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Enfermargem Pediátrica e Comunitária

C 19
Tema # 5 Cuidados de enfermargem a meninos com afecções do sistema
cardiovascular.
Sumário:
5.1 Insuficiência Cardíaca.
5.2 Cardiopatia Reumática.
Conceito. Fisiopatología. Clasificação. Etiologia. Quadro clínico.Exámenes
complementarios.Tratamento. Complicações. Cuidados de Enfermagem

Bibliografia:
-Temas de Enfermagem Pediatrica Pág. 133, 141
-Temas de Pediatría(Anabel) Pag-271
-Pediatria VI Pag- 2244
Insuficiência Cardíaca:
É um síndrome complexo no qual o coração por transtornos de funcionamento é
incapaz de bombear o sangue adequado para as necessidades metabólicas do
organismo.
A fisiopatología desta entidade depende de 4 determinantes:
1. Aumento da precarga: assinala que o volume de sangue que chega ao
coração é diretamente proporcional à pressão gerada pela longitude das
fibras cardíacas distendidas; o aumento de volume sistólico se deve ao
aumento da contractilidad e isto provoca aumento do consumo de O2.
2. Aumento da poscarga: é o grau de pressão que deve gerar o ventrículo para
impulsionar o sangue contra o gradiente de pressão criado pelas válvulas
semilunares.
3. Afetação miocárdica primária (Contractilidad).
4. Transtornos no ritmo cardíaco (freqüência cardíaca, bloqueio Auricula –
Ventriculo ou taquicardia).

Etiologìa
As causas mais freqüente som: cardiopatias congênitas e carditis reumática.
Etiologia segundo idades
a) Recém-nascido:
 Cardiopatias congênitas.
 Neuropatías inflamatórias.
 Pneumonias e broncopneumonias.
 Acidosis metabólica.
 Transtornos do cálcio e potássio.
 Miocarditis viral.
b) Lactantes e pré-escolares (além das do recém-nascido)
 Estenose aórtica.
 Estenose pulmonar.
 Miocarditis.

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 Miocardiopatía metabólica.
 Anemia severo e aguda.
 Nefropatías.
 Hipertensão arterial aguda.
c) Escolar e adolescentes:
 Febre reumática.
 Hipertensão arterial aguda.
 Miocarditis viral.
 Anemia drepanocítica.
 Endocarditis.
 Anemia crônica.

Quadro clínico
Està dado pelo distúrbio em se , asì como pelo mecanismo compensador que
desencadeia, e as manifestações da Insuficiência Cardìaca Congestiva
dependem de:
1) .Inadecuado Gasto Cardíaco traduzido por :
• Transtornos Neurológicos: irritabilidade, ansiedade, alterações da
consciência .
• Transtornos Cutâneos: sudoración, marcada palidez, pele fria, retardo do
cheio capilar, livedo. reticular.
• Transtornos Renais: oliguria, retenção de sódia e água.
• Transtornos Cardiovasculares: taquicardia, ritmo de galope, angina (estranha
no menino), sopros cardíacos dependendo da patologia de base.
• Transtornos Musculares: debilidade muscular, fadiga fácil.
• Transtornos Nutricionais: retardo do desenvolvimento (sob gasto cardíaco
crônico)

2).Acumulación de sangre detrás de um ou ambos os ventrículos, o que determina


as seguintes alterações:
• Dispnéia de esforço, que se aprecia durante a alimentação no lactante.
• Tosse.
• Taquipnea.
• Hepatomegalia.
• A ingurgitação jugular e o edema periférico são estranhos no menino quando o
edema aparece, devem-se suspeitar causas associadas como:
hipoalbuminemia, transtornos renais ou excessivo contribua de líquidos.

Os signos e sintomas no menino maior são similares aos do adulto. As


manifestações clínicas no lactante e na primeira infância são mais sutis e requerem
da exigência no diagnóstico.
Menino maior
 Fadiga.

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 Intolerância ao esforço.
 Anorexia.
 Dor abdominal.
 Palidez.
 Tosse.
 Dispnéia que aparece como te reflita a congestão pulmonar.
 Polipnea que pode cursar com estertores úmidos se houver infecção respiratória.
 Hepatomegalia.
 Edema detectable das partes de relevo.
 Ortopnea.
 Cardiomegalia que se observa no Rx de tórax.

