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SISTEMAS DE ATENDIMENTO DO IAMST P – Passado médico pregresso (Histórico de saúde seu e da

família – SCA, AVC?, cirurgias, imunizações)


 Atendentes quando autorizados podem orientar sobre:
 ALERGIA À ASPIRINA SE NÃO TIVER: MASTIGAR L – LAST – Última refeição
AAS (162 a 325mg)
 SINAIS DE HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL (GI) E – Eventos (Eventos que levem a doença atual)
 Componentes do Serviço médico de Emergência: Hs Ts
 Fazer ECG antes de chegar Hipovolemia Tóxicos
 Notificar o hospital do possível IAMST, internar em
Hipóxia Tamponamento cardíaco
leito de UTI
H+ Trombose pulmonar
 Acionar equipe de cateterização cardíaca para
Hipo/ Hipercalemia PneumoTórax Hipertensivo
diminuir o tempo até reperfundir
Hipotermina Trombose coronariana
SISTEMA DE ATENDIMENTO DE AVC HIPOVOLEMIA E HIPÓXIA – Duas causas mais comuns de
PCR em AESP e possíveis de reversão
Minimizar lesão cerebral e maximizar recuperação. Todos os
pacientes qualificados para o tratamento endovascular  HIPOVOLEMIA
devem ser considerados para esse tratamento,
complementarmente ao Alteplase via IV. Taquicardia sinusal (complexo QRS estreito) com aumento
de PAD e diminuição de PAS, e depois, diminuição de PA até
ABORDAGEM SISTEMÁTICA não ser detectado. Teremos a AESP com aumento de FC.

1. Avaliação inicial (segurança do local) Considerar infusão de volume para AESP associada a
2. Avaliação de SBV  Usada primeiro se paciente taquicardia de complexo QRS estreito.
INCONSCIENTE e depois a primária e secundária
3. Avaliação primária (A, B, C, D, E)  Usada primeiro  OVERDOSE DE DROGAS OU EXPOSIÇÃO TÓXICAS
quando paciente CONSCIENTE Podem causa vasodilatação periférica e/ou disfunção
4. Avaliação secundária (SAMPLE, Hs e Ts) miocárdica com consequente hipotensão e colapso
cardiovascular.
 SBV:
 Compressões 30:2 em uma frequência de 100- Tratamentos: RCP, diálise, antídotos, estimulação
120/min (ou outro protocolo) transcutânea, corrigir distúrbios hidroeletrolíticos graves,
 Alternar o responsável pela compressão a cada 2 RCP EXTRACORPÓREA
min ou menos se cansaço
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
 Evitar ventilação excessiva
 IAMST
Sentir o pulso por no máximo 5s ou 10s ao mesmo tempo
 SCA-SSST:
que verifica a respiração. Se não sentir nada, iniciar a RCP.
 Infra de ST, inversão da onda T,
Se houver pulso, 1 VENTILAÇÃO: 6 SEGUNDOS. Verificar o
supradesnivelamento transitório do segmento ST
pulso a cada 2 minutos.
 ECG não diagnóstico ou normal
 GASPING:
Complicações agudas e fatais: FV (risco de ocorrer nas
Podem se apresentar nos primeiros minutos após uma PCR primeiras 4h)/TVSP, bradicardia instável, ruptura de parede
e NÃO são uma respiração normal  iniciar RCP
 RITMOS DE SCA: bradicardia hipotensiva com isquemia
 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA aguda, TV, morte cardíaca súbita
 Preparar para choque ou desfibrilação,
A – Vias Aéreas medicamentos, ou marca-passo se bradicardia.
B – Respiração (Adm O2 à 100%)
 MEDICAMENTOS PARA SCA: O2, Aspirina,
C- Obter acesso IV ou IO, fluídos e drogas se necessário. Se Nitroglicerina, Opioides, Tratamento fibrinolítico,
PETCO2 for <10mmHg, melhorar qualidade da RCP Heparina (não fracionada ou baixo peso)
 FISIOPATOLOGIA DA SCA: Placa instável  ruptura da
D – Disfunção (Verificar neurológico, pupilas, AVDI: ALERTA, placa  angina instável  microembolia  trombo
VOZ, DOR ARRESPONSIVO) oclusivo
E- Exposição  TRATAMENTO GERAL E IMEDIATO:
 Se SatO2 < 90%  O2 a 4l/min
 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Busca tratamento e causa do  AAS 162 a 325mg
Hs e Ts  Nitroglicerina sublingual
 Morfina IV (se desconforto não aliviar com
S – SINAIS E SINTOMAS (febre, dor, hemorragia, dificuldade morfina)
respiratória, taquipneia)  Inibidores P2Y12
A – ALERGIAS

M – Medicações (incluindo a última dose ingerida)


 IAMST: Oclusão total de uma coronária
 TRATAMENTO DE REPERFUSÃO PRECOCE:
 AVALIAR OS ABCs  Tempo porta-agulha: 30 min (fibrinólise)
Monitorar sinais vitais e ritmo cardíaco, estar preparado  Tempo porta-balão: ≤ 90 min ou 120 min se não
para uma RCP, usa desfibrilador se necessário tiver na unidade

 ASPIRINA: Inibição quase total da produção de  ESCOLHA DA INTERVENÇÃO CORONARIANA


