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PR1
V A N E S S A L U D W I G
Utilizar o DEA
MAPA MENTAL
RCP
CAB básico
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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PCR—FASES
1. FASE ELÉTRICA: essa fase compreende o período inicial (de 3 a 4 minutos) da PCR,
na sua grande maioria apresenta-se como fibrilação ventricular. Aqui, faz-se necessá-
rio desfibrilação imediata e RCP de alta qualidade
2. FASE HEMODINÂMICA: essa fase vai de 4 a 10 minutos após a PCR. Compreende a
depleção dos substratos para um metabolismo adequado, sendo a desfibrilação e a
RCP de alta qualidade ainda criticas para esses pacientes.
3. FASE METABÓLICA: fase após os 10 minutos de PCR, em que há acidose e disfunção
celular graves. Aqui, faz-se necessário cuidados pos parada, bem como, caso não ocor-
ra volta da circulação espontânea, as chances de sobrevivência do paciente caem e ele
geralmente não sobrevive.
PCR—RITMOS CARDÍACOS
ASSISTOLIA
Compreende na total ausência de atividade elétrica no miocárdio, podendo refletir o esta-
gio final de um PCR não tratada ou refratária.
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Várias são as causas para essa atividade cardíaca, sendo a conduta feita de acordo coma
etiologia identificada:
5H TRATAMENTO
Acidose metabólica Bicarbonato de sódio 8,4% 1ml/kg EV
Hipercalemia/ Hipo: reposição de cloreto de potássio KCL 19,1% 40mWq 1h
Hipocalemia (K) Hiper: Gliconato de cálcio 10% 20ml, bicarbonato de sódio
1ml/kg, solução glico-insulina (IR 10UI + Glicose 50g)
Hipovolemia Reposição de cristalóides SF 0,9% ou RL 30ml/kg
Hipóxia Ventilação com O2
Hipotermia Manta térmica, SF 09%, aquecido SNG
5T TRATAMENTO
Tóxicos Antídotos BZD: Flumazenil Opióides: Naloxona
TEP Trombólise com Actilyse
Tamponamento Punção de Marfan pericardiocentese; preferencia guiado por
Cardíaco USG; Apêndice xifoide direciona para cima e dentro.
Trombose coronária Trombólise com Actilyse
Tensão Pulmonar Pneumotórax (punção toráxica—2° EIC linha hemiclavicular)
ATLS preconiza 5° EIC linha axilar anterior
Via aérea avançada (IOT só é prioridade se a ventilação com ambu for ineficaz)
Acesso venoso periférico
Adrenalina 1mg EV a cada 3-5 min (cada minuto sem infusão diminui 4% de sucesso
na RCP)
Amiodarona (indicado em caso de FV/TV) 300mg EV bolus
Magnésio (Torsade de Points) 1-2g EV 1 min
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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Definição: situação clinica caracterizada pelo aumento da pressão arterial sistêmica, PAS
> 180 mmHg e/ou PAD > 120 mmHg associada a sintomas clínicos
Divide-se em 2 grupos:
URGÊNCIA HIPERTENSIVA
SEM lesão aguda ou progressiva de órgão alvo, SEM risco iminente de vida
Anamnese dirigida
Exame físico: 3 medidas realizadas nos 2 braços em ambiente calmo até estabilizar
Captopril 25-50mg VO (pico de ação: 60-90 min) e/ou Clonidina 0,1-0,2mg VO (pico de
ação: 30min)
Alvo desejado:
PA média < 25% na 1° hora
PA 160/100mmHg nas próximas 2 a 6 horas
PA 135/85 mmHg em um período de 24-48 horas subsequentes
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
COM lesão aguda ou progressiva de órgão alvo, COM risco iminente de vida
Encefalopatia hipertensiva
Acidente vascular isquêmico e hemorrágico
Síndrome coronariana aguda
Dissecção aórtica aguda
Edema agudo de pulmão
Eclampsia e Síndrome HELLP
Uso de drogas ilícitas
Hipertensão maligna acelerada
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AVCH
Nitroprussiato de sódio e betabloqueadores
Manter PAS < 140mmHg (evitar < 120mmHg) e PAD entre 70-80mmHg
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A terapia medicamentosa deve ser iniciada como monoterapia pelos medicamentos consi-
derados de primeira linha (metildopa, nifedipina de ação prolongada ou betabloqueadores
– exceto atenolol).
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EXAMES COMPLEMENTARES:
ECG
Radiografia de tórax
Marcadores de necrose miocárdica
Hemograma com plaquetas
Creatinina e potássio
Urina I
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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Manifestações clínicas:
Início súbito de:
Perda de força e/ou sensibilidade
Dificuldade visual
Dificuldade ao falar
Cefaleia
Tonturas e vertigens
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Diagnóstico:
Feito pela tomografia de crânio (TC)
Lesões aparentes em média após 6 horas de isquemia
Isquemia = imagem hiperdensa, edema perilesional
Área mais difícil de visualizar isquemia: tronco cerebral / cerebelo (vertigem, tontura, de-
sequilíbrio—marcha)
Áreas isquêmicas
*anisocoria
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Tratamento
Monitorização
Assegurar ventilação adequada, manter saturação > 94%
Correção de glicemia (entre 180-140mg/dl)
Coletar exames laboratoriais
Calcular NIH
Descobrir a hora de inicio dos sintomas
Controle pressórico:
180x140mmHg com trombólise
220x120mmHg sem trombólise
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AVC ISQUÊMICO
TROMBÓLISE
TEMPO IDEAL: <3horas do inicio dos sintomas
TEMPO MÁXIMO: até 4,5horas do inicio dos sintomas Procedimento:
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
Idade > 18 anos
Diagnostico clinico de AVC isquêmico
TC de crânio sem sinais de sangramento
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Tratamento conservador
Terapia suporte: AAS 160-300mg após 48 horas
Anticoagulação plena na fase aguda com heparina está CONTRA-INDICADA em pacien-
tes com AVC MODERADO A EXTENSO devido alto risco de transformação hemorrágica
Estatinas
Complicações
Edema cerebral
Transformação hemorrágica
Convulsões
Delirium
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AVC HEMORRÁGICO
Causado pela ruptura espontânea (não traumática) de um vaso, com extravasamento de
sangue para:
Etiologia
PRIMÁRIA: a ruptura de pequenos vasos cronicamente danificados pela HAS, ou esta as-
sociada a angiopatia amilóide
Fatores de risco
NÃO-MODIFICÁVEIS: idade avançada, raça negra e oriental e sexo masculino
MODIFICÁVEIS: HAS, angiopatia amilóide, tabagismo, etilismo, coagulopatias, uso de
cocaína.