Lactante e primeira infância.


 Taquipnea com dificuldade para a alimentação
 Escasso aumento de peso.
 Sudación excessiva.
 Palidez.
 Irritabilidade com pranto débil.
 Respiração ruidosa com retração costal e subcostal.
 Bato as asas nasal.
 Quase sempre hepatomegalia.
 Sempre cardiomegalia.
 Taquicardia, em ocasiões com ritmo de galope.
 Cianose central ou periférica.
 Tosse.
 Dentro do quadro clínico se deve ter presente que se a insuficiência
cardíaca é direita, ocorre pelo aumento da pressão venosa justificam-se os
signos e sintomas tais como:
- Ingurgitação jugular.
- Hepatomegalia mais de 2 cm.
- Hidrotórax do lado direito.
- Vazante hepatoyugular.
- Oliguria.
- Taquicardia mais ritmo de galope.
- Anorexia e náuseas.
- Edema de membros inferiores.
- Nicturia: micções noturnas que ocorrem por melhor fluxo renal.
- Debilidade, que depende da diminuição do gasto cardíaco.
 Em caso de que a insuficiência cardíaca seja esquerda, vê-se que
preponderam os signos respiratórios por aumento da congestão da
circulação pulmonar, sendo os principais:
- Dispnéia.
- Tiragem intercostal e subcostal, que pode ser ligeiro, moderado e intenso,
segundo o grau de dificuldade respiratória, comprometendo a ventilação pulmonar.

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- Bato as asas nasal.
- Ortopnea a auscultación, pode haver estertores úmidos em1/3 inferior de ambos
os hemitórax.
- Taquicardia com ritmo de galope (pode estar ausente).
- Em ausência de neuropatías inflamatórias se encontra um edema agudo do
pulmão.
 Devemos ter em conte a possível toxicidad do digitàlico, que pode
manifestar-se da seguinte maneira.
1) No Electro cardiograma
• Segmento St deprimido
• Segmento QT curto
• Diminuição da freqüência cardíaca

2) Em casos de overdose de digitàlicos


• Bloqueio Átrio Ventricular de 1º ou 2º grau
• Fibrilación auricular paroxística
• Extrasístole ventriculares
• Descida marcado do St com onda T investida
• Encurtamento do espaço QT ou qualquer outro tipo de arritmia

3) A nível gastrintestinal pode aparecer:


• Anorexia
• Náuseas
• Vômitos
• Diarréias
4) A nível neurológico:
• Cefaléia
• Enjôos
• Parestesia
• Nevralgias

Exames complementares.
 Hemoglobina e recontagem de hemácias: se mostrar diminuição significativa
da concentração da hemoglobina e da quantidade de hemácias, indica a
presença de anemia intensa.
 Radiologia: é importante para determinar o tamanho da silhueta cardíaca e a
presença de congestão pulmonar. Na Insuficiência Cardíaca Congestiva em
estádios avançados, pode-se ver cardiomegalia e edema pulmonar.
 Eletrocardiograma: é útil para o diagnóstico de arritmias, que revistam precipitar
o enguiço cardíaco, mas é de pouca utilidade no diagnóstico da Insuficiência
Cardíaca Congestiva.
 Gasometrìa e Ionograma : sua determinação permite conhecer alterações que
podem apresentar-se, como acidosis respiratória e metabólica. Está
acostumado a haver hiponatremia, sobre tudo nos lactantes.

