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anemia.
• Sinais clássicos de problemas cardíacos: o Reforço do componente pulmonar do
Dispneia ou taquipneia; Distensão veia jugular ou segundo som: Hipertensão no circuito
mamária; Fraqueza e intolerância ao exercício; menor, bronquite, pneumonia e enfisemas.
Causas congênitas. o Reforço do componente aórtico do
• Fazer exame físico geral: segundo som: Hipertensão aórtica nas
o Mucosas (cianótica- insuficiência síndromes renais.
pulmonar) , distensão venosa, pulso arterial o Diminuição do primeiro som: Debilidade
(frequência e qualidade), auscultação cardíaca por miocardites, miocardioses.
cardíaca o Diminuição do componente pulmonar do
o Pulso fraco: problema no coração, segundo som: Estenose pulmonar ou
vasodilatação, hipovolemia. insuficiência tricúspide.
o Pulso forte: problema renal e obstrução. o Diminuição do componente aórtico do
• Edema: Alteração de pressão oncótica ou segundo som: Estenose aórtica ou
alteração na permeabilidade dos vasos. insuficiência mitral.
o Submandibular, tórax ventral, úberes, • SOPROS: Holossistólico e holodiastólico.
membros, contorno do abdômen-ascite I) Extremamente baixo
→doenças cardíacas, hipoproteinemia, II) Sopro baixo
tromboflebites, vasculites ou linfadenites. III) Moderado (restrito ao foco)
• INSPEÇÃO IV) III, mas com irradiação para outros focos
o Vasos sanguíneos: veias visíveis são a V) IV, com frêmio
mamaria e jugular, pulsação forte e VI) V, sem necessidade encostar o estetoscópio no
aumento de volume: falha cardíaca ou tórax.
retorno venoso. • ELETROCARDIOGRAMA:
o Vasos linfáticos: Normalmente não são o P: despolarização do átrio;
visíveis, caso haja dilatação: linfangites e o QRS: polarização do ventrículo;
linfangiectasia. o T: repolarização dos átrios e ventrículos.
• PALPAÇÃO: pouco usado- aumento de • PERICARDIOCENTESE
sensibilidade a dor: pericardite. • Diagnostico e terapêutico
• PERCUSSÃO: zona pré-cordial, triangulo de 6-8 • Cateter 2 x 160 mm, seringa 60 ml,
cm de lado e percussão radial (da periferia para o imobilização do MT, bloqueio anestésico 2 ml
centro). Maciez- projeção cardíaca. lidocaína.
o Aumento: hipertrofia e dilatação cardíaca,
hidropericardias, pericardite traumática. DOENÇAS CARDIOVASCULARES
o Redução: enfisema pulmonar.
o Ausência: Derrames pleurais. • DOENÇA DO MÚSCULO BRANCO:
• Animais jovens- bezerros e borregos com
• AUSCULTAÇÃO: crescimento rápido;
o FC: 60-80 bpm • Deficiência de selênio e/ou vitamina E;
o Linha do cotovelo e escapulo-umeral( 1-3 • Lesões focais, multifocais ou difusas no
minutos) músculo cardíaco;
o Taquicardia: Excitação simpática • Idade: pequenos ruminantes: 1° semana e
Insuficiência cardíaca, infecções, febres, bezerros até a 4° semana ou antes dos 4
anemias intoxicações. meses.
o Bradicardias: Excitação Vagal, • Histórico: dietas com deficiência em selênio
intoxicações, jejum doenças hepática. (0,1 a 0,3 ppm) durante a gestação.
o 1° som: válvulas mitral e tricúspide, • Etiopatogenia: lesão celular, peróxidos e
pequeno silêncio radicais livres do metabolismo celular (o
o 2° som: Válvulas pulmonar e aórtica, selênio e a vitamina E são antioxidantes
grande silencio biológicos) ; ruptura da parede celular.
Reforços no som • Sinais clínicos: Variáveis
• Reforço fisiológicos: Esforço físico e parede • Arritmias;
torácica delgada. • Taquicardia persistente;
• Reforço patológicos: taquicardia, febre, • Murmúrios cardíacos;
hipertrofia cardíaca, retração da parede caudal do • Intolerância aos exercícios;
lobo pulmonar esquerdo. • Cianose e dispneia;
• Congestão de mucosas;
• Morte súbita- pequenos ruminastes 24 • Outras causas: ionóforos, cisticercose, taenia e
horas. toxoplasmose.