Tromboxano A2. As plaquetas são um dos principais PRIMÁRIA: + comum é a Angioplastia com colocação
componentes envolvidos na formação do trombo. Ela é de Stent
melhor absorvida quando mastiga. Em casos de HDA,  ICP PRIMÁRIA: levado imediatamente depois de
Sangramento GI, fazer via retal (300mg). chegar ao hospital. OBS: Considerar tempo de
90min, e paciente com CI de fibrinolíticos e alto
 NITROGLICERINA: Dilatação arterial e venosa. Dar 1cp risco de IC e choque cardiogênico
sublingual de nitroglicerina a cada 3-5min (max de 3) se  ICP DE RESGATE: Tratado inicialmente com
sintomas contínuos. Não usar quando: fibrinolítico, porém sem sinais de reperfusão,
 IM de parede inferior e infarto do VD (precisa de levado para ICP resgate
pressão de enchimento)  Estratégia fármaco-invasiva: Terapia fibrinolítica
 Hipotensão <90, Bradicardia <50 ou taquicardia com intenção de Angiografia coronariana e ICP
>100
 Uso recente de inibidor da fosfodiesterase  FIBRINOLÍTICO: Rompe coágulo em SST Ex:
(Sildenafil ou vardenafil nas últimas 24h ou Tecneteplase, Reteplase. Não adm em:
tadalafil nas últimas 48h)  Pcts com >24h depois do inicio dos sintomas
 Infra de ST, a menos que haja suspeita de um
 OPIOIDES: No IAMST é usada quando o desconforto IM posterior
não responde a Nitroglicerina. Na SCA-SSST está
associada a maior mortalidade TRATAMENTO ACESSÓRIO:
 Produz analgesia  Nitroglicerina IV:
 Alivia a Dispneia  Manter PAS >90
 Produz vasodilatação que reduz pré-carga no VE e  Limite a queda da PAS a 30mmHg
a necessidade de O2  Para melhora EAP e hipertensão:
 Diminui RVS, reduzindo pós-carga  Limite a queda na PAS a 10% em normotensos
 Ajuda a redistribuir o volume sanguíneo no EAP  Limite a queda da PAS a 30mmHg em
hipertensos
 CLASSIF DE ACORDO COM O DESVIO DO ST:
 IAMST: AAS 3cp (162-325mg mastigado)
 SUPRA DE ST em 2 ou mais derivações contíguas, NITRATO/ Mononitrato de isossorbida 5mg SL
sendo >2mm em V1 e V3 (>2,5 em homens < 40 NITROGLIC. Dinitrato 2,5-5 mg SL
anos; >1,5 em todas as mulheres)
 Novo BRE Clopidogrel 300-600mg;
 SCA-SSST: SE fibrinólise 300mg <75 anos ou 75mg
 ALTO RISCO: se ≥75 anos;
 Infra de ST de 0,5mm OU maior OU por SE Angioplastia 600mg
inversão de onda T dinâmica com dor ou Estatinas Atorvastatina 40-80MG VO 1x/dia
desconforto Heparina Enoxaparina: 30mg EV em bolus +
 Supra de ST não persistente ou transitório de 1mg/kg SC de 12/12h.
0,5 ou mais por 20min Se >75 anos: 0,75mg/kg e não faz bolus
 Troponina elevada OU paciente de alto rico, Se ClCr < 30: 1mg/kg de 24/24 horas
considerar estratégia invasiva precoce:
 Desconf torácico isquêmico refratário
 Desvio de ST recorrente/persistente AVC AGUDO
 TV
 Instabilidade hemodinâmica AVC isquêmico + comum!!
 Sinais de IC Primeiro atendimento: Avalie o ABCs e administre
Iniciar trat precoce (nitroglicerina, heparina) oxigênio se necessário. Inicie o protocolo de AVC.
Realizar uma exame físico, triagem validade de AVC pré
 RISCO BAIXO OU INTERMEDIÁRIO: hospitalar e a gravidade do AVC. Estabeleça a hora do
 Alterações normais ou inconclusivas do inicio dos sintomas. Encaminhe para o centro de AVC
segmento ST ou da onda T mais qualificado. Verificar a glicemia
 Troponina pode colocar o paciente em risco
mais alto após classificação Notifique o hospital com antecedência e ir direto para a
sala de imagens (TC ou RM) 20 min, obter acesso IV e
Se o ECG não for diagnostico e as circunstâncias clínicas
indicarem a sua presença, deve repetir o ECG. exames laboratoriais.
Analise o histórico, medicamentos e procedimentos do Sinais e sintomas: fraqueza subida no braço, perna, em um
paciente e escala neurológica AVC do NIH (SIMPLE). dos lados do corpo, dificuldade para falar ou compreender,
dificuldade súbita para enxergar em ambos ou 1 olho,
Hemorragia  sim  protocolo hemorragia
dificuldade súbita para caminhar, tontura ou perda de
intracraniana  UTI.
equilíbrio ou coordenação, dor de cabeça intensa e súbita
Não hemorrágico  candidato a Alteplase  não  sem causa conhecida e confusão súbita.
considere TEV (realize angio TC, perfusão TC)
Escala pré-hospitalar Cincinnati AVC (CPSS):
Candidato a TEV  sim administrar  considere TEV
1- Paralisia facial (peca para sorrir ou mostrar os
(realize angio TC, perfusão TC)
dentes).
Não candidato a TEV Internar na UTI 2- Quada do braço (peca que feche os olhos e estique
os bracos com a palma da mao para cima)
METAS DE REPERFUSÃO: 3- Fala anormal (peca que diga ‘’não da para perder
os velhos hábitos).
Tempo de porta agulha de 60 minutos de AVC
isquêmico agudo tratados com trombolíticos IV Se um desses sinais forem anormais probabilidade 72% de
AVC.
Tempo entre a porta e o dispositivo: 90 minutos para
pacientes com chegada direta e 60 minutos para Estratégias para metas no AVC:
pacientes em transferência de AVC isquêmico agudo
submetidos a tratamento endovascular. 1- Pre notificação da emergência
2- Triagem rápida, suporte, decisão clínica, escala de
MEDICAMENTOS AVC NIH
3- Notificar o hospital e a equipe de AVC 20 minutos
Fibrinolíticos (alteplase), glicose, labetalol, nicardipina,
da chegada ao hospital (ABCD), acesso IV, glicose
clevidipina, aspirina.
4- Notificar os horários no prontuário
Tipos de AVC: 5- Transferir TC/RM
6- Interpretação rápida das imagens
1- Isquêmico 87%: maioria dos casos, oclusão de uma 7- Exames laboratoriais, hemograma, coagulograma,
artéria. Tratamento fibrinolítico IV em ate 3 horas RX tórax e ECG
ou 4,5h do início dos sintomas para determinados 8- Alteplase antecipadamente se indicado
pacientes. 9- Abordagem em equipe e feedback dos dados do
2- Hemorrágico 13%: ruptura de um vaso, paciente.
contraindicado fibrinolítico e evitar usar
anticoagulantes. Laudo dos exames de imagem:

Os 8 Ds do tratamento do AVC: 1- Há hemorragia  inicia protocolo de hemorragia


intracraniana  interna UTI
Detecção precoce, despache/ atendimento na emergência, 2- Não há hemorragia  fibrinolítico
delivery encaminhamento hospital, porta exames imagem + Suspeita de oclusao de grandes vasos precisa de
equipe de AVC, dados clínica, laboratório, imagem, decisão imagens adicionais angio-TC. <6h não necessita de
terapia ideal, dispositivos/ medicamentos, disponibilizada penumbra. >6 horas necessita de penumbra
rápida admissão na unidade de AVC. (perfusão de TC ou RM multimodal). E esses
Períodos de tempo crítico: exames não devem atrasar a infusão de alteplase
 Avaliação geral imediata: 10 minutos IV.
 Avaliação neurológica: 20 minutos Tratamento fibrinolítico: primeira linha
 TC/RM da cabeça: 20 minutos
 Interpretação da TC/RM: 45 minutos AVC isquêmico com < 3h ou <4,5h em alguns pacientes.
 Fibrinolítico (chegada emergência – exames): TC/RM negativa para hemorragias.
60 minutos. Início dos sintomas 3 ou 4,5h
Fazer estratificação de risco fibrinolise e repetir o exame
determinados pacientes.
neurológico. Se a função neurológica do paciente estiver
 TEV (início sintomas): 24h oclusao de vasos
melhorando rapidamente no sentido de normalização o
grandes, 0-6 horas requer exame de TCSC
fibrinolítico e desnecessário.
especializado, 6-24h requer imagens de
penumbra qualificados Indicações em até 3 horas do início dos sintomas:
 Internação: 3 horas
- Alteplase IV 0.9 mg/kg com dose máxima 90mg em 60
 Transferência da instalação para TEV (entrada
minutos com os 10% iniciais da dose sendo administrado
e saída): 1 hora
em bolus em 1 minuto.
1- > 18 anos, <80 anos ou >80 anos 11- Receberam uma dose completa de heparina baixo
peso molecular <24 horas
3- AVC grave
12- Inibidores direto de trombina ou inibidores direto
4- Pacientes elegíveis que apresentam sintomas leves
do fator Xa. A menos que os exames com aPTT,
mas incapacitantes
INR, contagem de plaquetas, tempo coagulação de
5- PA<185/110 e nos pacientes que possam ser
ecarina, tempo da trombina ou estudos de
reduzida com segurança com agentes anti-
atividade direta do fator Xa esteja normais ou o
hipertensivos
paciente não tenha recebido uma doses desses
6- TC mostrando extensão leve a moderada (que não
agentes há mais de 48 horas, supondo que a
seja hipodensidade evidente)
metabolização da função renal esteja normal.
7- Em ate 4,5h em pacientes que despertam com
13- Abciximane não pode.
sintomas da síndrome ou que tem hora incerta do
inicio de >4,5horas depois da ultima vez que foi Efeitos adversos: hemorragia intracraniana, angioedema ou
visto bem ou no estado basal com lesão na RM hipotensão transitória. Considere riscos e os benefícios.
ponderada menor que um terco do território da
Sempre discutir com a família e os pacientes sobre riscos e
ACM e nenhum sinal visível de mudança no FLAIR.
benefícios antes da infusão, e o profissional de saúde está
8- Melhora precoce, mas permanece
liberado para iniciar a medicação caso o paciente
moderadamente debilitado e possivelmente
incapacitante e o responsável legal não estiver presente.
incapacitado a critério do examinador
9- O risco de hemorragia intracraniana muito baixo,  Não administre anticoagulantes nem
preferível iniciar o tratamento do que atrasar. tratamento antiplaquetário durante 24 horas
Indicações 3 horas 4,5 horas: depois da administração do alteplase ate que
uma TC de acompanhamento de 24 horas não
1- <80 anos sem histórico de diabetes nem AVC mostre nenhuma hemorragia intracraniana.
anterior, pontuando <25 escala NIHSS, não em
tratamento com anticoagulantes e sem evidencia Tratamento endovascular:
de lesões isquêmica em exames de imagem Todos os pacientes qualificados para TEV devem ser
envolvendo mais de um terço do território ACM. considerados para esse tratamento além do alteplase IV.
2- >80 anos
3- Diabetes mellitus 1- Trombectomia mecânica com recuperadores de stent:
4- Sintomas de AVC muito grave, pontuação sintomas < 6 horas.
NIHSS>25, incerto
Critérios:
5- Pacientes elegíveis com AVC incapacitante leve
- Pontuação de rankin pre AVC modificada 0-1.
Contraindicação fibrinólise:
Oclusão de vasos grandes da artéria carótida interna
1- AVC leve não incapacitante ou da artéria cerebral media proximal causadora do
2- TC exibe áreas extensas de hipoatenuacao clara AVC, demostradas nas imagens cerebrovasculares.
não recomendada, lesões irreversível - Idade mínima de 18 anos ou mais
3- TC revela uma hemorragia intracraniana aguda - Pontuação na escala de AVC do NIH >6
4- Tiveram um AVC isquêmico < 3 meses - Pontuação da TC inicial do programa de AVC de
5- Traumatismo craniano grave recente < 3 meses ou alberta ASPECTS de 6 ou mais
complicação de hemorragia por traumatismo grave - Tratamento pode ser iniciado pela punção inguinal
ou infarto pós traumático em ate 6 horas do inicio dos sintomas ou da ultima vez
6- Histórico de hemorragia intracraniana que o paciente foi visto normal.
7- Histórico de cirurgia intracraniana ou coluna <3 - AVC isquêmico agudo 16-24 horas que tem oclusao
meses de grandes vasos na circulação anterior e que atendem
8- Hemorragia subaracnoide a outros critérios de qualificação DAWN a
9- Malignidade gastrointestinal estrutural ou com trombectomia mecânica e aceita.
evento de hemorragia gastrointestinal recente em - AVC isquêmico agudo 6-16 horas que tem oclusao de
ate 21 dias antes do evento do AVC vasos grandes na circulação anterior que atende a
10- Coagulopatia (plaq <100.000, INR>1,7, aPTT>40 ou outros critérios de qualificação DAWN ou DEFUSE 3 a
PT>15seg). Pode ser iniciado antes da trombectomia mecânica e aceita.
disponibilização da contagem plaquetas e deve ser
suspenso se <100.000. Pacientes sem uso de 2- Alteplase intra arterial: <6 horas, oclusao artéria
anticoagulantes orais ou heparina pode ser cerebral media. Não tem aprovação da FDA
iniciado e interrompido se INR>1,7 ou TP
Início do tratamento geral do AVC:
anormalmente elevado.
1- Iniciar a via de AVC: encaminhar unidade AVC,  estado mental agudamente alterado
monitorar PA e estado neurológico, se o  Sinais de choque
neurológico piorar TC urgência (edema,  Desconforto torácico isquêmico
hemorragia), neurocirurgião.  Insuficiência cardíaca aguda
2- Avaliar ABCD administrar oxigênio se necessário,
monitorar temperatura Manejo da bradicardia:
3- Monitorar glicemia: glicose >180 = insulina IV ou FC<50  Mantenha via aérea patente e administre oxigênio
subcutânea se necessário  monitor cardíaco para ver o ritmo, PA e
4- Monitorar PA (fibrinolítico PA<185/110, risco de oximetria  acesso IV  ECG  considere causas de
hemorragias) hipóxia e toxicológicas  bradicardia causando:
>185/110: hipotensão, alteração aguda do estado mental, sinais de
* labetalol 10 ou 20 mg IV por 1 ou 2 minutos choque, desconforto torácico isquêmico, insuficiência
podendo repetir 1 vez ou cardíaca aguda ?  Não (perfusão adequada)  monitore
*nicardipina IV 5mg/h titule 2,5 mg/h a cada 5-15 e observe
minutos, máximo de 15mg/h, quando alcançar a
PA ajuste para manter no limite adequado ou Sim (perfusão inadequada)  atropina (1 mg bolus repita
*clevidipina IV 1 ou 2 mg/h titule dobrando a dose 3-5 minutos, máximo 3mg) 1 escolha, ou estimulação
a cada 2-5 minutos ate ser atingia a PA desejada transcutânea ou dopamina (5-20 mcg/kg por minuto) ou
(máximo 21mg/h) ou epinefrina (2-10 mcg por minuto).  especialista,
*hidralazina, enalaprilato estimulação transvenosa
PAS>180-230 ou PAD>105-120
Causas: isquemia do miocárdio, medicamentos (BCC, BB),
* labetalol 10 mg IV seguido de infusão IV
hipóxia ou distúrbios hidroeletrolíticos.
continua de 2-8 mg/min ou
*nicardipina IV 5mg/h titule ate o efeito desejado A bradicardia pode ser um sinal de hipóxia grave e fatal. A
2,5 mg/h a cada 5-15 minutos, máximo de 15mg/h bradicardia associada a hipertensão pode ser um sinal de
ou aumento da PIC em casos de AVC ou lesão cerebral. Sempre
*clevidipina IV 1 ou 2 mg/h titule dobrando a dose pensar se os sinais e sintomas estão relacionados com a
a cada 2-5 minutos ate ser atingia a PA desejada frequência cardíaca lenta? Use atropina com cautela na
(máximo 21mg/h) presença de isquemia do miocárdio, pois pode piorar a
Se a PA não estiver controlada ou PAD>140 isquemia ou aumentar a área de infarto.
considere nitroprussiato de sódio intravenoso.
5- Realizar triagem para disfagia Não confie na atropina diante de um BAV 2 grau mobitz 2
6- Monitorar complicações do AVC e do fibrinolítico ou BAVT de QRS largo. Trate com marca passo transcutaneo
Convulsões agudas dar anticonvulsivantes para ou beta adrenérgicos (dopamina ou epinefrina).
prevenção de recorrência. Monitorar sinais de Sedação na inserção do marca passo: narcótico parenteral,
hipertensão intracraniana (letargia, diminuição da benzodiazepínicos parenterais, cronotrópica, especialista.
consciência ou elevação da PA com queda da FC).
Epinefrina e dopamina são vasoconstridoras e
Bradicardia: FC<60 e sintomática < 50bpm. cronotrópicas, são usadas em intoxicações por BCC e BB.
Ritmos: Estimulação transcutânea:
- Bradicardia sinusal Indicações:
- Bloqueio de 1 grau: PR>5 quadradinhos
 Bradicardia instável: hipotensão, alteração
- Bloqueio de 2 grau: aguda do estado mental, sinais de choque,
desconforto torácico isquêmico, insuficiência
. Mobtz 1 ou fenômeno de wenckebach (PR prolonga e cardíaca aguda)
bloqueia)  Quadro clínico instável decorrente da
bradicardia
. Mobtz 2 (PR constante e bloqueia)
 Bradicardia com ritmos de fuga ventriculares
- Bloqueio de 3 grau: dissociação de onda p e QRS estáveis