Manifestações clínicas
Déficit neurológico focal (hemiparesia, hipoestesia unilateral, hemianopsia, afasia..) de
inicio brusco e que progride nos minutos a horas seguintes
Os sintomas dependem da região cerebral acometida
Cefaleia e vômitos são encontrados frequentemente
Diagnóstico
TC de crânio (alta sensibilidade)
RM de crânio
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Fatores prognósticos:
Os fatores que mais reconhecidamente conferem prognostico ruim para os pacientes com
HIC são: volume inicial da hemorragia maior que 30cm3, rebaixamento do nível de cons-
ciência a admissão, sangramento intraventricular, idade avançada e localização primaria-
mente infratentorial
Tratamento
Repouso absoluto
Proteção de VAS, IOT se Glasgow <8
Manter a PA 160x90mmHg PAM < 110mmHg
Analgesia
Anti-eméticos
Controle da glicemia
Reversão da anticoagulação
Anticonvulsivantes (pacientes comatosos e grandes hemorragias)
Profilaxia de TVP (disp de compressão pneumáticas, heparina após 48horas)
Manejo de HIC
Cabeceira a 30°
Sedação a analgesia
Hiperventilação pCO2: 28-32mmHg
Manitol e solução hipertônica
Metas cirúrgicas
Prevenir herniação
Prevenir morte
Melhorar a evolução funcional
Indicações de cirurgia
Desvio de linha media, efeito de massa
Hematoma cerebelar >4cm ou Glasgow <13
Volume do hematoma >30ml associado a significante déficit neurológico
HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA
Diagnóstico: TC de crânio
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Manifestações clinicas:
Cefaleia intensa, náuseas, rigidez de nuca, diminuição do sensório, convulsões com ou
sem sinais focais. (sinais de exclusão)
Manejo
Monitorização em UTI
Analgesia, anti-eméticos
Controle pressórico
Angio TC crânio (aneurisma?)
Prevenção de vasoespasmo (nimodipina, tratamento precoce)
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Exame físico
Paciente afebril e acianótico, em visível desconforto, mão fechada sobre a região esternal,
desorientado no espaço e dispneico. Sudorese acentuada em face.
A ausculta respiratória estava normal e a cardíaca apresentava bulhas rítmicas sem a pre-
sença de sopros. A pressão arterial (PA) era de 180 x 110 mmHg, a frequência cardíaca
de 106 bpm e SpO2 95%. Pulsos radiais assimétricos. Sem outros achados significativos.
Hipóteses diagnósticas: SCA, TEP, dissecção aórtica aguda, DRGE, Pneumotórax, cau-
sas psiquiátricas.
AngioTC de tórax
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Conduta:
MONITORIZAÇÃO E INTERNAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA
ANALGESIA E CONTROLE DE PA ,FC
Metoprolol, na dosagem de 5mg/5mL, 5mg IV em 5 minutos, podendo repetir por mais
duas ou três vezes.
Nitroprussiato de sódio 2mL+SG 5% 248mL (concentração: 200mcg/mL). A dose inici-
al é 0,5mcg/kg/min e aumentar conforme dados da PA, até dose de 2-3mcg/kg/min
(dose máxima: 10mcg/kg/min).
Sulfato de morfina, 10mg/mL + 9mL de SG 5%. Concentração 1mg/mL. Administrar 2-
4mL IV (dose máxima 10mg)
AVALIAÇÃO DA CIRURGIA VASCULAR
Tipo I: quando a dissecção origina-se na aorta ascendente e se estende por toda a aorta
Tipo II: quando a dissecção fica limitada à aorta ascendente
Tipo III: quando a dissecção origina-se distal à artéria subclávia esquerda envolvendo a
aorta descendente
O principal fator etiológico associado é a HAS, presente em cerca de 80% dos pacientes.
Outros prováveis fatores associados são: doença aterosclerótica, tabagismo, coarctação
de aorta, valva aórtica bicúspide, doenças vasculares inflamatórias de origem autoimune
ou infecciosa.
Caso clínico 2. Paciente do sexo masculino, 62 anos, negro, aposentado, natural e resi-
dente de Tocantins, Palmas, procurou o Hospital de urgência de Palmas com queixas de
“forte dor no peito”. A dor em aperto em região precordial que iniciou há 10 dias com pio-
ra progressiva é agravada após moderado esforço físico como caminhar dois quarteirões
planos, ou subir dois lances de escadas e dura pouco tempo, com melhora após repouso.
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Hipóteses diagnósticas: SCA, TEP, dissecção aórtica aguda, DRGE, Pneumotórax, cau-
sas psiquiátricas.
Qual conduta a ser tomada: AAS 300mg, clopidogrel 300mg VO, enoxaparina 1mg/kg
12/12h, nitroglicerina EV, metoprolol 5-15mg EV, avaliar estratégia invasiva.
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ESTRATÉGIA INVASIVA
IMEDIATA < 2 h Não depende de ECG nem biomarcadores
Instabilidade hemodinâmica e choque cardiogênico
Instabilidade elétrica por taquiarritmia ventricular,
Angina refratária ao tratamento clínico
Insuficiência mitral aguda.
PRECOCE < 24 h
Curva de troponina compatível com IAM
Alterações dinâmicas de onda T ou de segmento ST
GRACE > 140
TARDIA < 72h Este é o atraso máximo recomendado para a angiografia em pacientes
com pelo menos um critério de risco intermediatio, sintomas recorrentes ou isquemia
em teste não invasivo.