• Diagnóstico: • Meningoencefalite trombótica;
• Concentração de selênio no sangue total. • Doenças respiratórias;
• Concentração de vit. E no plasma • Isoladas em abordos em bovinos;
• Bioquímicos: CK, AST e LDH(Lactato • Sinais clínicos: arritmias ou anormalidades
desidrogenase)- indicadores de lesão cardíacas, diagnostico geralmente em necropsia.
muscular • Tratamento: antibióticos- pode ser eficiente em
• Urinálise: proteínas aumentadas, mioglobinas caso de diagnostico, mas se tiver fibrose no
positivas(mioglobinuria) miocárdio causa arritmias permanentes.
• Tratamento: ENDOCARDITE
• Suplementação de selênio e Vit. E • IM ou SC • Doença que acomete as válvulas do coração.
de preferência • Mesmo que a Bula diga IV • • Únicas das tratáveis;
não usar combinações vitamínicas • • Maior incidência na TRICÚSPIDE;
Aplicações a cada 72 horas, 3-4 vezes. • Secundaria a: infecções ósseas, abcessos,
• Manter o animal em local fechado pneumonia crônica metrite, mastite, tromboflebites
• Complicações: edema pulmonar(furosemida 1 e periodontites.;
mg/kg SID ou BID) ou pneumonia aspirativa( • Agentes: Trueperella pyogenes • Streptococcus
antibióticos são necessários) spp. • Staphylococcus spp. • Helcococcus ovis
• Prognostico: Reservado a desfavorável, bezerros mais recentes
que sobrevivem até 3 dias tem bom prognostico. • Sinais clínicos: Febre recorrente, perda de peso,
anorexia, queda na produção, claudicação,
HIPERCALEMIA taquicardia, coração palpitante, dor na região
• Altos níveis de potássio K+, diarreia aguda e cardíaca.
severa em neonatos o Sinais de falha cardíaca→ distensão e
• E. coli enterotoxigênica(diarreia secretora, acidose pulsão da veia jugular e mamaria →
metabólica e baixos níveis de HCO3 sérico) taquicardia e dispneia.
• Rotavírus e corona vírus. o CLAUDICAÇÃO E RIGIDEZ + SINOVITE E
• Etiopatogenia: Redução do limiar de excitação da ARTRITE
célula, perca do potencial de excitação, os átrios • Exames laboratoriais: Anemia não regenerativa,
são mais afetados que os ventrículos. neutrofilia, cultura de sangue 24-48 horas- pico de
• Sinais clínicos: Diarreia Aguda, desidratação e febre.
bradicardia/ arritmias em bezerros com menos de • Tratamento:
2 semanas. o Antibióticos prolongados: > 3 semanas –
• Bradicardia: alterações: pico de onda T e penicilina 22,000- 33,0000 Ui/kg BID
variação de onda P. o AINEs: Carprofeno: 3 mg/ikg IM
• Diagnostico: análise ácido-base e eletrólitos e o Evitar livre acesso ao sal
ECG. Tem que fazer diferencial p/ hipoglicemia ou • Prognóstico: reservado.
miocardite séptica. PERICARDITE SÉPTICA
• Tratamento: Fluidoterapia alcalinizante (dextrose • Retículopericardite traumática: perfuração do
ou glicose), solução IV glicose 5% + 150-300 mEq pericárdio, as vezes envolve o miocárdio até o lobo
NaHCO³/L (12,5-25g/L)- 1-3 geralmente é pulmonar, há migração de bactérias (corpo
suficiente . estranho ou TGI- pericardite fibropurulenta)
• Repor o potássio total o Bezerros em septicemia-
• PH: maior que 7., bom prognostico. broncopneumonia bacteriana
Sinais de falha cardíaca→ distensão de veias→ edema
NEOPLASIAS ventral e sons cardíacos abafados → taquicardia e
• Sinais clínicos: Arritmias, murmúrios, distensão e dispneias.
ou pulsação da veia jugular e abafamento dos sons • Sinais clínicos: aparecia de dor, relutância em se
cardíacos. Presente geralmente no átrio direito. movimentar, cotovelos abduzidos.
• Prognostico: desfavorável, <6 meses- lavagem • Exames: neutrofilia na fase subaguda ou crônica,
do pericárdio redução de albumina e aumento de globulina
sérica e fibrinogênio(hiperfibrinoenemia)
MIOCARDITE SÉPTICA • Diagnóstico: sinais clínicos é suficiente,
ecocardiograma, pericardiocentese, raio-x
• Bactérias gram. negativas (neonatos: histophillus • Tratamento: pouco sucesso, antibióticos,
sommi e adultos: Trueperlla pyogenes); procedimento cirúrgico (toracotomia e
periocardiotomia ou pericardiectomia) drenagem e
lavagem do pericárdio.
