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• Fisiopatologia:
MIOCARDIOPATIAS:
o Hipertrofia do coração é uma resposta
adaptativa à sobrecarga de pressão ou
sobrecarga de volume.
• Compensação x descompensação:
o A hipertrofia miocárdica pode manter um
débito adequado, a despeito da hipertensão
mantida
o Como o crescimento da aterosclerose
coronariana aumenta a chance de
descompensação
o Insuficiência coronariana relativa: peso do
coração 500g (N = 300g), surge em corações
hipertróficos.
• Morfologia: • Cardiopatias resultantes de alguma
o Hipertrofia concêntrica do miocárdio com as anormalidade primária do miocárdio.
seguintes características: • Tipos:
▪ Redução da cavidade ventricular o Miocardiopatia dilatada (congestiva) – 90%
▪ Aumento dos músculos papilares. dos casos.
• Evolução da cardiopatia hipertensiva: o Miocardiopatia hipertrófica
o Manutenção do débito adequado o Miocardiopatia restritiva – menos
o Insuficiência coronária relativa (peso prevalente.
cardíaco mais que 500g)
o Evoluir para insuficiência cardíaca esquerda MIOCARDIOPATIA DILATADA:
e congestiva.
• Fatores de risco para óbito: disfunção ventricular
COR PULMONALE: progressiva e arritmias importantes
• 50% de óbito em 2 anos, 75% em 5 anos.
• Insuficiência cardíaca direita, em decorrência de • Tratamento clínico inicial
doença pulmonar aguda ou crônica. • Casos mais graves: transplante cardíaco.
• Na fase compensatória determinada por doenças
pulmonares crônica há nítida hipertrofia MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA:
ventricular direita.
• Descompensação aguda: • Mortalidade: 15% em cinco anos e de 35% em 10
o Causas: anos, sendo a morte súbita a causa mais
▪ Embolia para artéria pulmonar, frequente (53 a 63%)
pneumonias extensas, pneumotórax, • Hipertrofia septal assimétrica em 90% dos casos.
derrames pleurais agudos. • Tratamento:
▪ DPOC, com enfisema, fibroses do o Propranolol (beta-bloqueador com
pulmão, abscessos crônicos, doenças propriedades antiarritmíacas) – medicamento
ocupacionais (silicose)
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25
MIOCARDIOPATIA RESTRITIVA:
• Macroscopicamente:
o Comprimetimento biventricular – 50% dos
casos; 40% existe predomínio esquerdo;
direito nos restantes 10%
o Paredes espessadas e diminuição acentuada
do tamanho das cavidades ventriculares
o Endocárdio extremamente espessado,
branco e fosco (fibrose).
• Tratamento com melhor prognóstico: ressecção
cirúrgica do tecido fibroso endocárdico
• Resultados animadores – sem a recorrência da
patologia
• Mortalidade cirúrgica alta: 16% a 20% para
comprometimento univentricular; 40% para
biventricular
• Mortalidade pós-operatória tardia – cerca de
12%
TUMORES CARDÍACOS:
• Mixomas, fibromas, lipomas, fibroelastomas
papilares, rabdomiomas
• Angiossarcomas e outros carcomas
• Metástases.