Medicamentos: atropina, dopamina e epinefrina Precauções:

Bradicardia sintomática\ instável:  Contraindicado em hipotermia grave


 Pacientes conscientes necessitam de sedação
A FC baixa? Paciente apresenta sintomas? Os sintomas se
a não ser que atrase ou piore para
devem a FC lenta?
deteriorizacao do quadro.
 Hipotensão
 Não avalie pulso carotídeo para confirmar a Com pulso  estável ou instável  instável  via aérea
captura mecânica, a estimulação elétrica patente  administre oxigênio se necessário  monitor
provoca reflexo muscular que pode mimetizar cardíaco ritmo e monitorar PA, FC e oximetro  acesso IV
io pulso carotídeo.  ECG  taquiarritmia está causando (hipotensão, estado
mental agudamente alterado, sinais de choque, desconforto
Técnica: aplique os eletrodos  ligue o marca passo  torácico isquêmico, Insuficiencia cardíaca aguda) 
ajuste a frequência 60-80 minuto  ajuste a intensidade da
corrente 2mA acima da dose na qual se observou uma Não  QRS estreito  manobra vagal, adenosina (6mg IV
captura consistente. push rápido seguida bolus solução salina, 2 dose 12mg IV
S/N) ou BCC ou BB  especialista.
SCA estimular na FC mínima para estabilidade, muito
elevada piora a isquemia. QRS largo  sim  adenosina somente regular e
monomórfico  antiarrítmicos  especialista –> refratário
Pacientes com ritmos de escape ventricular podem ter
miocárdio normal com distúrbio da condução. Após a Sim  cardioversão sincronizada e sedação, se QRS
correção das anomalias eletrolíticas ou da acidose, use a estreito regular considere adenosina  refratário 
estimulação para estimular contrações miocárdicas efetivas considere causas subjacentes, aumentar energia no
ate que o sistema de condução se recupere. próximo choque, antiarrítmicos, especialista

Estimulação de espera: - Antiarriitimicos QRS largo e estável:

Se prepare para deterioração clinica coloque eletrodos Procainamida: 20-50 mg/min ate supressão da arritmia,
MPTC em qualquer paciente que: disfunção sintomática do ocorrência de hipotensão duração do QRS>50%, ou
nodo sinusal com bradicardia sinusal severa e sintomática, administrar dose máxima 17mg/kg. Infusão de manutenção
bloqueio AV 2 grau mobitz 2 assintomático, BAVT 1-4 mg/min, evite se QT prolongado ou ICC.
assintomático, BRE ou BRD ou alternado recém adiquirido
Amiodarona: 150mg por 10 minutos. Repetir se recorrência
ou bloqueio bifascicular, diante de IAM.
da TV. Infusão de manutenção 1mg/min pelas primeiras 6
Taquicardia: FC> 150 sintomáticos horas.

Ritmos: taqui sinusal, FA, flutter, taqui supra, TV Sotalol: 100mg (1,5mg/kg) 5 minutos. Evite se QT
monomórfica ou polimórfica, taqui de complexo largo de prolongado.
tipo incerto.
Perguntar: sintomas presentes ou ausentes ? paciente
Medicamentos para instabilidade: cardioversao elétrica estável ou instável? QRS largo? Ritmo regular ou irregular?
imediata e sedação em pacientes conscientes. O QRS monomórfico ou polimórfico?

Abordagem da taqui instável: Procure sinais de: esforço respiratório (taquicardia,