Diabetes mellitus
Doença renal crônica (ClCr < 60)
Fração de ejeção < 40%
Escore Timi NSTEMI de 2 ou maior
Angioplastia prévia
Cirurgia de revascularização
Modelo de risco
GRACE
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Caso clínico 3. Paciente sexo feminino, 22 anos, branca, lúpica foi admitida no Pronto
Socorro com quadro de dispneia aos mínimos esforços, iniciada há 5 horas, dor torácica
ventilatório-dependente à esquerda e dor em MMII há 1 semana. No atendimento inicial,
apresentava agitação psicomotora, taquipnéica, baixa saturação de O2
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Critérios de Wells
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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
TEP é a maior complicação clinica da TVP
TROMBÓLISE
Alteplase 100mg EV em 2 horas
Tenecteplase dose única em bolus
60 kg 30 mg
60-69 kg 35 mg
70-79 kg 40 mg
80-89 kg 45 mg
> 90 mg 50 mg
Dica:
MONAB
Morfina
Oxigênio (abaixo de 94%)
Nitratos (Nitroprussiato—exceto na síndrome coronariana aguda)
AAS
BB
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NÃO CHOCAVEL
ASSISTOLIA / ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
Massagem + respiração (30:2 / 15:2) Sempre verificar cabo, ganho, derivação*
+ adrenalina (epinefrina) 1 ampola a cada 3 min EV (de forma imediata) e volta da RCP
Se, não se tornar chocavel (ciclo de 2 minutos e verificação do ritmo) -> tenta-se tratar
os 5HS, 5TS. (outras possíveis causas)
CHOCÁVEL
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR / TAQUICARDIA VENTRICULAR
Massagem + CHOQUE -> massagem + CHOQUE (ciclo)
+ adrenalina (epinefrina) 1 ampola a cada 3 min EV
(3° ciclo: amiodarona – pode se repetir até 2x)
CRISES HIPERTENSIVAS: PAS > 180 mmHg e/ou PAD > 120 mmHg + sintomas
clínicos
AVC ISQUÊMICO
Baixar a pressão com Nitroprussiato de sódio + metoprolol (BB)
Alvo: baixo de < 185x110mmHg (não baixar demais -> área de penumbra)
Se indicação de trombólise (até 4,5 + critérios): abaixo de 185/110mmHg e manter pós
trombólise (risco de hemorragia)
AVC HEMORRÁGICO
Baixar a pressão SOMENTE SE PA > 220mmHg com Nitroprussiato de sódio + metoprolol
(BB),
Caso contrário: monitorização + BB
Não se faz trombólise (alteplase)
Alvo: PAS entre 140 - 180 mmHg
GLICEMIA SEMPRE ENTRE 140-180 PARA AVC
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CONDUTA: Monitorização + ventilação (< 94%) glicemia entre 140-180, coletar exames
laboratoriais (HGT) + descobrir a hora de início dos sintomas (trombólise – até 4,5h) +
calcular NIH + controle pressórico (Nitroprussiato de sódio e metoprolol)
COM trombólise: 180x140mmHg
SEM trombólise: 220x120mmHg -> tto conservador: AAS, heparina, estatina, clopitogrel*
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AVC HEMORRÁGICO
Sintomas: perda de força, dificuldade de fala, cefaleia, tontura + VÔMITO
TC de crânio: hemorragia (sangue – branco) T*
-se deslocamento linha média, indicação de cirurgia
CONDUTA: Repouso absoluto, Proteção de VAS, IOT se Glasgow < 8; manter PAM <
110mmHg, Analgesia, Anti-eméticos, Controle da glicemia, Reversão da anticoagulação,
Anticonvulsivantes (pacientes comatosos e grandes hemorragias) Profilaxia de TVP
(dispositivo de compressão pneumáticas, heparina após 48horas) + Cabeceira entre 30 a
45 graus,
HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA
CONDUTA: + MANITOL E SOLUÇÃO HIPERTONICA
Cirurgia: desvio da linha média, compressão, Glasgow < 13, hematoma maior que 30 ml
+ déficit neurológico.
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEIA
Sangramento espalhado nas ranhuras do cérebro
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Definição: Os batimentos cardíacos são comandados por impulsos elétricos emitidos pelo nó si-
nusal (grupo de células localizadas no alto da aurícula direita), estabelecendo assim um ritmo de
batimentos cardíacos (contrações e dilatações) que, em repouso, varia de 50 a 100 bpm (nos atle-
tas pode chegar a 35 bpm) e que pode aumentar, de acordo com a maior ou menor necessidade
de oxigênio do coração.
Arritmia cardíaca é a alteração do ritmo normal dos batimentos cardíacos devido a alterações na
emissão dos impulsos nervosos a partir desse nó ou da condução deles até os músculos cardíacos.
BRADIARRTMIAS
São consideradas causas de bradiarrtimia tanto a disfunção do nó sinusal como os distúr-
bios de condução atrioventriculares.
Bradicardia sinusal
BAV 1 GRAU
BAV 2 GRAU
BAV 3 GRAU BAVT
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BRADICARDIA SINUSAL
Presença de P
FC abaixo de 50bpm
Causas: uso de medicações, atletas, hipotireoidismo, distúrbios hidroeletrolíticos
BAV 1° GRAU
BAV 2° GRAU
MOBITZ I aumento progressivo do intervalo PR precedendo uma onda P que não consegue
conduzir um QRS
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BAV 2° GRAU
CONDUTA:
No paciente que não tem nenhum critério de instabilidade, porém tem uma bradicar-
dia, deve-se realizar um ECG em 12 derivações. No caso de bradicardia sinusal ou outra
bradicardia benigina: deve-se procurar a causa base! Já nos casos de bradicardia malig-
na, deve-se considerar avaliação com especialista e necessidade de marcapasso transve-
noso.
Deve-se ser ligado o alerta! O paciente pode evoluir para parada cardiorrespiratória.
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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Atropina: 0,5mg, ev, EM BÓLUS. Pode repetir a cada 3-5min até um total de 3mg.
Qual o pulo do gato da atropina? Primeiro: se o paciente não retornar a ritmo sinusal na
primeira ou na segunda dose ir para segunda linha de tratamento! Não é necessário com-
plementar o total de 3mg de atropina, até porque isso demorará no mínimo 18 minutos, o
que pode ser um grande problema do paciente. Segundo: geralmente bradiarritmia malig-
na não reverte com atropina, logo deve-se ir preparando o tratamento de segunda linha
*critérios de
instabilidade
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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TAQUIARRITMIAS
• TAQUICARDIA SINUSAL
• TAQUICARDIA PAROXÍSTICA SUPRA VENTRICULAR
• FIBRILAÇÃO ATRIAL
• FLUTTER ATRIAL
• TAQUICARDIAS VENTRICULARES
• FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
TAQUICARDIA SINUSAL
É caracterizada por uma frequência cardíaca aumentada (acima de 100bpm) e geralmente
não excedendo 160bpm em adultos e crianças
FIBRILAÇÃO ATRIAL
Ausência de onda P (é substituída por um tremor de alta frequência na linha de base),
ritmo irregular, taquicardia (ritmos maiores que 100 bpm), presenças de ondas f
(tentativas de gerar estímulo).