• Prognostico: desfavorável quando há
evidências de falência cardíaca.
DOENÇAS DE VEIAS E ARTÉRIAS
• Flebite e trombose:
o Venopunção traumática
▪ Reação perivascular a drogas
irritantes
o Solução de glicose ou dextrose
▪ Solução hipertônica
▪ Reação local
o Tetraciclinas e Fenilbutazona
▪ Altamente irritantes
▪ EUA – não deve ser usado em
bovinos de mais de 20 meses.
o Repetidas venopunções
▪ Medicações ou fluidoterapia
• Flebites, tromboflebites
asséptica e séptica
o Uso de agulhas (40x12)
▪ Muito curtas para serem utilizadas
o Uso prolongado de cateteres
intravenosos
▪ Técnica asséptica de inserção
▪ Qualidade e material de fabricação
• Onfaloflebites: animais jovens
• Sinais clínicos: consistência firme, distensão
venosa, trombos (agudos ou crônicos), região
dolorida (descamação, movimento reduzido do
pescoço e edema.
• Tratamento: Se for asséptica e aguda: compressa
de água fria e injeção de perilesional de NaCl 0,9%,
ou compressa de água morna. Tromboflebite:
aspirina oral 240-480/ vaca BID. Em casos de
séptica: risco de endocardite, compressa quente
várias vezes ao dia, penicilina procaína 20,000-
30,000 UI/kg IM ou SC BID.
• Prognostico: Reservado.
DOENÇAS METABÓLICAS • Crônica: resposta proliferativa dos
queratinócitos: hiperplasia das lâminas
LAMINITE epidérmicas e, em consequência, crescimento
anormal e deformação do casco
• Inflamação das lâminas da derme e epiderme; o Deformações, crescimento exagerado;
• Alterações circulatórias e inflamação das o Estrias longitudinais;
lâminas sensitivas (lâminas dérmicas e córion o Concavidade na face anterior;
laminar) com consequente necrose e perda do o Sem sinais sistêmicos.
estojo córneo ou crescimento anormal e • Sinais gastrointestinais:
deformação do casco; o Timpanismo, diarreia, toxemia.
• Vasoconstrição nos tecidos digitais: histamina, Graus:
produção de acido lático(fermentação I. Animal altera o apoio dos membros torácico
excessiva de carboidratos ou endotoxinas constantemente, visando posição álgica,
bacterianas). claudicação discreta.
• *** equinos ocorre geralmente após colite. II. Animal encurta ainda mais a fase de apoio, mas
• Multifatorial se movimenta voluntariamente.
o Pneumonia; III. Reluta-se a levantar, mas anda “pisando em
o Excesso de trabalho; ovos”
o Cetose; IV. Decúbito em tempo prolongado com sinais
o Metrite; claros de inflamação podal.
o Mastite; • Diagnostico: Histórico, anamnese, exame
o Retenção de placenta; físico, exames complementares (raio-x,
o Pós-parto; bloqueio anestésico e termografia).
o Desgaste excessivo do casco; o Histologia: hiperemia, hemorragia,
o Endotexemas; edema acentuado das lâminas
o Lesões vascular. dérmicas, trombose e hiperplasia das
o DIETA RICA EM GRÃOS- distúrbios laminas epidérmicas.
digestivos com dietas ricas em • Profilaxia: Dieta rica em grãos controla e
carboidratos – fator muito importante fornecimento de forragem, bezerros devem
em BOVINOS. possuir dietas com >15% de proteína.
▪ Na acidose láctica, aparentemente, o • Tratamento: controle da dieta, medicamentos
baixo pH e toxinas liberadas pela morte que causem vasodilatação periférica
da flora Gram-negativa residente no
aparelho digestivo dos ruminantes, o Acepromazina (vasodilatador)- 0,01 a
levariam a lesão da mucosa ruminal 0,06 mg/kg IV a cada 6 ou 8 horas
permitindo a absorção de endotoxinas o Ou, Isoxuprime (cloreto de isoxsuprina)
que estimulariam a liberação de 1,2 mg kg a cada 12 horas via oral
mediadores vasoativos com
conseqüente vasoconstrição digital e
o Fenilbutazona (anti-inflamatória) - 4,4
desencadeamento de laminite. mg/ kg IV a cada 12 horas por 4 dias
• Lesão: separação das lâminas epidérmicas do ▪ Reduzir a dose para 2,2 mg
casco das lâminas sensitivas (lâminas durante os 10 dias seguidos.
