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CURSO DE FÉRIAS

REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR, ALÉM DOS


PROTOCOLOS E DIRETRIZES.

Fst. Gabriel Martins

NATAL-RN
Programação dos dias 07 e 08
07/01
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
• Contexto histórico
• Epidemiologia
• Principais doenças cardiovasculares e seus efeitos fisiológicos
• Programas de reabilitação
• Protocolos e diretrizes
• Testes funcionais e de campo ( máximos e submáximos);
• Estratificação de risco
• Individualização de treinamento
• 1º parte teoria e 2º parte prática
Programação dos dias 07 e 08
08/01
REABILITAÇÃO PULMONAR
• Contexto histórico
• Epidemiologia
• Principais doenças pulmonares e seus efeitos fisiológicos
• Programas de reabilitação
• Protocolos e diretrizes
• Testes funcionais
• Estratificação de risco
• Individualização de treinamento
• Suporte ventilatório e de oxigenoterapia
• 1º parte teoria e 2º parte prática
Reabilitação cardiovascular
Entendendo a história da RCV.....
• Em 1939, IAM era considerada irreversível, com complicações tromboembólicas frequentes (os
paciente eram aposentados precocemente).
• Em 1950/1960 - em 1951, Levine e Lown, recomendaram a mudança do paciente com trombose
coronária aguda, do leito para a cadeira, propiciando uma mobilização intra-hospitalar mais precoce
• Em 1960/1977 - em 1966, Saltin e col, mostraram que a imobilização no leito hospitalar, por três
semanas, reduzia a capacidade funcional em 20% a 30%, sendo necessárias nove semanas de
treinamento físico para o retorno à capacidade física prévia ao evento.
• Em 1977/1996 - o I Congresso Mundial de Reabilitação Cardíaca foi realizado em 1977, na cidade de
Hamburgo, Alemanha. Ainda nesse mesmo ano, foi criado o Serviço de Reabilitação Cardíaca da
Fundação Hospital de Santa Catarina 13.
• Nesta década, Ornish e col, Schuller , demonstraram que, ao lado da dieta, a RCV contribui na
regressão da placa aterosclerótica. Oldridge e col, verificaram em estudos randomizados a redução
da mortalidade cardíaca em 25% nos pacientes submetidos a RCV.
Reabilitação cardiovascular
Epidemiologia...

• As doenças cardiovasculares (DCV), são as principais


causas de morte no Brasil.
• Segundo dados da OMS, cerca de 300 mil indivíduos por
ano sofrem Infarto agudo do Miocárdio (IAM).
• Estima-se que até 2040 haverá aumento de até 250%
desses eventos no país.
• Alteração da transição demográfica.
• Aumento da longevidade e redução da taxa de natalidade.
• Hábitos de vida x covid-19.
• A REABILITAÇÃO COMEÇA AQUI.
Reabilitação cardiovascular
Doença coronariana
• Acontece quando existe um comprometimento do FLUXO sanguíneo das
artérias coronárias;
• Na maioria dos casos devido a formação de placas de ateroma;
• Espasmos do vaso;
• Principal causa de morte;
• Através disso que desenvolve-se outras manifestações, como:
• Angina silenciosa, angina instável, infarto agudo do miorcárdio,
parada cardíaca.
Reabilitação cardiovascular
Doença coronariana
Medicamentosa
• Anti-plaquetários
• Estatina
• Beta- bloqueadores
• Nitratos ( vasodilatadores )

Intervenções percutâneas
• Stent
• Angioplastia
• Revascularização do miocárdio ( pacientes que evoluem
para IAM)

STENT
Reabilitação cardiovascular
Síndrome coronariana AGUDA

• Caracterizada por uma obstrução do fluxo = relacionada a eventos adversos;


• Angina instável x Disfunção miocárdica x IAM.
• Resultado de uma isquemia;
• Variabilidade dos sintomas e seus marcadores;
• Ruptura da placa;
• Efeito cascata;
• Deslocamento do trombo;
Reabilitação cardiovascular
Angina Instável
• Existe a obstrução da artéria porém sem infarto.
• Os biomarcadores não se associam com IAM.
• Apresenta como sintomatologia específica: dor
torácica que progride, aparece em repouso, ,
diaforese, náuseas, dispneia.
• Pode anteceder a um IAM, PCR.
• Angina estável x angina instável.
• É NECESSÁRIO ESTRATIFICAR O RISCO.
Reabilitação cardiovascular
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
“ Infarto agudo do miocárdio é uma necrose miocárdica resultante
de obstrução aguda com progressão crônica de uma artéria
coronária”.