retrações intercostais ou supra esternais, respiração
FC>100  pulso presente  sim  determinar se esta abdominal paradoxal, hipoxemia).
estável ou instável
Paciente em TV polimórficas tratar = FV com choques não
Com a FC tao rápida o debito cardíaco reduz causando sincronizados de alta energia. Na duvida de TV
edema pulmonar, isquemia coronária, hipotensão e monomórfica ou polimórfica choques não sincronizados de
redução do fluxo sanguíneo para os órgãos vitais. alta energia.
Sintomas: hipotensão, estado mental agudamente alterado, TSV estreito e regular ou taqui complexo largo
sinais de choque, desconforto torácico isquêmico, monomórfica e não esta hipotenso  adenosina 6mg IV
insuficiência cardíaca aguda. seguido da cardioversao.
Reconhecimento rápido e se os sintomas são causados pela Choques sincronizados com pulso: TSV instável, FA instável,
taquicardia mesmo. Se FC<150 é possível que os sintomas flutter instável, taqui monomórfica regular com pulso
não sejam pela taquicardia (febre, infecção). instável.
Nunca cardioverter um paciente em ritmo sinusal Choque não sincronizados: FV/TVSP sem pulso , para
Indicações para cardioversao imediata: deteriorizacao clinica pre PCR ou TV polimórfica, instáveis
ou em deteriorizacao clinica e na qual a sincronização não
 FC>150 e instabilidade. Se paciente doente os pode ser realizada imediatamente, duvida de TV
sintomas podem aparecer em uma frequência monomórfica ou polimórfica, causa choque causa TV.
mais baixa.
Cargas siga o nível de energia recomendada no aparelho.
Tratamento taqui instável:
Etapas da cardioversao:
Sem pulso  AESP  PCR
1- Sedar pacientes conscientes, exceto se instáveis ou Adenosina: segura na gravidez, causa broncoespasmo
sob rápida deteriorizacao (cuidado em asmático e DPOC)
2- Ligue o desfibrilador
Usuários de dipiridamol ou carbamazepina, coração
3- Posicionar as pas adesivas no paciente
transplantado dose de 3mg IV.
4- Pressione o botão de controle sincronização
(energia depois da onda R do complexo QRS) Usuários de teofilina, cafeína ou teobromina dobrar a dose.
5- Selecione o nível de energia
6- Carregando desfibrilador afastem-se Não converteu o ritmo com adenosina e paciente estável 
7- Pressione o botão de energia especialista.
8- Isole o paciente enquanto o desfibrilador estiver
Cuidado com BCC e BB causam bradicardia profunda.
carregado
9- Pressionem os botões de choque Times de alto desempenho:
10- Verificar monitor se a taqui persistir aumente a
energia e choque Sincronismo: tempo primeira compressão, choque,
11- Ative o modo sincronizador depois de administrar minimização da pausa pre choque.
cada choque sincronizado Qualidade: frequência, profundidade e retorno, evitar
Sedativos: diazepam, midazolam, etomidato, propofol. ventilação excessiva.

Analgésicos: fentanil, morfina. Coordenação: dinâmica da equipe

Taquicardia estáveis: Administração: liderança, medicação

Paciente não apresenta comprometimento cardíaco  ECG Pre carregue o desfibrilador 15 segundos antes da
verificação de ritmo de 2 minutos (aplique choque
Adenosina somente em ritmos regulares e monomórficos imediatamente se FV ou TVSP no monitor).
e considere os antiarrítmicos.
Após cada checagem de ritmo volte imediatamente as
Taquicardia sinusal: FC>100, QRS estreito, (febre, anemia, compressões.
hipotensão, perda sangue e exercício).
Intube sem parar as compressões, administre medicações
DC = fracao ejecao ventricular X FC. nas compressões.

QRS estreito: taqui sinusal, FA, flutter, taqui reentrada nodal Função do líder da equipe: organizar o grupo, monitorar a
atuação de cada membro, da assistência aos membros, é
QRS largo: TV monomórfica ou polimórfica/ tosades de
um exemplo de comportamento de equipe, treina e orienta,
pointes, TSV com aberração.
facilita o atendimento, concentra no tratamento do
Medicamentos estáveis: Adenosina 6 mg IV seguida de paciente, designa temporariamente outro membro da
solução salina se refratário (1-2 min) 12mg seguida de equipe para assumir a liderança caso um procedimento
solução salina. Veia antecubital e elevar o braço durante 1 avançado seja necessário.
segundo.
Função do membro da equipe: ser proficientes no
Perguntas: FC>100? nenhum sintoma causado pela FC? desempenho de habilidades dentro do seu escopo de
Uma anomalia elétrica cardíaca subjacente gera o ritmo? pratica, ter clareza sobre suas atribuições da função, estar
preparado para cumprir responsabilidades da funções, ser
Sintomas presentes, sintomas devem a taquicardia, estável bem treinados nas habilidades de ressuscitação, ter
ou instável, QRS largo ou estreito, ritmo regular ou irregular, compromisso com êxito.
QRS monomórfico ou polimórfico, taqui sinusal?
Instrutor de RCP: ajudar os membros a executar uma RCP
Sem pulso = PCR de alta qualidade e minimizar pausas nas compressões.
Coordenar o inicio da RCP, ajustar o ambiente. Instruir para
Taqui polimórfica tratar igual FV = choques não
melhorar a qualidade das compressões da RCP. Informar as
sincronizados
metas de médio prazo FC110. Ajudar a minimizar as pausas
Taqui estável com pulso  via aérea, oxigênio, monitorar nas compressões. Administração da ventilação. Trabalha
ritmo, PA e oximetria, acesso IV, ECG  QRS largo e junto com o líder de equipe.
monomórfico ou regular e monomórfico manobras vagais
Equipe: compressão alterna em 2 minutos, responsável pela
 sem resposta  adenosina, antiarritimicos
desfibrilação, via aérea com bolsa valva mascara, líder
(procainamida, amiodarona, sotalol) e especialista.
equipe, administra medicações, cronometrista.
Evitar BCC, BB, digoxina em paciente com FA pre excitação
Membros da equipe: administrar medicamentos apenas
podem aumentar a resposta ventricular.
depois de confirmar com o líder verbalmente a ordem.
Parada respiratória: 2- Anteriorizacao da mandíbula sem mexer cabeça
para paciente com traumatismo ou lesão no
FR: 12-20/ minuto.
pescoço.
Volume corrente: 6-8 ml/kg
Em pacientes inconscientes ou sem reflexo tosse, vômitos,
Desconforto respiratório: taquipneia, batimento da asa insira uma VAO ou VAN. Abra a boca e procure por objeto,
nasal, retrações e uso de musculatura acessória, retirar. Não encontrou nada retorne RCP.
hipoventilação ou bradpneia, sons anormais da via aérea
Tipos ventilação básica: inclinação cabeça e do queixo,
(sibilos, estertores, gemido), pele pálida e fria, alteração no
anteriorização da mandíbula sem estender a cabeça caso
nível consciência, agitação, uso músculos abdominais.
tenha trauma, ventilação boca, boca nariz, boca e
Sepse: pele quente e vermelha e diaforética. dispositivo mascara bolso ou bolsa máscara.

Insuficiência respiratória: oxigenação e ventilação Bolsa máscara:


inadequadas.
1 socorrista posição junto com a cabeça circula o polegar e
Sinais: taquipneia, bradpneia, apneia, nenhum esforço o dedo indicador na parte superior da mascara forma um C,
respiratório, movimento de ar débil ou ausente, taqui e os outros 3 dedos forma um E para erguer a mandíbula.
precoce ou brad tardia, cianose, estupor, coma. Técnica C-E.

