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CINESIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
CINESIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
1 CINESIOTERAPIA CARDIOVASCULAR...................................................................3
1.1 Introdução...................................................................................................................3
1.2 Fases da reabilitação cardiovascular........................................................................4
1.3 Importância do exercício físico no sistema cardiovascular....................................5
1.4 Doenças que envolvem o sistema cardiovascular....................................................5
1.5 Programa de exercícios na cinesioterapia cardiovascular......................................5
2 OBJETIVO.........................................................................................................................7
3 METODOLOGIA..............................................................................................................8
4 DISCUSSÃO.......................................................................................................................9
4.1 Resultados.................................................................................................................12
5 CONCLUSÃO..................................................................................................................17
REFERÊNCIAS......................................................................................................................18
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1 CINESIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
1.1 Introdução
VO2 máx. O exercício dinâmico (isotônico ou aeróbico) tem como resposta o aumento do
volume sistólico,a elevação progressiva de pressão arterial sistólica e diminuição da pressão
arterial diastólica, alternando contração muscular e relaxamento. O exercício resistido
melhora a saúde e controle de fatores de risco para doenças cardiovasculares como
hipertensão arterial, dislipidemia, sensibilidade à insulina, melhor controle do peso, prevenção
de deficiências e quedas e aumento da capacidade funcional. (ALVAREZ, 2014).
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2 OBJETIVO
O nosso trabalho é uma revisão literária com comparação de três artigos, com o foco
em cinesioterapia cardiovascular, como objetivo geral desse estudo temos a comparação de
pacientes cardiopatas atendidos na fase III, antes e após o treinamento físico, realizado para
prevenção e tratamento de doença cardíaca; temos também a influência do treinamento
aeróbico na capacidade física e nos parâmetros de avaliação da mecânica de contração do
ventrículo esquerdo em pacientes com infarto do miocárdio, e por último acompanhar os
parâmetros cardiovasculares e funcionais de pacientes cardiopatas submetidos à reabilitação
cardiovascular (fase 4) durante 3 anos.
Os objetivos específicos desse estudo foram: comparar o valor de carga máxima dos
testes, antes e após treinamento físico; comparar a resposta de pressão arterial durante o teste,
antes e após treinamento físico; comparar a resposta de frequência cardíaca durante o teste,
antes e após treinamento físico; comparar o consumo de oxigênio (VO2) pico, comparar o
strain radial (STRAD); comparar o STRAD basal, STRAD medial e STRAD apical;
Acompanhar a longo prazo pacientes cardiopatas em reabilitação supervisionada.
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3 METODOLOGIA
Realizou-se uma busca da literatura científica, com vistas a identificar publicações que
tratassem do tema cinesioterapia cardiovascular. Foram pesquisadas as revistas indexadas na
Scielo e Google Acadêmico.
A busca de trabalhos nos bancos de dados foi norteada pelas palavras-chave:
Avaliação Funcional; Cardiopatas; Fisioterapia Cardiovascular Fase III; Exercício;
Reabilitação; Infarto do Miocárdio; Contração Miocárdica; Volume Sistólico; Imagem por
Ressonância Magnética; Doenças cardiovasculares; Exercício; Reabilitação.
Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: trabalhos
publicados na língua portuguesa no período 2000-2022 e que traziam em seu escopo o
condicionamento do sistema cardiovascular.
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4 DISCUSSÃO
GOMES, Mariana Janini et al. estipulou o seguinte cronograma: duas vezes por
semana reabilitação da fase 4, com duração de 60 minutos por sessão, compostas por
exercícios de condicionamento aeróbicos, alongamentos e exercícios resistidos.
GOMES, Mariana Janini et al. utilizou a partir da fórmula de Karvonen, para calcular
a Frequência Cardíaca (FC) de treinamento para condicionamento aeróbio, utilizando a
FCMax. e FCRep. Resultando na intensidade de 60% da FCMax. Utilizou-se a escala de
percepção de esforço de Borg, onde os pacientes foram orientados a se exercitar de maneira
onde se encontravam ligeiramente cansados durante o exercício, correspondente ao nível 13
da escala (um pouco difícil/ligeiramente cansativo).