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Princípios do tratamento.
 Melhorar função contrátil do coração.
 Reduzir a carga de trabalho (pre e post carrega).
 Controlar a retenção de sal e água.
 Reduzir ou eliminar a disfunção diastólica (se existir).
 Eliminar fatores desencadenantes.
Tratamento
-Repouso em cama em posição semisentada.
-Sedación:Su uso em pediatria é discutido, deve ser aplicada em todos os casos
graves em salas com cuidados intensivos; por via parenteral um dos
preparados seguintes:
Morfina: 0,1-0,2 mg/kg/dosis.
Clorpromacina: 1 mg/kg/dosis.
Demerol: 1 mg/kg/dosis.
Fenobarbital sódico: 3 mg/kg/dosis.
-Dieta baixa de sódio: no lactante se empregará o leite materno preferentemente,
ou leite que contenha bom contribua com calórico, dado o alto consumo de
energia destes pacientes.
-Administração de oxigênio úmido: preferivelmente por cateter nasal ou em
câmara, a razão de 6 a 2 L/min, de acordo com a idade do paciente.
-Digitálicos: em pediatria se prefere a Digoxina , apresenta-se em ámpulas de 2
mL (0,50 mg), tabletes de 0,25 mg e em gotas, 30 gotas (0,05 mg).
-Diuréticos:
Furosemida: de 1 a 2 mg/kg/dosis por via parenteral na fase aguda, depois
acontece com a administração por vìa oral a razão de 2 a 3 mg/kg/día,
repartida em 2 ou 3 dose.
Hidroclorotiazida: 2,5 mg/kg/día, em 1 ou 2 subdosis.
Espironolactona: de 2 a 4 mg/kg/día.
-Administração de Potássio: 2 meq/kg/día, pelo VO.
-Vasodilatadores: Captopril por vìa oral em dose de 1 a 4 mg/kg/día, em 2 ou 3
subdosis.
Tratamento causal: identificar a origem e corrigi-lo no possível.
Drogas mais freqüentemente usada por via oral

Tipo de hipotensor Dose inicial mg/kg/día Dose máxima mg/kg/día Intervalos


(h)
Diuréticos
Furosemida 1 5 c/ 6-12
Hidroclorotiazida1 3 c/ 12-24
Clortalidona 1 2 c/ 24
IECA
Captopril 0,3 5 c/ 8
Enalapril 0,08 0,6 c/ 12-24

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Betabloqueadores
Atenolol 1 2 c/ 12-24
Propanolol 1 6 c/ 6-12
Cálcio antagonistas
Nifedipino 0,25 0,5 c/ 6-8
Verapamilo 3 7 c/ 12
Amlodipino 0,06 0,3 c/ 24
Vasodilatador direto
Hidralazina 0,75 7,5 c/ 6-8 h

Complicações
- Desequilíbrio ácido-básico.
- Acidosis respiratória-metabólica.
- Hiponatremia (pelo uso prolongado de diuréticos).
- Choque cardiogénito.
- Infecções respiratórias baixas: pneumonias e broncopneumonias.
- Compromisso ventilatorio com distrés.
- Hipocaliemia ou depleción de potássio.
- Edema que pode chegar ao anasarca.
- Cardiovasculares: Diminuição do gasto, parada, e morte, disminución da função
de bomba.
- Não cardiovasculares: distrés.
- Renais.
- Hepáticas (cardiovasculares).
- Complicações próprias do tratamento
- Complicações próprias do tratamento
 Taquicardia: por cima de 160 latidos/min nos lactantes e de 100 latidos/min nos
meninos maiores expressa taquicardia.
 Ritmo “de galope”: Triplo ritmo em lactantes e meninos com a Iisuficiencia
Cardìaca Congestiva que desaparece quando o enguiço é controlado.
 Pulsos periféricos fracos com extremidades frite e pressão arterial baixa estão
pressentem quando o fluxo sistêmico se encontra diminuído.
 Pulso paradoxal (diminuição do pulso em inspiração).
 Signos de congestão pulmonar : As maiores manifestações que se apresentam
na Insuficiência Cardíaca Congestiva se relacionam com os signos de
dificuldade respiratória.
 Ortopnea: é uma seqüela freqüente da congestão venosa pulmonar;
caracteriza-se por dispnéia em decúbito que melhora com a posição sentada.
 Dispnéia: clinicamente é fácil de reconhecer.

Cuidados da Enfermagem
1-Alívio dos problemas respiratórios: Apoiar a dificuldade respiratória com oxigênio na
modalidade que o menino requeira, a mais aconselhável é o cateter ou garfo nasal.