Elevação dióxido de carbono hipercapnia e hipoxemia. 2 socorristas um fica na cabeça inclina a cabeça e veda a
mascara com o polegar e o dedo indicador formando o C
Parada respiratória: ausência de respiração, afogamento ou usa os 3 dedos restantes e forma o E elevar a mandíbula. O
lesão na cabeça. outro bombeia a bolsa devagar ate que o tórax se eleve.
Volume corrente 6-8 ml/kg 500-600 ml. VAO: formato de J, encaixa sobre a língua (cano)
Evite ventilações excessivas: distensão gástrica, Usado: risco de desenvolver obstrução VA pela queda da
regurgitação, aspiração, aumenta pressão intratorácica, língua ou músculos relaxados, inconscientes, facilitar a
diminui o retorno venoso para o coração, reduz debito aspiração pacientes entubados, impedir que mordam ou
cardíaco e a sobrevivência, vasoconstrição cerebral obstruam o tubo ET.
diminuindo o fluxo para o cérebro.
Antes de usar verifique o reflexo de ânsia, vômitos e tosse
Avaliar a vítima: estão presentes, se sim não pode usar.
Verifique se a vítima responde, grite por ajuda e ligue para Inserção: aspirar a secreção, VAO tamanho correto e
emergência. Obtenha um DEA. Verifique se há respiração coloque na lateral do rosto, quando a flange da VAO
ou gasping e o pulso. estiver no canto da boca a ponta estará alinhada com o
canto da mandíbula. Conforme VAO se aproxima da parede
Parada respiratória com pulso: 1 ventilação a cada 6
posterior da faringe gira o dispositivo 180 para a posição
segundos bolsa válvula mascara. Verifique o pulso a cada 2
adequada. Após monitore o paciente.
minutos. Sem pulso inicie RCP.
VAN: tubo borracha ou plástico sem cuff.
Overdose de opioides = naloxona.
Usadas: conscientes, semiconscientes ou inconscientes,
Avaliação primaria:
pacientes com reflexo tosse ou vômitos intactos, problemas
Vias aéreas avançadas: tubo endotraqueal, máscara neurológicos, tônus faríngeo deficiente, pouca
laríngea e tubo laríngeo. A capnografia quantitativa coordenação.
continua com forma de onda confirma e monitora o
Inserção: selecione o tamanho, compare circunferência Van
paciente.
e da narina, tamanho o diâmetro do menos dedo do
Manejo: administre oxigênio (saturação: SCA 90%, 92-98% paciente ou pontado nariz ao lobo da orelha, lubrifique VA
pôs PCR e 100% em PCR), abertura VA, ventilação básica gel anestésico, insira pela narina se resistência gire ou troca
(via aérea orofaríngea VAO e via aérea nasofaringea VAN), de nariz. Avalie e aspire com frequência.
sucção das vias aéreas.
Tenha cautela em trauma facial o posicionamento pode ser
Causa de obstrução vias aéreas: perda de tônus incorreto.
musculatura, ou a língua cai para trás e obstruir.
Verifique se a respiração espontânea imediatamente após a
Técnicas para abertura: inserção.

1- Inclinação da cabeça e elevação do queixo Aspiração VA:


Cateter macio e flexível: boca ou nariz, profunda ET, Não  Assitolia/ AESP  epinefrina 1 mg 3-5 minutos
aspirações ralas oro ou nasofaringe, intratraqueal, acessar imediatamente  RCP, considere VA avançada  ritmo 
parte de trás da faringe em paciente com dente cerrados. RCP 2 minutos  considere se é adequado continuar com
a ressuscitação.
Cateter rígido: orofaringe, secreções espessas e matéria
particulada. 1- Qualidade RCP: comprima 5 cm, FC 100-120,
retorno total do tórax, minimize interrupções, evite
Não insira a distância além da ponta do nariz até lobo da
ventilação excessiva, alterne pessoas a cada 2
orelha. Limite de 10 segundos cada aspiração.
minutos, sem VA 30:2, com VA capnografia
Durante a aspiração monitore PA, FC,FR, saturação, pulso, quantitativa como forma de onda ( PETCO2 >35-
apresentação clinica se alterar pare a administre alto fluxo 40mmhg) baixa reavalie a qualidade da RCP,
de oxigênio para melhora do quadro. pressão arterial de relaxamento <20 melhorar RCP.
2- Desfibrilação: bifásico (120-200J), monofásicos
Via avançada: (360J), desconhecido fazer carga máxima.
3- Epinefrina: 1mg 3-5 minutos IV/IO
Tubo endotraqueal: intube, insufla o cuff acople bolsa de
(vasoconstrição, aumenta fluxo cérebro e coração)
ventilação. Prenda o tudo, DOPE (deslocamento, obstrução,
4- Amiodarona: 300mg bolus + 150mg bolus ou
pneumotórax, falha no equipamento) ajuda solucionar
5- Lidocaína: 1-1,5mg/kg + 0,5-0,75mg/kg IV/VO
problemas.
6- Sulfato de magnésio: torsades de pointes ataque
Tubo laríngeo 1-2g IV/IO diluído em 10ml SF bolus durante 20
minutos.
Mascara laríngea 7- VA avançada: IOT 1 ventilação a cada 6 segundos
Assume que todo paciente com vários traumatismos lesão (10 por minuto) com compressões torácicas
na cabeça ou face tenha lesão de coluna e suspeitar quando continuas.
acidente alta velocidade, caíram altura grande ou mergulho. 8- Retorno da circulação espontânea RCE: pulso e PA
Abre a VA anteriorizando a mandíbula, se não conseguir < aumento abrupto PETCO2>40mmhg, ondas de
uma via aérea patente incline a cabeça e eleve o queixo. pressão atrial espontânea com monitoramento
intra arterial.
Encarregue um membro para estabilizar a cabeça e restrinja 9- Causas reversíveis 5H e 5T
o movimento da coluna de forma manual.
Gasping não são respirações normais, e é um sinal de PCR.

PCR: FV/TVSP Enquanto o desfibrilador carrega para o choque a PCR deve


ser continuada. E reiniciar as compressões imediatamente
Sem que o ritmo for chocavel desfibrilar o mais rápido após o choque.
possível.
Pressão perfusão da coronária (PPC) é a pressão aórtica
Fração de compressão torácicas FCT >80%. Calculada: relaxamento diástole menos pressão atrial direita diastólica.
tempo real de compressões torácicas :/: tempo total do PPC > 15 na RCP.
código.
PCR 4-6 minutos morte clinica sem danos cerebrais. 6-10
Medicamento: epinetrina, amiodarona ou lidocaína, sulfato morte biológica com danos neurológicos. >10 minutos dano
de magnésio, dopamina, oxigênio. cerebral irreversível, exceto em hipotermia acidental e
afogamento em agua fria.
Chocavel = FV e TVSP (coração tremula, desfibrilação tenta
reiniciar o marca passo para o retorno ritmo). No choque certificar de que não há oxigênio fluindo pelo
peito do paciente. E quando for aplicar o choque pressionar
Não chocavel = AESP E ASSITOLIA.
o botão e olhar para o paciente e não para máquina.
Tratamento:
Verificar o ritmo a cada 2 minutos ou 5 ciclos de RCP, se
Inicie RCP, forneça oxigênio e monitora  ritmo chocavel pulso palpável tratamento pós PCR.
 Sim  FV/TVSP  choque (AFASTAR!)  RCP + acesso
Acesso intravenosa preferível exceto quanto tem acesso
IV/ IO  ritmo chocável?  sim  choque + RCP +
central já disponível. Medicamento em bolus após 20 ml SF
epinefrina 1 mg 3-5 minutos, considere VA avançada 
bolus e eleve o braço por 10 segundos. Via intraóssea
ritmo  choque  RCP + Amiodarona (300mg + 150 mg
qualquer idade e os mesmos medicamento IV> via
em bolus ) ou lidocaína ( 1-1,5 mg/kg e 0,5-0,75mg/kg) 
endotraqueal são doses diferentes, precisa para RCP para
ritmo..
administrar para não ter refluxo, após administrar o
** Epinefrina entra no SEGUNDO choque medicamento faça 5-10 ml de agua estéril ou SF e injete
diretamente no tubo ET.

