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Intensiva
Escala de Glasgow-2018
**Atualização**
5 Passos para utilizar a Escala de
Coma de Glasgow corretamente:
1. Verifique: Identifique fatores que podem interferir na
capacidade de resposta do paciente. É importante
considerar na sua avaliação se ele possui alguma
limitação anterior ou devido ao ocorrido que o impede de
reagir adequadamente naquele tópico (Ex: paciente surdo
não poderá reagir normalmente ao estímulo verbal).
2. Observe: Observe o paciente e fique atento a qualquer
comportamento espontâneo dentro dos três componentes
da escala.
5 Passos para utilizar a Escala de
Coma de Glasgow corretamente:
3. Estimule: Caso o paciente não aja espontaneamente nos tópicos da escala, é preciso
estimular uma resposta. Aborde o paciente na ordem abaixo:
Estímulo sonoro: Peça (em tom de voz normal ou em voz alta) para que o paciente
realize a ação desejada.
Estímulo físico: Aplique pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura
supraorbitária.
4. Pontue e some: Os estímulos que obtiveram a melhor resposta do paciente devem ser
marcados em cada um dos três tópicos da escala. Se algum fator impede o paciente
de realizar a tarefa, é marcado NT (Não testável). As respostas correspondem a uma
pontuação que irá indicar, de forma simples e prática, a situação do paciente (Ex: O4,
V2, M1 e P0 significando respectivamente a nota para ocular, verbal, motora e
pupilar, com resultado geral igual a 7).
5 Passos para utilizar a Escala de
Coma de Glasgow corretamente:
5. Analise a reatividade pupilar (atualização 2018): suspenda
cuidadosamente as pálpebras do paciente e direcione um
foco de luz para os seus olhos. Registre a nota
correspondente à reação ao estímulo. Esse valor será
subtraído da nota obtida anteriormente, gerando um
resultando final mais preciso.
Essas reações devem ser anotadas periodicamente para
possibilitar uma visão geral do progresso ou deterioração
do estado neurológico do paciente.
Score
Versão antiga
Score
Score
Score
Patologias mais frequentes na UTI
CHOQUE:
É uma das condições clínicas mais comuns no paciente
crítico;
Síndrome multifatorial que leva à perfusão tecidual
inadequada para suprir as demandas metabólicas a nível
celular.
Patologias mais frequentes na UTI
CHOQUE
Categorias fisiopatológicas: hipovolêmico, obstrutivo, cardiogênico e
distributivo.
Choque hipovolêmico:
Também chamado - Choque hemorrágico, é a principal causa de morte de
vítimas poli traumatizadas;
Choque distributivo:
Hipotensão na presença de débito cardíaco elevado e redução da
resistência vascular periférica;
Patologias mais frequentes na UTI
Choque cardiogênico:
Baixo débito cardíaco secundário a falência primária da bomba cardíaca
(redução da contratilidade ventricular, obstrução do fluxo de saída
ventricular, anomalias do enchimento ventricular, disfunções valvares
agudas, arritmias, defeitos do septo interventricular).
O infarto agudo do miocárdico (IAM) extenso é a principal causa deste
tipo de choque;
Patologias mais frequentes na UTI
Tratamento:
Identificação e tratamento da causa de choque,
monitorização hemodinâmica e correção da perfusão
tecidual;
Insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica caracterizada
pela incapacidade do coração de atuar adequadamente como
bomba, quer seja por déficit de contração e/ou de relaxamento,
comprometendo o funcionamento do organismo, e quando não
tratada adequadamente, reduzindo a qualidade de vida e a
sobrevida.
Insuficiência cardíaca
Existem condições nas quais o débito cardíaco poderá ser
normal ou até elevado, como em condições de pós-carga
diminuída ou hipermetabolismo;
O mecanismo responsável pelos sintomas e sinais clínicos pode
ser decorrente da disfunção sistólica e/ou diastólica,
acometendo um ou ambos os ventrículos;
Insuficiência cardíaca
Diagnóstico de IC é clínico;
Dispnéia aos esforços, a ortopnéia (dispnéia ao assumir a
posição de decúbito dorsal);
Edema de membros inferiores, estertores em bases
pulmonares, turgência jugular patológica, refluxo
hepatojugular, dentro outras;
Insuficiência cardíaca
Ao admitir um paciente descompensado com IC na
unidade de terapia intensiva é importante que seja
identificada a causa da descompensação do quadro de IC
(arritmias, isquemia miocárdica, anemia, infecções,
distúrbios eletrolíticos, etc.).
Emergência hipertensiva
Paciente portador de níveis pressóricos elevados, com risco iminente de
vida ou de deterioração de órgão-alvo;
Hipertensão grave associada a complicações agudas cerebrovasculares
(encefalopatia hipertensiva, hemorragia intraparenquimatosa, acidente
vascular, encefálico);
Hipertensão grave associada a complicações agudas cardiocirculatórias
(dissecção aórtica aguda), infarto aguado do miocárdio;
Emergência hipertensiva
Hipertensão grave associada a complicações agudas renais;
Crises adrenérgicas graves (feocromocitoma, overdose de
cocaína, crack, LSD);
Crise hipertensiva na gestação (eclampsia, síndrome
HELLP);
Síndromes Coronárias Agudas
Angina instável: Angina de peito (angina pectoris) é a descrição utilizada para
caracterizar a dor torácica causada pela falta de sangue (isquemia) que acomete
o músculo cardíaco. A angina é quase sempre relacionada a doenças que causam
obstrução nas artérias responsáveis por levar sangue ao coração, as coronárias.
Diabetes;
Obesidade;
Realizar eletrocardiograma;
Realização de medicamentos;
Infarto Agudo do Miocárdio
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) caracteriza-se pela
tríade: dor torácica típica, supra desnivelamento de
segmento ST, aumento de marcadores de necrose
miocárdica;
Quanto mais cedo aplicar a terapia de reperfusão, menor
será o dano miocárdico;
Arritmias
Taquicardia ventricular e fibrilação ventricular
A taquicardia ventricular não sustentada é aquela que
termina espontaneamente, sem suscitar sintomas graves.
Já a taquicardia ventricular sustentada pode precipitar
instabilidade hemodinâmica, por isso, é equivalente a uma
parada cardíaca e exige intervenção rápida.
Arritmias
Taquicardia ventricular e fibrilação ventricular
Mesmo os pacientes hemodinamicamente estáveis devem
ser monitorados eletro cardiograficamente e mantidos
próximos de um desfibrilador para uso imediato;
Pacientes hemodinamicamente instáveis deverão ser
submetidos à desfibrilação imediatamente;
Arritmias
Taquicardia supraventricular
São taquicardias regulares com complexos QRS estreitos
que se originam e se mantêm por estruturas localizadas
acima da bifurcação do feixe de Hiss;
Arritmias
Taquicardia sinusal
É a resposta fisiológica a várias situações, como ansiedade,
exercício físico, febre, tire toxicose, hipóxia, hipotensão
arterial, pós-operatório ou insuficiência cardíaca;
Frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto.
Arritmias
Fibrilação arterial
Caracteriza-se pelo pulso irregular com disparo de 300 a 600
impulsos atriais por minuto, gerados em ambos os átrios;
Pode ser assintomática ou apresentar-se como mal-estar,
palpitações, dor torácica, síncope.
Tromboembolismo Pulmonar
O Tromboembolismo Pulmonar (TP) é uma síndrome clínica e fisiopatológica
Esclarecimento a familiares;