-> Dividida em paroxística (reverte sozinha , dura menos de 7 dias), persistente (precisa
ser revertida) e permanente (quando não consegue reverter).
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FLUTTER ATRIAL
É uma taquiarritmia comum e de início súbito, que apresenta ritmo regular e pode chegar
à frequência cardíaca acima de 200 bpm, cujos impulsos são originados acima do nó atrio-
ventricular. Usualmente, é encontrada em adultos jovens sem nenhuma doença cardíaca
subjacente e costuma acometer majoritariamente mulheres
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TAQUICARDIA VENTRICULAR
se caracteriza como uma taquiarritmia com no mínimo três complexos QRS alargados, cu-
jo impulso elétrico é originado da região ventricular, em que a condução é lenta. Pode se
apresentar como monomórfica (QRS semelhantes, cuja causa principal são infarto e doen-
ça de Chagas) ou polimórfica (QRS com duas ou mais morfologias
O tratamento tem como objetivo otimizar o manejo das cardiopatias, atenuar sintomas
das arritmias, minimizar recorrência e evitar a morte súbita, indicando o cardioversor-
desfibrilador implantável quando necessário. Os betabloqueadores são a droga de primei-
ra linha para prevenção primária de morte súbita, tanto nas cardiopatias dilatadas como
nas isquêmicas. Contudo, no paciente que já apresentou TV ou fibrilação ventricular re-
vertida, a amiodarona é a droga de escolha.
CARDIOVERSÃO ELÉTRICA
Monitorizar o paciente
Suporte de oxigenioterapia
Sedação: Propofol 30-50mg EV em bolus (3-5ml) / Etomidato 20mg EV bolus (1 amp)
Sempre sincronizar com o paciente
Flutter—50j
Fibrilação atrial e TPSV 50-100j
Sem sincronização
Taquicardia ventricular e fibrilação ventricular 120-200j
ACLS *ATENDIMENTO DE PCR
NÃO CHOCAVEL
ASSISTOLIA / ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
Massagem + respiração (30:2 / 15:2)
• Sempre verificar cabo, ganho, derivação*
+ adrenalina (epinefrina) 1 ampola a cada 3 min EV (de forma imediata) e volta da RCP
Se, não se tornar chocavel (ciclo de 2 minutos e verificação do ritmo) -> tenta-se tratar os 5HS,
5TS. (outras possíveis causas)
CHOCÁVEL
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR / TAQUICARDIA VENTRICULAR
Massagem + CHOQUE -> massagem + CHOQUE (ciclo)
+ adrenalina (epinefrina) 1 ampola a cada 3 min EV
(3° ciclo: amiodarona – pode se repetir até 2x)
Se o ciclo se tornar NÃO CHOCAVEL (trata-se 5H, 5T)
AVC ISQUÊMICO
Baixar a pressão com Nitroprussiato de sódio + metoprolol (BB)
Alvo: baixo de < 185x110mmHg (não baixar demais -> área de penumbra)
Se indicação de trombólise (até 4,5 + critérios): abaixo de 185/110mmHg e manter pós
trombólise (risco de hemorragia); Se PA > 220/120 reduzir 15% em 24 horas
AVC HEMORRÁGICO
Baixar a pressão SOMENTE SE PA > 220mmHg com Nitroprussiato de sódio + metoprolol (BB),
Caso contrário: monitorização + BB
Não se faz trombólise (alteplase)
Alvo: PAS entre 140 - 180 mmHg
GLICEMIA SEMPRE ENTRE 140-180 PARA AVC
DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA (camadas da aorta se separarem -> DOR CORTANTE, LACERANTE
que irradia para o dorso) Baixar a pressão com Nitroprussiato de sódio + metoprolol (BB)
Alvo: manter PAS < 120-100mmHg e FC < 60bpm (hipotensão + bradicardia -> evitar romper)
Analgesia com opiáceos (morfina)
SEMPRE PEDIR EXAMES COMPLEMENTARES: RX DE TÓRAX, ECG + ENZIMAS (em qualquer dor
torácica) + HEMOGRAMA, CREATININA E URINA
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
AVC ISQUÊMICO (85%)
Sintomas: perda de força, dificuldade de fala, cefaleia, tontura
TC de crânio: imagem HIPERdensa (cérebro borrado – preto) *depois de 6h
Sinal precoce: isquemia de artéria cerebral média
CONDUTA: Monitorização + ventilação (< 94%) glicemia entre 140-180, coletar exames
laboratoriais (HGT) + descobrir a hora de início dos sintomas (trombólise – até 4,5h) + calcular
NIH + controle pressórico (Nitroprussiato de sódio e metoprolol)
COM trombólise: 180x140mmHg
SEM trombólise: 220x120mmHg -> tto conservador: AAS, heparina, estatina, clopitogrel*
AVC HEMORRÁGICO
Sintomas: perda de força, dificuldade de fala, cefaleia, tontura + VÔMITO
TC de crânio: hemorragia (sangue – branco) T*
-se deslocamento linha média, indicação de cirurgia
CONDUTA: Repouso absoluto, Proteção de VAS, IOT se Glasgow < 8; manter PAM < 110mmHg,
Analgesia, Anti-eméticos, Controle da glicemia, Reversão da anticoagulação,
Anticonvulsivantes (pacientes comatosos e grandes hemorragias) Profilaxia de TVP (dispositivo
de compressão pneumáticas, heparina após 48horas) + Cabeceira entre 30 a 45 graus,
HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA
CONDUTA: + MANITOL E SOLUÇÃO HIPERTONICA
Cirurgia: desvio da linha média, compressão, Glasgow < 13, hematoma maior que 30 ml +
déficit neurológico.
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEIA
Sangramento espalhado nas ranhuras do cérebro.
Sintoma diferencial: RIGIDEZ DE NUCA
CONDUTA: Monitorização em UTI Analgesia, anti-eméticos, Controle pressórico, Angio TC
crânio (aneurisma?), Prevenção de vasoespasmo (nimodipina, tratamento precoce)
TRATAMENTO: indicação de cirurgia HH -> I, II, III até 48h, IV, V depois de 14 dias/2semanas
Hidrocefalia também pode cirurgia;
DOR TORÁCICA
DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA
Dor súbita de forte intensidade, irradiada para o dorso
A: Tipo I (origina na aorta ascendente e se estende por toda a aorta) Tipo II (limitada a aorta
ascendente)
B: Tipo III (origina-se distal à artéria subclávia esquerda envolvendo a aorta descendente)
Principal fator: HAS (80%); doença aterosclerótica, tabagismo, coarctação de aorta, valva
aórtica bicúspide, doenças vasculares inflamatórias de origem auto-imune ou infecciosa.