dérmicas e córion laminar) da 3ª falange. o DMSO (dimetilsulfóxido) varredor de
• Epidemiologia: equinos mais comuns em radicais livres e efeitos anti-
machos não castrados entre 4-10 anos e inflamatórios- dose 0,1 IV a cada 12
bovinos em animais jovens e gado de leite e horas por 3 dias.
animais confinados. o Aspirina(anticoagulante) – 10-20 mg/kg
• Sinais clínicos: • Compressas frias
• Aguda: • Anti-inflamatórios nos estágios iniciais
o Dor e claudicação • Heparina (evitar formação de trombos) - 40-80
o Aumento da temperatura da pata, UI /kg IV ou SC a cada 8 ou 12 horas.
edema; • Cirurgia- casos crônicos.
o Relutância em levantar-se;
o Membros estendidos, lombo arqueado; CETOSE
o Casco alargado e mole e com
hemorragias; ❖ Desordem no metabolismo energético dos ácidos
o Dor ao pinçamento. graxos durante períodos de aumento de sua
• Subaguda: utilização hepática;
o Sinais clínicos menos evidentes; ❖ Acúmulo de acetoacetato e hidroxibutirato e seus
o Troca de apoios. produto de descarboxilação;
❖ Cetonúria, hipoglicemia e baixos níveis de o Ovinos: 5-7 g de glicose + solução
glicogênio hepático; isotônica de bicarbonato de sódio ou
❖ Aumento das necessidades de glicose ou redução ringer com lactato;
da ingestão de carboidratos. o Cesariana.
❖ Balanço energético negativo:
o Os carboidratos ingeridos são convertidos no rúmen VACAS
em 2 grupos de ácidos: acético e butírico que são
potencialmente cetogênicos; e propiônico que é
glicogênico. Quando a demanda de glicose é
adequada os corpos cetônicos (ácido acetoacético,
acetona e betahidroxibutirato) formados no fígado, a
partir da oxidação dos ácidos graxos, são
distribuídos para os tecidos para a produção de
energia, sendo metabolizados em presença de
oxaloacetato. O ácido propiônico é convertido em
oxaloacetato e passa a glicose. Quando há falta de
glicose no organismo pela diminuição do aporte de
carboidratos outras vias de produção de energia são
acionadas e a concentração de oxalacetato, nestes
casos, tende a ser baixa, já que está sendo utilizado
para a produção de glicose. Os corpos cetônicos OVELHAS
produzidos no fígado se acumulam no sangue
desencadeando a doença, uma vez que há falta de
oxalacetato para sua utilização pelos tecidos.
❖ Vacas: alta produção- doença síndrome
debilitante.
❖ Ovelhas: gestação gemelar e sistema intensivo-
doença com síndrome nervosa.
❖ Sinais clínicos: Hiperexcitabilidade,
agressividade, atitude de alerta, tremores
musculares, incoordenação e ataxia dos membros
posteriores, diminuição dos movimentos ruminais,
corrimento nasal seroso, ptialismo, decúbito
esternal e morte se não trato morrem rapidamente.
o 1° fase: isolamento, redução da
consciência, andar a esmo e head presing.
o 2° fase: anorexia, ataxia, dificuldade para
permanecer em estação, olhar vago,
surdez e cegueira cortical, aumento dos
parâmetros fisiológicos (menos a TR),
ranger os dentes e constipação.
o 3° fase: Decúbito esternal → lateral,
redução da consciência, aumento da FC,
FR, redução da perfusão renal (uremia e
oliguria) convulsões coma e morte.
❖ Diagnóstico: histórico, anamnese, exame físico.
❖ Determinação de concentração plasmática ou
sérica DHB
❖ Aparelhos portáteis ou fitas reagentes-
determinação de corpos cetonicos na urina
❖ PH, glicemia e função hepática;
❖ Necropsia: desidratação, mais de um feto,
degeneração gordurosa.
