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RESPOSTAS:

Parte 1:
Avaliação Cardiovascular:
E1) Anamnese:
• Identificação: M.M.A, 72 anos.
• Queixa funcional: Falta de ar, cansaço, desânimo, palpitação e edema nos
membros inferiores.
• HDA (História da Doença Atual): Queixa-se de sintomas há 6 meses, com piora
nos últimos meses.
• HPP (História Pregressa Patológica): Hipertensão, diabetes, dislipidemia,
obesidade, sedentarismo.
• H. medicamentosa: Propranolol, Glifage, Sinvastatina.
• Estilo de vida: Sedentária, sem controle alimentar, acima do peso.
E2) Sintomas apresentados pela paciente:
• Falta de ar, cansaço, desânimo, palpitação, edema nos membros inferiores,
leve dor no peito (piora com esforço), irradiação para o braço, vertigem,
náuseas, intensa sudorese.
Atenção fisioterapêutica nos fatores de risco cardiovascular:
E1) Fatores de risco cardiovascular:
• Obesidade (IMC = 31 Kg/m2).
• Glicemia de jejum elevada (120 mg/dL) com aumento dos níveis de insulina.
• Perfil lipídico alterado: Colesterol total = 260mg/dL, HDL = 32 mg/dL, LDL = 230
mg/dL.
• Pressão arterial elevada (142/86 mmHg).
• Sedentarismo.
• Uso irregular de propranolol, glifage, e sinvastatina.
E2) Possíveis complicações:
• Doença arterial coronariana.
• Infarto agudo do miocárdio.
• Insuficiência cardíaca.
• Complicações metabólicas decorrentes da diabetes.

Parte 2:
Atenção fisioterapêutica na Doença Arterial Coronariana e Infarto do Miocárdio –
Fase hospitalar:
E1: Processo de formação da placa de ateroma:
• Acúmulo de lipídios, células inflamatórias e tecido fibroso na parede arterial,
formando uma placa que pode obstruir a artéria.
E2: Diferença entre Isquemia e Infarto do Miocárdio:
• Isquemia: Restrição temporária do fluxo sanguíneo, podendo levar a dor no
peito.
• Infarto do Miocárdio: Morte de células do músculo cardíaco devido à falta
prolongada de sangue.
E3: Cirurgia de revascularização do miocárdio:
• Procedimento para restabelecer o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias.
• Etapas: Coleta de enxertos, circulação extracorpórea, parada cardíaca,
anastomose dos enxertos.
E4: Fases da Reabilitação Cardiovascular:
• Fase I: Hospitalar.
• Fase II: Ambulatorial, início da atividade física supervisionada.
• Fase III: Continuidade do programa ambulatorial.
• Fase IV: Manutenção a longo prazo.
E5: Objetivos da atenção fisioterapêutica no pós-operatório imediato:
• Prevenir complicações respiratórias.
• Melhorar a capacidade funcional.
• Orientar sobre a importância da adesão à reabilitação.

Parte 3:
• Importância da paciente manter um estilo de vida saudável: Inclui dieta
balanceada, controle do peso, prática regular de exercícios físicos e abandono
de hábitos prejudiciais.
• Necessidade de dar continuidade ao tratamento fisioterapêutico: Para otimizar
a recuperação, prevenir complicações respiratórias, melhorar a função
cardiorrespiratória e promover a qualidade de vida a longo prazo. Inclui
exercícios supervisionados e orientações para manter a autonomia funcional.

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