AESP e Assitolia:
Drogas: epinefrina. Suspeita intoxicação: verificar vitima responde,
grite por ajuda, acione a emergência, busque
AESP: coração gera atividade elétrica, mas sem nenhum
naloxona e DEA 
pulso encontrado. Ritmo organizado sem pulso.
Esta respirando:
Assitolia: nenhuma atividade elétrica discernível no ECG, Sim: evite deterioração, pessoas responde, abra via
linha reta. CAGADA. aérea, naloxona, hospital. Reavaliar
constantemente.
Considere interromper RCP: ETCO2 <10, depois de 20 Não: tem pulso 
minutos PCR e todas as causas reversíveis já tiverem sido Sim: abra via aérea, bolsa valva máscara, naloxona,
resolvidas. Dependendo do status do paciente e do tempo hospital.
que você já está executando a RCP considere se é adequado Não: RCP, DEA, naloxona.
continuar a tentativa de reanimação. 3- RCPEC (FV/TVSP/assistolia/ AESP): oxigenação
venoarterial extracorpórea por membrana durante
Ritmos não chocáveis administrar epinefrina assim que
RCP.
possível.
ECMO: membrana extracorpórea por membrana.
Hipovolemia e hipóxia são as causas mais comuns passiveis RCPEC: ressuscitação cardiopulmonar
de reversão. extracorpórea.
DAVS: dispositivos de auxilio ventricular, DAVE,
Pacientes com ordens NTR (não tentar ressuscitação): DAVD, biventricular. Eles bombeiam sangue do
interromper ou suspender os esforços de ressuscitação, ventrículo enfraquecido de volta para a circulação.
presença rigor mortis, risco para a segurança do profissional Pacientes que usam os pulsos são impalpáveis.
de atendimento. Se dúvida NTR iniciar RCP até que haja um Causas de falha: desconexão energia ou da
esclarecimento. transmissão. Sempre garantir essas duas em
Encerramento dos esforços: pacientes com estado mental alterado e hipotenso.
Tratamento paciente DAVE:
Intra hospitalar: cabe ao médico responsável, tempo do Auxilie na ventilação e avalie a perfusão (cor da
colapso RCP, tempo do colapso da primeira tentativa de pele e temperatura, EC).
desfibrilar, doença comorbida, estado pré parada, ritmo Perfusão adequada:
parada inicial, resposta as medidas de ressuscitação, Sim: trate causas, status mental alterado, hipóxia,
ETCO2<10 após 20 minutos RCP. glicemia, overdose e AVC. Notifique o centro de
DAVs.
Extra hospitalar continue os esforços: restauração de
DAVE está funcionando? Auscultando zumbido no
circulação e ventilação espontânea, emergência chegar,
quadrante abdominal superior esquerdo ou
critérios confiáveis indiquem morte, exaustão ou riscos
torácico esquerdo.
ambientais, a continuação coloque em risco vidas, ordem
Sim: não excute compressões  centro DAV.
NTR valida, autorização online vinda medico controlador.
Não (PAM>50 e/ou PETCO2>20): reinicie o DAVE,
Ressuscitação prolongada quando: overdose por drogas e não for reiniciado inicie as compressões torácicas e
hipotermia intensa pré parada, submersão em agua gelada. centro de DAVE.

Pós PCR transporte o paciente para uma UTI apropriada, PCR associada a gestação: Com 20 semanas de gestação o
capaz de fornecer tratamento. tamanho do útero começa a afetar adversamente a
tentativa de ressuscitação, 24-25 semanas o feto pode
PCR: situações especiais especificas conseguir sobreviver fora do útero. Coloque a paciente em
1- FV/TVSP em hipotermia acidental: temperatura decúbito lateral esquerdo para aliviar a compressão VCI. A
corpórea <30ºC. obstrução uterina do retorno venoso provoca hipotensão.
Desfibrilar paciente não responde ao choque Etapas:
inicial, realizar outras tentativas até que realize o
reaquecimento ativo. PCR alta qualidade, desfibrila se indicado, drogas epinefrina
A taxa de metabolismo dos medicamentos  equipe de PCR materna  etiologia da parada 
reduzida e os medicamentos modem acumular em intervenções materna manejo VA, administro O2, acesso IV,
níveis tóxicos nas dosagens padrões. se a paciente estiver recendo magnésio interrompa e inicie
2- PCR associada a overdose: depressão do sistema cloreto de cálcio ou gluconato  RCP, desfibrila, epinefrina
nervoso central e respiratória.  intervenções obstétricas: realize deslocamento uterino
Metadona e propoxifeno causam torsades de lateral continuo, desconecte monitores fetais e cesariana de
pointes. urgência (se nenhum RCE acontecer em 5 minutos,
Naloxona é um antagonista (IV, IM, IN, SC, considere a retirada).  Equipe neonatal.
nebulizar por inalação, instila na arvore brônquica
Avalie hipotensão PAS<100 ou menos 80% da basal,
no tubo endotraqueal.
redução da perfusão placentária, começar soluções
cristaloides em pacientes que não estejam em RCP. O  Epinefrina: 2-10mcg por minuto IV
deslocamento do útero gravídico para a esquerda alivia a  Dopamina 5-20mcg por minuto IV.
pressão aortocaval. Fique em pé do lado esquerdo paciente
e com a mão empurre o útero esquerda e para cima. CDT: infusão rápida com fluidos isotônicos gelados sem
glicose (30ml/kg), cateter endovascular, dispositivo de
Etiologias: complicações anestésicas, hemorragia, resfriamento de superfície ou simples intervenções
cardiovascular, drogas, embolia, febre, Hs e Ts, hipertensão. superficiais (bolsa gelo).

Via aérea avançada dificiel é comum, IOT e monitora com Transferir o paciente para UTI. Insulina (glicemia 150-180
capnografia quantitativa com forma de onda. 1 ventilacao a mg/dl). Para pacientes que permanecem em coma após a
cada 6 segundos. PCR é aceitável realizar o neuro prognóstico multimodal no
mínimo 72 hortas depois da normotermia embora exames
Cuidados pós PCR:
complementares possam ser obtidos antes.
Fase de estabilização inicial: manejo de VA, IOT, use a
capnografia quantitativa com forma de onda para
monitorar, 10 ventilações por minutos 1 ventilação a cada 6
segundos, saturação 92-98%, PACO2 35-45. Administre
cristaloide ou vasopressores ou initropicos PA>90 ou
PAM>65. Faca ECG.

Manejo contínuo e atividades de urgências adicionais:


monitorar a temperatura contínuo (esofágica, bexiga ou
retal), manutenção normoxia, normocapnia, euglicemia,
monitoras eletroencefalograma e realizar ventilação de
proteção pulmonar.