❖ Tratamento:
o Vacas: Glicose endovenosa 500-750
ml aplicada rapidamente;
o Propileno glicol na dose 225 g duas
vezes ao dia- 2 dias seguidos;
o Dexametasona -4 a 6 dias;
o Insulina associada a glicose ou
glicocoticoides dose 200-300 UI e
repede em 24 e 48 horas;
HIPOCALCEMIA comerciais no Brasil já contém 20 a 23% de 46
gluconato de cálcio)
➢ Febre do leite, febre ou paresia puerperal;
➢ Geralmente nas 48 horas após parto;
➢ Os mecanismos de absorção intestinal de Ca,
induzido pelo 1,25-di-hidroxicolecalciferol, e
reabsorção óssea, através do paratormônio,
demoram 24-48 horas em funcionar
eficientemente o animal desenvolve hipocalcemia;
➢ Sinais clínicos:
o 1° fase: vaca em pé, com sinais de excitação e
hipersensibilidade, tremores musculares,
movimentos de cabeça, ataxia, mugidos,
dispneia com respiração a boca aberta.
o 2° fase: não permanece em pé, decúbito
esternal, marcada depressão, anorexia e
redução da temperatura, taquicardia,
taquipneia, pupilas dilatadas e reflexo pupilar
diminuído ou ausente, chanfro vazio e pode
acontecer timpanismo. As vacas nesta fase
mantêm a cabeça voltada para o lado,
encostada no flanco, e se for colocada na
posição normal torna a recolocá-la na posição
anterior.
o 3° fase: perca da consciência evolução para o
coma, não há lesões significativas
macroscópicas nem microscópicas.
➢ Diagnóstico:
o Ovinos: normal: 1,3 a 1,44 em geral.
o Caprinos: normal é em média 0,83 + ou i 0,1
mmol/L, e valores menores que 0,73 sem sinais
clínicos já são considerados hipocalcemia
subclínica.
Bovinos
8,5 e 10mg/dL.
TUBERCULOSE
• Dispneia expiratória (pausada), hipopneia,
respiração abdominal( fossa parslombar
preenchida pela força);
• Caráter crônico e de notificação obrigatória;
• Bactérias: Mycobacterium bovis e Mycobacterium
ovium
• Infectocontagiosa e zoonótica;
• Progressiva de lesões nodulares denominadas de
tubérculos ou granulomas.
• Sinais clínicos:
o Tosse;
o Corrimento nasal;
o Emagrecimento crônico;
o Estertores pulmonares;
o Hiperplasia de linfonodos;
o Dispneia;
o Pode apresentar problemas como no TGI e
mastites.
• Diagnóstico:
PNEUMONIA ENZOOTICA o Utilização do sistema DART: depressão
• Dispneia expiratória, hipopneia, taquipneia, (D), perda de apetite (A), mudanças de
respiração predominantemente abdominal; padrão respiratório (R) e elevação da
temperatura.
• A anatomia do pulmão bovino contribui para
o A citologia por lavado broncoalveolar
doenças infecciosas:
demonstra ser um indicador sensível da
• Etiologia multifatorial; saúde pulmonar e um instrumento
o Mannheimia haemolytica- mesmo sendo potencialmente útil para estudar a DRB;
oportunista, a M. hemolítica causa o Ultrassom: principais alterações
pneumonias graves, normalmente identificadas são as efusões pleurais,
acompanhadas de exsudato irregularidade pleural, presença de
fibrinonecrótico e hemorragia abscessos, consolidação pulmonar,
o alveolar1 pneumotórax e lesões na parede torácica.
o Pasteurella 41 multocida Distanciamento das pleuras (presença de
o Haemophylus somnus liquido), característica anecoica(
o Herpesvirus bovino tipo I(BHV-1) transudado de baixa celularidade e
conteúdo proteico- fibrinoso) como em
o Virus da Parainfluenza de tipo 3
congestão passiva, em casos de pleuristes(
o BVD
característica mais densa e ecoica)- FAZER
o Vírus Sincicial Respiratório Bovino (VSRB) DO LADO DIREITO.
o Corona vírus bovino ▪ O acesso para visualização das
o Fatores externos: desmame, clima, estruturas torácicas ocorre por
transporte, matéria seca, superlotação, meio dos espaços intercostais
excesso de umidade, baixas temperaturas, (EIC), com o posicionamento do
descorna, castração, poeira e contato com transdutor em sentido longitudinal,
novos animais. paralelo ao arco costal. Diferentes
• Bacterias endêmicas do trato respitatorio + técnicas de UST foram relatadas
estresse: doença. como a avaliação do 3º, 5º e 7º 67
• Sinais clínicos: EIC no hemitórax direito , avaliação
o Broncopneumonia aguda: bilateral do 11º 59 ao 3º EIC ou o
o Secreção nasal e ocular serosa; exame da parte cranial direita do
o Febre elevada; pulmão. Frequência de 3,5 e 13,0
o Depressão e anorexia; MHZ
o Perda de peso; ▪ Cauda de cometa: são expressões
o Taquicardia; de descontinuidades resultantes da
o Posição ortopneica; constante oposição entre o ar
o Ruídos respiratórios; alveolar e os fluidos no interstício.
