Crise hipertensiva. Edema: acúmulo de líquido. Insuficiência mitral aguda. Agudo: quadro rápido. Síndrome coronariana aguda. Pulmão: espaço intersticial e alvéolos. Quadro clínico: Definição: “Se afogando no seco”. Emergência clínica – anamnese + exame físico + trata- Dispneia – pois há dificuldade na troca gasosa. mento (não aguardar exames). Espuma rosácea. IRpA (< 6 horas). Tosse seca. Estertores bilaterais. Transpirando. Raio x evidenciando edema alveolar e/ou intersticial. Pele fria. Saturação < 90% em ar ambiente. Ansioso. Fisiopatologia: PA elevada ou baixa. Aumento da pressão hidrostática – devido acumulo de Saturação baixa. líquidos nos vasos. Outros sinais de IC – congestão/má perfusão. o Ex. ventrículo esquerdo fraco (IC). Estertores crepitantes. Redução da pressão coloidosmótica – devido a perda de proteínas. Nem sempre o paciente com EAP estará estertorando até o Ex. síndrome nefrótica. os ápices! Pois o sistema linfático ajuda. Aumento da permeabilidade vascular. Exames complementares: o Ex. síndrome do desconforto respiratório agudo, sep- Eletrocardiograma. se, inflamação grave. o Isquemia. Essas alterações levam a saída de liquido para o espaço o Arritmias. intersticial/alveolos. o Sobrecargas. Etiologias: o Bloqueios. Cardiogênico: Raio x de tórax. o Acúmulo de líquido no espaço alveolar. o Congestão. o Aumento da pressão capilar pulmonar – VE não conse- o Area cardíaca aumentadad. gue impulsionar todo o fluxo, ficando represado e ge- o Derrame pleural. rando aumento retrógrado em AE e veias pulmonares. Asa de borboleta – congestão per-hilar. o Causas: Peptídeos natriuréticos (BNP). Disfunção aguda ou crônica do VE (IC). Troponina. Valvopatia – lesão mitral aguda. Gasometria arterial. Arritmias. Ecocardiograma. Crise hipertensiva. Tratamento: Hipervolemia. Decúbito elevado – sentado. Síndrome coronariana aguda. Monitorização. Cardiogênico Oximetria. Dispneia Ativação do sistema adrenérgico Aumento Acesso venoso – exames laboratorais. da PA Causa taquicardia: Eletrocardiograma. -Reduz o enchimento ventricular Piora da congestão. Oxigênio. -Aumenta o consumo de O2 pelo miocárdio Disfunção o Hipoxemia – saturação < 90%. sistólica/diastólica. Cateter ou máscara. Ventilação não invasiva. Não cardiogênico: o Saturação < 90% ou FR > 25 irpm. o Acúmulo de líquido no espaço alveolar. o CPAP ou BIPAP (EAP cardiogênico é igual). o Causas: o Reduz mortalidade – controverso. Síndrome do desconforto respiratório agudo – infla- o Reduz taxas de intubação. mação dos vasos pulmonares. o Aumento pH e reduz o PCO2. Neurogênico. Altitude. Indicação de VNI: congestão pulmonar + FR > 25 irpm + Reexpansão. Sat O2 < 90%. Medcel (Aula) Cardiologia: volume 01 – capítulo 14 Medcurso (Apostila) Cardiologia: volume 02 – apêndice 02 A VNI reduz o trabalho da musculatura respiratória, evi- Resumo tando hipoxemia e mantendo SatO2 > 92%. Suporte ventilatório. Não utilizar se hipotensão ou SCA, pois como aumenta a o Saturação < 90% = oxigênio. pressão intratorácica e reduz o retorno venoso há redu- o FR > 25 irpm ou Sat < 90% = VNI. ção da pressão arterial. o VNI sem sucesso ou indicação de IOT = IOT. Furosemida EV. Intubação. o Se já usava: o Dispneia evoluindo com fadiga respiratória. Dose inicial – 1 a 2x a dose total diária. o Em pacientes hipotensos, evitar utiliziar midazolam e o Se não usava: propofol (optar por cetamina e etomidato). 20 a 40 mg EV. o Cuidado com o fentanil – risco de hipotensão, bradi- Vasodilatadores EV: cardia. o Nitroprussiato. o Não retardar a IOT! o Nitroglicerina – se SCA. Diurético de alça – EV. Morfina: o Redução da pré-carga – venodilatação. o Associado a maior mortalidade. o Se já utilizava: o Pacientes mais graves. Dose inicial = 1 a 2x a dose diária. Ex. dose diária 40 mg = dose inicial EV de 40 a 80 mg. Insuficiência cardíaca aguda o Se não utilizava: Nova: Dose inicial = 20 a 40 mg EV. Congestão pulmonar. Morfina. Sem hipervolemia/congestão periférica. o Paciente ansioso. Tratamento: redistribuição do volume da circulação pul- o Reduz sensação de dispneia. monar para a periférica. o Reduz pré-carga. -Vasodilatação, VNI e morfina. o Reduz a resposta adrenérgica. o Atentar para risco de hipotensão e bradicardia. -Atenção com diuréticos (nem sempre necessário). o Não é de rotina. Crônica que agudizou: Emergência hipertensiva: Congestão pulmonar + hipervolemia/congestão periféri- o Nitrato SL enquanto prepara acesso. ca. o Nitroprussiato de sódio – vasodilatador arterial, mais Tratamento: visa negativar o balanço hidrossalino. rapido/potente. VNI, diuréticos e podendo utilizar morfina, vasodilatado- o Nitroglicerina – vasodilatador venoso, opção se SCA. res e inotrópicos. o Evitar redução abrupta da PA. Vasodilatação – PAS 85 a 110 mmHg. 15 a 25% na 1ª hora. < 160 x 100 mmHg nas próximas 2 a 6 horas. Vasoconstritor – PAS < 85 mmHg (se frio e úmido). < 135 x 85 mmHg nas próximas 24 a 48 horas. Inotrópicos (se frio e úmido). Metas: Estenose mitral Melhorar quadro de dispneia. Lesão mitral = acumulo de sangue AE = acumulo em veias Saturação > 94%. pulmonares. Se hipertensão = redução em 15 a 25% a PA na 1ª hora. Importante é reduzir a FC = Melhora do enchimento ven- Melhorar a acidose respiratória. tricular e menor congestão. Terapia adequada = Paciente responde bem e rápido. Arritmias Bradiarritmias. Taquiarritmias = cardioversão elétrica sincronizada. Insuficiência mitral aguda Pode ser por isquemia – músculo papilar, ruptura cordas tendinosas. Causas não isquemicas: endocardite, ruptura espontâ- nea. Não da tempo para o AE e VE se adaptarem – muito fluxo de sangue congestionado. Emergência – EAP e má perfusão (hipotensão). Medcel (Aula) Cardiologia: volume 01 – capítulo 14 Medcurso (Apostila) Cardiologia: volume 02 – apêndice 02 Tratamento: Vasodilatação – quando possivel. Balao intra-aórtico ou inotrópicos. Não isquêmico = cirurgia. Se isquemia = revascularização/cirurgia. Histórias clássicas: Meia idade/idoso. Antecedentes patológicos: HAS/IAM/IC. Dispneia importante. Estertores creptantes até terço médio ou ápice. PA muito elevada. Gestante/jovem com sopro diastólico em ruflar no foco mitral – estenose mitral. Bem pós-IAM e instabilizou subitamente – Insuficiência mitral aguda. Dor torácica com irradiação para o dorso – dissecção aguda de aorta. Sopo diastólico em foco aórtico – insuficiência aórtica aguda.