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2-Manter o repouso até que melhorem os signos e sintomas de tolerância à atividade:
isto melhora o bem-estar do menino, sua fadiga e debilidade
3-Melhorar a nutrição: à medida que o menino melhore seu estado, tolera melhor a
dieta, que se deve indicar tendo em conta as preferências do paciente. Desta
maneira ganha peso e seu desenvolvimento será melhor.
4-Valoração do peso diário, a evolução dos edemas, assim como calcular
corretamente a
dose dos medicamentos.
5-Controle do balanço hidromineral
6-Valoração dos signos vitais
7-Verificar na administração de medicamentos : dose exata, controle estrito da
destilação, freqüência cardíaca.
8-Em casos onde o paciente tenha a administração indicado de inotrópicos, a
enfermeira deve: verificar que a dose que se tem que administrar seja exata,
manter controle estrito da destilação da
Infusão, checar estritamente a freqüência cardíaca (deve ser mediante
monitorización eletrônica), garantir a continuidade da infusión, utilizar uma via
exclusiva para a administração deste tipo de
medicamento, manter controle da aparição de signos e sintomas de reações
adversas a estes medicamentos (taquicardia, palpitações,hipertensão,
irritabilidade, etc.).
9-Observar signos e sintomas de intoxicação digitálica como: disritmias,
naúseas,dolor abdominal inespecífico, diarréias, alterações da função cognitiva,
mudanças na visão da cor, dificuldade para a leitura, astenia, adinamia.

10-Educação sanitária a pacientes e familiares: Ensinar ao paciente e familiares


sobre o relacionado com a enfermidade, lhes brindar confiança em sua
terapêutica; isto elimina falsos critérios que pudessem existir com respeito à
sobrevivência.

Cardiopatía Reumática
É a afetação reumática das válvulas e do endocardio, sua manifestação mais
importante a febre reumática.

Febre Reumàtica
É uma enfermidade inflamatória sistêmica não supurada relacionada com uma
infecção faríngea por estreptococo beta hemolítico do grupo A, caracterizada pela
existência de lesões que podem afetar as articulações, pele, tecido celular
subcutâneo, coração e sistema nervoso. É a causa mais freqüente de cardiopatia
adquirida no menino.

Etiologia
O estreptococo beta hemolítico do grupo A , é o agente que induz a febre
reumática aguda, embora sejam desconhecidos os mecanismos que a
desencadeiam.
A FR aparece depois de um intervalo livre de 1 a 3 semanas depois de uma
amidalite ou faringite, quando freqüentemente já não ficam estreptococos

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patogênicos na faringe nem em nenhum outro órgão, por isso lhe considera uma
enfermidade de patogenia imunológica.
Quadro Clìnico
A anamnesis revela freqüentemente o antecedente de que o paciente sofreu uma
faringoamigdalitis aguda; depois de um período asintomático de 2 a 3 semanas de
duração, começa um quadro clínico complexo; sua variabilidade, junto com a
ausência de signos patognomónicos, justificam o diagnóstico.
As manifestações clínicas são:
 Febre: embora quase sempre está presente, é inespecífica e muito variável. Não
está acostumado a ser muito elevada (38-39 °C), tem caráter contínuo ou
remetente e acompanha, freqüentemente, aos brotos inflamatórios articular, por
isso adquire caráter policíclico (um ciclo febril por cada episódio artrítico).
 Artrite: é uma poliartritis migratória que se caracteriza porque nunca deixa
anquilosis e por afeta preferivelmente as grandes articulações (joelhos,
quadris, tornozelos, ombros, etc.).A duração de cada artrite é de 6 a 10
dias e cada broto articular está acostumado a acompanhar-se por uma onda
febril. A articulação interessada está tumefacta, vermelha, quente e
dolorosa. Às vezes, as artrite são atípicas e se manifestam sozinho por
signos inflamatórios atenuados, o qual ocorre particularmente nos meninos
de 4 a 6 anos de idade. A resposta excelente ao Àcido Acetilsalicílico (ASA)
que faz desaparecer a manifestação clínica entre 12 e 24 h, orienta ao
clínico sobre o diagnóstico da enfermidade. A evolução natural da artrite
tem uma duração médio de 6 semanas.
 Carditis: é a manifestação mais grave da enfermidade já que pode provocar
desde manifestações leves até a morte do doente durante o ataque agudo, ou
deixar seqüelas que afetarão mais tarde o funcionamento do coração. Podem
danificar as 3 capas do coração (miocardio, endocardio e pericárdio), em tal
caso se considera pancarditis reumática. A gravidade imediata desta está
acostumada depender da miocarditis e a gravidade tardia, das lesões
endocardíticas cicatriciales.La auscultación está acostumado a manifestar
apagamiento do primeiro tom ou ritmo “de galope”.
 A pericardite, muito menos freqüente que a miocarditis e que a endocarditis,
pode-se manifestar por dor precordial, roce pericárdico, tons apagados se
aparecer derrame, que está acostumado a ser moderado, aumento radiográfico
do tamanho da silhueta cardíaca e elevação difusa simétrica do segmento St nas
derivações precordiales do Electro Cardiograma .
 A Coréia: a Coréia reumática se caracteriza por uma tríada: movimentos
involuntários faço coro atetósicos que desaparecem durante o sonho e
diminuem com o repouso, transtornos emocionais como pranto ou risada,
depressão às vezes e hipotonia muscular, que pode ser muito acentuada
(Coréia paralítica).Aparece mais tarde que as demais manifestações da Febre
Reumàtica , em ocasiões, transcorrido vários meses (até 6) do episódio
amigdalítico prévio, que habitualmente os pacientes não recordam. É mais
freqüente no sexo feminino e se observa entre os 7 e 14 anos de idade, como