o Submaciez a percussão; • LAVADO TRAQUEAL + SWAB NASOFARÍNGEO:
o Tosse • Pós-mortem:
o Crepitação; o Hiperemia pulmonar
o Sinais de toxemia. o Atelectasia
o Na fase grave: intensa dispneia com o áreas róseo-claras ou esbranquiçadas:
gemidos EXPIRATÓRIOS. anemia, enfisema ou fibrose;
o Auscutação: dispneia mista ou expiratória. o Deposição de material amarelado na
o Ruídos traqueobrônquico, superfície pleural indicativa de exsudação
broncobronquiolar rude e áreas de silencio fibrinosa, purulenta ou ambas
são sinais de comprometimento do o Textura firme em áreas de consolidação
parênquima pulmonar. fibrose
o Odor fétido- pús. o Formação de nódulo
• Diagnóstico: alterações acompanhadas do o Broncopneumonia: consolidação irregular
aumento das frequências cardíaca e respiratória e na região crânio-ventral dos lobos craniais,
da temperatura retal podem confirmar o de coloração vermelho escuro a
diagnóstico. acinzentado.
o Diagnóstico definitivo: requer exames o Pneumonia intersticial: áreas difusas e
complementares mais específicos como não colapsadas de consolidação,
ultrassonografia, radiografia, broncoscopia principalmente, na região dorso-caudal dos
ou análises citológicas e microbiológicas. pulmões.
o Pneumonia granulomatosa: presença de
nódulos focais ou multifocais a
coalescentes (granulomas) no parênquima
pulmonar. SINUSITE
• Tratamento: • SEIOS FRONTAIS (descornas), SEIOS
o Isolamento dos animais doentes; MAXILARES(afecções dentais) e MÚLTIPLOS
o Antimicrobianos SEIOS( neoplasias, chifres, fraturas ósseas,
▪ Oxitetraciclina solução- 10 ostrus ovis)
mg/kg(IM) a cada 12 horas por 4 • • Sinais clínicos:
dias. o Aumento de volume externo ou
▪ Florfenicol- 40 mg/ kg( SC) dose amolecimento do seio
única . o Descarga nasal uni ou bilateral
▪ Sulfa + trimetropina- 15 a 60 mg/kh o Mucopurulenta
(IV) a cada 24 horas por 3 dias. o Mau cheiro e fluxo de ar desigual
o Anti-inflamatorios AINS: o Sinais de dor de cabeça
▪ Flunixin meglumine- 2,2 mg/kg( o Olhos fechados/pescoço extendido
dose de ataque) e 1,1 mg/kg( IM) a o Head pressing
cada 24 horas por 3 dias. o Febre, anorexia e letargia
o Broncodilatadores: o Sinais nervosos
▪ Clembuterol- 0,8 µg/kg (VO) a cada • Diagnóstico: sinais clínicos, percussão e palpação
24 horas. dos seios, cultura e antibiograma, perfuração
o Expectorantes: sinusal diagnostica.
▪ Iodeto de potássio- 5 a 10 • Tratamento:
mg/kg(VO) a cada 6 horas. o Limpeza da ferida cirúrgica: Solução salina
▪ Bromexina- 0,2 a 0,5 mg/kg (IM ou + desinfetantes suaves
VO) a cada 6 horas. o Antibiótico sistêmico (7-14 dias)
o Antipirético: o Penicilina geralmente é eficaz
▪ Dipirona- 50 mg/kg (IV) quando o Trepanação sinusal (em dois pontos)
apresentar febre maior que 39,4 °C. 2,5cm de diâmetro
• Profilaxia: o Pus líquido – bom prognóstico
o Vacinação (2 a 4 semanas antes do o Piogranulomas – prognóstico reservado
desmame e uma de reforço no desmame). o Retirada de dentes acometidos (quando
o CattleMaster: IBR, BVD, Pi3 e BRSV- for o caso)
vacina-se aos 3 meses e reforço após 30
dias. Revacinação anual com dose única.