Genética; uso de cocaína/ anfetamina.
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
Maior complicação clínica da TVP
3° causa mais comum de doença cardiovascular (IAM, AVC)
ARRITMIAS CARDÍACAS
Ritmo cardíaco normal (sinusal, FC: 60-100bpm, intervalos regulares)
Conduta:
Paciente estável: (sem critérios de instabilidade -> hipotensão, alteração do nível de
consciência, sinais de choque, desconforto torácico, insuficiência cardíaca aguda)
• Bradicardia sinusal/benigna: tratar causa base
• Bradicardia maligna: avaliação para marcapasso transvenoso (2° linha)
Paciente instável: ligar alerta! Possível RPC
1° linha de tratamento: oxigênio + atropina (objetivo: retornar para ritmo sinusal até 2
tentativas, caso contrário → 2° linha)
2° linha de tratamento: adrenalina, dopamina, marcapasso transcutâneo.
TODO paciente que precisou de 2° linha deve ser encaminhado para marcapasso.
O tratamento tem como objetivo otimizar o manejo das cardiopatias, atenuar sintomas
das arritmias, minimizar recorrência e evitar a morte súbita, indicando o
cardioversordesfibrilador implantável quando necessário. Os betabloqueadores são a
droga de primeira linha para prevenção primária de morte súbita, tanto nas cardiopatias
dilatadas como nas isquêmicas. Contudo, no paciente que já apresentou TV ou fibrilação
ventricular revertida, a amiodarona é a droga de escolha.
V A N E S S A L U D W I G
Diâmetro*
ASMA GRAVE
Paciente com asma confirmada, com boa adesão ao tratamento, e que, a despeito de se-
rem eliminados ou minimizados fatores associados à falta de controle da doença, necessi-
ta utilizar corticoide inalatório (CI) em dose alta associado a uma segunda droga de con-
trole — (LABA, β2 agonistas de longa duração), (LAMA, antagonistas muscarínicos de lon-
ga duração) e/ou antileucotrienos — ou corticoide oral (CO) ≥ 50% dos dias no ano ante-
rior para manter o controle da doença, ou que, apesar desse tratamento, permanece não
controlada devido a sua gravidade intrínseca.
V A N E S S A L U D W I G
Gatilhos:
Infecção respiratória viral (VSR)
Exposição a alérgenos
Alergia a alimentos
Mudança sazonal
Má adesão ao tratamento
MOV o paciente (todo paciente na emergência deve ser monitorizado, colocado oximetria
de pulso e garantido acesso venoso)
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
V A N E S S A L U D W I G
V A N E S S A L U D W I G
Oxigenioterapia
Utilizar cânula nasal ou máscara de venturi para manter
oxigênio entre 93-95% no adulto.
Fenoterol (berotec) ou Salbutamol (aerolin): spray com 6-8 jatos com espaçador
(preferencial) ou Nebulizar 10 gotas (máximo: 20 gotas) em 03—05mL de SF-0,9% em
oxigêno 6-8Lmin.
Corticoide sistêmico
O uso de corticoide sistêmico acelera a resolução da exacerbação e previne novas crises.
De preferência, deve ser utilizado ainda na primeira hora de atendimento em paciente
graves ou naqueles que não respondem as primeiras doses de SABA. O corticoide deve
ser mantido por 5-7 dias.
Via de administração:
Corticoide Oral: Prednisona 40-60mg deve ser a via de escolha em casos leves e modera-
dos.
Corticoide intravenoso: a casos graves, dificuldade de engolir, vômitos , VNI ou IOT. Me-
tilprednisolona 60-125mg/dose ou Hidrocortisona 100-500mg.
Brometo de ipratrópio
Em casos de crise asmática grave, o uso de ipatrópio está associado a redução da neces-
sidade de hospitalização
Brometo de Ipratrópio (Atrovent): 40 gotas a cada 20 minutos, via NBZ (associado ao be-
ta-2-agonista de curta, diluído em 3 a 5mL de SF0,9%).
Sulfato de magnésio
Indicado em exacerbações mais graves, devendo ser utilizado quando não ocorre resposta
ao tratamento inicial com β2-agonista e corticóide. A resposta terapêutica ocorre em uma
a duas horas.
Sulfato de Magnésio 2g, EV, infundir em 20 minutos (20ml de MgSO4 10% + 200ml de
SF0,9%, em BIC) Esta medicação só deve ser administrada uma única vez – não repetir!
EXAMES COMPLEMENTARES
V A N E S S A L U D W I G
É definida como a obstrução progressiva ao fluxo de ar, em maior parte sem reversibili-
dade, geralmente com aparecimento clínico associado a pessoas de meia-idade e idosos
com um histórico importante de tabagismo.
E essa obstrução ao fluxo de ar não pode ser atribuída a nenhuma outra doença específi-
ca, como asma ou bronquiectasia.
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
V A N E S S A L U D W I G
Por ser portador de uma doença crônica, o paciente com DPOC apresenta um padrão clíni-
co regular, ou seja, uma dispneia basal, presença ou não de tosse e expectoração. E esse
padrão pode se alterar, caso ocorra uma exacerbação da sua doença de base.
FATORES DE RISCO
Usualmente, a doença decorre da interação de fatores ambientais e do indivíduo.
O tabagismo é o principal fator de risco ambiental.
Exacerbação da DPOC
Definida como um evento agudo no curso natural da doença, por alguma etiologia a ser
esclarecida, que é caracterizada por:
Mudanças no padrão da dispneia basal ou tosse
Mudança no padrão da expectoração
Mudança de coloração do escarro
Tratamento
Oxigênio: Ofertar o mínimo necessário, com alvo de saturação 88-92%.
Evitar máscaras reinalantes;
Antibiótico (5 a 10 dias):
Nos casos de infecção respiratória presente (alteração na cor e quantidade do escarro, fe-
bre e imagem radiológica);
Esquemas terapêuticos: (tratamento hospitalar) *Amoxicilina-clavulanato 1g 8/8h;
*Levofloxacina 500-750mg 1x/dia;
V A N E S S A L U D W I G
Sulfato de magnésio: Reservado para casos graves, sem resposta às medidas iniciais; -
Antagoniza o cálcio no músculo liso, promovendo broncodilatação;
- MgSO4 1 a 2g dose única. MgSO4 10% – 10 A 20ml + SF 0,9% 100ml, correr em 30 mi-
nutos.