4.1 Resultados
máxima do teste ergométrico, também, com a grande atuação parassimpática que há após
treinamento físico. O sistema parassimpático é a divisão do sistema nervoso autônomo que
promove diminuição das variáveis fisiológicas, dentre elas a PAS. Os resultados podem ser
melhor visualizados no gráfico 2.
variando de 129 a 139 mmHg. Nota-se que não houve grandes diferenças entre os valores de
FC comparando-se o primeiro com o segundo teste de esforço, que foram realizados
separados pelo treinamento físico da Fisioterapia Cardiovascular-Fase III. Esses resultados
ocorrem, pois, indivíduos recebem treinamento físico, dentro de uma sobrecarga fisiológica
(mantendo-se, portanto, sua FC alvo ou treino), suportam uma carga de trabalho máxima
maior, com um valor menor de FC, mostrando, novamente, menor sobrecarga no sistema
cardíaco. Considerando o indivíduo com cardiopatia, essa menor sobrecarga no próprio
sistema cardiovascular, resulta, para ele, melhor performance no teste de esforço. Os
resultados podem ser melhor visualizados no gráfico 4.
SANTI, Giovani Luiz De et al. realizou o estudo piloto com duas intensidades
diferentes, na capacidade física e na mecânica de contração do ventrículo esquerdo no
contexto do pós-IM. De modo geral, os resultados obtidos em comparativa com os todos os
grupos, não houve diferenças, tanto para o teste cardiopulmonar de exercício, quanto para a
ressonância magnética cardíaca, da deformação miocárdica e da rotação ventricular.
GC (Grupo de Controle) n=10:
Antes Depois
VO2 pico (ml/kg/min 18,2 ± 4,4 17,1 ± 4,6
VM pico (L/min) 55,9 ± 17,5 48,4 ± 15,9
PO2 basal (ml/sístole) 4,3 ± 1,1 4,1 ± 0,8
PO2 pico (ml/sístole) 11,7 ± 3,1 11,3 ± 3,1
FC repouso (bpm) 64,1 ± 12,8 65,6 ± 6,6
FC pico (bpm) 122,9 ± 28,3 123,1 ± 28,2
Antes Depois
VO2 pico (ml/kg/min 19,2 ± 5,1 21,9 ± 5,6*
VM pico (L/min) 61,4 ± 20,6 72,2 ± 21,9*
PO2 basal (ml/sístole) 3,75 ± 0,7 4,3 ± 0,9
1
Antes Depois
VO2 pico (ml/kg/min 18,8 ± 3,7 21,6 ± 4,5*
VM pico (L/min) 62,1 ± 14,5 68,6 ± 15,5
PO2 basal (ml/sístole) 4,5 ± 1,5 4,1 ± 1,0
PO2 pico (ml/sístole) 11,1 ± 1,1 12,3 ± 1,7
FC repouso (bpm) 63,6 ± 11,6 64,8 ± 8,2
FC pico (bpm) 131,6 ± 12,3 129,0 ± 18,3
5 CONCLUSÃO
Após análise dos resultados conclui-se que após o treinamento físico da Fisioterapia
Cardiovascular os cardiopatas apresentaram melhor condição de manter e suportar cargas
maiores nos testes de avaliação funcional, menor sobrecarga cardiovascular, melhor
funcionalidade do sistema cardíaco, também podemos concluir que os achados da aplicação
clínica dos parâmetros de análise da mecânica de contração ventricular, notadamente do strain
radial, tem um grande potencial em discriminar adaptações do miocárdio pós-infarto entre
pacientes submetidos ou não a programas de treinamento aeróbico.
Como conclusão geral, esse trabalho evidencia que os pacientes submetidos as
reabilitações cardiovasculares apresentam melhoras funcionais que resultam em melhor
performance em testes de avaliação física, atingindo valor de carga máxima maior, com
valores de pressão arterial e frequência cardíaca menores. O treinamento físico contínuo
melhorou a capacidade funcional dos pacientes após 3 anos de seguimento de programa de
reabilitação cardiovascular. Esse acompanhamento a longo prazo de pacientes cardiopatas em
reabilitação supervisionada é eficaz no controle de fatores de risco nessa população.
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REFERÊNCIAS
ALVAREZ, Rafaela; MAIA, André; TURIENZO, Tiene; SOUZA, Carlos; AQUINO, Flávia;
BARBOSA,Maria. PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA CARDIOPATAS, 2014.
Disponível em: http://revista.unilus.edu.br/. Acesso em: 19 out. 2022.
DOS SANTOS, Márcio Roberto Viana; JÚNIOR, Lucindo José Quintans. FISIOLOGIA DO
SISTEMA CARDIOVASCULAR.
GOMES, Mariana Janini; PAGAN, Luana Urbano; OKOSHI, Marina Politi. Tratamento Não
Medicamentoso das Doenças Cardiovasculares| Importância do Exercício Físico. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia, v. 113, p. 09-10, 2019.