Intervenção cardíaca de urgência sE: IAMST, choque


cardiogênico instável, suporte circulatoro mecânico.

Paciente comatoso: CDT 32-36ºC de 24 horas usando o


dispositivo de resfriamento com ciclo de feedback. Realize
uma TC cérebro, ECG.

Paciente desperto: etiologias reversíveis Hs e Ts.

Medicamentos para pós PCR atendimento: epinefrina,


dopamina e norepinefrina.

Abordagem multissistemica: manejo de VA, parâmetros


respiratórios e hemodinâmicos, CDT, reperfusao coronária
imediata se indicado ICP, diagnostico neurológico, manejo
de atendimento crítico e prognostico. Trate a causa que
desencadeou a PCR. Eleve a cabeceira do leito em 30º
(reduz a incidência de edema cerebral, aspiração e
pneumonia associada com ventilação). Saturação 92-98%,
PACO2 35-45. PAS>90 ou PAM>65.

RCE obtido  manejo VA, IOT, 10 ventilacoes por minuto,


saturação 92-98%, PaCO2 35-45, PAS>60 ou PAM>65  ECG
 intervenção cardíaca de urgência se IAMST, choque
cardiogênico instável, suporte circulatório mecânico se for
necessário  atende aos comandos 

Sim: manejos para atendimento critico

Não: CDT, TC cérebro, EEG, outros manejos para


atendimentos críticos.

Tratar hipotensão:

 Bolus IV 1-2L solução salina normal ou ringer


 Norepinefrina: 0,1-0,5 mcg/kg por minuto (70
kg: 7-35mcg por minuto) IV.
SINTOMA CLASSIFCO DO DESCONF TORÁCIO ISQUEMICO:
DOR IRRADIANDO PELO BRAÇO ESQUERDO

SINTOMA MAIS COMUM DE ISQUEMIA E INFARTO: DOR


TORACICA RETROESTERNAL

UMA DAS METAS DE TRATAMENTO DE PACIENTE COM


SCA: ALIVIO DO DESCONFORTO TORACICO ISQUEMICO

QUESTÕES DOSE RECOMENDADA DE ASPIRINA: 162 A 325

TEMPO DE INTERRUPÇÃO DA RCP: 10 SEG CONTRAINDICAÇÃO AO USO DE ASPIRINA: HEMORRAGINA


RECENTE OU ATIVA, ALERGIA
VENTILAÇÃO EXCESSIVA: DIMINUI O DÉBITO CARDÍACO
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO INICIAL PARA SCA: O2,
RETORNO TORÁCICO: PERMITE RETORNO TOTAL DE AAS, NITROGLICERINA, MORFINA S/N
SANGUE AO CORAÇÃO
CONTRAINDICAÇÃO AO USO DE NITROGLICERINA: PAS DE
AVALIAÇÃO SISTEMATICA: REDUZ A CHANCE DE PERDER 84
SINAIS E SINTOMAS IMPORTANTES
MAIORES SINAIS DE AVC: PARALISIA FACIAL
PRIMA ETAPA NA ABORDAGEM SISTEMÁTICA: IMPRESSÃO
INICIAL PRINCIPAIS TIPOS DE AVC: ISQUEMICO E HEMORRÁGICO

AÇÃO QUE FAZ PARTE DA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: TIPO MAIS COMUM DE AVC: AVC ISQUEMICO
FORMULAR UM DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRIAGEM AVC: CINCINNATI (CPSS)
5 HS OU 5TS POTENCIALMENTE REVERSÍVEL: HIPOTERMIA
SINAL OU SINTOMA AVC: DIFICULDADE PARA FALAR
INSTRUTOR DE RCP: GARANTIR A RCP DE ALTA QUALIDADE
AVISAR A EQUIPE: REDUZIR O INTERVALO DE TEMPO ATÉ O
FUNÇÃO DO INSTRUTOR DE RCP PODE SER COMBINADO TRATAMENTO
COM: RESPOSABILIDADE NO DESFIBRILADOR
PRIORIDADE MAIS ALTA QUANDO PACIENTE AVC CHEGA
RESPONSABILIDADE DO INSTRUTOR: COORDENAR AS AO HOSPITAL: TC OU RNM
TROCAS DE RESPONSÁVEL PELA COMPRESSÃO
META DE TEMPO PARA AVALIAÇÃO NEUROLOGICA PELA
TEMPO PARA VERIFICAR PULSO: 5 – 10 SEGUNDOS EQUIPE OU DESIGNADO TC/ RM? 20 MIN

RCP DE ALTA QUALIDADE: AFUNDAR O TÓRAX EM 5 CM JANELA DE TEMPO PARA ADM FIBRINOLÍTICO NO AVC?
ATÉ 3H
COMPONENTR DE RCP DE ALTA QUALIDADE QUE AFETA A
FRAÇÃO DE COMPRESSÕES: INTERRUPÇÕES EM QUE SITUAÇÃO A BRADICARDIA REQUER
TRATAMENTO: HIPOTENSÃO
VENTILAR UM PACIENTE COM RITMO DE PERFUSÃO
ADEQUADA: 1:6 s TAQUICARDIA QRS ESTREITO ESTÁVEL RECEBEU
ADENOSINA E FOI REFRATÁRIO A PRIMEIRA DOSE,
VIA AÉREA OROFARINGEA: MEDIR DO CANTO DA BOCA ATÉ QUANTO DAR NA SEGUNDA DOSE: 12 MG
O ÂNGULO DA MANDÍBULA
QRS LARGO REGULAR, FC 180, DIAFORESE E PA 80/60:
MEDIDA QUE CAUSA ENTRA DE AR PARA O ESTÔMAGO: CARDIOVERSÃO ELÉTRICA
VENTILAR MUITO RAPIDAMENTE
FC REFRATÁRIA AO SEGUNDO CHOQUE: ADMINISTRAR
MÉTODO CONFIÁVEL PARA VERIFICAR A CORRETA EPINEFRINA 1MG IV/VO
COLOCAÇÃO DO TUBO ENDOTRAQUEAL: CAPNOGRAFIA
TVSP, REFRATÁRIO AO SEGUNDO CHOQUE E A UMA DOSE
3 SINAIS DE DETERIORAÇÃO CLÍNICA: HIPERTENSÃO DE EPINEFRINA: ADM AMIODARONA 300MG
SINTOMÁTICA, AGITAÇÃO SEM MOTIVO, CONVULSÃO
TV POLIMORFICA: DESFIBRILAÇÃO
OBJETIVO DA EQUIPE DE EMERGENCIA MÉDICA (MET) OU
EQUIPE DE RESPOSTA RAPIDA (RRT): INDENTIFICAR E TEMPERATURA COPOREA PÓS PCR: 32 – 36º
TRATAR A DETERIORAÇÃO CLINCA PRECOCE

ANGINA ESTÁVEL: DESCONFORTO TORÁCICO DURATE O


EXERCICIO FISICO

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