Principais indicações:
- Acidose respiratória (pH ≤ 7,35 e/ou pCO2 ≥ 45mmHg);
Dispnéia severa com sinais de fadiga muscular, uso de musculatura acessória, movimento
abdominal paradoxal ou retração intercostal.
Contra-indicações:
- Instabilidade hemodinâmica;
- Secreção excessiva;
- Vômitos.
* Paciente deve ser reavaliado entre 30-120min. Se não houver melhora de parâmetros
como FR, tiragem, uso de musculatura acessória, hipoxemia, não se deve postergar a in-
tubação orotraqueal.
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
V A N E S S A L U D W I G
Desafio médio e social -> alta frequência e atinge principalmente a população jovem.
Principal causa de morte em indivíduos de 0 a 44 anos
Corresponde a 80% morte em adolescentes
Ocorre de forma imprevisível, em ambiente hostil e não segue padrões
PRIMEIRO PICO
segundos a minutos após a trauma
SEGUNDO PICO
minutos à várias horas após o trauma
TERCEIRO PICO
dias a semanas após a trauma
Sepse
Disfunção de múltiplos órgãos e sistemas
ATLS
Advanced Trauma Life Support
V A N E S S A L U D W I G
1. Preparação
Planejamento antecipado da equipe médica
Equipamentos testados e organizados
Cristalóides aquecidos
Laboratório e radiologia
Equipe protegida
2. Triagem
Classificação de tratamento e disponíveis
Recursos disponíveis
Escolha do hospital a ser transportado
IOT, indicações:
Apneia
Glasgow < 8
Proteção de VAS (vômito e sangue)
Fraturas e queimaduras
V A N E S S A L U D W I G
B: ventilação
Permeabilidade da via aérea não garante ventilação adequada
Avaliação com exposição completa do tórax (inspeção, palpação, ausculta e percussão)
Lesões pulmonares que afetam ventilação e circulação
Pneumotórax
Hemotórax
Lesão arvore brônquica
Tórax instável
Tamponamento cardíaco
(+ de 4 ou 5
Pneumotórax Hemotórax Tórax Instável
costelas quebradas
na mesma
direção)
Tamponamento cardíaco
C: circulação
Hemorragia e choque hemorrágico
PRINCIPAL CAUSA DE MORTE PÓS TRAUMA EVITÁVEL
Avaliar: nível de consciência, pulsos periféricos e perfusão, cor da pele.
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D: disfunção neurológica
Avaliar: nível de consciência, escala de Glasgow, pupilas (tamanho, reação e simetria),
excluir hipoglicemia, uso de drogas e álcool.
Escala de Glasgow
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4. Reanimação
Assegurar via aérea previa ou via aérea definitiva
Oxigenação
Tratamento de pneumotórax ou tamponamento cardíaco
Reposição de volume (acesso venoso calibroso n° 18, 100ml cristalóide aquecido, anti-
fibrinolítico e transfusão sanguínea)
Transfusão sanguínea:
Indicado quando não houve resposta na reposição de líquidos
Choque hemorrágico grau 3 e 4
Fazer reposição de plasma fresco e plaquetas em caso de transfusão maciça
Acima de 4 unidades de CH em 1hora ou > 10U
Controle de danos:
Uso limitado de cristaloides
Transfusão sanguínea balanceada
Hipotensão permissiva (PAS 70-90mmHg, PAM 50mmHg)
* máximo 1 hora, indicada para pacientes que vão a cirurgia em curto prazo
5. Exame secundário
RX de tórax AP e Pelve
Detecção rápida de sangramento toracoabdominal fast (ultrassom rápida, verificar sangra-
mento), Lavado peritoneal
Exames específicos (TC de crânio, tórax, abdome, coluna)
Exames laboratoriais (hemograma, gasometria arterial, lactato, BHCG, toxicológico)
Anamnese AMPLA
A alergias
M medicamentos de uso habitual
P passado médico, prenhez
L líquidos e alimentos ineridos recentemente
A ambientes e eventos relacionados ao trauma
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
V A N E S S A L U D W I G
6. Reavaliação
Controle da de dor, analgesia com opioides
Reavaliação para evitar que novos dados não sejam negligenciados
Controle de FC, PA e diurese (> 0,5mlkg/h)
Hb/Ht e gasometria arterial
7. Tratamento definitivo
Paciente estável: observação e alta
Paciente instável: necessidade de cirurgia?
Lesões que excedem capacidade da instituição -> providenciar transferência
Evitar exames secundários se o achado não puder ser resolvido
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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Fisiopatologia:
No estudo da fisiopatologia do estado de choque, entende-se que o estado hemodinâmico
é dado pelo equilíbrio entre a função da bomba cardíaca, o volume do intravascular e o
tônus vascular.
Definição:
DO2= OFERTA OXIGÊNIO AOS TECIDOS
DO2= CaO2 ( Hb x 1,34xSat O2) + ( PaO2x 0,0031) x DC ( VS X FC ) X 10
VO2 = CONSUMO DE OXIGÊNIO
VO2= CAV ( CaO2 – CvO2 ) X DC X 10
VO2/D02 = CAV/CaO2
TIPOS DE CHOQUE
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Só depois que os mecanismos falham que evidencia a hipotensão arterial, por isso não
aguardar a queda de pressão arterial para diagnosticar choque e iniciar tratamento.
Embora o aspecto hemodinâmico do choque seja a manifestação clínica mais visível, o
evento mais importante do choque é a má perfusão celular com consequente hipoxia celu-
lar.
Tratamento
Em casos de trauma, inicio com ABCDE, acesso venoso periférico calibroso
Reposição volêmica: sangue e cristalóides (RL de preferencia) não tem formula a ser se-
guida, objetivo é restaurar a PA e a perfusão tecidual.
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Seja qual for o motivo, quando mais de 40 a 45% da função cardíaca está comprometida,
iniciam-se as manifestações clínicas que evoluem para o choque cardiogênico.
As manifestações clínicas:
Típicas da doença de base, como a dor precordial no IAM, e gerais, como a hipotensão e
as extremidades frias e pegajosas, devido à má perfusão tecidual. A FC está bastante au-
mentada, como um reflexo para melhorar o DC. A ausculta pulmonar revela estertores de
base e o fígado pode estar congesto, palpável e dolorido.