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médio aos 8 anos. Pode afetar os 4 membros ou ser unilateral. Nos escolar se
observa deterioração da escritura. A duração da Coréia é variável (semanas ou
meses) e não deixa seqüelas neurológicas. É comum que se presente como
única manifestação da Febre Reumàtica.
 Eritema marginalizado: consiste em uma lesão eritematosa de contorno circular
e centro claro, de diâmetro muito variável (até vários centímetros) e com
tendência a crescer pela periferia. O eritema se apresenta fundamentalmente
no tronco e as raízes das extremidades e não está acostumado a apresentar-se
na cara.
 Nódulos subcutâneos: caracterizam-se por ser firmes e indolores e apresentar-
se nas superfícies de extensão das articulações, são desplazables, duram de 1 a
2 semanas e só se encontram se os busca intencionadamente.

A Febre Reumática pode ter início brusco ou em forma subclínica insidiosa. O broto
reumático deve estar precedido por uma amidalite purulenta por Estreptococo Beta
Hemolítico do grupo A de 2 ou 3 semanas antes, exceto na Coréia onde o
processo infeccioso ocorre meses antes.
Critérios para diagnosticar o primeiro episódio de febre reumática:
a) Critérios maiores
Carditis.
 Poliartritis.
 Eritema marginalizado.
 a Coréia.
 Nódulo subcutâneo.

b) Critérios menores
 Febre.
 Artralgia.
 Proteína C reativa (positiva )
 Intervalo PR prolongado no Electro cardiograma.
 Eritrosedimentación aumentada
 Leucocitose

Quando aparecem dois critérios maiores ou um critério maior e dois menores,


unido a provas de infecção estreptocócica prévia, indica uma elevada probabilidade
de Febre Reumática.

a) Sintomas gerais não específicos


 Febre.
 Taquicardia.
 Dor abdominal.
 Artralgia.
 Epistaxis (estranha).
 Dor precordial.

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b) Manifestações locais específicas (são as mais importantes e determinam as
diferentes forma clínicas.
 Artrite pura
Carditis pura.
 Formas mistas (Combinação carditis, artrite a Coréia)
 A Coréia do Sidenhan: deve-se a uma meningoencefalitis dos gânglios
lhes apóie, caracterizada pela triada de :
.Labilidade afetiva.
.Hipotonia muscular.
.Movimentos involuntários, observa-se transtornos da fala e da escritura;
estupidez geral.
.A Coréia aparece tardiamente, aparece 2 ou 3 meses depois da infecção
estreptocócica, associa-se freqüentemente a carditis.
 Eritema marginalizado .
 Nódulos subcutâneos .

Complementares
Eritrosedimentação
Leucograma: Leucocitose moderada, associada a certo grau de anemia.
TASO.
Rx.
Electro cardiograma.
Eco cardiograma.

Tratamento
Distinguem-se três elementos:
O tratamento da infecção por Estreptococo Beta Hemolítico do grupo A.
O tratamento com antinflamatorios para dominar ou aliviar as manifestações
clínicas da enfermidade.