Anatomia do coração
saudável

Coração do paciente
infartado
Reabilitação cardiovascular
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
• IAM COM SUPRA DE ST OU SEM SUPRA;
• SEM SUPRA ( ANGINA) ;
• SE SEM SUPRA NECESSÁRIO OUTROS
MARCADORES;
Reabilitação cardiovascular
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Marcadores Bioquímicos
• Creatinaquinase (CK-total) : eleva-se em 4-6 horas após o início dos sintomas, com pico em torno de 18
horas, e normaliza-se entre 48-72 horas.
• Sensibilidade diagnóstica de 93% após 12 horas do início dos sintomas, porém é pouco sensível para o
diagnóstico nas primeiras 6 horas de evolução.

Marcadores Bioquímicos
• Troponinas: troponina C (TnC), a troponina I (cTnI) e a troponina T (cTnT).
• Elevam-se entre 4-8 horas após o início dos sintomas, com pico entre 36-72 horas e normalização entre 5-14
dias.
Reabilitação cardiovascular
Cirurgias mais recorrentes

1. Revascularização do miocárdio
2. Troca valvar
3. Angioplastia
4. Marca-passo
5. Transplante cardíaco
Reabilitação cardiovascular
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA

1. A 1º FASE, é realizada com o paciente ainda em ambiente hospitalar – proporcionar melhores


condições físicas e psicológicas, enfatizando o estilo de vida e a necessidade da prática do
exercício físico ( exercícios no leito, de baixa intensidade, programas voltados a educação em
saúde). O que pode ser feito ?
2. A 2° FASE, começa imediatamente após a alta hospitalar, duração média de 3 meses ( 2 x 3
semana). O que pode ser feito ?
3. A 3° FASE, tem duração de 3 a 6 meses ( 2x a 3x semana).
4. Tempo variável, sem supervisão.
Reabilitação cardiovascular
Conceitos

• Atividade física (AF): É definida como qualquer movimento corporal produzido peça contração de músculos
esqueléticos que resulta em aumento substancial da necessidade calórica.
• Exercício físico (EF): É um tipo de AF porém com planejamento, estruturação e repetição – objetivo de
melhorar ou manter a aptidão física.
• Aptidão física (ACR): Capacidade de realizar tarefas com vigor e ânimo, sem fadiga, conseguindo atender
possíveis demandas de emergências. É um conjunto relacionados com a saúde e suas habilidades.
• MET= Equivalentes metabólicos de tarefa (gasto energético para realização de uma determinada atividade)
• VO2: Consumo, transporte utilização do oxigênio.
Reabilitação cardiovascular
Relação do MET com atividade física
• Através do MET, podemos estratificar os
riscos e principalmente a gravidade do
paciente.
• Maneira útil de ajustar a intensidade do
exercício
• LEVE: 2 a 2,9 MET.
• MODERADA: 3 a 5,9 MET.
• VIGOROSA: > 6 MET
Reabilitação cardiovascular
Quão ativos deveriam ser nossos pacientes?
Segundo a College of Sports Medicine

• Adultos saudáveis entre 18 e 65 anos, deveriam realizar atividade aeróbica de intensidade moderada

por no mínimo de 30 minutos em 5 dias.


• As atividades moderadas podem ser acumuladas com séries de duração que tenham um tempo maior
de 10 minutos;
• Atividade aeróbica de intensidade vigorosa durante 20 min por 3 dias.
• As recomendações não são um limite, mas, um valor mínimo;
• Essas informações devem ser obtidas no processo avaliativo do paciente;
• Entra no processo de estratificação de risco;
Reabilitação cardiovascular
Reabilitação cardiovascular
Avaliando o paciente – triagem

1. Identificar todos os fatores de risco ( baixo, moderado ou alto), DCV ( seus sinais e sintomas),
doenças metabólicas pulmonares que encontram-se em manifestação;
2. A triagem deve se basear em 3 fatores: nível prévio de atividade física (AF), presença de sinais e
sintomas e/ou DCV, doenças metabólicas ou renais manifestas e intensidade do exercício
desejada.
3. Não é necessário o teste de esforço como obrigatoriedade para início dos exercícios ou
programa de reabilitação.
4. Se atentar a comorbidades associada; DCV X DPOC.
5. Identificar sinais e sintomas durante o processo de avaliação para descartar ou incluir o indivíduo
no programa de reabilitação.
Reabilitação cardiovascular
Sinais e sintomas Esclarecimento/ significado

Dor/desconforto no peito, pescoço, braço (anginosa) Principal manifestação da doença cardíaca.


ou que sejam associados com isquemia cardíaca. Sensação de aperto no peito, queimação, aflição.
Podendo ser desencadeada por: exercício, estresse,
frio, excitações.