Tratamento
Tratar a causa base (trombólise, antiarrítmicos, morfina, nitroglicerina)
Cuidados com hidratação, analisar a volemia antes com PVC, ausculta respiratória
Tratamento
Reposição volêmica vigorosa (30 ml/kg)
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V A N E S S A L U D W I G
As manifestações clínicas:
São aquelas comuns aos outros tipos de choque e que denotam uma má perfusão tecidu-
al. Assim, encontra-se no paciente com choque obstrutivo: hipotensão, taquicardia, oligú-
ria, extremidades frias e isquêmicas.
Tratamento
Inicia com rápida reposição volêmica
Em caso de pneumotórax hipertensivo pode se fazer uma punção de urgência com abo-
cath enquanto aguarda a drenagem torácica.
Pneumotórax
Tamponamento cardíaco
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
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Principal causa de morte nas UTIS/ Principal causa de mortalidade tardia nos hospitais
Epidemiologia:
Síndrome extremamente prevalente com alta morbimortalidade e altos custos
15 a 17 milhões de paciente por ano no mundo, 600 mil apenas no brasil
Mortalidade 42% nos hospitais públicos e 17% nos hospitais privados
Tempo dependente, sobrevida aumenta com transferência para UTI até 24 horas do inicio
do tratamento
Definição:
Resposta inadequada do organismo a uma infecção grave que leva a disfunção dos órgãos
SIRS
Novas definições:
Foco infeccioso presente + presença ou ausência de SIRS sem disfunção de órgãos =
Infecção
Infecção suspeita ou confirmada + disfunção de órgão = Sepse
Sepse + hipotensão refratária a reposição volêmica = Choque séptico
DISFUNÇÕES ORGÂNICAS
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
Paciente com sepse (infecção + disfunção orgânica) iniciar o pacote de primeira hora
1. Coleta de exames laboratoriais para a pesquisa de disfunções orgânicas: gasometria e
lactato arterial, hemograma completo, creatinina, bilirrubina e coagulograma
2. Coleta de lactato arterial o mais rápido possível (objetivo: resultado em 30 minutos)
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
V A N E S S A L U D W I G
1. Coleta de duas hemoculturas de sítios distintos em até uma hora, conforme rotina es-
pecífica do hospital, e culturas de todos os outros sítios pertinentes (aspirado traqueal,
líquor, urocultura) antes da administração do antimicrobiano. Caso não seja possível a
coleta destes exames antes da primeira dose, a administração de antimicrobianos não
deverá ser postergada;
4. Prescrição e administração de antimicrobianos de amplo espectro para a situação clíni-
ca, por via endovenosa, visando o foco suspeito, dentro da primeira hora da identifica-
ção da sepse.
5. Para pacientes hipotensos (PAS< 90mmHg, PAM < 65 mmhg ou redução da PAS em
40mmHg da pressão habitual) ou com sinais de hipoperfusão, entre eles niveis de lac-
tato 2x acima da referência deve ser iniciada ressuscitação volêmica com infusão
imediata de 30 mL/kg de cristalóides.
6. Uso de vasopressores se PAM não atingir 65 mmhg após reposição volêmica. Noradre-
nalina droga de preferência.
REAVALIAÇÃO DE 6 HORAS
Deve ser feita em pacientes que se apresentem com choque séptico, hiperlactatemia
ou sinais clínicos de hipoperfusão tecidual.
GUIA DE ANTIBIÓTICOS
classe antibiótico espectro dose
Macrolideo Azitromicina Bactérias gram-positivas e gram- Oral 500 mg 1x
negativas; Bactérias anaeróbias; EV 500 mg 1 x dia
Bactérias atípicas
Macrolideo Claritromicina Gram positivos e Gram-negativos Oral 500mg 12/12h
aeróbios e anaeróbios, atipicos EV 500 mg 12/12 h
Penicilina Oxacilina Cocos gram positivos
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
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ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA—SEPSE
INFECÇÃO ASSOCIADA A
FOCO INFECÇÃO COMUNITÁRIA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
Carbapenêmicos ou Piperaci-
CORRENTE
lina (Tazobactan + Vancomi-
SANGUÍNEA
cina ou Teicoplamina)
ASSOCIADA A
Se fator de risco para funge-
CATETER
mia: associar fluconazol
Cefalosporina de 4° geração + Carbapenêmcios + vancomi-
SEM FOCO Metronizadol cina ou teicoplamina
DEFINIDO
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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Abordagem inicial:
Pacientes assintomáticos: observar no mínimo 12 horas antes de liberar
Pacientes sintomáticos:
-NÃO ESTÁ indicado uso de FENITOÍNA em caso de crises convulsivas secundárias a into-
xicações-
Após estabilização do paciente, realizar anamnese e exame físico completo com os dados
dos acompanhantes e socorristas que encontraram o paciente
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PROTOCOLO
Sempre entrar em contato com o ciatox (centro de atendimento—09006435252)
PRINCIPAIS INTOXICAÇÕES
Benzodiazepínicos: ansiolíticos, anticonvulsivantes, relaxante muscular
Dose toxica 15-30 x dose terapêutica
Sintomas: depressão respiratória, rebaixamento de consciência, tremores, normalmente o
caso tende a ser mais leve e quase não leva a morte.
Tratamento: lavagem gástrica + carvão ativado, assistência ventilatória e observar hipo-
tensão e hipotermia. Em caso de Glasgow < 8 e necessidade de ventilação, usar o antido-
to flumazenil (dose 0,2mg, 0,3mg e após 0,5mg). Não usar em intoxicações mistas.
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V A N E S S A L U D W I G
Paciente com sintomas hemorrágicos utilizar vit K endovenosa 5-10mg EV e PFC 15-
20ml/kg a cada 8 horas até melhora do quadro.
COCAÍNA droga amplamente utilizada em todo o mundo. Uso inalado, fumado e injetado.
Sintomas: agitação, taquicardia, sudorese, hipertensão, midríase e hipertermia.
Manifestações graves: convulsões, infarto agudo do miocárdio: arrtmias; dissecção de
aorta, isquemia intestinal, acidente vascular isquêmico ou hemorrágico, insuficiência renal
e hepática.
Tratamento: ABCD, lavagem intestinal em caso de ingestão de pacotes de drogas, benzo-
diazepínicos, Nitroprussiato de sódio se hipertensão difícil controle. NÃO USAR betablo-
queador risco de hipertensão paradoxal e vasoconstrição.