Profilaxia primária
 Penicilina Procaínica (rapilenta) por 10 dias 1bb IM.
 Penicilina Benzatínica ½ bulbo . nos menores de 60 libras. e 1bb nos majores de
60 libras. Dose de início.
 Penicilina oral 250 000 vocês c/6 horas por 10 dias.
 Eritromicina oral 50mg./kg./día c/ 6 horas por 10 dias

Profilaxia secundária
Está dirigida a evitar uma nova infecção por Estreptococo Beta Hemolítico do
grupo A.
 Penicilina Benzatínica: ½ bulbo. nos menores de 60 libras. Intramuscular c/25
dia ou c/21 dia , 1bb nos majores de 60 libras . Entra muscular c/25 dia ou c/21
dia

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 Eritromicina oral se alergia: 125 mg. /día nos menores de 60 libras . 25 mg. / dia
nos majores de 60 libras .
 Sulfadiacina se alérgico à penicilina: 500 mg. nos menores de 60 libras.
1 G. nos majores de 60 libras.

A prevenção da endocarditis infecciosa a toda operação, instrumentação,


extrações dentarias , indica-se Penicilina rapilenta 1bulbo o dia antes e 2 dias
depois.
O tratamento da infecção por Estreptococo Beta Hemolítico do grupo A. é igual ao
da profilaxia primária.
O tratamento com antinflamatorios para dominar ou aliviar as manifestações
clínicas da enfermidade.
Poliartritis : repouso enquanto existam signos de atividade (febre, inflamação,
eritrosedimentación elevada), é recomendável que permaneça deitado as 2 ou 3
primeiras semanas já que toma cardiovascular ocorre neste período.
ASA: 100 mg/kg./día por 2 ou 3 semanas. 50 mg. /Kg. / dia por 6 ou 8 semanas.
Coréia: Haloperidol (15 mg) 1-3 mg. /día
Parkisonil (2-5 mg.) 1 tablete cada 2 tablete do Haloperidol.
Carditis Ligeira:
• Repouso em cama 2 a 4 semanas; dois meses de atividade restringida e se não
aparecerem complicações posteriores vida normal.
• ASA: 100 mg/kg./día 2 a 3 semanas. 50 mg/kg./día 6 a 8 semanas.
Carditis Moderada:
• Repouso em cama até que esteja asintomático e os sopros se estabilizaram;
tons cardíacos de boa intensidade; FC <100/min ; Proteína C reativa
(negativa ), eritrosedimentación em via de normalização.
• Repouso e atividade moderada 3 meses depois vida normal.
Tratamento esteroideo
• ASA quando se for começar a retirar o esteroide.
• Repouso absoluto de 3 – 6 meses. A atividade moderada depende da
evolução.
• Alívio da Insuficiência Cardìaca Congestiva : melhora com o tratamento
específico da Febre Reumática mas há ocasiões em que é necessário usar
diuréticos e digitálicos.

Complicações
A principal complicação da febre reumática é a cardiopatia valvular reumática.
a) Fase aguda:
- Trombo embolismo pulmonar.
- Taponamiento cardíaco.
- Morte súbita por arritmias.
- Endocarditis infecciosas.

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b) Fase crônica
- Trombo embolismo pulmonar.
- Embolismo periférico.
- Endocarditis infecciosas.
- Morte súbita.
- IMA.
- ICC

Complicações da Coréia
-Traumatismo.
-Tormenta coreica.
-Shock anafiláctico.
- Extrapiramidalismo

Cuidados de Enfermagem.
• Alívio da dor com repouso em cama ou onde esteja mais cômodo, uma vez
diminua a dor pode incorporar-se a determinadas atividades.
• Brindar dieta indicada segundo seus gostos mas com os nutrientes necessários.
• Vigiar reações ou efeitos secundários dos medicamentos e registrá-lo na história
clínica.
• Vigiar a aparição de possíveis complicações como pericardite , taquicardia, febre,
dispnéia, dor precordial, pulso paradoxal, etc., o que indica a acumulação de
líquido o que é importante identificar porque pode limitar a capacidade de
bombeamento e fazer que diminua o gasto cardíaco; e se não se identifica o
problema pode ocorrer taponamiento cardíaco e morte. Por conseguinte é
importante checar a pressão arterial, auscultar ruídos cardíacos que podem estar
imperceptíveis ou apagados.
-Preparar equipe de pericardiocentesis.

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