Falta de ar em repouso ou com esforço leve. A dispneia. Associar a dispneia ao tipo de esforço.

Tontura ou Síncope. Perda de consciência – perfusão reduzida no


cérebro.

Ortopneia ou dispneia paroxítica noturna. Ortopneia- dispneia em repouso na posição deitada,


que melhora quando senta ou fica em pé. A segunda
refere-se a dispneia 2 a 5 horas após o inicio do sono.
Relação com disfunção ventricular esquerda.

Edema no tornozelo Edema bilateral no tornozelo- relação com


insuficiência cardíaca ou venosa crônica. IRA.
Reabilitação cardiovascular
Sinais e sintomas Esclarecimento/ significado

Palpitações ou taquicardia Sensação desagradável de batimento cardíaco


forçado ou rápido do coração ( associados a
distúrbios cardíacos de estimulo, volume e
débito).

Claudicação intermitente Dor nas extremidades inferiores com suprimento


sanguíneo inadequado ( aterosclerose), causada
por exercícios. Relatada como uma câimbra que
melhora 1 a 2 minutos após o exercício.
Sopro cardíaco conhecido Insuficiência valvar.

Fadiga incomum e falta de ar nas atividades Relacionar com a intensidade do exercício.


diárias.
Reabilitação cardiovascular
Reabilitação cardiovascular

DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO


Reabilitação cardiovascular
Classificação de risco – baixo – médio e alto
Baixo risco Risco moderado
• Ausência de angina • Presença de angina ou outros sintomas

• Ausência de arritmias quando submetido a níveis de esforços >


7MET
• Estado hemodinâmico normal durante o exercício
• Capacidade funcional < 5MET
( FC, PA, SPO2).
• FE < 50%
• Capacidade funcional MET > 7
• Alterações no segmento ST.
• Fração de ejeção > 50%.

Alto risco Contra-indicações


• Presença de arritmias durante ou em repouso • FE: <40% em repouso.
• Presença de angina ou outros sinais em esforços • Historico de PCR.
menores que 5 MET. • IAM com RVM e com complicações
• Alterações hemodinâmicas ANORMAIS. • ICC
Reabilitação cardiovascular
Fatores de risco
IDADE HOMENS > 45; MULHERES> 55;

HISTÓRICO FAMILIAR Infarto, RVM, PCR <55 anos do Pai ou antes


dos 65 anos da mãe.
Tabagismo Fumante atual ou que pararam há menos de
6 meses, fumantes passivos.
Inatividade física Não participa de pelo menos 30 minutos de
AF de intensidade moderada pelo menos 3
dias por 3 meses no mínimo.
Obesidade IMC> 30KGM² ou circuferência ABD
>102homens e >88cm para mulheres.
Hipertensão PAS >140 E/OU PAD>90. Confirmada em
duas ocasiões distintas ou sob uso de anti-
hipertensivo
Dislipidemia LDL >130/ HDL-C<40. Se somente colesterol
sérico disponível usar >200mg.
Diabetes Glicose em jejum >126
Reabilitação cardiovascular
Fatores de risco

DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO


Reabilitação cardiovascular
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO AERÓBICO- MÉTODO FITT-VP
Frequência  5 dias na semana de exercícios moderados.
 >3 dias/semana de exercícios vigorosos ou combinação.

Intensidade  Intensidade moderada ou vigorosa


 Moderada ou leve para indivíduos sem preparo

Tempo  30 a 60 min/dia de exercício moderado


 20 e 60 min de exercício vigoroso ou combinados
 < 20 min pode ser benéfico para indivíduos sedentários.

Tipo  Exercícios intencionais e regulares que envolvam grandes


grupos musculares e sejam contínuos e rítmicos

Volume  FREQUENCIA, DURAÇÃO E INTENSIDADE

Padrão  Exercícios por sessão contínua, única ou múltiplas >10


min.

Progressão  Aumento do volume dos exercícios, duração, frequência,


intensidade.
Reabilitação cardiovascular
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO RESISTÊNCIA- MÉTODO FITT-VP
Frequência  2 a 3 dias na semana

Intensidade  60% a 70% de 1 RM ( moderado a vigorosa); experientes


>80%. 40 a 50% ( leve e muito leve). <50% para resistência.
20 a 50% para idosos para melhorar potência.
Tempo  Nenhuma duração específica

Tipo  Envolva grandes grupos musculares


 Múltiplas articulações
 Diversos equipamentos e pesos

Repetições  8 a 12 para força e potência.


