síntese proteica miofbrilar pós exercício de força
comparado a intervalos menores (1min) (McKendry et al.,2016).
Programas de TF com altos volumes tem se mostrado de grande
relevância na promoção de adaptações de caráter agudo e crônico (Burd et
al.,2010; Schoenfeld, 2017). Portanto, o uso de intervalos curtos pode não ser
ótimo quando o objetivo é incrementar a força e /ou hipertrofia muscular, embora
tal hipótese ainda requeira maiores investigações. Novamente, a limitação em
recomendar intervalos de descanso ideais para tais objetivos é justificada pela
escassez de estudos utilizando medidas diretas de hipertrofia muscular.
Do ponto de vista prático, o uso de intervalos relativamente longos (2-3
minutos) deve ser priorizado quando o objetivo da sessão/programa for a
mobilização de grandes sobrecargas e/ou utilização de altos volumes.
Entretanto, a quantidade de esforço demandada (máxima ou submáxima) e o
tipo de exercício utilizado (multi ou monoarticular) podem ser duas variáveis a
serem consideradas quanto à decisão de qual intervalo adotar durante a
prescrição de programas de TF.
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de exercícios cumulativa, respectivamente. A primeira possibilita alternar os
grupos musculares solicitados por segmentos locais / regionais, como agonista
/ antagonista ou por membros (superior / inferior) e a que impõe estímulos
sucessivos a um determinado grupo muscular entre os exercícios (ex: leg-press
/ agachamento / extensão de joelhos).
Imagem: 3
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o movimento de maneira explosiva. Cargas abaixo de 85%1RM parecem ser
mais passíveis de controle da cadência pelos praticantes (Schoenfeld et
al.,2015). Entretanto, o uso de cadências pré-fixadas parece, agudamente,
induzir a menor ativação eletromiográfica e reduzido volume de repetições
comparado à condição de cadência auto selecionada (Nobrega et al,2018).
O uso de cadências mais lentas é, normalmente, justificado pela
capacidade de se realizar as repetições sem o uso excessivo de impulso,
acarretando em maior tensão no grupo muscular exercitado e induzir maior
stress metabólico (Wescot et al.,2007). Portanto, hipoteticamente, tal aumento
de tensão/metabólitos acarretaria em maior sinalização anabólica e,
cronicamente, maiores respostas hipertróficas. Entretanto, o uso de cadências
específicas que promovam adaptações ao TF de maior magnitude ainda
permanece em escassez de investigações. A maior parte dos estudos acerca
dessa variável utilizaram sujeitos sem experiência/destreinados em força. Além
disso, diferenças quanto à instrumentação utilizada (DEXA, ultrassonografia,
biompedância, biópsia) para avaliar mudanças na massa muscular tornam
limitadas possíveis inferências quanto ao tema.
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É importante ressaltar que, além da escassez de trabalhos acerca do
tema, diferenças entre características dos sujeitos (sexo, nível de treinamento)
tornam difícil a generalização de recomendações quanto à correta manipulação
dessa variável, especialmente no tocante a respostas morfológicas. Além disso,
a instrumentação utilizada nos estudos pode dificultar possíveis inferências a
partir dos resultados descritos. Por fim, quanto a recomendações práticas, deve-
se levar em conta o nível de treinamento do praticante.
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Também Siff & Verkhoshansky (2000) sugerem que a RF proporciona um
nível alto de capacidade de trabalho especial, que é sobretudo típico dos
desportos cíclicos nos quais se executam ações de grande potência. Dando
claramente a entender que se referem a provas de velocidade resistente
ou de meio-fundo curto, ou seja os 400m e 800m.
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O metabolismo aeróbio para a produção de energia, acontece
principalmente nas fibras musculares do tipo I, em que há a produção do ATP, a
principal forma de energia química que nosso organismo é capaz de produzir.