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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ANTÍDOTOS:
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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Epidemiologia:
Está entre os principais tipos de trauma mais comuns nos serviços de emergência em todo
o mundo. As vítimas do Trauma Cranioencefálico comumente apresentam lesões neuroló-
gicas que resultam em invalidez, impossibilitando o retorno dos pacientes as atividades
laborais e sociais Como consequência, o impacto socioeconômico é extremamente rele-
vante. A mínima redução na morbimortalidade do TCE é suficiente para causar uma reper-
cussão significativa na saúde pública.
Crânio: Corresponde a estrutura óssea de proteção do cérebro. Por ser uma estrutura rígi-
da, não expansível, qualquer alteração no volume intracraniano pode levar a graves re-
percussões.
Encéfalo: Corresponde a uma porção do sistema nervoso central (SNC), sendo formado
pelo cérebro, cerebelo e pelo tronco cerebral, que por sua vez, é formado pelo mesencéfa-
lo, bulbo e ponte.
Hernias cerebrais:
A—cingular
B—uncal
C—central
D-transcalvariana (herniada por fraturas)
E-amigdalas
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
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Fisiopatologia do trauma:
Trauma penetrante
Contusão
Provocada pelo trauma
Conceitos fisiopatológicos
• A pressão intracraniana é normalmente < 15 mmHg em adultos
• HIC patológico quando PIC > 20 mmHg por mais que 5 minutos
• PPC (pressão de perfusão cerebral) = PAM—PIC (manter acima de 70mmHg)
• PAM entre 50-150 mmHg mantém fluxo cerebral constante;
• < 50mmHg isquemia e infarto cerebral;
• > 150 mmHg edema e hipertensão intracraniana;
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Classificação—
Escala de coma de Glasgow
Classificação tomográfica—
Escala de Marshall
FRATURAS ÓSSEAS
As principais fraturas são identificadas na calota ou na base de crânio. No caso de uma
fratura de calota, por exemplo, pode ser possível identificar uma depressão na cabeça. Já
a fratura de base de crânio costuma ter sinais mais específicos, como:
Rinorreia, otorreia, hemotímpano: indicam fístula liquórica através do nariz ou ouvido;
Disfunção do VII e VIII pares cranianos (paralisia facial e surdez);
Anosmia (disfunção do I nervo craniano);
Equimose periorbital (sinal do Guaxinim) e retroauricular (sinal de Battle).
V A N E S S A L U D W I G
V A N E S S A L U D W I G
Contusões cerebrais
Presentes em cerca de 20-30% dos pacientes com TCE grave—normalmente nos lobos
frontal e temporal, embora possa acontecer em qualquer parte do cérebro;
Em aproximadamente 20% dos casos, dentro de horas a dias, as contusões se expandem
e volume para um hematoma intracraniano. É justamente por isso que está indicado para
todo paciente com contusão, repetir a TC dentro de 12 a 24 horas após a tomografia inici-
al.
O quadro clinico se assemelha ao do AVE isquêmico, com déficit neurológico focal.
Concussão cerebral
Consiste em breve perda de consciência (< 6 horas) e amnésia, retrógrada ou anterógra-
da.
Concussão leve: ocorre apenas distúrbio neurológico, sem perda da consciência
Concussão clássica: perda temporária da consciência, por no máximo 6 horas.
Hemorragia intraventricular
Extensão da hemorragia parenquimatosa ou subaracnóidea.
EMERGÊNCIAS
PR2
MÉDICAS
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Tratamento
Todos os pacientes devem receber cuidados do ATLS, afim de evitar ocorrência de le-
sões cerebrais secundárias a hipotensão e hipóxia.
Alta considerada para pacientes com TCE leve e baixo risco de deterioração neurológica.
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Avaliação do neurocirurgião
Coleta de exames laboratoriais (hemograma completo, eletrólitos, função renal, coagulo-
grama, glicemia e exames toxicológicos)
Administração de ácido tranexâmico (1g em bolus e 1g nas próximas 8 horas)
Ventilação (manter PO2 acima de 600mmHg, PCO2 entre 35-45mmHg, não hiperventilar
nas primeiras 48 horas)
Manter PAS > 100mmHg em pacientes 50-69 anos e > 110mmHg para paciente 15-49
anos e > 70 anos.
Utilizar soluções salinas para manter a volemia.
Controle de convulsões com fenitoína (4 ampolas ou 1 grama dose ataque e 100mg 8/8h)
Profilaxia de TEV (nas primeiras 24h usar profilaxia mecânica, após usar HNF 5000UI 8/8h
ou enxaparina 40mg/dia)
Tratamento da coagulopatia (PFC, vitamina K) antídoto vit K: varfarina*
Controle de glicemia (140-180mg/dl)
Evitar febre
Indicações cirúrgicas
Hematoma epidural = volume > 30ml ou Glasgow < 8 e assimetria pupilar
Hematoma subdural = 10mm espessura, desvio de linha média > 5mm, Glasgow < 8 ou
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
PR2
V A N E S S A L U D W I G
queda de 2 pontos;
Hemorragia intracraniana = em fossa posterior, volume > 50ml, volume > 20ml em regi-
ão frontal ou temporal, Glasgow entre 6-8 com desvio de linha média > 5mm.
Distribuição bimodal:
Jovens -> lesões de maior energia
Idosos -> lesões de menor energia (coluna + vulnerável)
Alta morbidade
Sinais/sintomas:
Fraqueza ou paralisia de extremidades
Alterações de sensibilidades
Parestesias
Flexão de cotovelos
Hipofonia
Respiração abdominal
Dor ou deformação em coluna
Priapismo
Hipotensão com bradicardia paroxística
Tipos de lesão
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
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Manejo inicial
Via aérea e ventilação
IRpA progressiva: cuidados na intubação)
Manejo hemodinâmico:
Choque neurogênico (hipotensão e bradicardia)
Lesões cervicais e torácicas altas (acima de T6: simpático)
Evitar hipotensão (volume + noradrenalina)
Pressão de perfusão medular (PPM ~ PPC)
Meta PAM 85-90mmHg nos primeiros 5-7 dias
Tratamento cirúrgico
Descompressão -> redução da lesão
Estabilização -> fixação e fusão
Complicações TRM
Dor -> nociceptiva e neuropática
Alterações TGI: gastroparesia, íleo paralítico -> choque medular
Infecções: ITU (retenção urinária e uso prolongado de SVD); inicialmente SVD; após,
SVA intermitente.