 10 a 15 para adultos e idosos - 15 a 25 para resistência.

Série  2 a 4 séries
 Série única para resistência

Padrões e progressão ( segue o mesmo)  Intervalo de 2 a 3 min. E 48 horas de repouso do grupo


muscular.
Reabilitação cardiovascular
Maneiras para prescrição de intesidade

1. Delta de incremento sobre a FC de repouso ( 20 a 30 bpm).


2. Percentual da FC MÁXIMA de acordo com o previsto ou obtido em teste
de esforço ( 65% a 75%)- zona moderada.
3. Percentual da FC de Reserva. Entre 40 a 60% da FC de reserva.
Fcalvo: FCR + ( FC max – FCR) x % alvo.
4. Limiar ventilatório (utilizar entre o primeiro e segundo limiar).
5. Vo2 máx- utilizar entre 46 a 63%.
6. Vo2 reserva
7. Mets ( utilizar entre 3 a 5,9 METS) . Km/h= (MET X 3,5 /1,6667)
8. Percepção subjetiva de esforço- utilizar entre 12 a 13 na escala de 6 a
20.
Reabilitação cardiovascular
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO

ATRAVÉS DO LIMIAR VENTILATÓRIO – TESTE ERGOESPIROMETRIA


Reabilitação cardiovascular
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO
MANEIRAS DE ESTIMAR A FC MÁX

FOX et al., 1971. FCmáx-= 220-idade Grupo pequeno de homens e


mulheres.

ASTRAND, 1952. Fcmáx= 216,6 – (0,84 x idade) Homens e mulheres entre 4 e


34 anos.

Tanaka et al., 2001. Fcmáx= 208 – (0,7 x idade) Homens e mulheres saudáveis

Gellish et al., 2007. Fcmáx= 207 – ( 0,7x idade) Homens e mulheres


participantes do programa de
condicionamento físico para
adultos com grande variação
nas idades e nos níveisde
aptidão

Gulati et al., 2010 Fcmáx= 206 –(0,88 x idade) Mulheres assintomáticas de


meia-idade encaminhadas para
teste de estresse
Reabilitação cardiovascular
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO

MANEIRAS DE ESTIMAR A FC MÁX

• E se o paciente utiliza beta bloqueadores, devo utilizar a mesma fórmula?


• Não! Muito cuidado com a especificidade.
Reabilitação cardiovascular
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO

MANEIRAS DE ESTIMAR A FC MÁX

Então, Keteyian propõe: Fcmáx= 114 + (0,5 x Fcrepouso) – (0,5 x idade)


Reabilitação cardiovascular
Teste do degrau de 6 minutos
• Teste muito utilizado em paciente com
DPOC.
• Alternativa viável para substituir o teste de
caminhada de 6 minutos
• Diferente do teste de caminhada de 6
minutos, não precisa ser reproduzido duas
vezes, nem precisa de um corredor longo.
• Teste de baixo custo.
• Teste de esforço submáximo.
Reabilitação cardiovascular
Teste do degrau de 6 minutos
MATERIAL NECESSÁRIO
• ESTETOSCÓPIO
• ESFIGMOMANÔMETRO
• OXÍMETRO
• FREQUENCÍMETRO
• DEGRAU DE 20 CM
• CADEIRA PARA DESCANSO
• CRONÔMETRO
Reabilitação cardiovascular
Teste do degrau de 6 minutos
PARÂMETROS AVALIADOS ANTES E DEPOIS DO TESTE

• FREQUENCIA CARDÍACA
• PRESSÃO ARTERIAL
• DISPNEIA
• FADIGA DE MMII
• NUMERO DE DEGRAUS
• CADÊNCIA = DEGRAUS / 6
Reabilitação cardiovascular
Teste do degrau de 6 minutos
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

• O PACIENTE PODE PARAR PRA DESCANSAR, PORÉM SEM PAUSA NO CRONÔMETRO.


• ANOTAR NÚMERO DE PAUSAS, MOTIVOS DA PAUSA E DURAÇÃO DA PAUSA.

MOTIVOS DE PARA INTERROMPER O TESTE

• SPO2: < 85
• ATINGIDO FC SUBMÁXIMA (80 A 85%)

FREQUÊNCIA SUBMÁXIMA: [220 - age (y)] X 0.85 for men / [210 - age (y)] X 0.85 for women.

