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Injúria de isquemia-reperfusão
Radicais livres em excesso (gerados a partir do oxigênio),
gerando dano exacerbado, principalmente na microcir-
culação.
Há vasodilatação generalizada + Aumento da permeabili-
dade vascular promovem tendência a instabilidade he-
modinâmica progressiva (má perfusão tecidual) seme-
lhante ao choque séptico.
Deve-se manter uma perfusão sistêmica adequada a fim
de evitar a síndrome de falência orgânica multipla.
Sobreviventes de morte súbita cardíaca
Condutas visando prevenir a recidiva da PCR (senão o in-
díce de nova PCR é de até 45%):
-Revascularização miocárdica (ecocardiograma – função
cardíaca, lesões estruturais, trombos – + coronariografia
= avalia necessidade de revascularização cirurgica ou an-
gioplastia).
-Restante dos casos = teste provocativo de isquemia.
-Drogas antiarrítmicas – utilizar do holter e do estudo ele-
trofisiologico para definir se serão usadas como adjuvan-
te nos casos de alto risco, somado ao cardiodesfibrilador.
Drogas antiarrítmicas
Classe I – quinidina, procainamida, disopiramida, mexile-
tina, encainida, fecainida, propafenona, morizicina.
Classe III – amiodarona, sotalol, dofetilida.
A classe I é mais prejudicial, com aumento da mortalida-
de.
Muitos optam por iniciar com a classe III empiridcamente,
sem holter/EEF.
-Amiodarona 1200/1800 mg/dia, VO por 1-2 semanas +
manutenção com 200-400 mg/dia, VO.
-Sotalol 240-480 mg/dia, VO em 2-3 tomadas.
Cardiodesfibrilador implantável
Subcutâneo.
Endocárdio, no VD.
Reconhece FV/TV e emite um choque.
Em alguns casos funciona como marca-passo e reverte Quando cessar PCR?
outras taquicardias. A capnografia < 10 mmHg por pelo menos 20 minutos
Superior a farmacos isolados, principalmente se FE < 35% pode ser utilizada para considerar encerrar os esforços.
(se normal não possui vantagem). Esgotamento da equipe.
Medcurso (Aula oficial + Apostila) Cardiologia: volume 01 – capítulo 04
Medcel (Aula) Cardiologia: volume 01 – capítulo 12
PCR e Covid-19 Deve-se carregar o desfibrilador 15 segundos antes do fi-
EPI + minimizar o número de pessoas no cenário. nal do ciclo e manter-se preparado para o choque, se não
Se paciente em parada e pronado, pode-se realizar a mas- houver necessidade é possivel cancela-lo.
sagem assim (entre T7 e T10). Se for necessário trocar quem está nas compressões torá-
A – Priorizar IOT, podendo até mesmo parar as compres- cicas, isso não pode demorar mais que 5 s.
sões para IOT (diferente da RCP normal que deve ser com Se for necessário a IOT, não deve demorar mais de 10 s.
as compressões) + Usar filtros HEPA + Manter ventilação Não deve-se utilizar bicarbonato de rotina na PCR! Pois
mecânica (se já estava) + FiO2 100% + Modo de pressão desloca a curva de dissociação de oxigênio-hemoglobina,
controlada. de modo que a hemácia não irá liberar o oxigênio. Só é in-
D – Desfibrilação se ritmo chocável: dicado se acidose previamente conhecida, hipercalemia,
intoxicação com triciclicos. Dose: bolus EV + elevação do
membro por 10 a 20 segundos (chegar mais rapido ao
coração), se não possivel, optar por IO ou então endotra-
queal (dose usual de 2 a 2,5x a dose EV, sendo necessário
interromper a RCP + ventilar).
Capnografia
Permite analisar a qualidade da RCP.
Pode ser utilizada no dispositivo bolsa válvula mascara ou
na via aérea avançada.
Pelo menos 10 mmHg devem ser alcançados, sendo ideal Se necessário (últmos casos), pode-se utilizar na via endo-
20 mmHg ou mais. traqueal: epinefrina, vasopressina ou lidocaína.
Se menor que 10 mmHg deve-se melhorar as Elos ACLS
compressões torácicas.
6º - Recuperação: cuidados como um todo, incluindo
Se houver elevação abrupta e prolongada (> 40 mmHg) mentalmente (e de seus familiares).
indica que o paciente voltou!
PA invasiva
Se menor que 20 mmHg = melhorar compressões!
Saturação venosa central
Se menor que 30% = melhorar compressões!
Gestantes
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