As fibras do tipo I apresentam maiores quantidades de mitocôndria no seu
interior além de outras adaptações que favorecem o metabolismo aeróbio, como
um maior número de capilares (minúsculos vasos sanguíneos) ao redor das
fibras musculares, e também maior quantidade de mioglobina, proteína que
realiza o transporte e o armazenamento de O2 nos músculos.
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6. FLEXIBILIDADE
Imagem: 4
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Para corredores de resistência, o treinamento da FLE promove um
aumento da amplitude de movimento da passada até um nível ideal, o que
implica em uma maior EC durante a execução do exercício, ou seja, um
menor gasto energético para realizar a atividade motora (PLATONOV, 2004).
Este mecanismo de economia de energia é de fundamental importância
para um melhor desempenho esportivo, principalmente em provas de longa
duração.
7. O QUE É PROPRIOCEPÇÃO?
Imagem: 5
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7.1 Por que a propriocepção acontece?
1. Propriocepção consciente
Acontece a partir dos proprioceptores. Eles permitem que a pessoa
consiga, por exemplo, andar em uma corda bamba sem cair.
2. Propriocepção inconsciente
Acontece a partir de atividades involuntárias que são guiadas e
executadas pelo nosso sistema nervoso autônomo. É responsável por regular
funções como a batida do coração e outros fenômenos que nós não controlamos.
Como ocorre?
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Para a realização do treino de propriocepção são utilizados diversos
equipamentos como bola suíça, giro-plano, bosu, cama elástica, balancim e
também pisos irregulares (areia, gramado, terreno acidentado etc.)
Para um resultado mais eficaz é recomendado que juntamente com os
exercícios de propriocepção, sejam também realizados exercícios para
fortalecimento muscular.
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4. O terapeuta fica atrás da pessoa e pede para que ela fique num pé só
e passe a bola para trás, rodando apenas o tronco;
5. Fazer 3 à 5 agachamentos com apenas 1 pé no chão, braços
estendidos à frente, e depois com olhos fechados;
6. Ficar de pé sobre uma superfície arredondada, como uma bola meio
murcha ou balancim, por exemplo;
7. Ficar num pé só sobre uma superfície instável como o balancim ou
bola murcha e desenhar um círculo no ar;
8. Pular na cama elástica, elevando um joelho de cada vez;
9. De pé no balancim, fechar os olhos enquanto o terapeuta empurra a
pessoa para a desequilibrar e ela não pode perder o equilíbrio;
10. Sobre uma superfície instável jogar bola com o terapeuta, sem dese-
quilibrar.
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8. REFERÊNCIAS:
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LIXANDRÃO, M.; et al. Vastus Lateralis Muscle Cross-sectional Area
Ultrasonography Validity for Image Fiting in Humans. Journal of Strength and
Conditioning Research, 2014.
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Strength & Conditioning Research, v. 21, n. 2, p. 543–549, 2007.
McKENDRY, J.; PÉREZ-LÓPEZ, A.; MCLEOD, M.; LUO, D.; DENT, R.;
SMEUNINX, B.; BREEN, L. Short inter-set rest blunts resistance exercise-
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young males. Experimental Physiology, v. 101, n. 7, p. 866–882, 2016.
PLATONOV, V. N. Tratado Geral de Treinamento Desportivo. São
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POWERS and HOWLEY. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao
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SCHOENFELD, B.; et al. Infuence of Resistance Training Frequency on
Muscular Adaptations in Well-Trained Men. Journal Strength Conditioning
Research, 2015.
SCHOENFELD, B.; GRGIC, J. Evidence-based guidelines for resistance
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SIFF, M. & VERKHOSHANSKY, Y. (2000). Superentrenamiento.
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VERKHOSHANSKI, Y. Força: treinamento de potência muscular –
método de choque. Londrina: Centro de Informações Desportivas, 1998.
WILLARDSON, J. M. A brief review: How much rest between sets?
Strength and Conditioning Journal, v. 30, n. 3, p. 44–50, 2008.
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