UTILIZA AS MESMAS FRASES DE


ENCORAJAMENTO DO TC6M
Reabilitação cardiovascular
Teste do degrau de 6 minutos
DURANTE
TEMPO FC SPO2 . BORG DEGRAUS
1
2
3
4
5
6
DEPOIS
TEMPO FC SPO2 BORG PA
Imediatamente
3
6
Reabilitação cardiovascular
Teste do degrau de 6 minutos
.
• EQUAÇÃO DE REFERÊNCIA: TD6= 106 + [17,02 X ( 0:MULHER; 1:HOMEM)] + (-1,24 X IDADE) + (0,8 X
ESTATURA) + (- 0,39 X PESO)

• ESTIMANDO O VO2 ( ml-o2-kg-min): 3,5 + 1,33 X (1,8 X ALTURA DO STEP X RITMO)


• RITMO= PASSADAS POR MINUTOS.

• DIVIDINDO o valor por 3,5 é possível estimar os METS.

• EXEMPLO: DEGRAU 20 CM/ 20 DEGRAUS POR MINUTO Km/h= (MET X 3,5) – 3,5 / 1,6667
3,5 + 1,33 X (1,8 X 0,20 X 25)
15,47 ml-02-kg-min / 3,5
4,42 MET’S
Reabilitação cardiovascular

VAMOS PRATICAR
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
1. Tipo de tórax
2. Expansibilidade (ausculta )
3. Ritmo ventilatório
4. Presença de sinais de desconforto
5. Força da musculatura respiratória
6. Função pulmonar (TOSSE – PFE)
7. Tipo de via aérea
8. Presença de suporte ventilatório ou de oxigenoterapia
9. Níveis de SPO2
10. Tolerância ao exercício
11. Capacidade funcional
12. Associar os achados com a patologia de base
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação

Pectus excavatum

Pectus carinatum

Escoliose
Tórax em tonel
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Sinais de
desconfort QUEDA DA
o SPO2

Ban FR>

CIANOSE

Uso de mm
Tiragem
acessória
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
MANOVACUOMETRIA
EQUAÇÕES DE REFERÊNCIA

1. Avalia Pimáx e Pemáx


2. Importante para diagnóstico de fraqueza muscular
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
MANOVACUOMETRIA

Como realizar ?
• Primeiro deve-se preparar o paciente: roupas confortáveis e que não estejam apertadas.
• Paciente sentado fazendo uma angulação de 90 graus com as pernas ( não difere significativamente em pé ou sentado).
• Para PIMÁX: o avaliado deve realizar primeiramente uma expiração forçada até o volume residual e em seguida realizar uma
inspiração máxima. Pede-se para o individuo que indique, através de gesto previamente combinado, o momento em que
chega ao fim da expiração máxima.
• Para realizar a medida de PEMÁX, faz o processo contrário: inspiração máxima seguida de expiração máxima.
• Deve-se realizar 5 manobras com intervalo de 30 segundos a 1 minutos entre as manobras.
• Com pelo menos 3 manobras aceitáveis ( sem vazamento e de pelo menos 2 segundos).
• Entre as manobras aceitáveis pelo menos duas reprodutíveis, que não difiram entre si, mais que 10 %.
• Caso difiram, realizar a manobra até obter o resultado ideal.
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
MANOVACUOMETRIA

• “Ponha o ar para dentro, ponha o ar para fora, ENCHA O PEITO DE AR, SOPRE COM FORÇA”;

• “Ponha o ar para fora, ponha o ar para dentro, PONHA TODO O AR PARA FORA, ENCHA O PEITO DE AR”
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Peak flow – pico de fluxo
(tosse).
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Espirometria – função pulmonar
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Espirometria – função pulmonar
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Qual a via para ventilação ?
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Encontra-se com suporte ventilatório ?
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Encontra-se com suporte ventilatório ?

Ventilação mecânica não invasiva

• Tipo de ventilação não invasiva para tratamento de insuficiências respiratórias agudas ou crônicas
agudizadas.
• Modo CPAP (continuous positive airway pressure) .
• Modo BIPAP (Bilevel Positive Airway Pressure)
• Diferentes tipos de interface
• Melhor adaptação para o paciente
• Melhorar tolerância ao exercício
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
VNI
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação

Doenças Doenças
restritivas obstrutivas
Prática de reabilitação pulmonar
Treinamento muscular inspiratório
CARGA ALINEAR VS CARGA LINEAR
Prática de reabilitação pulmonar
Treinamento muscular inspiratório
CARGA LINEAR
Prática de reabilitação pulmonar
Treinamento muscular inspiratório
CARGA LINEAR
Prática de reabilitação pulmonar
Treinamento muscular inspiratório
QUAIS PROTOCOLOS?
Treinamento muscular inspiratório
QUAIS PROTOCOLOS?
Treinamento muscular inspiratório
QUAIS PROTOCOLOS?
OBRIGADO!

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